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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Edun lança primeira campanha após sete anos no mercado

A grife de roupas do cantor Bono, líder do U2, e de sua mulher, Ali Hewson, lança primeira campanha após sete anos no mercado. Em vez de destacar peças de roupas, há muita pele nas fotos clicadas por Ryan McGinley.

Modelos brancos e negros posaram cercados de borboletas, especificamente seis espécies ameaçadas de extinção no continente africano, de onde vem a maior parte da produção da Edun, que usa matéria-prima e mão de obra locais a fim de apoiar comunidades e empresas da região.

"Quaríamos capturar a essência da Edun, o que inspira a marca, que é dualidade e transformação", disse o diretor de criação da marca, Sharon Wauchob ao site WWD. As fotos começam a circular nas edições do mês de março de publicações internacionais e um evento deve ser realizado durante a semana de moda de Nova York, que acontece de 9 a 16 de fevereiro.
A Edun, que também integra o portfólio do grupo LVMH, divulgou ainda planos de expansão internacional com distribuição prevista este ano no Japão, em lojas de departamento como Bloomingdale's e Neiman Marcus, além de lojas pop-up em Londres e Paris.

Do site: Terra

9 minutos com Bono no Festival de Música do Deserto no Mali

Bono recente fez uma aparição no Festival do Deserto em Timbuktu, Mali.

Este video exclusivo divulgado pela organização do festival apresenta cerca de nove minutos de imagens com Bono. Os primeiros sete minutos são de sua performance, e depois de alguns minutos dele apreciando a música da multidão.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Há 40 anos atrás, ocorria o 'Domingo Sangrento'

Na história mundial são alguns os domingos sangrentos que ficaram registrados. Mas a tragédia que para sempre fica na memória como "Bloody Sunday" ocorreu em 30 de janeiro de 1972, e completa hoje 40 anos, quando um protesto pacífico em Londonderry, na Irlanda do Norte, foi reprimido de forma violenta pelo Exército britânico, causando 13 mortes, seis deles menores, além de 17 feridos, um dos quais veio a falecer pouco tempo depois.
Entre sete mil a 10 mil pessoas marcharam naquele domingo nas ruas de Londonderry em defesa dos Direitos Humanos, apelando ao fim da política de "Internment" implementada pelo Governo britânico em 1971, na Irlanda do Norte, que permitia o aprisionamento, sem julgamento, de nacionalistas suspeitos de pertencerem ao movimento independentista IRA ou outros grupos radicais.
A manifestação pacífica, na qual os participantes eram católicos a favor da reunificação das "duas Irlandas", acabou em tragédia fatal para 14 famílias. No entanto, a investigação realizada de seguida, nada minuciosa, exonerava os militares britânicos de qualquer culpa no massacre, referindo que estes tinham aberto fogo apenas depois de serem atacados. Este relatório originou sucessivos movimentos de apelo a novas investigações, mais isentas, o que só acabou por acontecer em 1998, numa decisão do Governo trabalhista do primeiro-ministro Tony Blair.
O Inquérito Saville, criado em 1998 para analisar os acontecimentos do "Domingo Sangrento", terminou seis anos depois, em novembro de 2004, mas as suas conclusões só foram publicadas em 2010 e com uma inversão total no apuramento da verdade: afinal, nenhuma das vítimas estava armada e os soldados britânicos não fizeram qualquer aviso antes de abrirem fogo contra a multidão.
Quando o atual primeiro-ministro britânico, o conservador David Cameron, anunciou publicamente os resultados da investigação em junho de 2010, acrescentou um pedido oficial e formal de desculpas às vítimas do massacre em nome do Governo do Reino Unido.
O U2 gravou uma canção sobre o ocorrido, a faixa "Sunday Bloody Sunday", e assumiu a face política que ainda hoje ostenta e transformou a dor e a memória do massacre de Londonderry, na Irlanda do Norte, num grito rock que, com o tempo - algo perversamente -, foi perdendo o estatuto de alerta e reforçando o de canção inevitável nos concertos do quarteto.

Brad Pitt agradece à Bono por lhe dar conselhos humanitários

Em uma recente entrevista ao The Hollywood Report, Brad Pitt admite que procurou o vocalista do U2 depois de uma visita ao Marrocos, o que o fez perceber como a pobreza extrema era tão grave em algumas regiões da África.
A viagem fez Pitt “levantar do sofá” e se juntar a outras celebridades que tentam fazer a diferença no mundo.
Ele disse: “Eu me sentei com ele algumas vezes e me envolvi em algumas coisas que ele estava fazendo.” E Pitt revela que isso foi pouco depois que ele conheceu sua companheira atual Angelina Jolie, no set do filme “Sr e Sra. Smith.”
Ele completou: “Isso pode ter sido uma das razões por termos nos unido. Certamente, eu conheci poucas pessoas mais dedicadas do que ela. Ela tem estudado algumas questões, diariamente. Ela tem tanta compaixão pelas pessoas com quem trabalha.”
Aprendendo com Bono e Jolie, Pitt sabia exatamente o que fazer quando o furacão Katrica varreu New Orleans, Louisiana, em 2005. Ele explica: “Havia uma responsabilidade de se fazer certo, o que não estava sendo feito integralmente, então eu decidi fazer um ponto focal e ajudar as famílias a retornarem às suas casas, e no processo começamos a descobrir as inadequações da habitação de baixa renda.”
Pitt co-fundou a “Make It Right Foundation”, em 2007, e começou a projetar e construir moradias com custo benefício para os desabrigados das tempestades.

Fonte: Contact Music
Do site: www.ultraviolet-u2.com

sábado, 28 de janeiro de 2012

Johnny Swallow

O título da canção "J Swallo" vem de Johnny Swallow. A faixa foi uma experiência de estúdio.
Pressionados para gravarem um novo B-Side para o single de "Fire" em 1981, o U2 pegou a bateria de uma outra canção e desacelerou bem abaixo, tocando a máquina de fita na metade da velocidade, e assim começaram uma nova música sobre isso.
The Edge comentou: "Você não pode sentar ao piano e escrever um peça como essa. Só poderia ter saído brincando com sons no estúdio."
"J Swallo" foi inspirada no melhor amigo de Bono na época que eles frequentavam o Lipton Village. Johnny Swallow é Reggie Manuel, um menino boa pinta, membro do Village, que namorava uma garota pela qual o ainda garoto Paul Hewson tinha verdadeira loucura, Zandra.
A letra cita o Village, e Bono também canta sobre ele mesmo, citando 'Paul', uma referência ao seu nome de batismo.

"The Real Thing": a demo gravada no STS Studios na mesma sessão de gravação de "Desire"

"Even Better Than The Real Thing" se originou à partir de um riff de guitarra que The Edge compôs em 1988 em Los Angeles durante as sessões de gravação do álbum 'Rattle And Hum'.
A demo da música, chamada "The Real Thing", foi gravada no STS Studios em Dublin durante a mesma sessão em que "Desire" foi gravada. A banda comentou que o riff de guitarra na canção lembrou-lhes canções do The Rolling Stones, mas que parecia "profundamente tradicional".
Por isso, foi arquivada até as sessões de gravação de 'Achtung Baby', quando a banda aproveitou a gravação multitrack da demo já no Hansa Studios em Berlim, no final de 1990. A banda fez poucos progressos na demo lá, pois as sessões de Berlim foram repletas de conflitos e dificuldades em completar as canções.
O áudio desta demo do Hansa Studios pode ser ouvida aqui:

As sessões de gravação, bem como o humor geral de todos, melhorou após a banda voltar para Dublin em 1991, para os registros na mansão "Elsinore", no litoral Dalkey.
A canção tomou forma depois que The Edge comprou um pedal de efeitos DigiTech Whammy, que criou uma "double octave sweep" no riff de guitarra. A banda redescobriu seu senso de diversão e incorporou isto na escrita da canção.
O produtor Brian Eno originalmente argumentou contra a inclusão da música no álbum quando ela ainda continha a letra "There ain't nothing like the real thing", alegando que a música tinha que ser "mais irônica".
Após a letra ser revisada e modificada para "Even better than the real thing", Eno mudou de posição e apoiou a inclusão da música.
Bono explicou a letra da música, bem como o por que o título foi estendido para "Even Better Than the Real Thing": foi o reflexo dos tempos que a banda estava vivendo, quando as pessoas já não estavam procurando a verdade, e eles estavam todos à procura de gratificação instantânea".

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Fundo Global: 10 anos de impacto

Em janeiro de 2012, o Fundo Global de Combate à Tuberculose, Aids e Malária marca o fim de sua primeira década e olha adiante para a próxima.
O Fundo Global tem contribuído para os ganhos dramáticos na saúde e desenvolvimento na última década: em dez anos, milhões de pessoas receberam tratamento para a AIDS, tuberculose e malária, que de outra forma teriam morrido.

Apresentando fundadores e os bem conhecidos amigos e defensores do Fundo: Bill Gates, Zachie Achmat, Bono, Gro Harlem Brundtland, Bill Clinton, Milly Katana, Yoshiro Mori, and Mphu Ramatlapeng, Jeffrey Sachs, Tony Blair.

"One", com Bono, Edge, Liam, Noel e Neil

Neil McCormick na década de 90 testemunhou uma performance única de "One", com Bono, The Edge, Liam e Noel Galagher, dentro de uma limusine pelas ruas de São Francisco.
Noel Gallagher disse que "One" era a melhor música composta até hoje, e os quatro começaram a cantar, seguidos por Neil.
Neil confessa que cantou com eles porque, se aquela música era de alguém, então ela era dele, a canção do Bono´s Doppelganger (o gêmeo maligno do Bono), "we´re one, but we´re not the same."
Neil certa vez disse à Bono: "O problema em conhecer você é que você é tudo o que eu sempre quis ser". E Bono respondeu: "Eu sou o gêmeo maligno (Doppelganger). Se você quer sua vida de volta, você terá que me matar."

Do livro: "Killing Bono - de Neil McCormick"

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Celebration

The Edge, 2008: " 'A Celebration' foi a nossa tentativa de um single paliativo entre 'October' e o próximo álbum 'War'. Você pode ouvir nela um prenúncio do som mais desordenado e atitude já do álbum 'War'."
Em uma entrevista de 1983, Bono indicou que a música foi fonte de controvérsia devido aos erros de interpretação do verso "I believe in a third World War / I believe in the atomic bomb / I believe in the powers that be / But they won’t overpower me" pelos fãs, que questionavam seus motivos. O cantor explicou que a sua real intenção era apenas de reconhecer que uma terceira guerra mundial e uma bomba atômica eram fatos da vida que ele acreditava, mas que eles não iriam dominá-lo.
"A Celebration" fez sua estréia ao vivo no final de fevereiro de 1982 e apareceu esporadicamente em shows por todo aquele ano até se tornar regular na pré turnê de War, durante o mês de dezembro. Em seguida, apareceu em alguns shows do início da turnê de War, em fevereiro e março de 1983. Sua última aparição ao vivo foi em 30 de novembro de 1983, em Tóquio.

Apesar de aparentemente a banda não gostar da música, um vídeo para ela foi filmado na Cadeia de Kilmainham em Dublin, lugar mais tarde utilizado para o filme 'Em Nome do Pai'. Larry Mullen Jr. comentou sobre o vídeo da música em 1983: "Nós fizemos um vídeo para ela. Fomos a essa prisão em Dublin, onde o levante de 1916 teve lugar, chamado Kilmainham Jail, e filmamos com a idéia de libertação. Foi muito mais um olhar para nós mesmos. Como quando estávamos na escola e todo mundo estava dizendo 'vocês são uma porcaria"' e não conseguimos um contrato de gravação. Foi o triunfo de se libertar".

Em show pela turnê Vertigo em 2005, o U2 tocou ao vivo um trecho de um mash-up de "With Or Without You" criado pelo trio dance 'LMC'

Em 2003, o trio dance music 'LMC' sampleou "With Or Without You" do U2, na faixa "Take Me To The Clouds Above", que ainda incluia letras de "How Will I Know" de Whitney Houston.
Também foram adicionados novos vocais, da cantora Rachel McFarlane, e beats em estilo "eurodance" de FM.
Todos os quatro membros do U2 autorizaram a faixa, que foi lançada com o título de 'LMC vs U2'.
Em um show pela Vertigo Tour em 2005 em Londres, no Twickenham Stadium; o U2 pela primeira e única vez tocou ao vivo um trecho deste mash-up. A performance ao vivo de "With Or Without You" teve um trecho de "Take Me To The Clouds Above".

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

As preocupações do U2 com as fitas de gravações de 'Zooropa'

"U2 At the End of the World" - de Bill Flanagan:

No estúdio de gravação das canções de 'Zooropa', o U2 está tendo uma discussão sobre segurança. Cada um dos quatro membros da banda está levando para casa uma fita com as sequências montadas por Flood, e tanto Edge quanto Robbie Adams estão preocupados com os 'bootlegs'. Fitas dos ensaios e sessões de composição de 'Achtung Baby' foram roubados e estavam nas lojas antes dos álbuns serem lançados, e isso trouxe muitos problemas para o U2.
Edge diz que deve haver uma penalidade tão severa que nenhum membro da banda ousaria em perder uma dessas fitas. "Todos devem assinar alguma coisa dizendo que se você perder a sua fita, você perde a sua casa. Ou um dedo!"
Eno sugere criar instituir um sistema de arquivagem, onde "um dos seus homens de confiança" guarda todas as fitas e qualquer membro da banda que queira uma delas, deve assinar que pegou emprestado.
Essa sugestão foi muito mais ridicularizada.

FORUM UV BRASIL

"Wake Up Dead Man": originalmente gravada ao vivo e finalizada para ser um Lado B do U2

Pop começou no alto. ‘Discotheque’ é brilhante, contemporânea e na sua cara. Pelo menos na superfície, é uma celebração hedonista do efêmero, construída em torno de uma grande batida. Mas a partir desse reconhecimento dos vícios mundanos, a jornada de gravação triste – de dance para desespero. Podia ter sido planejado diferentemente, mas em última análise, Pop nos apresenta um quadro desolador de fato, retratando um mundo desprovido de sentido ou valores, à beira do colapso. Como um letrista, Bono emerge como um tipo de 'Everyman’ desesperadamente procurando por alguma coisa para se agarrar em meio a escalada na qual estamos rodeados: uma combinação infernal de caos político, consumismo enlouquecido e da cultura do soundbite que está em processo de desinvestimento do significado da linguagem.
“Jesus, Jesus help me”, a música final de Pop começa, “I’m alone in this world and a fucked'up world is too”. Bono nunca soou tão desesperado antes. Se Pop começa com dance, finaliza com um lento dance macabro. A música começou durante as sessões de Zooropa sob o título de ‘The Dead Man’. Teria sido uma grande música de rock com distintas inclinações góticas, mas ninguém mais estava tão entusiasmado sobre isso. Eles trabalharam um pouco nela com Nellie Hooper em Londres e veio com o que você poderia chamar de versão trip-hop – mas continuou não dando certo.
“Você sabe, você pode escrever uma melodia em qualquer estilo”, Bono diz, “mas então você traz de volta para a banda, e lhe dá nova vida. Eu acho que nós sempre soubemos disso, mas o que acontece quando nós tocamos juntos – como se diz em New Orleans, algum outro tipo de merda acontece. É o que nós encontramos nesse álbum. As coisas iriam entrar em uma área, o que você poderia chamar um gênero, e teríamos que trazê-los de volta para fora.
Descobriríamos que a versão da banda, no final, seria mais interessante que qualquer coisa que tivesse produzido ao longo do caminho”.
Ela tomou forma durante uma jam, com Howie nos decks. “Eu acho que era a primeira vez que eu vi a banda seguindo ‘espere um minuto, algo interessante pode acontecer aqui com esses decks!’”, Howie ri. “‘Como ele está tocando uma gravação em cima da nossa gravação e soa OK? Não apenas parece soar certo, soa ho-ho’. Então era um aventura interessante para eles.” Ela veio de forma rápida. Gravada ao vivo para um B-Side, foi finalizada em dois dias e todos amaram. “Eu realmente empurrei ela para o álbum”, Gavin Friday relembra. No final das contas todos foram unânimes. Fazia sentido amarrar o álbum com um final de psicose do milênio de uma canção de blues.
Nem protestantes nem católicos, nem classe trabalhadora nem classe média, o U2 tinha começado como uma banda que teria forjado uma identidade sem muita carga familiar de vida cultural da Irlanda – ou sua bagagem. Como resultado, eles poderiam envolver outras bandas que teriam sequer contemplado. Tudo considerado era inconcebível que um álbum tão ambicioso e esperado como Pop saísse em qualquer outra nota.
“Esse é o final do século quando Deus supostamente seria morto”, Bono observa. E então ‘Wake Up Dead Man’ vem como um chamado às armas, um apelo para Jesus ou Deus para revelar-se. Mas a força da fé de Bono mesmo assim, há algo de lúgubre e aflito no chamado, mesmo em meio a epopéia da música. A guitarra de Edge tocando em primeiro plano, ecoando Ennio Morricone ou Peter Green em sua autoridade, mas isso é verdadeiramente ótimo, mas este é realmente um grande desempenho dinâmico da banda, onde o clímax com Adam e Larry é sem dúvida o melhor registro da seção rítmica do U2 até à data.
“As pessoas querem acreditar, mas elas estão raivosas”, Bono diz. “Se Deus não está morto,há algumas questões que nós queremos perguntar a ele”. ‘Wake Up Dead Man’ não é uma tentativa de oferecer qualquer resposta.

Agradecimento: Rosa - Achtung Zoo

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A banda 'Mnemonic' lançou uma versão de "The Ground Beneath Her Feet" antes do U2 lançar sua versão original

Richard Das e Jonathan Skipp, membros da banda londrina 'Mnemonic', tinham ouvido em um programa de televisão em setembro de 1999, Bono e The Edge tocarem um verso da então nova canção "The Ground Beneath Her Feet", que a dupla do U2 estava escrevendo para o filme 'The Million Dollar Hotel'.

Então a outra dupla, do 'Mnemonic', pegou e incluiu no refrão desta pequena demo do U2, versos do livro de Salman Rushdie de mesmo nome, para completarem a sua versão da canção.
Membros da banda, incluindo o baterista Kiron Chahel, contribuíram com suas partes e uma versão final foi mixada e concluída em dezembro de 1999.
Como parte de um projeto de pesquisa universitária sobre a distribuição de música na internet, o 'Mnemonic' lançou a faixa gratuitamente para download à partir do site www.mnemonicgroove.com em janeiro de 2000, antes da versão oficial do U2 que foi lançada em 8 de Fevereiro de 2000.
As visitas no site da banda 'Mnemonic' em um ponto atingiu o pico de 97.000 por um dia para o download.
A banda foi posteriormente convidada para tocar uma versão acústica da música na Radio 1 do Reino Unido.
A notícia desta versão da música se espalhou nas agências de notícias globais e isso foi amplamente divulgado em vários meios de comunicação e uma matéria sobre a banda foi feita pelo The Straits Times.
O lançamento de sua versão da música como download gratuito foi "surpreendentemente favorável", disse The Edge.

Em shows na Croácia pela turnê 360°, Bono recitou trechos do poema 'Dubravka'

Em duas apresentações no estádio Maksimir, em Zagreb, Croácia, pela turnê 360° no ano de 2009; durante a performance de "Beautiful Day" Bono recitou em inglês um trecho do poema 'Dubravka', escrito em 1628 pelo poeta croata barroco Ivan Gundulić.

Em 1995, no Parco Novi Sad, em Modena, Itália; Bono também recitou 'Dubravka' no final "Miss Sarajevo". Esta apresentação foi pelo concerto anual 'Pavarotti And Friends'. Bono diz "O lijepa, o draga, o slatka slobodo".


O poema original:
O lijepa, o draga, o slatka slobodo,
dar u kom sva blaga višnji nam bog je do,
uzroče istini od naše sve slave,
uresu jedini ove Dubrave.
sva srebra, sva zlata, svi ljudski životi
ne mogu bit plata tvoj čistoj ljepoti!


Tradução para o inglês:
O beautiful, o beloved, o sweet freedom,
God has given us all the treasures in you,
you are the true source of all our glory,
you are the only decoration of this Dubrava.
All silver, all gold, all human lives
cannot repay your pure beauty!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Amsterdam Blue (Cortège): um tributo de Jon Hassell à Chet Baker

O trompetista e compositor Jon Hassell brincou de ser ator em 2000, fazendo uma breve aparição no filme 'The Million Dollar Hotel', em um papel originalmente concebido para Miles Davis.

Antes do início das filmagens, Jon Hassell ofereceu uma faixa ao vivo sua chamada "Amsterdam Blue (Cortège)" gravada em Amsterdã como uma homenagem à Chet Baker, que pulou ou caiu de uma janela de hotel lá. Cortège significa Cortejo.

CHET BAKER

Wim Wenders e Bono se apaixonaram com o humor da canção e tornaram a música de 9 minutos e 20 segundos, parte da trilha do filme, e nos créditos do filme Jon Hassell recebeu os créditos por ela.

Em um promo lançado da trilha sonora, "Amsterdam Blue (Cortège)" sofreu uma edição para a diminuição de sua duração, e esta versão mais curta ficou com 7 minutos e 13 segundos. É bem difícil de ser encontrada.

The Ground Beneath Her Feet: o single vetado pela Interscope Records

"The Ground Beneath Her Feet" é uma canção de U2 para o filme 'The Million Dollar Hotel', e foi lançada na trilha sonora do mesmo.
A canção foi gravada com a participação de Daniel Lanois na guitarra com 'pedal steel'. Para os mais atentos, um mix diferente da canção pode ser ouvido ao longo do filme.
Os créditos da canção vão para o escritor Salman Rushdie, porque as letras são tiradas de seu livro de mesmo nome.
Bono surgiu com a idéia para a música depois de ler um manuscrito do romance de Rushdie. No romance, o personagem fictício Ormus Cama escreve as letras como uma lamentação sobre sua amante, Vina Apsara.
O U2 usou essas letras quase que palavra por palavra, no entanto omitiu as seguintes linhas do poema original: "She was my ground, my favorite sound, my country road, my city street, my sky above, my only love, and the ground beneath my feet."
O próprio Rushdie estava muito satisfeito com a música, alegando que tinha "algumas das melodias mais bonitas que ele já tinha ouvido".
Em referência à canção, Rushdie disse: "Então, eu sempre soube, que seria comovente porque é uma música triste. Eu acho que soa como, espero, uma daquelas baladas do U2 para a qual a voz de Bono está maravilhosamente bem adaptada".
"The Ground Beneath Her Feet" foi originalmente planejada para ser um single, e portanto, um vídeo para a música foi criado para o lançamento da canção.
No entanto, a Interscope Records se recusou à lançar a música como um single, porque o U2 estava prestes à finalizar seu novo álbum, "All That You Can't Leave Behind", e os executivos da gravadora não queriam confundir os fãs lançando um single com uma canção que não estaria presente no álbum.
Em vez disso, um single promocional foi lançado para as fontes de mídia, mas recebeu pouca divulgação no rádio e na televisão.
Após o lançamento da canção na trilha sonora do filme, o U2 esperava incluir a faixa em "All That You Can't Leave Behind", mas em vez disso a música só foi lançada como faixa bônus do álbum no Reino Unido, Austrália e Japão.

domingo, 22 de janeiro de 2012

A imagem de um gato e um pássaro


Quando o U2 foi formado na Mount Temple Comprehensive School no lado norte de Dublin, Bono tinha iniciado um relacionamento com Ali Stewart que resultaria em casamento. Mas o caminho do verdadeiro amor nem sempre teve um bom desenrolar. Eles romperam por um curto período e Bono - como sempre, agitado e com fome de experiência – teve um caso com outra colega de escola.
“Aquilo é sobre sexo, definitivamente sobre sexo”, Gavin Friday diz, sem a menor hesitação. “Mas eu acho que você deveria perguntar para ele por que ‘An Cat Bubh’? Irlandês não era a dele. Se tivesse sido eu, ótimo, porque eu era Fionán e aquela coisa irlandesa estava ali no fundo, mas não no caso do Bono. Então por que não chamou ‘The Black Cat’? Onde o sexo estava em pauta, Bono era muito precoce na adolescência. Ele era muito mais experiente que o resto de nós em Lypton Village”.
“Isso é definitivamente sobre sexo’, Bono concorda. ”Eu acho que o título está em irlandês porque a garota era um tipo de pessoa um tanto ‘gaélica’. O que aconteceu foi que Ali e eu rompemos por um minuto e eu corri atrás de alguém e me sinto culpado por isso. A imagem é de um gato e um pássaro. O gato mata o pássaro e o sacode – você sabe como eles fazem, eles brincam com a presa morta – e então dormem ao lado dela. Que é de onde a imagem vem. É como se alguém tivesse pegado você, você é jogado para todo lado e então você dorme ao lado dele. Eu acho que por causa da canção, eu mudei as coisas, mas na realidade eu penso que eu era o gato. Eu era a pessoa suja. Aquela letra deveria ser lida ‘and when she is done/she sleeps beside the one’.
Na verdade ‘An Cat Dubh’ foi tão importante por seu silêncio, evocativas passagens instrumentais, como pelo seu – novamente – texto sexualmente ambíguo. A letra talvez tenha sido improvisada, como Bono disse à Neil McCormick da Hot Press durante 1981, mas a música era como se tivesse sido planejada. A retenção na passagem instrumental que leva de ‘An Cat Dubh’ para ‘Into The Heart’ é especialmente impressionante, uma performance de The Edge que antecipou o gênio único que ele se tornaria no rock contemporâneo, como guitarrista.
“Nós gastamos todo nosso tempo na música”, Bono reflete agora, “e trabalhando improvisações por fora. Nós nos viciamos nos sons da guitarra, em linhas de baixo, na bateria. E então quando nós estávamos fazendo isso, nós aproveitamos alguns minutos e escrevemos a canção. Embora muitas dessas músicas tenham sido tocadas ao vivo antes de nós gravarmos, eu nunca aprendi as letras. Tocando no Dandelion Market – ou onde quer que fosse – as letras seriam alteradas. Eu acho que nós podemos culpar Iggy Pop por aquilo. Nós líamos que ele improvisava suas letras no microfone e se isso era bom o suficiente para Iggy, devia ser bom o suficiente para nós. Portanto, não foi como se eu tivesse trabalhado a letra e, em seguida, tido tempo para pensar sobre elas. Elas estavam sempre mudando.”
A seqüência à partir de ‘An Cat Dubh’ para ‘Into The Heart’ tinha mais a ver com as exigências de desempenho do que com o tema. A seqüência trabalhada no palco, portanto, fazia sentido fazê-la dessa forma na gravação. Continua sendo um pedaço de beleza, cintilante, tranqüila. A dinâmica é belamente controlada pelo produtor Steve Lillywhite, e a clareza, tocando a guitarra tem um assombro, qualidade etérea. A letra de ‘Into The Heart’ trai a fraqueza que poderia habitar músicas que foram sendo feitas a medida que a banda ia junto. Sem dúvida a intenção é chorar a inocência perdida e o que mais tarde Bill Graham da Hot Press chamou de destruição do jardim secreto da juventude – e esse efeito é evocado musicalmente com grande ternura e sentimento.
Mas não teria tomado de ofício aprimorar letras que parecem curiosamente contraditórias do papel para o palco onde elas tinham um nível de coerência interna. O ofício viria mais tarde.
“É realmente um período sem letras, em certo sentido”, Bono reflete agora. “Ninguém falava sobre letras de músicas na época. Não estava realmente na agenda. Eu acho que foi somente depois de 'The Unforgettable Fire' que nós começamos dizendo – ou que eu comecei dizendo – espera um segundo, dê-me um pouco de espaço aqui, para pensar sobre essas coisas, para jogar essas coisas no lixo.”
Agora, numa extensão muito grande, foi até onde o instinto coletivo do grupo os levaria. No balanço geral, eles não estavam se saindo mal.....


Agradecimento: Rosa - U2 MOFO

sábado, 21 de janeiro de 2012

Staring At The Sun - Tradução

Do álbum 'POP'
Summer stretching on the grass
Summer dresses pass
In the shade of a willow tree
Creeps a crawling over me
Over me and over you
Stuck together with God's glue
It's going to get stickier too

It's been a long hot summer
Let's get under cover
Don't try too hard to think
Don't think at all

I'm not the only one
Staring at the sun
Afraid of what you'd find
If you took a look inside
I'm not just deaf and dumb
Staring at the sun
Not the only one
Who's happy to go blind

There's an insect in your ear
If you scratch it won't disappear
It's going to itch and burn and sting
You want to see what the scratching brings
Waves that leave me out of reach
Breaking on your back like a beach
Will we ever live in peace

'Cause those that can't do
Often have to
And those that can't do
Often have to preach

To the ones
Staring at the sun
Afraid of what you'll find
If you took a look inside
Not just deaf and dumb
Staring at the sun
Not the only one
Who'd rather go blind

Intransigence is all around
Military still in town
Armour plated suits and ties
Daddy just won't say goodbye
Referee won't blow the whistle
God is good but will He listen
I'm nearly great
But there's something missing

I left it in the *duty free ahhh
But you never really belonged to me

You're not the only one
Staring at the sun
Afraid of what you'd find
If you stepped back inside
Not sucking on my thumb
I'm staring at the sun
Not the only one
Who's happy to go blind

O verão se alonga na grama
Roupas de verão passam
À sombra de uma árvore salgueiro
Um arrepio rasteja sobre mim
Sobre mim e sobre você
Presos juntos com a cola de Deus
Isso ficará mais pegajoso também
Tem sido um longo e quente verão
Vamos permanecer cobertos
Não tente se esforçar para pensar
Não pense em tudo

Eu não sou o único
Olhando para o sol
Com medo do que você encontraria
Se você desse uma olhada para dentro
Eu não estou apenas surdo-mudo
Olhando para o sol
Eu não sou o único
Que está feliz em ficar cego

Há um inseto em seu ouvido
Se você arranhar ele não vai desaparecer
Irá coçar, queimar e arder
Você quer ver o que o arranhão traz
Ondas que me deixam fora do alcance
Quebrando em suas costas como uma praia
Nós algum dia viveremos em paz?
Porque aqueles que não podem fazer
Muitas vezes têm de conseguir
E aqueles que não podem fazer
Muitas vezes têm de orar

Para aqueles
Olhando para o sol
Com medo do que você encontraria
Se você desse uma olhada para dentro
Eu não estou apenas surdo-mudo
Olhando para o sol
Eu não sou o único
Que prefere ficar cego

Intransigência está em todo lugar
Os militares ainda estão na cidade
Ternos, gravadas e coletes blindados
Papai só não vai dizer adeus
O árbitro não vai soprar o apito
Deus é bom, mas ele ouve?
Estou quase ótimo, mas há algo faltando
Deixei-o livre de impostos
Mas você nunca me pertenceu

Você não é a única
Olhando para o sol
Com medo do que você encontraria
Se desse um passo pra trás
Não estou chupando o meu dedão
Olhando para o sol
Não sou o único
Que está feliz em ficar cego

*duty free é o limite de isenção pessoal ou valor de compras sem impostos.

"From The Sky Down - Director's Cut" - DVD








DVD nacional "From The Sky Down - Director's Cut". Acompanha booklet com fotos e informações técnicas.
Lançado preguiçosamente no Brasil pela Universal Music, que não teve sequer o trabalho de formatar as legendas para o português do Brasil. O DVD vem com legendas em português de Portugal.
Fato é que a Universal Music do Brasil já há anos vem pecando demais nos lançamentos do U2 aqui no país. Quem não se lembra do problema nos encartes de 'No Line On The Horizon'?

O U2 produz um documentário, intitulado de "From The Sky Down", vinte anos após o lançamento do álbum "Achtung Baby". O filme se baseia na volta da banda no início da década de 90 e tenta entender como nasceu o trabalho.
O filme foi dirigido por Davis Guggenheim, diretor de "Uma Verdade Inconveniente", e traz depoimentos recentes da banda e de seus principais colaboradores, como o produtor Brian Eno e o empresário Paul McGuinness. Este DVD resume o início da carreira do U2 e sua escalada para o sucesso e, em seguida, detalha a crise de identidade que quase destruiu o grupo no início dos anos 90 e acabou dando origem a "Achtung Baby".
Esta versão lançada em DVD é a versão "Director's Cut", com o documentário na íntegra.
A versão editada do filme pode ser encontrada em edições especiais importadas de relançamento do álbum "Achtung Baby".

Extras:
So Cruel (Bono's performance from 'From The Sky Down')
Love Is Blindness (The Edge's Solo Performance featured on 'From The Sky Down' DVD)
The Fly (Performance from 'From The Sky Down')
Online Press Q&A (Toronto International Film Festival, 9th September 2011)

Título Original: From The Sky Down
Tempo: 150 minutos
Cor: Colorido
Ano de Lançamento: 2011
Região do DVD: Região 4
Legendas: Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Japonês, Português
Idiomas / Sistema de som:
Inglês - Dolby Digital 5.1
Formato de tela: Widescreen
País de Orígem: EUA

O concerto outdoor do U2 em um anfiteatro na Alemanha, pela Elevation Tour em 2001

Em 29 de julho de 2001, O U2 realizou o segundo concerto outdoor da Elevation Tour. O mais curioso é que toda estrutura padrão do show foi alterada para se ajustar ao anfiteatro de Waldbühne, em Berlim, Alemanha.

O coração do palco ficou todo na frente da banda, e não circulando por trás deles.

O local (cheio de mosquitos) ao ar livre comportou nazistas durante as Olimpíadas de Berlim em 1936.

Outro fato curioso foi a escolha para a abertura do show: uma performance de comédia com Michael Mittermeier.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Site oficial do U2 divulga a lista de canções escolhidas para "U22"

O U2.COM informa:


Após dezenas de milhares de votos, os assinantes do U2.com decidiram quais músicas farão parte do "U22".
Nós convidamos vocês a escolher seu top 22 de músicas ao vivo após ouvir as 46 tocadas pela banda na 360º. Três meses depois, o resultado é a primeira coleção de músicas ao vivo do U2 eleita pelos fãs.
Vocês não deram apenas o seus votos. Vocês também se envolveram em embates apaixonados no nosso mural sobre quais músicas deveriam aparecer, quais não - e por quê.
No final, a grande discussão foi entre aqueles que queriam que "U22' se tornasse uma coleção de grandes sucessos da banda tocados ao vivo e aqueles que queriam um registro de canções raramente tocadas pela banda, músicas que dificilmente são lançadas ao vivo.
Os resultados são fascinantes - abrangendo nove álbuns e trinta anos, excluindo algumas das músicas mais familiares e incluindo outras totalmente surpreendentes.
"Este realmente tem tudo para ser um CD especial", disse Adam, quando nos encontramos com ele nesta semana. "Eu não estava esperando algumas destas músicas, é realmente uma coleção muito revigorada e vai ser muito interessante ouvi-la."
As músicas estão agora sendo mixadas e sequenciadas enquanto o editorial e design do livro de 24 páginas em formato grande está sendo finalizado.
Mais detalhes em breve!


As 22 faixas:


1. Bad
2. Where The Streets Have No Name
3. Magnificent
4. One
5. Ultraviolet
6. Even Better than The Real Thing
7. With or Without You
8. Beautiful Day
9. City of Blinding Lights
10. The Unforgettable Fire
11. I Still Haven't Found What I'm Looking For
12. All I Want is You/Love Rescue Me
13. Moment of Surrender
14. Until The End of the World
15. The Fly
16. One Tree Hill
17. Stay (Faraway, So Close)
18. Walk On
19. Zooropa
20. Elevation
21. Out of Control
22. Mysterious Ways

Agradecimento pela tradução: www.u2br.com

UFC no Estádio do Pacaembu em São Paulo terá octógono no centro do gramado e equipe do U2

O contrato só deve ser assinado no fim de janeiro, mas o projeto que a Prefeitura de São Paulo fez para receber o UFC no Estádio do Pacaembu, no dia 16 de junho, já está pronto. A ideia dos organizadores é montar o octógono no centro do gramado e cercá-lo de assentos. E para não prejudicar o campo, a Prefeitura irá contar com a equipe que monta os palcos da banda irlandesa U2.
“As pessoas que virão montar a estrutura são as mesmas que fazem o show do U2 pelo mundo. Eles são muito experientes. Lembro que um show recente no Morumbi prejudicou o gramado e o São Paulo precisou de uma semana para recuperá-lo, mas queremos fazer de um jeito que a grama não sofra tanto. O octógono é montado praticamente no dia da luta e a grama será descoberta assim que acabar o evento”, contou Bebetto Haddad, secretário de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo.
Segundo ele, a expectativa da Prefeitura é receber entre 30 e 40 mil pessoas. “O octógono será montado no centro do gramado e colocaremos as cadeiras ao redor. Ainda não discutimos mais detalhes técnicos, mas esse é o planejamento.”

UOL

A Arena Max-Schmeling-Halle, utilizada na segunda versão do videoclipe de 'Stuck In A Moment'

Nesta Arena indoor de Berlim, o diretor Joseph Kahn e os membros do U2 filmaram partes da versão americana do videoclipe de "Stuck In A Moment" (a versão do futebol americano).

Mais tarde, esta gravação foi colocada juntamente com uma gravação digital de um público no estádio de futebol, e cenas filmadas em Houston.

A gravação de Berlim contou com cerca de 100 figurantes alemães.

 
Entre eles o comediante alemão Michael Mittermeier.


Originalmente, a Max-Schmelig-Arena era uma arena apenas esportiva, da equipe de basquete de Berlim, 'Alba'.
Já há algum tempo, no entanto, vem sendo usada para eventos musicais diversos.

Agradecimento: www.u2tour.de

'Babel': a introdução de "Zooropa"


A introdução instrumental de quase 2 minutos da canção "Zooropa" do U2, é conhecida como "Babel". A banda nunca confirmou que este termo é oficial, mas confirmam que a introdução era considerada uma trilha separada de "Zooropa", que acabaram sendo mixadas juntas na edição final.

Quando um promo foi lançado nos EUA e México, uma versão editada de "Zooropa" foi incluída.



A introdução da canção foi retirada, e na época disseram que "o material mixado que compõe 'Babel' no início da faixa foi eliminado". Essa remoção aconteceu porque a introdução deixava a canção muito longa, com mais de 6 minutos de duração.
Originalmente, a ideia para o álbum era justamente de ter uma abertura dividindo a faixa em duas (a intro instrumental e a sequência cantada): "Babel" e "Zooropa".
Chegou à ser cogitado que a canção seria dividida em três partes, como uma ópera. Toda a música é uma espécie de techno-pop-rock com muitos samplers e sintetizadores usados ​​nela.
A banda em 2009, no álbum 'No Line On The Horizon', ressuscitou a ideia, dividindo oficialmente a faixa "Fez - Being Born" . Assim como "Babel" e "Zooropa", a canção "Fez - Being Born" também era duas trilhas separadas (a intro instrumental e a sequência cantada).

O livro que originou o poema de Bono chamado "In Cold Blood"


Uma peça composta por Bono que ficou fora do álbum 'Zooropa' foi batizada de "In Cold Blood", que contava com letras sombrias e raivosas escritas por Bono (à partir de um poema de Truman Capote), em resposta à Guerra da Bósnia.
O poema começa com a linha: "Eu li um livro uma vez, chamado de 'In Cold Blood', sobre um assassinato no bairro".
À Sangue Frio (In Cold Blood, no original) é um livro escrito por Truman Capote e publicado em 1966.
Relata o brutal assassinato de uma família na cidade de Holcomb, localizada no no interior do estado do Kansas, nos Estados Unidos da América, da idéia inicial do crime até a execução dos assassinos.
Em 15 de novembro de 1959, quatro membros de uma respeitada família da pequena cidade de Holcomb, oeste do Kansas, foram assassinados.
Herb Clutter, o patriarca da família, tinha 48 anos e era um fazendeiro muito estimado na comunidade. Bonnie Clutter, sua esposa, era três anos mais nova e sofria de "problemas psicológicos". O casal vivia com os dois filhos mais novos, Kenyon e Nancy, ainda adolescentes. Os quatro foram amarrados e amordaçados (Herb também teve a garganta cortada); depois, foram mortos a tiros de espingarda.

O crime abalou a até então pacata cidade de apenas 270 habitantes. A polícia passou a procurar incansavelmente os criminosos, que haviam levado da casa apenas um rádio da marca Zenith, um par de binóculos e 40 dólares.
O livro descreve minuciosamente a reação dos moradores da cidade, a investigação policial e os passos dos criminosos durante a fuga, bem como a história pregressa dos mesmos. Poucos meses depois do crime, Richard Hickock e Perry Smith são presos pela chacina. Condenados à morte, em 14 de abril de 1965 eles são enforcados.

 
Truman Capote chegou a Holcomb um mês após o crime, após ler uma notícia curta sobre o caso no New York Times[1]. Ele entrevistou familiares das vítimas e dos assassinos, recolheu documentos oficiais, leu cartas e diários, observou, assistiu ao enforcamento dos criminosos. O autor tornou-se bastante próximo de Perry Smith, com quem teria tido um relacionamento amoroso. Com as informações coletadas, o autor escreveu um "romance não-ficcional", considerado a primeira obra do New Journalism.
Em 25 de setembro de 1965, a revista The New Yorker publicou o último dos quatro capítulos escritos por Capote sobre o assassinato da família Clutter. Batendo recordes de vendas da revista, em janeiro de 1966 o romance saiu em formato de livro.
Em 2005, o filme Capote, com Philip Seymour Hoffman (Vencedor do Oscar de melhor ator pela interpretação de Truman Capote) conta o desenvolvimento do livro como foco principal do filme.
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