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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O dia em que Paul McGuinness rebateu as críticas que George Harrison fez ao U2


Na década de 90, George Harrison disse: "O que me irrita sobre a música moderna, é que tudo é baseado no ego. Olhe para um grupo como o U2. Bono e sua banda são tão egocêntricos. A única coisa importante é vender e fazer dinheiro. Não tem nada a ver com talento. Os Beatles tinha um valor que vai durar para sempre. Hoje, existem grupos que vendem muitos discos e depois desaparecem imediatamente. Vamos lembrar do U2 em 30 anos? Eu duvido."

Um dia antes do concerto do U2 em Sarajevo em 1997, o empresário da banda na época, Paul McGuinness, participou de um chat na internet com os fãs, e um deles fez a pergunta: "Houve algumas celebridades que têm dito algumas coisas negativas sobre o U2. Quais são seus sentimentos sobre essas declarações?"

E então foi a vez de Paul McGuinness rebater as críticas de George: "Fiquei um pouco surpreso com isso. George está um pouco sem conhecimento disso. Se ele quisesse vir ver um show do U2, ele seria muito bem-vindo. Não tenho certeza se ele está em contato com o mundo moderno neste momento. Apesar de tudo, ele tem um belo trabalho feito atrás dele, mesmo que alguns destes trabalhos tenha acabado no tribunal por ter sido pego de outros autores.
Bono tem regularmente cantando trechos de canções de George Harrison desde que ele concedeu essa entrevista. Acho que nos últimos tempos, George ficou mais preocupado com seus impostos e talvez, com seu jardim."

Ao citar sobre problemas levados ao tribunal, McGuinness se referiu ao maior sucesso solo de George, "My Sweet Lord", que rendeu à ele uma acusação de plágio por parte da Bright Tunes Music, que detinha os direitos autorais de "He’s So Fine", música lançada pelo grupo britânico The Chiffons em dezembro de 1962. A acusação acabou no tribunal em 1976, quando George foi acusado de plágio inconsciente. George teve que pagar pela indenização.
McGuinness também citou a preocupação de Harrison com os impostos. Isso remete à década de 60, quando no começo de sua carreira, George descobriu que, apesar de desempenhar 100% de seu trabalho, apenas 5% do produto dele era seu – 95% pertenciam ao governo britânico. E então esta história virou a canção "Taxman", dos The Beatles.
Outro "cutucão" de Paul McGuinness no chat, foi em relação à preocupação de Harrison com o seu jardim.
George tinha uma mansão de 120 quartos no interior da Inglaterra, comprada em 1970. Ele tinha fixação por restaurar os jardins do terreno de 14 hectares, que estavam em estado lastimável. Harrison trabalhava 12 horas por dia ali, perdendo jantares em família enquanto perseguia sua visão, plantando árvores e flores.
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