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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O fim de uma era: Paul McGuinness próximo de deixar o U2

Paul McGuinness colocou os olhos no U2 pela primeira vez no Project Arts Centre em Dublin, em Maio de 1978.
O novato empresário sentiu que a banda tinha algo diferente. Foi um daqueles momentos fortuitos que mudaram o destino de ambos, McGuinness e U2. É difícil acreditar que aqueles garotos poderiam ter ser tornado uma entidade tão grande se não fosse o cuidado e o manuseio de Paul McGuinness ao longo dos últimos 35 anos.
Mais que um manager, Paul McGuinness sempre foi visto como um quinto integrante do U2 (tanto que os lucros são divididos em 5 partes iguais), tendo lutado para que seus contratados pudessem colocar em prática todas suas ambições artísticas. Seu papel foi fundamental não só para tornar o U2 uma das maiores bandas do planeta, mas também uma das mais bem sucedidas financeiramente.
Foi McGuinness que fechou o contrato com a Island Records, e essa era a chave para manter a banda na estrada, quando todos (com a exceção de Adam Clayton) queriam desfazer o grupo por causa de suas crenças religiosas fortes.
E foi graças a seus poderes super persuasivos que o U2 recebeu royalties extremamente favoráveis na época do lançamento de 'The Joshua Tree'. Houve rumores de que era mais que 28%, mais que o dobro do normal na indústria, fazendo daquele grupo de Dublin tão poderoso como eram popularmente.
A grande força de McGuinness é o seu entusiasmo para ir em frente e fazer grandes acordos de risco, com a Apple e a Live Nation, e ter mantido o dinheiro fluindo, mesmo em um ambiente de queda nas vendas de discos.
Ele também usaria seus negócios de inteligência para fazer o U2 fiscalmente mais eficiente possível, portanto, a decisão controversa para mover os assuntos fiscais da banda para a Holanda, em 2006.
No entanto, nem tudo o que Paul McGuinness colocou a mão tornou-se ouro. Ele investiu pesadamente no jogo Quasar, malsucedido na década de 1980 e alguns dos artistas que tem tratado, incluindo Paddy Casey, tiveram de se esforçar para ser mais do que uma atração periférica.
A imprensa internacional está noticiando que Paul McGuinness está prestes a vender a Principle Management (a empresa que cuida dos negócios do U2 e de alguns outros artistas, como PJ Harvey), para a Live Nation, que também estaria em negociações adiantadas para comprar a Maverick, a empresa de Madonna.
Pela venda, Paul McGuinness receberia 30 milhões de dólares e deixaria de ser o empresário do U2, entregando os cuidados para Guy Oseari, que também supervisiona os negócios de Madonna.
Paul diz considerar Oseary o maior manager de sua geração e que não há ninguém além dele que consideraria para tomar conta dos afazeres de seu negócio.
Esta figura elegante conduziu o U2 com impulso de maus e bons momentos e será estranho e interessante ver como Bono, Edge, Adam e Larry se sairão com o igualmente lendário gestor Guy Oseari.

Agradecimento: Independente.ie - Vagalume
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