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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

U2 é esperança do Bonnaroo em momento difícil dos festivais


Quando o trio musical Big Grams subiu ao palco do Bonnaroo Music & Arts Festival, em junho passado, Antwan Patton, rapper mais conhecido como Big Boi, olhou para a multidão em Manchester Park, Tennessee, nos EUA, e viu que o público havia encolhido pela metade em relação à sua apresentação anterior no festival.
O Bonnaroo, apontado em 2008 como o melhor festival pela bíblia do rock, a revista Rolling Stone, ganhou a reputação de ser um dos eventos musicais mais bem-sucedidos e inovadores dos EUA. Apesar disso, as vendas de ingressos atingiram uma mínima histórica em 2016 -- uma queda de 46 por cento em relação a 2011 -- e o festival perdeu vários milhões de dólares, segundo pessoas com conhecimento das finanças do evento, que pediram anonimato.
"O que fizemos no ano passado não agradou a base de fãs", disse Joe Berchtold, diretor de operações da Live Nation Entertainment, em entrevista. A Live Nation, que adquiriu uma participação no Bonnaroo em 2015 como parte da onda de compras de festivais efetuada pela maior promotora de shows do mundo, investiu milhões de dólares na melhora das instalações físicas, como banheiros, e contratou o U2 para tocar seu icônico álbum The Joshua Tree em junho.
Apesar de o negócio de shows dos EUA ter crescido 10 por cento ao ano por uma década, e de 32 milhões de pessoas terem ido a pelo menos um festival a cada ano, as dificuldades da Bonnaroo preocuparam muitos executivos da indústria da música. Se um dos principais eventos musicais norte-americanos não consegue gerar dinheiro, o problema pode ser contagioso.
Muitos festivais menores pelo país, inclusive um evento criado pela Live Nation, foram descontinuados. O Sweetlife, um festival criado pela empresa de alimentos Sweetgreen, também foi cancelado. Há apenas dois anos ele havia sido ampliado para dois dias e contratado o rapper Kendrick Lamar, um dos nomes mais quentes da música. E a audiência do Sasquatch, um dos maiores festivais de música no Noroeste Pacífico, caiu cerca de 40 por cento em 2016. O festival contratou o recluso crooner Frank Ocean para levantar as vendas deste ano.
Os fechamentos e as dificuldades são um sinal de excesso de festivais, afirmam promotores e agentes, e os promotores menos criativos são os que mais sofrem.
Após um ano no qual os críticos reclamaram que o line-up do Bonnaroo deixou muito a desejar, a Live Nation transferiu o controle da contratação de talentos musicais da AC Entertainment, cofundadora do Bonnaroo, para a C3 Presents, promotora por trás dos festivais Austin City Limits e Lollapalooza.
A Live Nation precisa de alguns anos para deixar sua marca, disse Berchtold. "O Bonnaroo é uma grande marca que significa algo para os fãs do país e de fora", disse ele. "A maneira como estamos abordando agora as contratações e os investimentos que fizemos no local físico, que precisava de alguma renovação, fará com que a marca volte a ser o que era."

NOTA: Está explicado o motivo do U2 aceitar tocar novamente em um festival, após as duras críticas de Larry em relação ao Glastonbury 2011, em tocar a uma distância muito grande do público! A Live Nation, que cuida das turnês do U2, adquiriu uma participação no Bonnaroo!

Do site: UOL
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