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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

How Long Must We Sing This Song: "New Year's Day" 1983/1997

O músico Márcio Fernando (da página U2 SONGS do Facebook), é colaborador e seguidor aqui do blog!

O seu mais recente trabalho de áudio e vídeo para o blog, chamado How Long Must We Sing This Song (Por Quanto Tempo Continuaremos Cantando Esta Canção), fará um comparativo de uma canção do U2 tocada ao vivo em períodos diferentes.

Para fechar este último dia do ano de 2014, uma canção apropriada e clássica para o momento: "New Year's Day", ao vivo no show de Red Rocks em 1983, mesclada com a performance no show no Mexico em 1997 pela turnê Popmart!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

U2, por Adam Clayton

Adam Clayton fala sobre cada integrante do U2, sobre ele mesmo, e sobre a banda: "Bono é, sem dúvida, a força motriz. Não importa a forma como tentamos descrevê-lo, as palavras são sempre insuficientes, pois ele é muito mais do que se possa dizer. Afirmar que é apenas um aglomerado de contradições não seria fazer-lhe justiça. Ele é bastante inteligente e competente como estrategista, com uma lógica inflexível, mas não sabe como cozinhar um ovo. Não faz mal, acho que nem sequer está interessado em aprender. Ele tem como poderia ser descrito como a clássica programação Macho Alfa. Não tem qualquer dificuldade em decidir o que quer e esforça-se por consegui-lo. Não vê limitações, apenas possibilidades. De certa forma, ele é o espírito do U2, representa coisas que fazem parte de todos nós.
O Edge também é muito ambicioso e empenhado, mas pode não dar para perceber isso a menos que o conheçam bem, pois é uma faceta ligeiramente turvada para a sua humanidade e bondade. Põe sempre as outras pessoas à frente. É bem capaz de estar concentrado com o seu trabalho, no meio da noite, mas se lhe pedirmos ajuda em alguma coisa, ele nos dedica toda a sua atenção para resolver qualquer que seja o nosso problema. É um amigo e colega fantástico, com uma mente bastante perspicaz. O Bono é mais virado para os resultados enquanto o Edge dá mais importância aos pormenores. Isso origina uma excelente combinação de forças criativas.
O Larry é uma pessoa muito sensível e um amigo fiel. Para ele é tudo preto no branco. Ele pensa no mundo da mesma forma que pensa na bateria: as coisas ou estão no tempo ou estão fora dele, não podem estar ligeiramente no tempo ou ligeiramente fora. A propósito, geralmente, sou eu que estou fora do tempo. O Larry é um amigo muito fiel e um baterista bastante dotado. É difícil perceber como é que ele consegue, pois se limita a aparecer e a tocar. Pode até estar chegando do ginásio, se senta e lá começa ele. Faz com que pareça terrivelmente simples.
Não sei dizer qual é a minha contribuição para o U2. Não é necessariamente a minha forma de tocar baixo. Às vezes, o Edge toca baixo, outras vezes é o Bono. Não é um território exclusivamente meu. Vence sempre a melhor idéia, seja ela de quem for. Mas há algo de especial quando tocamos juntos. É algo inexplicável, mas sempre foi o que mais me entusiasmou. É a base sobre a qual construímos o U2, a faísca de emoção e energia entre nós, e é preciso estar lá para isso acontecer.
Não diria que é divertido gravar com o U2; é trabalho. As sessões não são propriamente preenchidas com gargalhadas e jovialidade. Geralmente, temos o Bono dizendo que fomos um fracasso – e ele se inclui nesse grupo. A atmosfera no estúdio é tensa. Temos de avaliar as coisas de forma bastante rápida e, a menos que seja algo brilhante, nunca está suficientemente bom. Por vezes pode ser um mau ambiente para se trabalhar. Temos de estar preparados para defender as nossas idéias ou para recuar quando estas estão a ser criticadas de forma fundamentada. O processo de criação é exaustivo. É como se tivéssemos de experimentar todas as possibilidades e explorar todos os percursos até estabelecermos uma versão final."

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A última performance ao vivo de "Two Hearts Beat As One", 25 anos atrás

Em 27 de Dezembro de 1989, o U2 fez um show no Point Depot em Dublin, pela turnê Lovetown, do disco 'Rattle And Hum'.
Este show marcou a última vez ao vivo que a banda tocou a canção "Two Hearts Beat As One".
A banda optou por um andamento mais lento para a performance, com Bono não forçando tanto o vocal. A canção não era tocada desde 1985, e Bono acabou se confundindo nas letras no segundo verso.
O backing vocal de Edge também merece destaque!
É um áudio bem interessante:

Acapella: "Every Breaking Wave"

Um canal no You Tube chamado Acapellas disponibilizou o vocal ao vivo de Bono em uma performance acústica do U2 de "Every Breaking Wave".

Ouça abaixo:

domingo, 28 de dezembro de 2014

Bono conta em qual época ele acha que o U2 tinha o melhor visual

Anton Corbijn é o fotógrafo oficial do U2, e trabalha com a banda desde 1984.
Bono revelou no livro 'U2 & I: The Photographs 1982-2004': "Uma das minhas sessões de fotos favoritas com Anton foi provavelmente para o POP em Miami. Eu acho que a banda tinha o melhor visual naquela época.
O período do qual eu tenho mais orgulho é o da ZooTV, porque eu realmente acho que nos transformamos num monstro que alimentava um monstro. O monstro era a mídia e nós nos tornamos os queridinhos da mídia da mesma forma que as pestes da mídia. O reverso do que as pessoas achavam que nós éramos. Os rostos de incredulidade na multidão.
Quando nós aparecemos pela 1ª vez com o ZooTV, as pessoas com a boca aberta: ‘"o que aconteceu com a nossa banda?"’
É como Bruce Springsteen me disse uma vez: quando você está fazendo isso a tanto tempo, é difícil surpreender as pessoas”, mas nós conseguimos. Se nós alguma vez conseguiremos fazer isso de novo eu não sei."

sábado, 27 de dezembro de 2014

Bono em seus ouvidos: "Even Better Than The Real Thing" ao vivo no Mexico na Popmart em 1997


O músico Márcio Fernando é  fã e colaborador aqui do blog!

Na edição em áudio e vídeo de hoje, o vocal destacado de Bono na performance de "Even Better Than The Real Thing", no show no Mexico na turnê Popmart em 1997:

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Revisitando as canções de 'Boy' nas turnês Elevation e Vertigo

Nas turnês Elevation e Vertigo, o U2 revisitou canções de seu disco de estréia, 'Boy': "An Cat Dubh/Into The Heart", "The Electric Co", "Out of Control", "I Will Follow", "The Ocean", além de um trecho de "Stories For Boys".

Foi perguntado para The Edge: "O jovem U2 teve alguma coisa a ensinar para o U2 mais velho?"
O guitarrista respondeu: "Bem, eu fiquei impressionado o quanto sofisticadas algumas gravações do primeiro registro eram musicalmente.
Claro que, naqueles dias, escrevemos canções de uma forma muito orgânica, música, muitas vezes primeiro, então melodias e letras.
Mas nós, instintivamente, chegaríamos em coisas que sentíamos necessário na música, mudanças fundamentais e modulações estranhas que nós realmente não teríamos entendido. Mas agora, olhando para trás, a grande quantidade de ideias inovadoras sobre esse disco é incrível. Nós ficamos realmente muito surpresos quando olhamos para ele novamente. Algumas das canções sobreviveram melhores do que outras, não tenho certeza se gostaria de colocar um set inteiro do 'Boy' em nosso show, mas há uma incrível vitalidade e vida para essas canções, e isso conta muito."

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

"Amor do tio Bono pelo bebê"

Grávida de seu segundo filho, Alicia Keys, 33, usou seu Instagram na quarta-feira (24), para dividir com os internautas um momento com um grande amigo: Bono.
Com um vestido coladíssimo prateado, ela chamou a atenção pela silhueta enquanto recebia um beijo do cantor na barriga. "Amor do tio B pelo bebê. Talvez o bebê seja nosso presente de Natal...deixaremos vocês a par", legendou ela.
Casada com Swizz Beatz, Keys já é mãe de Egypt, que nasceu em outubro de 2010. Bono, que se recupera de um tombo de bicicleta que sofreu em novembro, é um dos grandes amigos da família.

Do site: Revista Quem

Bono e Gretsch se unem na criação de guitarra que ajudará na luta contra a AIDS

Bono e a Gretsch se juntaram para criar uma nova guitarra modelo 'signature': Gretsch Electromatic G5623 Electric Guitar in Bono Red.
Bono apareceu com a guitarra em uma das versões do videoclipe de "Ordinary Love" e também no videoclipe de "The Miracle (Of Joey Ramone)".
No concerto 'U2 Minus 1' no Dia Mundial da AIDS, Bono não pôde comparecer, mas esta guitarra foi vista no palco.
Parte da receita com as vendas desta guitarra personalizada, irá para o fundo da luta mundial contra a AIDS, Tuberculose e Malária.
Bono falou sobre a guitarra: "A guitarra Gretsch (RED) é o sonho de todo guitarrista e a realidade é que toda vez que alguém adquirir uma, estará sendo levantado dinheiro para a luta contra a AIDS. Esse dinheiro pode comprar remédios essenciais para salvar a vida de mulheres grávidas que estão vivendo com HIV, e ajuda a prevenir que os bebês nasçam com o vírus. São as mesmas pílulas que vão ajudar a livrar uma geração desta doença."

Pela primeira vez em 6 anos, Bono não participa da caridade anual nas ruas de Dublin

Por 5 anos consecutivos, entre 2009 e 2013, Bono e seus amigos foram para a Grafton Street, centro comercial de Dublin, na véspera de Natal, para uma sessão busking de caridade pela falta de moradia em Dublin.
Neste ano, uma ausência: Bono.
O vocalista ainda se recupera do grave acidente que sofreu de bicicleta em novembro no Central Park, que lhe rendeu pinos, horas de cirurgia e placas de metal.
Compareceram neste ano na sessão: Glen Hansard, Paddy Casey, Damien Rice e Danny O’Donoghue.
O fotógrafo Peter O'Doherty que trabalha fazendo fotos em Dublin e Irlanda, divulgou em seu Facebook semanas atrás, uma foto tirada em 13 de Dezembro, que mostrava Bono pela primeira vez após o acidente, caminhando pelo centro de Dublin.
E ontem, novamente Bono foi fotografado ao chegar no restaurante The Cliff Townhouse em Dublin, para uma ceia de Natal com a família e amigos. Sua filha Eve é vista em uma das fotos divulgadas pelo Daily Mail, e Larry Mullen também esteve presente.


Bono aparece com seu boné camuflado, e com o ombro e braço esquerdo imobilizados. O seu rosto não apresenta nenhum machucado, mas o vocalista parece fragilizado.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

U2 modificou linha original em regravação de "I Believe In Father Christmas"

Steve Stockman, autor do livro 'Walk On: A Jornada Espiritual Do U2', em seu blog Soul Surmise:

"I Believe In Father Christmas" é uma canção acústica de Greg Lake de beleza frágil, considerada um "canto secular". Menosprezada por mim por ter um ângulo anti-Cristo na época de Natal.

Eles me venderam um sonho de Natal
Eles me venderam uma "Noite Feliz"
E me contaram um conto de fadas
Até que eu acreditasse nos Israelenses

Para o Natal de 2009, o U2 fez uma versão em vídeo para levantar fundos para uma campanha da RED. Agora espere um minuto, Bono. Você pode resgatar um monte de coisas, mas o hino ateu de Lake?
Bem, eles fizeram. Mudaram a linha para "Mas eu acredito nos Israelenses". Bono também não perde a sua fé, em sua versão cover, nem a oportunidade de usar uma música para fazer uma declaração poderosa. Quando você está ouvindo U2, você pega uma coisa para ler; que eles têm pensado através da música e da sua utilização. Eles nunca deixam uma linha ou uma palavra ao acaso em sua intenção artística muito cuidadosamente elaborada.
O U2 transformou essa música em uma estreita relação de sua própria canção, "Peace On Earth". Eles estão perguntando o que de bom este Natal tem com milhões morrendo de fome, ou sem água limpa ou medicamentos anti-virais. Torna-se uma canção de protesto no estilo de lamentação do Antigo Testamento. Quando entrevistado sobre a canção, Greg Lake nunca menciona uma Agenda Ateísta. Para ele, era um pronunciamento contra o lado comercial do Natal. A última linha é soco do pregador profético e muito mais potente com a versão cover de U2:

Disseram que haveria neve no Natal
Disseram que haveria paz na Terra
Aleluia, Noel, seja no Céu ou no Inferno
Cada um tem o Natal que merece

Qual o Natal que merecemos? É a loucura comercial, o desperdício material, os horários corridos para férias, a raiva na estrada, a gula e a ganância? Ou tem algo mais aí? Há um paraíso lá sob o embrulho, enfeites, para ser encontrado no meio do inferno? Para mim o U2 resgatou a canção enquanto tentam resgatar a época de Natal e vincular a celebração da encarnação com a terrível crise de AIDS em todo o mundo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A performance de "Pride (In The Name Of Love)" na noite de abertura da turnê Popmart

25 de Abril de 1997 é uma data muito conhecida pelos fãs do U2. Foi a noite de abertura da turnê Popmart, no Sam Boyd Stadium em Las Vegas, Nevada, EUA.
Foi um show muito bom, mas com muitas falhas.
A banda começa a tocar a canção "Pride (In The Name Of Love)", e Bono por algum motivo, não canta o primeiro verso.
Bono vem de trás do palco quando a música já está tocando. Ele fala algo com Edge e bate no pescoço, como se indicasse algum problema com a garganta.
A parte instrumental segue, e Bono só entra com o vocal no refrão da canção. O desentrosamento do U2 foi algo impressionante.
Apesar disso, Bono canta muito alto e com força o refrão, e em termos de vocal, seja talvez a melhor performance da música em toda a turnê. Bono canta com paixão.
Vale lembrar que na mesma canção em Sarajevo meses depois, Bono, quase sem voz, foi obrigado à declamar as letras, pois não conseguiu cantá-la.
Curiosamente, "Pride (In The Name Of Love)" era uma canção que Bono não queria ter incluído nos setlists da turnê, mas foi convencido pelo restante dos integrantes da banda!

Histórias de Edge: a Les Paul branca que foi à leilão, a inundação no estúdio em Dublin

Após uma visita a Nova Orleans em novembro de 2005, The Edge anunciou a inauguração da Music Rising, uma campanha para arrecadar fundos para substituir os instrumentos perdidos e acessórios dos músicos afetados pelo furacão que devastou a região da costa do Golfo.
Um leilão promovido no Hard Rock Cafe de Nova York pela Julien's Auctions foi realizado em 2007 para beneficiar músicos que perderam tudo para o furacão Katrina.
Edge contou na época sobre a guitarra que ele doou para o leilão: "Minha Gibson Les Paul branca, que foi a terceira guitarra que eu comprei depois que conseguimos nosso contrato de gravação. Senti que seria apropriado doar um instrumento que eu realmente usei extensivamente, então essa foi a minha escolha. É uma guitarra que eu usei durante 20 anos. Eu usei-a em cada turnê, todos os álbuns, então há muita história lá.
Eu vou sentir falta dela, sem dúvida. Significa muito. Mas ao mesmo tempo, senti certo e apropriado fazer isso. É a coisa certa a fazer para este evento. Vou pegar outra, vou tentar encontrar outra guitarra, e esperançosamente será tão inspiradora, de uma maneira diferente. A coisa sobre instrumentos é que são todos diferentes, e você nunca vai conseguir o mesmo tom, o mesmo som. Se eu encontrar uma substituta, quem sabe? Talvez ela vai inspirar-me em novas maneiras."
Edge também disponibilizou para o leilão, algumas camisetas que ele utilizou em apresentações com o U2, e ele explicou o porque da escolha: "Eu doei algumas outras coisas. Umas camisetas que usei em eventos ligados a Nova Orleans. Uma é a camiseta que eu usei na apresentação que o U2 fez com o Green Day na reabertura do Superdome.


Depois tem a camiseta que eu usei no Super Bowl no Superdome, quando tocamos em 2002.

O significado do que é, é bastante interessante, porque antes de subirmos ao palco para tocar, tivemos a notícia que que tinha havido uma inundação em Dublin e a sala com nosso equipamento havia sido completamente inundada.
Foi uma notícia chocante, porque me dei conta que tínhamos lá, muito instrumentos preciosos, amplificadores e equipamentos. E muito disso foi destruído. Perdemos muita coisa na enchente. Mas as peças chaves do equipamento que eu uso o tempo todo estavam todos comigo em Nova Orleans. Então, de uma forma estranha, o fato de que eu estava em Nova Orleans para o Super Bowl, salvou um monte de meus mais preciosos instrumentos de uma inundação. É estranho, que ironia do destino.. Nova Orleans ficar inundada três anos mais tarde. Então aquela camiseta estava lá, e tinha que estar no leilão também."

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Morre Joe Cocker, que regravou "One" do U2 no ano de 2004

O cantor britânico Joe Cocker morreu aos 70 anos após enfrentar uma longa doença, informou nesta segunda-feira seu agente, Barrie Marshall, à BBC.
Ele lutava contra um câncer.
O cantor é reconhecido por sua interpretação histórica de "With A Little Help From My Friends", dos Beatles, durante o festival Woodstock, em 1969. A música virou o grande símbolo do festival, e fez parte da abertura da série Anos Incríveis.
O álbum de Joe Cocker 'Heart and Soul' de 2004, contém uma cover de "One" do U2.


Além da versão de estúdio, traz uma bônus ao vivo gravada na Bélgica durante o Night Of The Proms 2004:

Segredos Revelados: a garota dos seios de fora na foto com Bono

As sessões de fotos para o disco 'Achtung Baby' do U2 aconteceram em Berlim no final dos anos 90, em sua maioria tiradas em preto e branco.
Sentindo que não traduzia o espírito do álbum, a banda convocou Anton Corbijn novamente e realizou fotos adicionais em Tenerife, Espanha, em fevereiro de 1991.
Depois, mais uma sessão fotógrafica de 4 dias aconteceu no Marrocos (com a banda vestida de drag-queens), e uma última sessão adicional teve lugar em Dublin.
Anton fez uma das suas mais ousadas fotos com o U2, com Bono junto à uma modelo feminina nua com os seios de fora (uma modelo transexual?). Ela parece estar utilizando uma peruca.
Saiba agora quem está na foto com Bono!

Ela é a estilista e modelo fotográfica Nassim Khalifa, que trabalhava com o U2 na época, e naquele momento ela era a namorada de Anton Corbijn!
Ela trabalhou no videoclipe de "Strangelove" do Depeche Mode, que teve Anton como diretor!


Ela pode ser vista também na performance de "Daddy's Gonna Pay For Your Crashed Car" no show em Sydney da turnê ZOOTV, que foi lançado oficialmente em vídeo!
Ela e Helen Campbell são expulsas do camarim por Mr Macphisto!

O vocalista do U2 poderia ter sido chamado de Bon Smelly Arse

The Edge comenta sobre os apelidos para os integrantes do U2 no final dos 70: "Os apelidos não eram necessariamente inventados para que você soasse como um membro de uma banda de rock. Eles eram dados para que nós pudéssemos sacanear as pessoas. Então Bono Vox da O´Connell Street, para dá-lo seu nome completo, foi usado para brincar com o Bono.
Já The Edge, eu acho que eles estavam de alguma forma se divertindo com o formato da minha cabeça.
O Adam era a Sra. Burns, porque ele as vezes aparecia vestido como uma velha senhora, e o Larry era conhecido como The Jam Jar. Bill Graham era Burgundy.
Existiam alguns apelidos realmente fantásticos, Joycean, Little Biddy One Way Street e Gook Pants Delaney. Mas Sra. Burns e The Jam Jar e The Goose não eram usando frequentemente, eles eram um pouco pesados.
Havia várias formas de insulto mascarados nesses apelidos. Por um tempo Bono era Bon Smelly Arse. Eu fiquei feliz que esse apelido não colou , ou as coisas poderiam ter sido diferentes. Eu não sei se a banda teria ido tão longe com um cantor chamado Bon Smelly Arse."
Adam completa: "Os nomes que tendiam a ficar eram aqueles que se relacionavam com a aparência da pessoa. Como o Edge tinha uma cabeça muito grande e angular, o apelido parecia apropriado. E Bono Vox da Rua O´Connell simplesmente se adaptou a ele – isso era uma loja de aparelhos auditivos. Não que ele seja difícil de se ouvir... ou que outra pessoa seja difícil de ser escutada por ele! Mas isso simplesmente coube."

domingo, 21 de dezembro de 2014

Bono em seus ouvidos: "Stay (Faraway So Close!)" ao vivo em Boston no ano de 2001


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador aqui do blog!

Na edição em áudio e vídeo de hoje, o vocal destacado de Bono na performance de "Stay (Faraway So Close!)", no show em Boston na turnê Elevation em 2001:


sábado, 20 de dezembro de 2014

Bono explica sobre o título cogitado para o álbum 'Achtung Baby' do U2

Bono confirmou na biografia oficial do U2: "Teve um momento que pensamos em chamar o 'Achtung Baby' de 'Fear Of Women'."
O U2 começou a gravar o disco logo na sequência da separação de The Edge de sua esposa Aislinn. "Você passa por coisas com as pessoas", Bono explica, "e ele deve ter sido parte disto. É um álbum obscuro, mas também é engraçado. Uma grande parte do registro é de reconhecer que é saudável ter medo do que você está atraído."
Então, Bono mais uma vez confirma sobre o título que pensaram para o disco: "Em um estágio, nós estávamos para chamá-lo de 'Fear Of Women', sabe? Mas pensamos, será que as pessoas vão querer comprar isso?"
'Fear Of Women' era uma alusão ao título do disco 'Fear Of Music' do Talking Heads, que também foi produzido por Brian Eno.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Bono recita letra de "If I Had A Rocket Launcher", canção que o U2 tentou regravar após 'Rattle And Hum'

Bruce Cockburn é um guitarrista de folk / rock canadense, cantor e letrista. Ele compõe músicas em estilos que vão do folk ao jazz com influências de rock.
Seu single "Lovers In A Time Dangerous" contém algumas das formas mais reconhecíveis da escrita lírica de Cockburn, com a linha pitoresca "got to kick at the darkness till it bleeds daylight". Essa mesma linha foi captada por Bono em 1988, que à utilizou na música do U2 "God Part II" (do álbum 'Rattle And Hum'), com sua própria linha "Ouvi um cantor no rádio ontem à noite / Ele diz que vai chutar a escuridão até sangrar luz do dia".
Após o lançamento do álbum, o U2 ensaiou exaustivamente "If I Had A Rocket Launcher" de Bruce Cockburn, com a intenção de gravar um cover dela, mas isso não se materializou, e mesmo ao vivo a banda jamais tocou um trecho da canção.
The Edge disse: ""If I Had A Rocket Launcher" é grande quando Bruce Cockburn toca ela, mas ela simplesmente não aconteceu para nós."
Em um documentário feito para a TV, chamado 'Bruce Cockburn: Pacing the Cage', Bono aparece recitando a letra do primeiro verso da canção "If I Had A Rocket Launcher".
O documentário foi lançado também em DVD.

Assista à introdução com Bono no documentário (gravada por volta do ano de 1999):

Adam Clayton fala sobre sua polêmica foto na contracapa de 'Achtung Baby'

O design de arte para a capa de 'Achtung Baby' de 1991, ficou por conta de Steve Averill, que havia criado a maioria das artes das capas dos álbuns anteriores do U2.
Em junho de 1991, o fotógrafo Anton Corbijn fez fotos em estúdio com a banda, incluindo a foto do nú de Adam Clayton.
A foto não foi descartada e aparece na parte de trás da capa.
Nos EUA, a versão em CD e cassete do álbum, Adam foi censurado com um 'X' preto ou com um trevo de quatro folhas em seu lugar, enquanto o vinil trazia a foto sem censura.
O baixista explicou sobre a fotografia: "Esse U2 faria tudo o que o U2 de 'The Joshua Tree' não faria. O Bono me nomeou voluntário para ser fotografado nu pelo que me lembro. Eu ainda era jovem e me agradou a idéia de fazer um nu, porque tinha ido ver as obras de Robert Mapplethorpe e ficado por dentro de toda aquela cena de fotografia artística de New York. Achei que uma sociedade tolerante em que se podia ver uma mulher nua, sem qualquer inibição, então poderia observar o corpo nu de um homem, exatamente da mesma maneira. Sabia que poderia ter repercussões, mas essa era uma oportunidade única para mim. Esse era o disco certo para esse tipo de oportunidade.
Nós também aparecemos como drags na capa do 'Achtung Baby'. Mais uma vez, isso nasceu do desejo de confundir as expectativas. Eu não acho que esses símbolos, essas peças de roupa, modificam você fundamentalmente, elas simplesmente mudam a forma como as outras pessoas olham pra você. Eu certamente não tive nenhuma dificuldade com isso."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Segredos Revelados: "Cruisin' Down Main Street"

Se sabe que o U2 considerava no início para o disco 'Achtung Baby' o título 'Cruise Down Main Street', uma referência aos mísseis que cruzaram com tanta precisão através do centro de Bagdá e ao clássico dos Rolling Stones 'Exile On Main Street'.
Em uma entrevista com Bono no ano de 1992, o entrevistador afirma que o U2 cogitou este nome para uma canção, com uma pequena diferença: teria o título de "Cruisin' Down Main Street".
Como 'Achtung Baby' foi parte gravado no Hansa Studios em Berlim, a Guerra do Golfo era exibida todas as noites na CNN. Quando as coisas se tornaram muito irreais, teria sido o momento que a banda cogitou gravar uma faixa com o nome de "Cruisin' Down Main Street", depois de verem a filmagem de um míssil guiado tecendo seu caminho pelas ruas de uma cidade deserta da Arábia Saudita.
Questionado sobre isso, Bono disse: "Às vezes, o absurdo é a única resposta. Mas eu não podia ter escrito palavras para uma canção assim. Talvez lá em 1979, mas, agora, de jeito nenhum."

Novo videoclipe do U2 está sendo gravado em Belfast

Um novo videoclipe do U2, para o álbum 'Songs Of Innocence', está sendo gravado na área residencial de New Lodge, Belfast, área tomada pela violência nos anos 70.
As imagens da matéria no site Daily Mail mostram o rescaldo da explosão de uma bomba, e os escombros, veículos queimados e pessoas machucadas pelas ruas, correndo em busca de seus entes queridos.


O U2 não esteve presente nas gravações, e não se sabe se a banda irá aparecer no videoclipe.
Aoife McArdle, escritora e fotógrafa da Irlanda do Norte, é a diretora deste vídeo.

As imagens são assustadoramente semelhantes a cenas reais da época do The Troubles, conflitos étnicos e políticos na Irlanda do Norte.


Com isso, o que se comenta é que esta recriação seria um videoclipe para a canção "The Troubles", que seria então o terceiro single do álbum. Mas a letra de "The Troubles" não é sobre o The Troubles.
Provavelmente para despistar, vemos no claquete do diretor, escrito "Breaking Waves", que levaria à acreditar que seria um videoclipe para "Every Breaking Wave", canção anunciada como o segundo single do álbum. Mas a letra de "Every Breaking Wave" não tem nada à ver com as cenas que estão sendo filmadas em Belfast.
Com isso, se cogita também que o vídeo seja para a canção "Raised By Wolves", que fala sobre a explosão quase simultânea de dois carros-bomba em Dublin e Monaghan em 1974, que deixou 33 mortos e centenas de feridos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

U2 já realizou uma performance no palco de "Dancing Barefoot", vista por poucos fãs

Em 16 de Outubro de 1989, o U2 fez um show pela turnê Lovetown no National Tennis Centre, em Melbourne, Austrália.
Um pequeno grupo de fãs foram convidados pelo U2, para assistirem do palco a passagem de som deste concerto.
Assim tiveram o privilégio de testemunharem a banda tocar "Dancing Barefoot" (um cover de Patti Smith que o U2 gravou para o single de "When Love Comes To Town", mas nunca tocaram ao vivo em um concerto) e também "She's A Mystery To Me" (que só viria a fazer sua estreia ao vivo quase três meses depois desta passagem de som).

How Long Must We Sing This Song: "An Cat Dubh / Into The Heart" 1983/2005

O músico Márcio Fernando (da página U2 SONGS do Facebook), é colaborador e seguidor aqui do blog!

O novo trabalho de áudio e vídeo para o blog, chamado How Long Must We Sing This Song (Por Quanto Tempo Continuaremos Cantando Esta Canção), fará um comparativo de uma canção do U2 tocada ao vivo em períodos diferentes.

Assista "An Cat Dubh / Into The Heart" em dois extremos, da performance em 1983 na turnê 'War', mesclada com a performance na turnê Vertigo em 2005:

Márcio nos explica:

"Nos anos 80 o U2 não usava metrônomo, somente o Larry usava um ponto para 4 músicas: "Bad", "The Unforgettable Fire", "With Or Without You" e "Where The Streets Have No Name", porque elas tem um sampler de teclado e ele é que mandava nos ritmos.
O que eu notei é que em "An Cat Dubh / Into The Heart" em 1983 ele não usava metrônomo e ele variava o andamento: hora ele ia rápido e hora ele ia mais devagar, cansava.
Nos anos 90 na Zoo TV todos eles deram uma segurada nos ritmos para não cansarem e todos usavam o EAR
Você pode notar que eles ficaram mais lentos nas performances, pois o metrônomo é usado em todas as músicas.
Para montar este vídeo, que tem andamentos diferentes, eu esperei uma virada de bateria para sincronizar as entradas dos refrões ou estrofes. As vezes eu fazia o corte nas notas principais das guitarras. Nota-se claramente ali a diferença no andamento."

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Histórias de Adam


Do livro 'U2 At The End Of The World', de Bill Flanagan

A família britânica de Adam Clayton se mudou para a Irlanda quando seu pai, um piloto, aceitou trabalho na Air Lingus quando Adam tinha cinco anos. Estabeleceram-se em Malahide, um belo subúrbio de Dublin que ainda parece e dá sensação de ser uma vila dos anos 1940. Os Claytons tornaram-se amigos de uma outra família de britânicos na cidade, os Evans. O jovem Adam ia à escola primária com o pequeno David Evans antes de ele ser conhecido como Edge. Os meninos foram então separados pelo cruel conselho de diretores da escola. Depois que Adam foi chutado para fora da escola por absolutamente não se importar, ele aterrissou com Dave na escola Mount Temple, onde se encontrou com Larry e Bono.
Bono conta uma história sobre ir, com Adam, aos dezesseis anos, invadir o internato, St. Columba, depois que Adam foi expulso. Sendo protestante, Bono tinha-se encontrado com algumas pessoas ‘estilosas’ – havia algumas até mesmo em Mont Temple - mas não como este: ele não conseguia acreditar. Eles pularam o muro e um amigo de Adam convidou-os para ir ao dormitório. Um camarada, bastante solicito, chamado Spike, enfiou a mão no bolso de sua jaqueta e apareceu com um tijolo de haxixe. O quarto estava decorado com pôsteres de Hendrix e diziam coisas como, “você tem ouvido o álbum novo do Beck?” Então todos pegavam guitarras e as tocavam com um estupor hippie, extasiados. Ali, imaginava Bono ao escutá-los, era onde Adam aprendia todos aqueles termos técnicos - “gig”, “fret”, “jamming” – que tanto havia impressionado Bono, Edge, e Larry que eles imaginaram que ele era algum tipo do gênio musical e eles tinham que tê-lo na banda. Bono estava impressionado ao imaginar que todos naquele lugar falavam daquele jeito!
O diretor geral descobriu sobre as aparições noturnas de Adam e enviou a seus pais uma carta educada mas sutilmente ameaçadora, que  ficava emoldurada sobre o vaso sanitário na mansão de Adam, a mansão de onde se avista St. Columba.
A marca que St. Columba deixou em Adam, clamam seus companheiros de banda, era o hábito do internato de ficar próximo à suja lixeira dos pratos, com um garfo à espera para aproveitar as sobras de comida de outras pessoas. Edge diz que Adam espera pela sobra de uma batata, vigilante como um falcão e a espetará do lixo. “Mesmo hoje,” Edge insiste, “se Adam estiver andando por um corredor de hotel e ele ver algo deixada do lado de fora, em uma das bandejas do serviço de quarto, ele vai estender a mão e pegar.”
“Eu o vi salvar a metade de um hambúrguer,” Bono argumenta, exaltado, “com a dentadura de um outro hospede ainda nele!”

Agradecimento pela tradução: Forum UV Brasil (Ultraviolet Fã Clube)

Curiosidades sobre a 1° perna da turnê Lovetown do U2, em 1989

A Lovetown Tour do U2 começou no dia 21 de Setembro de 1989 no Entertainment Centre em Perth, Australia.
Na apresentação do dia 23, pela primeira e única vez até hoje, a banda abriu um concerto com a canção "In God's Country".
No show do dia 27 em Sydney, o Channel 10, da TV Australiana, estava gravando partes do show, e durante "Desire" Bono chamou a equipe para o palco, e Edge tocou o solo de guitarra da canção, para a câmera.
No show do dia 29, Bono coloca Larry para cantar o final de "Stand By Me". Larry diz que "eu espero que todas as pessoas na Austrália saibam que jamais fiz isso", mas ele já tinha cantado anteriormente: um cover do The Eagles de "Tequila Sunrise", em 12 de Dezembro de 1987. Enquanto isso, Bono toma o lugar de Larry atrás da bateria. Ao tentar um solo para terminar a canção, ele perde uma baqueta e tem trabalho para terminar a performance.
No show em Brisbane, Bono traz sua filha Jordan para o palco durante "Love Rescue Me". Foi a primeira vez que ela viu um show do U2.
Na noite seguinte, a mesma canção foi dedicada para duas pessoas que perderam a vida enquanto viajavam de volta para casa após o concerto da noite anterior.
Na primeira noite em Melbourne, mais uma tragédia: Bono dedicou "Bad" à um amigo da banda que tinha a intenção de assistir a este concerto, mas foi morto em um acidente de carro.
Em Sydney, no dia 20 de Outubro, o U2 fez uma espécie de medley, tocando "All I Want Is You" junto com "Bad".
Devido a problemas vocais de Bono, três shows em Sydney programados para preceder o concerto de 27 de Outubro em Adelaide, foram adiados para Novembro de 1989. Durante "Where The Streets Have No Name", Bono exclama: "Eu posso cantar"!
Na noite seguinte, durante "Bullet The Blue Sky", Bono deu a clara impressão de que ele estava assistindo a novela australiana Neighbours. Ele não só cantou um pedaço da música-tema, mas como também alterou a letra do verso "Então esse cara vem até mim" para se referir a dois atores de Neighbours.
Antes do show de 18 de Novembro em Sydney, o local foi evacuado devido a uma ameaça de bomba. Felizmente, nenhuma bomba foi encontrada e a banda fez um concerto completo. Durante o show, Bono fez várias piadas sobre o incidente.
Em 28 de Novembro em Osaka, logo depois de "I Still Haven't Found What I'm Looking For", Edge tentou iniciar as sintetizadores para "MLK", mas eles simplesmente pareceram não funcionar, e a banda decidiu tocar "Knockin' On Heaven's Door" em vez disso. Isso pode ser ouvido nos bootlegs. É uma curta sequência sonora ruim de sintetizador logo após "I Still Haven't Found What I'm Looking For".

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Bono fala de sua cena predileta no videoclipe de "Beautiful Day"

Bono fala sobre o Aeroporto em que foi feita a foto da capa de 'All That You Can't Leave Behind' e o videoclipe de "Beautiful Day": "A capa do álbum é esteticamente simples, sem nada daquela iconografia do tipo Mount Rushmore que algumas pessoas associam ao U2.
Nós estamos em um aeroporto, nos divertindo. Eu gosto do bom humor do Larry. Ele está meio que me observando por trás das minhas costas e eu acenando com o meu passaporte. Isso é no terminal Roissy no aeroporto Charles De Gaulle, projetado pelo arquiteto francês Paul Andreu, de quem eu sou fã. Eu tenho uma coisa por aeroportos, assim como eu tenho uma coisa por hotéis – eu passo a maior parte da minha vida neles.
O aeroporto é a primeira coisa que você vê quando chega à uma cidade. Quando você vai ao terminal Roissy, com o seu tipo de concreto aveludado, você percebe a diferença que o design faz na vida das pessoas. É uma poesia para um aeroporto. E ele se encaixa com o título perfeitamente.
O vídeo de "Beautiful Day" foi filmado na pista de decolagem, e eu não acredito que nós conseguimos permissão pra isso. O Concorde tinha sofrido um acidente recentemente e eles ainda estavam muito sensíveis com a pista. Esse foi um lindo dia, literalmente. Eu tinha um personagem em mente, que era só um pouco cru, um tipo de uber-Bono. A minha cena favorita, que foi feita espontaneamente, foi aquela em que me deito na esteira das bagagens e sou levado por aquele buraco escuro por onde as bagagens passam. Todo mundo quer passar por aquele buraco, não quer?"

Bono em seus ouvidos: "Mysterious Ways" na ZOOTV em Sydney em 1993


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador aqui do blog!

Na edição em áudio e vídeo de hoje, o vocal destacado de Bono na performance de "Mysterious Ways", no show em Sydney na turnê ZOOTV em 1993, que foi lançado em video pela banda.
Na introdução, Bono improvisa um trecho de letra não existente na versão original da canção!





domingo, 14 de dezembro de 2014

Após grave acidente, Bono é visto caminhando no centro de Dublin

Há cerca de um mês, Bono sofreu um grave acidente de bicicleta no Central Park, que lhe rendeu pinos, horas de cirurgia e placas de metal.
Segundo The Edge, havia muitas pessoas no parque e Bono não devia estar tão atento. “Ele descia rapidamente numa espécie de colina e alguém entrou na pista da ciclovia. Ele desviou para não atropelar a pessoa e acabou por chocar com as barras de proteção."
The Edge disse que Bono teria que ficar imobilizado e não poderia se mover enquanto se recupera da lesão.
Mas para surpresa dos fãs do U2, o fotógrafo Peter O'Doherty que trabalha fazendo fotos em Dublin e Irlanda, divulgou em seu Facebook, uma foto tirada ontem, 13 de Dezembro, que mostra Bono caminhando pelo centro de Dublin!
Ele está de volta!

sábado, 13 de dezembro de 2014

Histórias de Inocência: depois do primeiro encontro

'Songs Of Innocence' é inspirado nos primeiros dias do U2 em Dublin no final dos anos 70 – os shows que iam, os lugares frequentados por eles, os amigos que fizeram.

Bono responde perguntas sobre como tudo mudou após a primeira reunião do U2 na cozinha de Larry Mullen em setembro de 1976:

Foi um bom mês aquele então?

Sim, um mês muito bom. O que é interessante é que nos meses que antecederam a este, eu provavelmente estava na maré mais baixa na minha vida. Eu estava sentindo uma angústia de adolescente. Eu não sabia se queria continuar a viver, esse tipo de desespero. Eu estava rezando para um Deus que eu sabia que estava ouvindo.

Foram influenciados pelo punk rock então?

Não, isto não tem nada a ver com punk. Era setembro de 76. O punk tinha acabado de aparecer em Londres naquele verão. Adam Clayton vai para Londres no próximo verão. Londres estava pegando fogo. E ele volta com Strangler, Jam, Clash. Curiosamente, porém, nos primeiros ensaios, estávamos falando sobre a música que devíamos tocar. Todo mundo dava sugestões. Eu queria tocar os Rolling Stones, desde a fase High Tide e Green Grass, e os Beach Boys. Eu estava ficando cansado da coisa hard rock.

Hard Rock era...

Cabelo grande e solos de guitarra longos. Eu estava dizendo: "vamos voltar a esta coisa rock and roll". Então as pessoas disseram: "Oh, vocês já ouviu The Clash?" E então, vendo o The Jam no Top Of The Pops em 76, foi, "eles são da nossa idade! Isso é possível!" Então o Radiators From Space, nossa banda punk local, tinha uma música chamada... "Telecaster" ou algo do tipo: "Gonna push my Telecaster through the television screen/'Cause I don't like what's going down." Era uma coisa simples, então você poderia tocá-la.

E como a banda está neste momento?

Apenas ensaios ocasionais. Estamos tocando Eagles. Estamos tocando Moody Blues. Mas acontece que estamos transformando isso em porcarias. Na verdade, não somos capazes de tocar músicas de outras pessoas. A única música dos Stones que estávamos tentando tocar era "Jumpin'Jack Flash". Era muito ruim. Então começamos a escrever nosso próprio material, era mais fácil.

Eram os Ramones a grande influência de punk para você? Ou o Clash?

Ramones mais do que o Clash, apesar de que vimos o Clash a primeira vez em 77, em Dublin, e foi extraordinário. Havia uma atmosfera de violência, a sensação de que alguém poderia morrer. Mas sua música não se conectava da mesma forma que os Ramones fizeram.

Qual a conexão com os Ramones?

Eu não tinha a seriedade de Joe Strummer. Joey Ramone cantava como Dusty Springfield... Era uma voz melódica como a minha.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O projeto Music Generation

O U2 e a The American Ireland Funds anunciaram em 2009, que iriam preparar um programa nacional de educação musical, com o intuito de ajudarem crianças e jovens a obter acesso à instrução musical nas suas áreas de residência.
Adam, Bono, Larry e The Edge disseram : “Como banda, acreditamos que a educação musical deverá estar disponível para qualquer pessoa que o queira, qualquer que seja o seu nível de conhecimento. Queremos ajudar a tornar isso possível para as crianças e jovens irlandeses – a nossa ‘geração musical’ do futuro".
O departamento de educação da Irlanda então passou a apoiar o projeto Music Generation.
U2 e The Ireland Funds introduziram o programa para os jovens irlandeses através de uma iniciativa de sete milhões de euros, cinco milhões dos quais oferecidos pelos U2 - e o restantes pela fundação.
Cinco mil crianças e jovens irlandeses passaram a ter acesso gratuito à educação musical desde então.

"Every Breaking Wave" (Alternate Mix) - Tradução

A versão que apareceu em video deletado de 'Films Of Innocence'.

'Films Of Innocence' teve uma estreia exclusiva por 24 horas, em 11 plataformas diferentes.
O vídeo de "Every Breaking Wave", de Robin Rhode, apareceu com um mix alternativo da canção, diferente da versão original do disco 'Songs of Innocence'.
Esta versão traz vocais alternativos no refrão, com mais efeitos no som, além de diferentes partes instrumentais e letras diferentes.
Logo depois o áudio do vídeo foi substituído pela versão normal da canção, a mesma do álbum.

Every breaking wave on the shore
Tells the next one there'll be one more
And every gambler knows that to lose
Is what you're really there for

Summer I was fearlessness
Now I speak into an answer phone
Like every falling leave on the breeze
Winter wouldn't leave it alone
Alone

If you go
If you go your way and I go mine
Are we so
Are we so helpless against the tide
Baby every dog on the street
Knows we got a hunger to feed
In between the night and it's need
We go chasing every breaking wave

Every sailor knows that the sea
Is a friend made enemy
And every shipwrecked soul knows what it is
To live without intimacy

I thought I heard the captain’s voice
But it's hard to listen while you preach
Like every broken wave on the shore
This is as far as I can reach

If you go
If you go your way and I go mine
Are we so
Are we so helpless against the tide
Baby every dog on the street
Knows we got a hunger to feed
In between the night and it's need
We go chasing every breaking wave

The sea know where are the rocks
And drowning is no sin
You know where my heart is
The same place that yours has been
And we know the fear to win
And so we end before we begin
Before we begin

If you go
If you go your way and I go mine
Are we so
Are we so helpless against the tide
Baby every dog on the street
Knows we got a hunger to feed
In between the night and it's need
We go chasing every breaking wave

Cada onda quebrando na praia
Diz ao próximo que haverá mais uma
E cada jogador sabe que para perder
É o motivo para o qual você está lá
No verão eu era destemido
Agora estou falando com uma secretária eletrônica
Como cada folha caindo na brisa
O inverno não a deixaria sozinha
Sozinha

Se você for?
Se você seguir o seu caminho, eu sigo o meu
Será que somos?
Será que somos tão impotentes contra a maré?
Baby, cada cão na rua
Sabe que temos uma fome para alimentar
No meio da noite e é preciso
Podemos ir atrás de cada onda que quebra

Cada marinheiro sabe que o mar
É um amigo feito inimigo
E cada alma naufragada, sabe o que é
Viver sem intimidade
Pensei ter ouvido a voz do capitão
Mas é difícil ouvir enquanto você prega
Como cada onda quebrando na praia
Isto é mais distante do que eu poderia alcançar

Se você for?
Se você seguir o seu caminho, eu sigo o meu
Será que somos?
Será que somos tão impotentes contra a maré?
Baby, cada cão na rua
Sabe que temos uma fome para alimentar
No meio da noite e é preciso
Podemos ir atrás de cada onda que quebra

O mar sabe onde estão as rochas
E afogamento não é pecado
Você sabe onde meu coração está
No mesmo lugar que o seu tem estado
E nós conhecemos o medo de vencer
E então nós terminamos antes de começar
Antes de começar

Se você for?
Se você seguir o seu caminho, eu sigo o meu
Será que somos?
Será que somos tão impotentes contra a maré?
Baby, cada cão na rua
Sabe que temos uma fome para alimentar
No meio da noite e é preciso
Podemos ir atrás de cada onda que quebra

"Every Breaking Wave" - Tradução

Versão original do álbum 'Songs Of Innocence'

Para o novo disco 'Songs Of Innocence', o U2 gravou uma versão de "Every Breaking Wave" diferente da versão ao vivo despida apresentada na turnê 360°.
Com os novos produtores, o U2 expandiu a canção drasticamente, reescreveram completamente o refrão e consertaram alguns dos versos.

Every breaking wave on the shore
Tells the next one there'll be one more
And every gambler knows that to lose
Is what you're really there for

Summer I was fearlessness
Now I speak into an answer phone
Like every falling leave on the breeze
Winter wouldn't leave it alone
Alone

If you go
If you go your way and I go mine
Are we so
Are we so helpless against the tide
Baby, every dog on the street
Knows that we’re in love with defeat
Are we ready to be swept off our feet
And stop chasing every breaking wave

Every sailor knows that the sea
Is a friend made enemy
And every shipwrecked soul knows what it is
To live without intimacy

I thought I heard the captain’s voice
But it's hard to listen while you preach
Like every broken wave on the shore
This is as far as I can reach

If you go
If you go your way and I go mine
Are we so
Are we so helpless against the tide
Baby, every dog on the street
Knows that we’re in love with defeat
Are we ready to be swept off our feet
And stop chasing every breaking wave

The sea know where are the rocks
And drowning is no sin
You know where my heart is
The same place that yours has been
And we know the fear to win
And so we end before we begin
Before we begin

If you go
If you go your way and I go mine
Are we so
Are we so helpless against the tide
Baby, every dog on the street
Knows that we’re in love with defeat
Are we ready to be swept off our feet
And stop chasing every breaking wave

Cada onda quebrando na praia
Diz ao próximo que haverá mais uma
E cada jogador sabe que perder
É o motivo para o qual você está lá
No verão eu era destemido
Agora estou falando com uma secretária eletrônica
Como cada folha caindo na brisa
O inverno não a deixaria sozinha
Sozinha

Se você for?
Se você seguir o seu caminho, eu sigo o meu
Será que somos?
Será que somos tão impotentes contra a maré?
Baby, cada cão na rua
Sabe que estamos apaixonados pela derrota
Estamos prontos para sermos varridos para fora dos nossos pés
E parar de perseguir cada onda que quebra

Cada marinheiro sabe que o mar
É um amigo feito inimigo
E cada alma naufragada, sabe o que é
Viver sem intimidade
Pensei ter ouvido a voz do capitão
Mas é difícil ouvir enquanto você prega
Como cada onda quebrando na praia
Isto é mais distante do que eu poderia alcançar

Se você for?
Se você seguir o seu caminho, eu sigo o meu
Será que somos?
Será que somos tão impotentes contra a maré?
Baby, cada cão na rua
Sabe que estamos apaixonados pela derrota
Estamos prontos para sermos varridos para fora dos nossos pés
E parar de perseguir cada onda que quebra

O mar sabe onde estão as rochas
E afogamento não é pecado
Você sabe onde meu coração está
No mesmo lugar que o seu tem estado
E nós conhecemos o medo de vencer
E então nós terminamos antes de começar
Antes de começar

Se você for?
Se você seguir o seu caminho, eu sigo o meu
Será que somos?
Será que somos tão impotentes contra a maré?
Baby, cada cão na rua
Sabe que estamos apaixonados pela derrota
Estamos prontos para sermos varridos para fora dos nossos pés
E parar de perseguir cada onda que quebra

Segredos Revelados: a capa de 'The Unforgettable Fire'

The Edge conta como o U2 escolheu a capa do disco 'The Unforgettable Fire', de 1984: "Passamos alguns dias viajando pela costa ocidental da Irlanda com o Anton Corbijn e descobrimos locais muito interessantes. Havia um livro que o Steve Averill, o designer das capas dos discos do U2, tinha descoberto, e que achava ser um bom ponto de partida, e tiramos fotos na frente de alguns castelos em ruínas. Era apropriadamente ambíguo e tinha certo misticismo irlandês que nos aguardava. Algo relacionado com a decadência, a história, maus construtores, questões sobre onde tínhamos estado, o fim de uma coisa e o início de outra. Estava tudo lá, na fotografia do castelo. Infelizmente as pessoas partiram do princípio que as ruínas da capa do álbum eram do Castelo de Slane. Ouvi dizer que o Henry perdeu muitas recepções de casamento nesse ano."
O empresário do U2 da época, Paul McGuinness, fez uma revelação interessante: "A fotografia do Anton era basicamente um aproveitamento da fotografia de uma outra pessoa (uma fotografia do castelo de Moydrum, no condado de Westmeath, que é a capa do livro In Ruins: The Once Great Houses of Ireland de Simon Marsden). O Anton colocou a máquina exatamente no mesmo local e usou a mesma técnica de filtragem solar, a única diferença é que os quatro membros do U2 estão na foto. Aquilo nos custou caro – o Anton prometeu não voltar mais fazer isso."
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