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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Político russo diz que capa de disco do U2 trazendo pai e filho abraçados, é propaganda gay


Um deputado russo acusou a Apple de fazer “propaganda gay” a menores ao lançar o mais recente disco do U2, 'Songs of Innocence'.
De acordo com o site do jornal britânico The Guardian, Alexander Starovoitov – integrante do partido de direita LDPR – fez uma denúncia à Procuradoria-Geral para investigar a Apple, acusando a empresa de divulgar conteúdo ilegal a menores de idade.
'Songs of Innocence' foi distribuído de forma gratuita pela empresa, no ano passado, para os cerca de 500 milhões de usuários do iTunes. Não bastando as críticas pelo formato do lançamento, agora tanto a Apple quanto o U2 são denunciados na Rússia pela capa do álbum, que traz uma foto – tirada por Glen Luchford – de Larry Mullen Jr., baterista da banda, junto ao filho dele, Aaron, que tem 18 anos. Na imagem, os dois aparecem sem camisa, se abraçando, com a cabeça de Mullen encostada na altura da barriga do filho.
As acusações de Starovoitov ainda incluem afirmações de que a capa – que estampa o lançamento físico, e não o digital, feito pela Apple – promove o sexo entre homens e, de acordo com The Guardian, um advogado já chegou a anunciar que está pronto para processar a Apple pelos danos morais causados ao filho dele.
Na época do lançamento, o líder do U2, Bono, comentou a escolha da foto: “Sempre cultivamos a comunidade no U2, a reunião da família e dos amigos”. 'Songs Of Innocence' é o disco mais íntimo que fizemos em todos os tempos.”
Ele acrescentou: “Com este álbum, estamos buscando o bruto, o nu e o pessoal, para voltar ao essencial... abraçar a própria inocência é bem mais difícil do que se agarrar a outra pessoa”.
Starovoitov pode forçar a Apple a suspender as atividades por mais de 90 dias na Rússia, ou fazer com que a empresa pague uma quantia equivalente a cerca de US$ 20 mil.

Do site: Rolling Stone Brasil

Surgem as primeiras fotos do palco do U2 que será utilizado na turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE



É no Pacific Coliseum em Vancouver, arena fechada da cidade, onde o U2 ensaia para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE 2015!
O The New York Times teve acesso ao local e confirmou ontem que correndo quase todo o comprimento do piso do Coliseum estava uma plataforma tripla do U2: um grande palco retangular (uma faixa que poderia acender como um "I" para Inoccence), um palco menor ("E" de Experience) e, entre eles, uma passagem grande o suficiente para se tornar uma terceira fase para os shows.

E hoje no Forum Interference vazaram as primeiras fotos do novo palco do U2 para a turnê, e a configuração está como descrita pelo The New York Times.

O telão retangular de LED é dupla face, e ficará suspenso no alto também pegando o comprimento da arena, para a visão em ambos os lados. Na foto tirada no Coliseum, ele não está suspenso ainda.


A dica de como seria o palco, sempre esteve no logotipo oficial da turnê, divulgado em dezembro de 2014!

Agradecimento: Forum Interference - Ultraviolet Fã Clube Brasil

U2 divulga as faixas do vinil 'U2 Another Time, Another Place: Live At The Marquee London 1980'


Em novembro de 2014, foi anunciado pelo site U2.COM o novo brinde para novas assinaturas e
renovações 2014/2015: um show raro da banda de 1980, em vinil duplo e digitalmente remasterizado, das apresentações no clube Marquee, em Londres.
O U2 tocou no local em 6 ocasiões na turnê de 'Boy', em setembro e novembro de 1980. E também em 2 ocasiões anteriormente, em junho e julho de 1980, pela mini turnê que ficou conhecida como '11 O'Clock Tick Tock Tour'.
A capa de 'U2 Another Time, Another Place: Live At The Marquee London 1980', é a foto de um poster de Bono que vinha em edições do vinil de 'Boy' na época de seu lançamento.

Agora, o site U2.COM informa para os assinantes que Bono gravou uma contribuição especial para o lançamento do vinil duplo.
No Lado 4 do conjunto desta edição limitada, Bono lança um olhar de volta para setembro de 1980 nas quatro segundas-feiras consecutivas que a banda tocou no famoso local em Soho.

"A primeira segunda-feira estava meio cheia, a segunda segunda-feira quase completa, a terceira segunda-feira tiveram que afastar as pessoas do local, e na quarta segunda- feira havia filas dando voltas no quarteirão, do outro lado da rua; e a Wardour Street parecia que uma bomba atômica tinha atingido ela, e nós pensamos nisso como "A Invasão Irlandesa" – é incrível o bem que faz para sua auto-confiança, ter algumas centenas de pessoas acreditando no que você faz."

A lista de canções que farão parte do disco:

The Ocean
11 O'Clock Tick Tock
I Will Follow
An Cat Dubh - Into The Heart
A Day Without Me
The Electric Co.
Things To Make and Do
Stories For Boys
Boy Girl
Out of Control
Another Time, Another Place: U2 At The Marquee Club, September 1980 by Bono

'Another Time, Another Place' já está em produção e o site estará enviando aos assinantes nas próximas semanas, um email com detalhes sobre a entrega.
Em maio as faixas começarão a ficar disponíveis também para download.

Áudio: ensaio de "Bad" em Vancouver para o início da turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE


O U2 ensaia no Pacific Coliseum em Vancouver, arena fechada da cidade, para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, que terá início em 14 de Maio.

Foi postado hoje no You Tube um áudio de "Bad", que teria sido gravado nestes ensaios para a nova turnê:

Andy Barlow é um dos produtores do próximo disco do U2, chamado 'Songs Of Experience'


Foi revelado em uma matéria para o The New York Times, que além dos ensaios para a nova turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, o U2 está gravando em um estúdio móvel dentro do Pacific Coliseum, novas canções para o próximo disco, já intitulado de 'Songs Of Experience', e que segundo Bono, será com "músicas pop".
A confiança do U2 foi abalada pela resposta à 'No Line On The Horizon' de 2009, que apesar dos números e recordes da turnê 360°, o álbum não ofereceu um único hit.
Então a banda estabeleceu disciplinas para a composição de 'Songs Of Innocence', construção de noções básicas de guitarra acústica, ao invés das experiências sônicas de 'No Line on the Horizon'. Eles também escolheram uma geração mais nova de produtores, como Danger Mouse, Paul Epworth e Ryan Tedder.
E outros novos produtores se juntaram ao U2 em Vancouver estas semanas, incluindo Andy Barlow do grupo eletrônico Lamb, que trabalhou em novas canções que estão em andamento, com os títulos de "Red Flag Day", "Civilization" e "Instrument Flying". Anteriormente, Bono já havia revelado o título de outra nova canção que estará neste álbum: "The Morning After Innocence".
Andy Barlow é um produtor musical britânico, mais conhecido pelo seu trabalho com a banda de trip hop 'Lamb', que ele co-fundou com Lou Rhodes. Ele também já lançou alguns trabalhos sobe o nome de 'Hipoptimist'. Atualmente, Andy Barlow é membro da banda 'Hoof' e está trabalhando em um projeto chamado 'Luna Seeds'.

E mais: Willie Williams, o diretor de iluminação de palco e designer dos shows do U2 desde 1983, informa em seu site quem integra a equipe responsável pela turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE 2015:

Creative Director: Willie Williams

Set Design: Es Devlin

Set Design: Ric Lipson

Sound Design: Joe O'Herlihy

Show Consultant: Gavin Friday

Choreographer: Morleigh Steinberg

Head of Wardrobe: Sharon Blankson

Video Director: Stefaan Desmedt

Production Director: Jake Berry

Áudio: ensaios de "California (There Is No End to Love)" e "Invisible" em Vancouver para o início da turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE


O U2 ensaia no Pacific Coliseum em Vancouver, arena fechada da cidade, para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, que terá início em 14 de Maio.
A banda ontem ensaiou "California (There Is No End to Love)", e um áudio foi capturado. "One" também foi ensaiada, e assim como "With Or Without You" e "Every Breaking Wave", deve ser apresentada na turnê com a seção de cordas.
Há relatos também que "Miracle Drug" foi ensaiada três vezes.

Abaixo, os áudios dos ensaios de "California (There Is No End to Love)" e "Invisible":





Agradecimento: @U2 - U2 Gigs

Contagem regressiva para iNNOCENCE + eXPERIENCE - Parte 2


Matéria do site The New York Times, e nesta segunda parte, Bono fala sobre sua recuperação após o acidente, a gravação de um documentário sobre a turnê, as gravações do próximo disco, revelações sobre títulos de novas músicas e grandes revelações sobre os ensaios em Vancouver e sobre como será a turnê que começa em 15 dias:

Kevin Weatherly, vice-presidente sênior de programação da Rádio CBS e diretor de programação da KROQ, em Los Angeles, previu: "A turnê está rumando para despertar muito interesse. Quando tudo for dito e feito, as pessoas irão revisitar o álbum. Qualidade vence."
Apesar do álbum gratuito, as vendas da versão física "Deluxe Edition" do álbum, que teve canções acrescentadas, chegou ao Top 10 da Billboard. Nielsen SoundScan, um sistema de informação que faz todos os levantamentos de vendas de música e vídeo, diz que 101.000 cópias (muito provavelmente um número errado) do álbum foram vendidas.
Durante a promoção do álbum em rádio e TV, e pouco antes da banda ter uma semana toda no 'The Tonight Show Starring Jimmy Fallon' para falar da turnê que estava planejada desde 2013, Bono sofreu um grave acidente de bicicleta no Central Park, teve diversas fraturas e passou por cirurgia.
"Realmente cheguei a pensar que minha cabeça era mais dura do que qualquer superfície que entrasse em contato, mas não penso mais. Eu não estava em uma Harley-Davidson. Estava em uma bicicleta e eu me destruí em pedaços. Não existe glória nisso", disse Bono no backstage.

No palco no Coliseum, Bono trabalhou o espaço com a segurança de um vocalista de longa data, muitas vezes usando sua mão esquerda para agarrar o microfone ou para apontar o dedo para o céu. Mas ele ainda está se recuperando. "Parece que eu tenho a mão de outra pessoa", ele disse. Apontando para o seu dedo mindinho enfaixado e roxo, ele disse: "Eu não posso dobrar aqui e aqui" - apontando para uma outra parte de sua mão — "é como rigor mortis. Mas dizem que os nervos curam cerca de um milímetro por semana, e em cerca de 13 meses devo saber se isso vai voltar ao normal." Ele apontou para seu antebraço e cotovelo. "Aqui está todo dormente, e este foi colocado titânio", ele disse. "O ombro está melhor, o rosto está melhor."
Ele segurou a mão dele novamente: "Mas esta é a parte difícil, porque não posso tocar guitarra", ele disse, então olhou para os outros membros da banda. "Eles não parecem se importar" ele disse com um meio-sorriso.

Na semana passada, o U2 estava explorando sua nova configuração de arena com sua equipe de produção experimentado efeitos e visuais, seguidos de reuniões que dissecavam todas as possibilidades: uma seção de cordas para baladas? Imagens de vídeo ou campos de cor? Como reduzir um longo setlist?
Bono foi o que mais falou, mas era óbvio que o U2 estava determinado a trabalhar por consenso, pesando cada ideia com todo o respeito. "As músicas são o chefe. Elas nos dizem o que fazer e elas dizem para todo mundo neste edifício, o que fazer", disse The Edge durante uma reunião no jantar. "Nós só temos que descobrir o que as canções estão perguntando e nos dizendo o que fazer."
A ideia inicial era tocar dois shows completamente diferentes, mas o U2 ficou preocupado em deixar grandes canções de fora ou ter fãs achando que eles estiveram no segundo melhor show. Em vez disso, desde a semana passada, planejam algo diferente: ter uma primeira parte relativamente fixa e apresentar variações na segunda parte, separados assim, pela primeira vez em uma turnê do U2, por um intervalo (intermission).
A banda também planeja trabalhar todo o espaço. Correndo quase todo o comprimento do piso do Coliseum estava uma plataforma tripla do U2: um grande palco retangular (uma faixa que poderia acender como um "I" para Inoccence), um palco menor ("E" de Experience) e, entre eles, uma passagem que é grande o suficiente para se tornar uma terceira fase, às vezes imprensada entre os telões de LED. "Aqui eles estão em uma arena, e queremos colocá-los no colo da platéia", disse Es Devlin, a designer de produção.

A inovação mais marcante da turnê não é imediatamente óbvia. O U2 mudou seu sistema de som para o formato de arena: uma forma oval de 12 conjuntos de alto-falantes que envia a música para baixo uniformemente em todos os lugares na arena. Jon Pareles do NYT diz: "Quando eu andei ao redor do Coliseum com a banda tocando, a música era uniformemente clara e forte, volume constante da frente para trás."
"Se você está tentando levar o som do comprimento do local para o palco, o local às vezes ganha e você fica na lama", disse The Edge. "Com isso, você não tem que tê-lo tão alto — você está conseguindo boa qualidade de som de algo que está muito mais perto de você do que o normal."
A banda chama a passarela de divisor do palco, porque é isso que ela faz no meio do concerto — tornando-se uma barreira que separa o público completamente. A divisão é parte da narrativa subjacente do concerto, uma passagem da inocência para a experiência, impulsionada por memórias irlandesas.
'Songs Of Innocence' é o álbum mais especificamente autobiográfico do U2. No início do concerto, a banda é iluminada por uma lâmpada balançando de forma solitária, como Bono estando no quarto na Cedarwood Road 10, onde ele começou a fazer música. Há uma outra ideia também, Bono explicou: "depois de toda a escala e escultura da 360°, para começar a próxima turnê com apenas uma única lâmpada."

Obs. Será que então, "Cedarwood Road" será a canção de abertura?

O concerto terá um ponto de transição sombrio — "o fim da inocência", como Bono chama — com "Raised By Wolves" sendo a última da primeira parte, uma canção do álbum sobre um atentado terrorista de um carro bomba em Dublin que matou 33 pessoas em 17 de maio de 1974. "Nós crescemos em uma cultura onde o terrorismo aleatório foi um horror. Agora é parte da vida quotidiana em todo o mundo", disse Gavin Friday, um dos amigos de infância de Bono que liderou a banda pós-punk Virgin Prunes na década de 1970, e que há muito tempo trabalha com o U2 nos cenários, áudios e visuais dos shows. No Coliseum, Gavin e o engenheiro de som estavam montando uma colagem com áudios de explosões, discursos e relatórios de notícias sobre o bombardeio de 1974. "A maneira como o álbum foi lançado, a Apple ofuscou a coisa toda, então o álbum nunca foi ouvido", ele disse sem rodeios. "Me disseram para fazer a canção realmente real".
No intervalo, Bono disse, meio sério: "pessoas caminharão para fora para os corredores não para comprar camisetas, mas com aqueles conselhos, irão se perguntar 'para onde foi a diversão?' "A segunda metade do concerto rompe a divisão e, fiel ao passado do U2, promessas de cura e amor." Quando nós desfazermos essa barreira, temos que reconectar as coisas", disse Bono.

Os bastidores no Coliseum formam um emaranhado de atividade: construção, programação de vídeo, edição de som, alimentação, uma sala de ensaio com um outro conjunto de instrumentos. Uma equipe da HBO estava filmando um documentário da turnê. E havia mais uma coisa especial em um canto: gravações, com uma configuração de estúdio móvel. Lá, o próximo álbum do U2, 'Songs of Experience', está tomando forma.
Durante o tempo forçado de inatividade após o acidente, Bono tinha escrito canções, às vezes com um guitarrista tocando os acordes que ele não podia. "No final de um álbum você está no auge de seus poderes em termos de composição, arranjos e performance", disse The Edge. "É uma pena que você tem que parar, e então começar outra fase do que fazemos, que é tocar ao vivo. Desta vez realmente não paramos. Bono está tentando capitalizar esse momento e essa nitidez." Novos produtores se juntaram ao U2 em Vancouver, incluindo Andy Barlow do grupo eletrônico Lamb, que trabalhou em novas canções que estão em andamento, com os títulos de "Red Flag Day", "Civilization" e "Instrument Flying", como Bono com entusiasmo canta junto com ele mesmo. "Estamos mantendo a disciplina em canções e empurrando para fora os parâmetros do som", disse Bono. "São coisas muito básicas, terrestres, irreverentes. Não são temas grandiosos. Uma das coisas que a experiência nos ensinou é de estar totalmente no momento. O que é o momento? Música pop."

O U2 tem uma tour para se mobilizar. "Em 14 de maio nós vamos descobrir se o álbum foi bem trabalhado e se o experimento funcionou", Bono disse. "Se as pessoas conhecerem as letras e sentirem aquelas músicas, então o experimento deu certo."

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Contagem regressiva para iNNOCENCE + eXPERIENCE - Parte 1


Matéria do site The New York Times, e nesta primeira parte, a preparação do U2 para a nova turnê, revelações dos integrantes sobre 'Songs Of Innocence' e a polêmica do lançamento do álbum em parceria com a Apple:

Definitivamente, é rock de arena, alto e claro, preenchendo o Pacific Coliseum com afluência de som. The Edge em um distorcido riff de guitarra usando dois acordes, bateria de Larry Mullen Jr., baixo de Adam Clayton e Bono desencadeando "woo-oohs" em falsete exultante.
O U2 tomou o Coliseum para um mês de ensaio em grande escala para montar sua turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, que começa na Rogers Arena em 14 de maio, e a banda estava ensaiando "Elevation". O palco era uma geometria austera de lâmpadas fluorescentes; a canção foi triunfante. "Uau, já fazem quatro anos desde que tocamos isso?", Bono pergunta assim que termina o último acorde. "Nada mau!"

O U2, banda irlandesa que lançou seu primeiro álbum em 1980, está prestes a testar seu lugar no presente. Porque a Apple entregou gratuitamente milhões de cópias do álbum de 2014 da banda, 'Songs of Innocence', o U2 não tem como avaliar o impacto do álbum através de medidas convencionais de vendas.
O álbum também enfrentou uma furiosa reação on-line dos não fãs que se ressentiram ao receber o disco em suas bibliotecas de música ou iCloud como "se tivessem comprado", apesar de estarem recebendo gratuitamente o álbum.
Até que eles toquem as canções na turnê, o U2 não saberá ao certo se alguém deu atenção especial ao seu trabalho. "A idéia de que pode haver toda uma faixa de público lá fora que não sabem ainda que gostam da banda, é realmente excitante para nós", disse Bono. "Nos faz querer sair e encontrá-los se eles estiverem lá". Ele fez uma pausa. "Talvez eles possam não estar lá."
O U2 deixa a turnê em grande escala de estádios, e vai para uma escala menor, em arenas fechadas. A nova turnê usa vídeo de alta resolução e tem uma abordagem radicalmente nova para a arena do som; é tecnologicamente mais sofisticada e determinada a ser íntima.
A turnê já vendeu 98% dos ingressos, de 1,2 milhões disponibilizados para seus 68 concertos, incluindo datas esgotadas para todas as datas na Europa, e na cidade de Nova York, para os primeiros seis dos oito shows no Madison Square Garden, à partir de 18 de julho.
Mas o U2 pretende mexer mais do que com a lealdade e a ânsia por clássicos antigos.

'Songs of Innocence' tem um duplo e, por vezes, contraditório mandato. Destina-se para o impacto da massa pop com canções cheias de detalhes, e memórias locais individuais. A confiança do U2 foi abalada pela resposta à 'No Line On The Horizon' de 2009, que apesar dos números e recordes da turnê 360°, o álbum não ofereceu um único hit, coisa que o U2 sempre valoriza, com canções como “Where the Streets Have No Name” e “Pride (In the Name of Love)”, que fundem a popularidade com um sentido implícito de solidariedade idealista.
Então a banda estabeleceu disciplinas para a sua composição, construção de noções básicas de guitarra acústica, ao invés das experiências sônicas de 'No Line on the Horizon'. Eles também escolheram uma geração mais nova de produtores.
No entanto, as letras do novo álbum estão longe de ser rock simples, adolescentes, muitas vezes olhando para trás. "Nós queríamos pensar que nós poderíamos fazer músicas que eram contemporâneas para o que a rádio toca agora, mas na realidade nós viemos de um lugar diferente", disse Adam Clayton. "Temos que escrever na perspectiva daquela viagem, essa jornada de 35 anos."

A banda continua perplexa pelo que Bono agora chama de "parto difícil" de 'Songs Of Innocence'. Na época, os membros da banda dizem que parecia uma maneira de alcançar ouvintes da forma mais direta possível. The Edge disse no backstage: "Somente entrar na consciência pública neste momento é muito, muito difícil, então estávamos tentando pensar em maneiras de fazer nosso álbum chegar para as pessoas". "A perspectiva de lançá-lo e ter isso desaparecendo como um coelho em sua toca, o que parece acontecer com tantos álbuns agora — seria a destruição da nossa alma."
Um mês após o lançamento, a Apple anunciou que 26 milhões de pessoas tinham baixado o álbum inteiro. Mas o que o U2 e Apple consideraram um presente — a Apple pagou para a Universal Music para dar de presente o álbum — e a reação foi de spam, uma invasão no dispositivos pessoais e um exercício autoritário do poder por uma banda de rock presunçosa e uma empresa de tecnologia.
O U2 emitiu um pedido de desculpas em uma entrevista em vídeo no Facebook, em que Bono descreveu o lançamento do álbum como "uma gota de megalomania, um toque de generosidade, uma pitada de auto-promoção e o profundo medo que essas músicas que tínhamos dedicado nossas vidas nos últimos anos, poderiam não ser ouvidas. Há muito barulho lá fora. E acho que nós fomos um pouco barulhentos com isso."
A Apple ofereceu uma maneira de com um clique, o álbum fosse excluído.

Bono revela que existe um outtake inédito trazendo uma canção do U2 e participação de Allen Ginsberg


Na edição de 20° aniversário de 'The Joshua Tree' lançada em 2007, o U2 lançou uma faixa inédita chamada "Drunk Chicken/America".
Este outtake traz um poema de Allen Ginsberg lido em cima de uma base instrumental meio eletrônica, típica dos anos 80. O poema citado é uma dura crítica aos EUA.
Bono em um depoimento em 2004 para o DVD 'The Life and Times of Allen Ginsberg', revelou que existe outro outtake inédito jamais lançado, trazendo uma canção do U2 e participação de Allen Ginsberg:

"Allen apareceu no estúdio em Dublin e fizemos um loop de bateria de "Bullet The Blue Sky", nossa canção sobre a América Central, dos anos 80, e então ele leu em rap, "Hum Bom!" sobre isso. 
No final, ele era quase um rapper."

Allen Ginsberg faz uma leitura de 'Hum Bom!':

Áudio: ensaios de "Bullet The Blue Sky" e "One Step Closer" em Vancouver para o início da turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE


O U2 ensaia no Pacific Coliseum em Vancouver, arena fechada da cidade, para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, que terá início em 14 de Maio.
Ontem foi relatado por um fã que o U2 ensaiou grandes surpresas para os sets da turnê, e agora um áudio de 12 minutos foi disponibilizado, com a banda tocando depois de 9 anos, a canção "Bullet The Blue Sky", com Bono improvisando bastante na letra, chegando a berrar em alguns momentos. No final ele diz: "merda, como é difícil esta."
Esta canção não foi tocada após a turnê "Vertigo".
Ouvimos também pela primeira vez, o U2 ensaiando a canção "One Step Closer", levemente diferente da versão do disco 'How To Dismantle An Atomic Bomb':

Confira:

terça-feira, 28 de abril de 2015

Primeiras surpresas em ensaios do U2 para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE 2015


O U2 ensaia no Pacific Coliseum em Vancouver, arena fechada da cidade, para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, que terá início em 14 de Maio.
Como tudo que envolveu o lançamento deste disco até agora, os ensaios também estão sob absoluto sigilo, com segurança reforçada no local. Mesmo assim, fãs da banda comparecem ao local e relatam o que ouviram nos ensaios, e algumas vezes conseguem gravar e disponibilizar algum áudio destes ensaios.

Novas informações chegam sobre estes ensaios, e segundo os relatos de hoje, a turnê poderá ter grandes surpresas! Descubra agora sobre quais novidades podem surgir no setlist do U2, e confira também informações de como pode ser o telão da banda:

Qualquer informação sobre o palco que o U2 irá utilizar, ainda é um grande mistério. Um fã, citado como uma fonte muito confiável, disse que o telão parece ser uma peça fixa com aproximadamente 25 a 30 pés de altura, o comprimento de uma pista de hóquei no gelo de arena. É transparente e possivelmente com tecnologia semelhante à utilizada pelo Nine Inch Nails em sua turnê de 2013, mas ao contrário daquele usado pelo NIN, este é dupla face.
A empresa que criou ambos é a LSI International.


"Invisible" e "Bullet The Blue Sky" (que não foi tocada em nenhum show da última turnê, a 360°) terão efeitos interessantes produzidos por este telão.

O U2 ensaiou "One Step Closer", jamais tocada ao vivo até hoje. A versão ao vivo teria um arranjo"casual" com Edge na guitarra. Se for realmente apresentada ao vivo na iNNOCENCE + eXPERIENCE, o álbum 'How To Dismantle Atomic Bomb' será o disco do U2 com todas as faixas tocadas ao vivo, inclusive a bônus track "Fast Cars"!

Outra surpresa ensaiada pela primeira vez: "The Playboy Mansion", em uma versão elétrica com a banda completa. É outra música que ser for apresentada na turnê, faz com que o disco 'POP' também seja mais um álbum do U2 com todas faixas tocadas ao vivo, incluindo a bônus track "Holy Joe", e o b side "North And South Of The River".

"The Troubles" foi ouvida neste ensaio, em versão elétrica ao vivo, e com um playback dos vocais de Lykke Li, o que pode levantar a hipótese dela participar do show via gravação em dueto com Bono, como Lou Reed na ZOOTV com "Satellite Of Love".

Agradecimento: Fórum Interference - U2 Gigs

Áudio da jam experimental do U2 de 1984 que originou "Bullet The Blue Sky"


Existe um bootleg do U2 chamado 'The Unforgettable Fire Outtakes And Demos (1984)', que como o próprio título explica, traz ensaios, versões demos e alternativas de algumas canções do álbum de 1984 do U2. O áudio foi retirado de fitas DAT, com uma qualidade boa.

Há uma jam instrumental experimental da banda de quase 6 minutos, em que Adam, Edge e Larry tocam livremente. 
O interessante é que se pode ouvir fragmentos de canções futuras do U2 como o lado b "Deep In The Heart" e a guitarra, baixo e bateria que seriam utilizadas na gravação de "Bullet The Blue Sky".
A jam ocorreu em 1984, mas ambas as canções foram gravadas e lançadas pelo U2 somente no disco seguinte, em 1987:

O trabalho da London Metropolitan Orchestra na turnê 360° do U2


A London Metropolitan Orchestra é a melhor orquestra multimídia de Londres, e têm-se empenhado por todos os grandes estúdios de Hollywood e gravadoras em todo o mundo, desde a sua formação em 1994.
A orquestra emprega os melhores músicos de Londres renomados por seu virtuosismo, combinando para oferecer performances universalmente aclamadas.
Para a turnê mundial 360°, a violoncelista britânica Caroline Dale criou arranjos incidentais que foram gravados em estúdio pela London Metropolitan Orchestra.

Estes áudios pré gravados foram usados nas performances ao vivo do U2 na turnê, em canções como "Breathe", "Hold Me Thrill Me Kiss Me Kill Me" e "The Unforgettable Fire".

A London Metropolitan Orchestra gravou para o U2 nos estúdios British Grove. Caroline fez a trilha para 4 violinos, duas violas, dois violoncelos e contrabaixo.
Cathy Thompson conduziu a orquestra LMO e, em uma pequena sessão posterior, Martin Robertson tocou solo Duduk, com mais solos de violoncelo de Caroline Dale.

A London Metropolitan Orchestra se apresentou ao vivo com Bono e The Edge em 2011 no auditório Hollywood Bowl, em Los Angeles, para celebrar os dez anos da organização filantrópica montada por Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos.

Um resumo dos ensaios do U2 para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE 2015


O U2 ensaia no Pacific Coliseum em Vancouver, arena fechada da cidade, para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, que terá início em 14 de Maio.
O que se deu à entender é que serão dois tipos de shows: um show mais rock, com versões elétricas, e um show mais intimista, com arranjos acústicos.
Como tudo que envolveu o lançamento deste disco até agora, os ensaios também estão sob absoluto sigilo, com segurança reforçada no local. Mesmo assim, fãs da banda comparecem ao local e relatam o que ouviram nos ensaios, e algumas vezes conseguem gravar e disponibilizar algum áudio destes ensaios.
Foi visto deixando a Arena, uma pequena seção de cordas composta por seis pessoas, que provavelmente acompanharão a banda na turnê, para as noites com arranjos acústicos.
Esta ideia já tinha sido planejada para a turnê anterior, quando Larry Mullen revelou que eles queriam um set acústico estendido no meio do show, revisitando canções de 'Achtung Baby' e canções nunca antes tocadas desde o início da carreira da banda.
Durante a curta turnê promocional, esta pequena orquestra esteve com a banda nas apresentações envolvendo arranjos acústicos de canções de 'Songs Of Innocence'.

Com base em todas as informações dadas por quem esteve no local e o que conseguiram ouvir deste ensaios, até agora:

O U2 ensaiou ao vivo de forma elétrica, grande parte das canções de 'Songs Of Innocence'.

"Ordinary Love" e "Invisible" foram ensaiadas também.

Hits tradicionais foram ensaiados: "I Will Follow", "Sunday Bloody Sunday", "Beautiful Day", "Elevation", "Until The End Of The World", "With or Without You", "City Of Blinding Lights", "Magnificent", "Bad", e também foi ouvido o riff de introdução de "Mysterious Ways".

The Edge tocou uma versão instrumental completa só com guitarra de "The Electric Co."

A banda ensaiou diversas vezes "Pride (In The Name Of Love)", e Bono cantou em todas as vezes, um trecho de "All You Need Is Love" dos Beatles.

"Desire" foi ensaiada de forma elétrica, com um trecho de "Not Fade Away" dos Stones, e com o solo de guitarra de Edge como era tocada na turnê 'Lovetown' de 1989/1990.

"Even Better Than the Real Thing" foi ensaiada em sua versão tradicional, e não com o novo arranjo mostrado na turnê 360°.

"Every Breaking Wave" foi ensaiada na versão elétrica, e também na forma acústica, com o acompanhamento da seção de cordas.

"With Or Without You" foi ensaida em uma versão junto com a seção de cordas, que jamais foi ouvida em shows do U2.

Agradecimento: Fórum Interference - U2 Gigs

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Outro pequeno problema na edição de luxo em vinil de 'Songs Of Innnocence' para o Record Store Day 2015


O Record Store Day 2015 aconteceu dia 18 de Abril, e o U2 participou com o vinil duplo de 'Songs Of Innocence', versão Deluxe, em edição limitada de 5000 cópias. E ficamos sabendo que ocorreu um curioso problema envolvendo o U2 neste ano do evento.
Alguns fãs que adquiriram suas cópias do vinil de 'Songs Of Innocence', tiveram uma desagradável surpresa: dentro da capa, veio o EP em vinil do Tool, lançado em 1992, chamado Opiate.
Agora, o site U2 Wanderer reporta mais um pequeno problema, envolvendo este lançamento.
Todas as edições contém um encarte com créditos do álbum e foto. Esta inserção corretamente foi encartada na parte de dentro da embalagem, entre o vinil, onde ele não poderia ser visto, deixando assim os rótulos do vinil visíveis através do corte do selo da capa.
Só que em um número de cópias, você pode ver, em vez do rótulo, uma fotografia com metade do rosto de Adam e o rosto de Bono, que é a frente deste informativo dos créditos.
Em vez de ser empacotado dentro entre os dois discos, foi empacotado do lado de fora de um dos discos. Assim, em vez de ver a etiqueta branca como pretendido, você vê uma foto parcial da banda.
Aproximadamente 10% dos exemplares vieram com esse problema, que descaracteriza o álbum em primeiro momento.
Algumas lojas na América do Norte relataram que só receberam o vinil para ser colocado à venda, na noite anterior do Record Store Day. Uma loja afirmou que eles informaram que este atraso foi devido à problemas de produção com o vinil.
Não se sabe se foi identificado na fábrica, o problema em relação ao EP do Tool ou do encarte em local errado, mas é certo que tiveram sim problemas de produção o vinil.
Ainda não se sabe se cópias adicionais foram impressas para substituir estas cópias com o problema do EP do Tool.

Allen Ginsberg recitando "Miami"


Allen Ginsberg foi um dos maiores nomes da história contemporânea. Deu o toque final na poesia norte-americana do século XX.
O U2 teve um momento de diversão com Ginsberg.
Em um especial de lançamento do álbum 'POP', Ginsberg fez uma leitura memorável da letra de "Miami" do U2. Foi gravado no topo de um prédio em Soho, Nova York, em 12 de fevereiro de 1997.
Bono disse: "Estava nevando. Estávamos hospedados num hotel (Soho Grand) e nós estávamos filmando uma coisa ou outra, relacionadas ao 'POP', e Allen começou a... ler as letras de "Miami". E então nós dissemos: "Você quer estar no filme?". Ele disse, "Sim, claro que sim, eu estarei no filme"... e assim que ele sentou-se, se arrumou, em uma das espreguiçadeiras, lá fora na varanda, nevando, com um cobertor, como um daqueles velhos pensionistas que você veria em Miami; ele recitou "Miami, my Mammy, Miami", transformando estas palavras em poesia, na verdade. Isto foi um grande presente para mim."
Partes desta leitura foram utilizadas no documentário 'A Year In Pop' de 1997, editadas com o playback da canção original de fundo.
Confira aos 27 minutos do vídeo abaixo:


Existe também uma versão sem pausas desta leitura, que foi exibida em uma entrevista para a MTV e VH1, onde Bono aparece introduzido Allen:

Empresa que criou o telão de LED da turnê Popmart, volta a trabalhar com o U2 na iNNOCENCE + eXPERIENCE


Para a turnê Popmart Tour de 1997/1998, o U2 utilizou o primeiro e maior telão de LED do mundo de um concerto, que foi produzido pela empresa de iluminação com LED chamada LSII (LSI International).

O U2 se encontra no Pacific Coliseum em Vancouver, ensaiando para a nova turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE que começa em 20 dias, e a empresa LSII divulgou em seu twitter dias atrás que voltará a trabalhar com o U2 fornecendo sua tecnologia de LED: "O U2 agora estará em turnê com a nossa tecnologia LED e esta noite estaremos testando ao vivo em Vancouver, Canadá."
A empresa foi até Vancouver, provavelmente para fazer testes em algum local ou até mesmo no Pacific Coliseum, com o telão de LED que foi criado para a banda para esta nova turnê!
Mas como tudo que envolve esta nova turnê permanece em sigilo ainda, a empresa excluiu a mensagem do twitter.

domingo, 26 de abril de 2015

Dois áudios não aproveitados da performance ao vivo de "The Wanderer" do U2 para tributo à Johnny Cash


Em todos os álbuns do U2, apenas uma canção não é cantada por nenhum dos 4 membros da banda. "The Wanderer" foi composta em 1993 quando Bono soube que Johnny Cash estava em Dublin, e a gravação da canção foi incluída no disco 'Zooropa'.
Johnny Cash faleceu em 2003, e em 2 de novembro de 2005, no Staples Centre em Los Angeles, California, antes de uma apresentação da Vertigo Tour, o U2 tocou pela primeira e única vez ao vivo a canção, com Bono no vocal principal.
A música foi gravada na passagem de som, para um tributo à Johnny Cash realizado pela rede CBS. O telão trouxe uma foto de Cash.

O U2 gravou 5 takes da música, para escolherem uma para ser transmitida. Bono em alguns takes mudou a letra.

Abaixo, dois áudios IEM estéreos gravados pelo U2, que não foram aproveitados:




sábado, 25 de abril de 2015

Segredos Revelados: Bono apresentando "The Preacher", a versão longa de "The Wanderer"


Em 1993, antes do lançamento do disco 'Zooropa' do U2, Bono mostrou em primeira mão em uma fita cassete para o escritor Joe Jackson, o áudio de uma canção que estaria no álbum, e que tinha vocal de Johnny Cash.
Naquele momento, o disco ainda não tinha um título definido, e Bono revelou que a canção antes havia sido chamada de "Johnny Cash On The Moon", e que naquele momento gostaria de chamá-la de "The Preacher" (no áudio, Joe Jackson diz "The Pilgrim").

Confira Bono falando sobre a canção:



Joe Jackson em 2013 lançou o ebook 'Bono: Soul Searching and Uncensored', e disponibilizou o áudio da canção, chamada por ele de apresentação do Rough Mix de "The Wanderer".
Bono faz comentários enquanto a canção é reproduzida, cantando no refrão para Jackson, um vocal que não foi gravado (e que The Edge cantou quando a banda apresentou em 2005 pela primeira vez ao vivo a música). Bono também canta com sua voz 'fat lady' no final, em cima da gravação.
Joe Jackson conta a história do porque Johnny Cash o agradeceu por tê-lo "ajudado a se aproximar do U2" e ter gravado a música, cujo título, Joe afirma que Bono escolheu por sugestão sua, pois ao final da audição, podemos ouvir Joe dizendo à Bono: "acho que ela deveria se chamar "The Wanderer"."

Esta não é a versão incluída em 'Zooropa', mas conhecemos esta versão de outro lançamento: para a trilha sonora do filme 'Faraway So Close', de 1993; foi utilizada uma versão longa da canção. Ela contém vocais adicionais de Johnny Cash e versos adicionais na letra, que não fazem parte da versão de 'Zooropa', que é mais curta.
Conhecida como versão 'Soundtrack' da canção, ela é 30 segundos mais longa que a versão de 'Zooropa'.
E é essa versão para a trilha sonora do filme, que Bono mostrou para Joe Jackson!

Ouça abaixo:

sexta-feira, 24 de abril de 2015

As 4 versões da 'Capa Branca' de 'Songs Of Innocence' do U2

A Mad London, uma consultoria criativa para a ideação de publicidade premium para impressão, transferência de imagem, ao ar livre e campanhas digitais; foi quem criou o rótulo branco (White Label) de 'Songs Of Innocence', uma embalagem especial para aparecer em todos os formatos do Itunes e para toda a publicidade relacionada ao lançamento do formato digital do disco.
Como uma homenagem à cultura da indústria promocional, a Mad London criou o conceito do rótulo branco como referência ao lançamento de um vinil promocional da época.
Um twitter do @u2w fez uma observação interessante: existem 4 capas diferentes deste White Label do U2.
Estas diferentes artes foram utilizadas no Itunes, Beats Music, divulgação promocional e Record Store Day 2015.

São pequenas diferenças que há entre elas:

O rótulo da arte abaixo tem o símbolo no lado direito, ao contrário de todas as outras. U2 no selo está escrito em letra diferente, não traz a palavra LP e não há as linhas e inscrições Artist, Title, Format e Date.


A arte abaixo tem o logotipo do U2, levemente diferente das demais. Nas outras o logotipo está meio apagado, diferente desta.
Ela também não mostra o vinil marcando a capa, como nas demais. A embalagem tem um aspecto diferente, amassada.


O logotipo do U2 nesta está mais apagado em relação à capa mostrada acima, e também vemos o vinil marcando a capa.
É a tradicional, que aparece no encarte da versão digital do álbum.


A capa abaixo teve o rótulo personalizado com a data do Record Store Day, 18 de Abril de 2015, substituindo a data de lançamento do álbum que aparece nas outras capas, 9 de Setembro de 2014.
O logotipo de produto oficial do Record Store Day foi colocado na parte direita, e a inscrição Side foi adicionada, informando assim Lado A e Lado B do vinil.
Vemos também informações na curva do rótulo.


Aqui, o verdadeiro selo da versão do Record Store Say. Note que tudo está escrito em preto, diferente da capa de divulgação, em que linhas estão escritas na cor azul.


Apesar de negar, Mark Romanek foi o diretor do videoclipe de "The Miracle (Of Joey Ramone)"


Na primeira quinzena de agosto de 2014, o U2 esteve em Nice, França, no Riviera Studios, em total sigilo, para filmar um vídeo.
Um mês depois, no dia do lançamento surpresa do novo disco, 'Songs Of Innocent', foi ao ar um anúncio para a TV chamado Apple - "Echoes", trazendo o U2 e o single "The Miracle (Of Joey Ramone)".
O diretor foi Mark Romanek, que havia trabalhado com o U2 antes no vídeo de "Invisible".
Este vídeo foi uma prévia do videoclipe oficial da canção, que foi lançado em outubro, mas com uma edição diferente em cores, efeitos.
Não se teve maiores informações sobre o videoclipe. Não se tinha confirmação se havia sido mesmo gravado no Riviera Studios, e quem foi o seu diretor.
Por motivos óbvios, diversos sites no dia do lançamento, atribuíram a direção do videoclipe à Mark Romanek. Só que ele, através do seu twitter, negou: "Estão atribuindo à mim o videoclipe lançado de "The Miracle (Of Joey Ramone)". Eu não dirigi este."
A empresa de efeitos visuais Digital Air, confirma que o videoclipe foi gravado em agosto de 2014 (no Riviera Studios, claro), e eles foram os responsáveis pelo trabalho do videoclipe, juntamente com a companhia de produção Anonymous Content. O produtor do videoclipe foi Aristides McGarry, e os efeitos visuais com sistema de câmera Timetrack ficaram por conta de Dayton Taylor.
Em seu site, a Digital Air informa que para o videoclipe, utilizou samplers do trabalho de Mark Romanek, ou seja, suas gravações da performance da banda para a canção.
A Digital Air trabalhou também no spot "Echoes".
Com isso, Mark Romanek não pode negar: apesar de não ser creditado, foi ele sim quem dirigiu a banda no videoclipe de "The Miracle (Of Joey Ramone)", e a edição ficou por conta da Digital Air.

U2 ensaia versão elétrica de "Raised By Wolves" no Pacific Coliseum


Continuam no Pacific Coliseum em Vancouver, arena fechada da cidade, os ensaios para a turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE do U2, que terá início em 14 de Maio.
Os ensaios estão sob absoluto sigilo, com segurança reforçada no local. A parte interna não tem visão nenhuma, pois foram colocadas cortinas pretas, e parte do estacionamento está fechado, sem acesso. A banda está preocupada dos ensaios serem gravados pelos fãs.
O site @U2 disponibiliza um áudio de boa qualidade do ensaio ao vivo da versão elétrica de "Raised By Wolves". A banda ainda não apresentou ao vivo a canção, desta forma:

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Novo single do U2, a canção "Song For Someone" pode ter um curta metragem estrelado por Woody Harrelson

Em setembro de 2014, após o lançamento gratuito de 'Songs Of Innocence', Bono em uma carta aberta disse que o U2 teria "inovações que irão transformar o modo como a música é vista e ouvida."
E essas inovações já começaram quando ao anunciarem a canção "Every Breaking Wave" como segundo single do álbum, a banda em fevereiro deste ano lançou o curta metragem 'Every Breaking Wave', de Aoife McArdle, com 13 minutos de duração, baseado na canção.
E ao que parece, "Song For Someone" será o terceiro single do álbum, e terá também um curta-metragem para sua divulgação!
O site www.showbiz411.com e também Leeza London da Rádio KROQ de Londres informam que nestes próximos dois dias, será gravado mesmo este mini-filme de "Song For Someone", que será estrelado pelo ator Woody Harrelson.
Segundo o que foi informado, Vincent Haycock, que já dirigiu videoclipe de Florence and the Machine, será o diretor.
Harrelson será um personagem chamado Aaron Brown, que será enviado para a prisão no vídeo. Haverá também um rapaz de 18 anos de idade chamado Jonathan, que também estará sendo preso. Veremos também o pai de Aaron, descrito como um "escudo de um homem". O filme mostrará guardas e outros prisioneiros.

Paródia: Spitting Image, 1987 - "Nobody Knows What I'm On About"


No ano de 1987, após o lançamento de 'The Joshua Tree', o programa britânico de sátiras com marionetes, chamado Spitting Image, que abordava assuntos políticos, que ia ao ar pela ITV, fez uma paródia de "I Still Haven't Found What I'm Looking For" com "With Or Without You", chamada de "Nobody Knows What I'm On About".
Marionetes com o visual da banda naquela fase (inclusive a guitarra de The Edge), tocam no deserto que serviu de cenário para 'The Joshua Tree'.

Segredos Revelados: a capa de 'Original Soundtracks 1'


Em 1995, o U2 já era uma das maiores e uma das mais populares bandas de rock do planeta.
Bono e The Edge discutiam um novo projeto com o produtor Brian Eno. No início, iriam fazer a trilha-sonora do filme 'The Pillow Book', de Peter Greenaways, mas o projeto não andou.
Brian Eno sugeriu então que fizessem música livremente para filmes imaginários, aparecendo com esboço de roteiros e nomes de filmes. O projeto, porém, era bem diferente de qualquer disco do U2 e a Island Records não autorizou que fosse lançado como um disco do U2.
Foi cogitado que o grupo se denominasse 'Babel'.
Por todos estes motivos e devido a natureza altamente experimental do disco, a banda optou por lançá-lo sob os nome Passengers, para distingui-lo dos álbuns convencionais do U2.
A capa do álbum do Passengers, intitulado 'Original Soundtracks 1', é um cut-out de uma ilustração de Teodor Rotrekl para o livro tcheco de ficção científica 'Šest dnů at Luně 1' (Seis Dias No Luna 1), de 1963.

Luna 1, também conhecido em russo como Мечта ou "Sonho", foi a primeira sonda bem sucedida do Programa Luna (um projeto soviético). A sua missão, lançada em Janeiro de 1959, foi a primeira a chegar perto (cerca de 6.000 km) da Lua com sucesso, retornando muitas fotografias.




Coisas que não se vê por aí: a prensagem teste do vinil de 'Zooropa' para o Zimbábue

Um item que não se vê todo dia por aí: uma prensagem teste de 1993 do vinil de 'Zooropa' do U2 para o Zimbábue.
Curioso é que o Zimbábue nunca foi conhecido por ser um país que produzisse raridades de rock ou que fosse fonte de materiais do U2.
Então esta prensagem de 'Zooropa', muito incomum, é uma raridade. Para a reprodução das cópias, há uma lista guia para o DJ, com tracklisting, divisão de faixas e tempos das canções, assim como instruções para um fade (se for possível) na última faixa do Lado A do disco, que é "Stay (Faraway, So Close!)". E a nota diz: "se não for possível, deixe como está."

Nas fotos vemos o disco ainda "virgem", com a capa personalizada da gravadora, com o selo todo branco, para impressão posterior do rótulo (que foi bem diferente do lançamento original, trazendo bem grande escrito "Island Records").

A gravadora ZMC Record Company foi a responsável pela reprodução e lançamento de 'Zooropa' no país.

Confira abaixo o produto final lançado no Zimbábue, com capa, contra capa e selo. Ele traz o logo da ZMC Production:

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