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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Histórias de Inocência: Bono, o cigarro e o isqueiro

Final dos anos 70, início dos anos 80 em Dublin. As primeiras apresentações do U2.
Adam Clayton fala sobre Bono e sua rotina de acender um cigarro durante apresentações da banda naqueles primeiros anos: "Bono tinha sua rotina do cigarro. Teve sua importância durante vários anos, eu acho. Na verdade, era mais uma rotina do isqueiro, onde ele acendia repetidamente o mesmo para tentar acender um cigarro que ele pegava da platéia. Aquilo era para compensar o fato de que não podíamos pagar por aqueles refletores de luz negra – Essa era a versão irlandesa dos refletores."
Bono explica: "Eu não fumava naquela época. Mas costumava acender um cigarro, e era como fumar depois de fazer sexo, no final de um momento ofegante após uma canção. Eu sempre procurava por um globo giratório de luz, e nunca conseguia um. Então, quando as luzes se apagavam, eu começava a brincar com um isqueiro como se ele fosse um revolver. Eu era como Jesse James. Podia fazer o isqueiro reluzir como seis estampidos de uma arma, uma atitude um tanto teatral. Foi nessa época que eu descobri que de quinze músicas tocadas, as pessoas se lembravam de apenas alguns momentos, dois poderiam ser musicais, mas três eram dramáticos. O drama estava funcionando conosco. Era uma forma de chamar a atenção do público para a música. Ou se as músicas não fossem boas, o drama distraia o público, e elas se tornavam apenas trilhas sonoras para a atuação no palco. Você pode se tornar um mestre na arte da distração."
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