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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Religião, para amarmos ou odiarmos: Steve Stockman fala sobre a noite de estreia da iNNOCENCE + eXPERIENCE


Steve Stockman, autor do livro 'Walk On: A Jornada Espiritual Do U2', em seu blog Soul Surmise:

No show de abertura da turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, ao darem o pontapé inicial com "The Miracle (Of Joey Ramone)" som e história fazem sentido. A primeira parte parece ser sobre a juventude da banda, começando com a música que os enviou como "peregrinos em nosso caminho", com duas faixas a seguir, de seu primeiro LP, "Out Of Control" e "I Will Follow".
"Iris (Hold Me Close)" e "Cedarwood Road" juntas também é óbvio. A primeira é sobre a perda da mãe de Bono, que deve ter tomado mais pungência, um dia depois de Larry enterrar seu pai, e o segunda é sobre o amigo Guggi e a família Rowens - "uma tribo do antigo testamento", onde Bono encontrou consolo, calma, esperança e uma Bíblia que iria levá-lo em uma estrada de redenção.
"Song For Someone" é sobre Ali, sua esposa, que ele conheceu na mesma época, e que seria sua companheira de alma por esse caminho.
Em seguida, a divisão da ilha. "Sunday Bloody Sunday" e "Raised By Wolves", ainda canções não rebeldes, trabalharam juntas em alguns níveis. Elas são sobre dois dias negros e violentos da história irlandesa, a segunda, envolvendo seu bom amigo amigo Andy Rowen. Um trecho do Salmo 23 em "Raised By Wolves" é um hábil, mas não surpreendente toque espiritual. De lá para o derramamento da alma de Judas e "Until The End Of The World" gera o drama. O espiritual é gerado também neste momento, com Salmos caindo sobre o público, juntamente com páginas de Alice No País Das Maravilhas, Inferno de Dante e outras obras literárias.
A primeira metade termina com fricção e divisão na vida familiar de Bono, Irlanda do Norte, nos reinos espirituais entre Jesus e Judas. A segunda parte começa com a reconciliação. Esta metade através dos encores parece ser construída em torno de "Invisible". Um ano atrás eu disse que seu mantra 'There is no them/There’s only us' teria um significado nos futuros shows do U2. A canção inicia a segunda parte e tem uma pequena reprise no final do show em "I Still Haven’t Found What I’m Looking For". Terminar com este hino faz sentido.
O U2 geralmente gosta de terminar com uma carga de profundidade espiritual como os líderes de uma congregação naquela noite. E eles estão falando sobre a reconciliação que ainda não encontraram, pregando uma continuação da missão!
Tem que ser lembrado que em um concerto do U2, estamos lidando com o melhor designer de iluminação e palco. De fotografias em torno de meios de comunicação sociais, o gênio de iluminação é Willie Williams, com a feitiçaria de projeto teatral de Es Devlin; parecem ter acertado em cheio novamente. O review de Neil McCormick para o Telegraph coloca isso bem: "foi extraordinário, usando todos os truques do manual de um show de rock e em seguida, adicionando um pouco mais."
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