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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

The Songs Are In Your Eyes - Letra T (2° Parte)

The Ocean:
A água é uma metáfora para viagem e livre-arbítrio. Bono se inspirou nos lotes litorâneos da Irlanda.
Dorian Gray, que é um personagem de um livro de Oscar Wilde, é mencionado na letra.
A letra, "When I looked around, the world could not be found, just me by the sea," foram incluídos no encarte do LP. Mas este trecho não foi utilizado na gravação final, portanto não tem o trecho na canção.

The Playboy Mansion:
The Playboy Mansion é usada para simbolizar a vaidade e materialismo predominante na América. A mansão é um lugar onde festas repletas de celebridades e mulheres bonitas são lendárias.
A letra menciona Michael Jackson e suas muitas cirurgias plásticas.
Quando o U2 esboçou a canção, ela tinha o nome de "Hymn To Mr. Universe."

The Unforgettable Fire:
Esta canção foi inspirada por uma exposição de mesmo nome, que a banda viu no Museu da Paz de Chicago durante a turnê em 1983. A exposição trazia pinturas de vítimas do bombardeio japonês de Hiroshima.
No início da música, você pode ouvir Larry Mullen Jr. bater suas baquetas precipitadamente. Imediatamente após, ele resmunga o "que merda".
A canção foi escrita depois do U2 já ter escolhido o nome do álbum.
A orquetração foi arranjada por Noel Kelehan, que conduziu a RTE Light Orchestra em dois 'Eurovision Song Contests'.

The Wanderer:
O título de trabalho era "Johnny Cash On The Moon."
Ela fechou o álbum Zooropa, porque a banda queria terminar o álbum com algo que não fosse levado muito a sério.
Bono: "Uma das melhores coisas que já fizemos, e eu nem estou nela."
Ela foi escrita pra Cash, quando a banda descobriu que ele estava em Dublin para um show. Então eles decidiram que Cash deveria cantar a canção, e o U2 ser apenas a banda de apoio na gravação.

Tomorrow:
Bono escreveu ela sobre o funeral de seu avô materno, em Abril de 1974. Os "carros pretos" e Bono chama por sua mãe (que morreu neste mesmo dia durante o enterro do avô de Bono).
Vinnie Kilduff é quem toca o 'Uileann Pipes' na canção.
Adam Clayton, do livro "Touch the Flame": "Minha canção favorita sempre muda, mas acho que a melancolia de Tomorrow é única. Poderia ter sido uma canção mais acabada, mas é uma canção muito honesta. O 'Pipes' foi uma boa utilização. Eu gostaria de usá-lo mais, mas se tornaria tipo uma caricatura, se usado demais."

Trip Through Your Wires:
Esta é sobre uma moça que desperta a paixão uma tremenda paixão em um cara. O título é uma brincadeira com "Trip Wire", que é um fio, arame ou cordão que ao ser puxado inadvertidamente aciona uma armadilha. Bono canta sobre ser pego em todos as suas 'armadilhas'.
Bono toca a harmônica da canção.

As cenas deletadas do documentário 'It Might Get Loud' (A Todo Volume)

Davis Guggenheim, diretor: Temos cenas extras de cada um deles tocando guitarra. Cenas extras dos três juntos, tocando coisas incríveis. Às vezes as melhores cenas acabam cortadas na edição porque elas não cabem no contexto maior. Mas nós mostramos essas cenas à Sony e eles piraram. Umas dez ou quinze cenas muito boas. Closes tocando guitarra, de músicas longas. Coisas em profundidade. O sonho de todo fã de guitarra.

Assista as cenas deletadas com The Edge, do documentário revelador e muito atraente sobre música que reúne também os guitarristas Jimmy Page e Jack White.
As cenas mostram The Edge explicando a origem do seu apelido, o acompanhamento com Jack White na canção Seven Nation Army’s, a sua introdução de Stairway To Heaven no violão e na guitarra, explicando que tocava a canção na escola quando tinha 15 anos de idade.

Também podemos ver os delays de guitarra de Edge em Until The End Of The World , Pride e Bad; além de conversas com Page e White sobre Theremin, orquestração e outras coisas.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

E se Bono fosse um nativo humanóide em Avatar?

Photo Source: Lovekin/Getty
Avatar é indiscutivelmente um sucesso.
A cria mais absurdamente rentável de James Cameron promete deixar a estante do diretor abarrotada de estatuetas ao longo de 2010. Normal que tanta badalação mexa com o coração e mentes dos mais criativos designers gráficos.
No site da Rolling Stone temos um exemplo claro de até onde Avatar pode levar uma imaginação fértil e talentosa: publicou uma galeria de fotos onde 10 ícones do pop rock mundial se transformam em personagens da saga dirigida por Cameron. E é claro, Bono é um deles!

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Trailer do filme:

Capítulo 8 - 'The Hype', 'Virgin Prunes' e 'The Edge'

O grupo conseguiu uma segunda apresentação, marcada para o St Fitan's School, em Sutton. E antes da apresentação resolveram mudar o nome de Feedback para The Hype. Feedback era uma gozação com eles mesmos e The Hype dava uma idéia de compromisso maior com a música. A banda entrou no palco, com algumas músicas extras, coisas dos Rolling Stones e do Boomtown Rats, talvez a mais famosa banda irlandesa da época e que era liderada por Bob Geldof, ao lado do Thin Lizzy, de Phil Lynott.
Bono começou então a adotar uma postura que passaria a ser sua marca principal: encarar o público nos olhos até adquirir um retorno. (Anos mais tarde, Paul McGuinness, empresário do grupo disse que as duas coisas que mais o chamaram atenção ao conhecer o grupo foram a competência de Larry e a maneira agressiva como Bono olhava para as pessoas como se desafiasse a tirar os olhos dele enquanto ele cantasse). Bono começou então a conversar com as pessoas, contar histórias, enquanto o grupo esperava nervosamente que o cantor se calasse para que pudessem tocar. E conseguiram fazer uma grande apresentação.
Após o show, já em casa, Bono descobriu que tinha vocação para ser cantor. A catarse de uma apresentação deixava-o solto, como se o libertasse de seus medos e fizesse com que a persona "Bono" deixasse o Paul mais distante e escondido dentro de si. Começou a perceber que não era feliz como um rebelde e que gostava de estabelecer uma comunicação com as pessoas, estabelecer um contato mais humano e alcançar o coração dos outros. Quando debateu essa idéia no Village, ficou chocado com as críticas de Gavin. Para ele, a música deveria confrontar e insultar os ouvintes. Sua finalidade não era divertir e sim revoltar.
Mas Bono não se incomodou com isso e, sim, com o fato de ainda não estarem escrevendo suas próprias letras. Não teria como se expressar com as idéias de terceiros. Para isso precisariam aperfeiçoar-se mais como banda, aprenderem melhor como tocar e cantar.
Inspirados pelo The Hype, alguns membros do The Lypton Village resolveram montar também uma banda, algo mais alternativo. Gavin, Pod e Guggi convidaram Dik, que havia deixado o Feedback, para formarem um novo grupo. A princípio não haveria um vocalista, o que não era um problema, pois a idéia era focalizar muito mais em uma performance do que na música. Gavin seria o líder e o nome escolhido foi The Virgin Prunes.
E quem tocaria o quê? Pod prometeu aprender bateria rapidamente; Guggi seria o companheiro de Gavin nas teatralizações; Reggie ficou com o posto de empresário e até Day-Vid faria parte, sem uma função definida. Ou melhor, sua função era apenas e tão somente ser Day-Vid. A primeira apresentação aconteceu em uma festa em Glasnevin, dada por dois velhos amigos de Bono desde os tempos em que estudavam na escola do local, James e Isobel Mahon. Gavin chegou ao palco improvisando escreveu "Art Fuck" e começou um espetáculo grotesco e caótico, irritando alguns, mas provocando gargalhadas em Bono.
Após a apresentação Bono, Pod e Gavin discutiram. Os dois últimos não gostaram da atitude de Bono, que tentava explicar que nessas festas o que importava era a confraternização com os demais e tentar ganhar algumas garotas. O Village já era conhecido, seus filiados tinham um broche que colocavam em suas camisas e que davam um charme todo especial a eles.
Adam, Dave e Dik começaram a freqüentar e andar com a gangue. O único que não fazia era Larry, que tinha seus próprios amigos. Dik era considerado um membro honorário por ter tocado nas duas bandas. Adam não era um membro, embora imaginasse que fosse. Todos gostaram de seu jeito, mas o consideravam uma pessoa com pontos de vistas diferente, por ser mais abastado. E Dave ganhou um nome de batismo, mas não era um membro, também. Foi Bono que o batizou de Dave The Edge, pelo formato de sua cabeça, assim como sua presença. "The Edge" significa, entre outras coisas “cume”, “extremo”, e Dave nunca gostou de ser o centro da atenção, preferindo ficar nas beiradas. Uma boa definição para o guitarrista.
Com a explosão do movimento punk, várias bandas apareceram e lutaram com unhas e dentes pelos poucos e raros lugares que permitiam shows de rock em Dublin. Adam Clayton, que tinha prometido agendar alguns shows para o The Hype, falou com um amigo, que conseguiu uma apresentação, mas ela foi um fiasco em todos os sentidos.
Nesse meio tempo Adam Clayton apronta da suas, saindo nu pelos corredores da Mount Temple, levando Donald Moxham, seu tutor, ao desespero. Moxham resolveu chamar Jo e Brian Clayton para dizer que Adam não era mais bem vindo à instituição, já que não cumpria suas obrigações curriculares e não queria nada com a vida acadêmica e não conseguiria se formar. Como forma de não prejudicar sua transferência para outra escola, não o expulsaram, mas avisando que não poderia mais ficar na instituição. O relacionamento de Adam com seus pais era distante e sua mãe Jo resolveu ser dura com seu filho mais velho, já que Brian passava dias e dias fora de casa, pilotando. A primeira atitude foi impor uma rigorosa lista de tarefas diárias para Adam, que aceitou ou então perderia sua mesada. E Adam até gostou, porque após as tarefas domésticas poderia desempenhar melhor o papel de empresário da banda. O The Hype era razoavelmente conhecido e Adam achou que eles poderiam conseguir alguns shows por Dublin ou arredores. Larry disse que tinha lido no jornal Evening Press que haveria um concurso para jovens talentos em Limerick, no dia 18 de março e que o vencedor levaria 500 libras irlandesas como prêmio, além de uma audição com a gravadora CBS. Adam disse que cuidaria de todos os detalhes para a viagem e que também agendaria alguns shows em Dublin antes do concurso para que a banda pudesse treinar.

agradecimento: www.beatrix.pro.br/mofo

The Hands That Built America: o single nunca lançado

The Hands That Built America ganhou o Globo de Ouro na categoria de Melhor Canção Original na edição de 2003 do prêmio.
A música toca nos créditos finais do filme 'Gangues de Nova York'.
A canção tinha sido anunciada para ser um single que seria lançado em 2003, com The Playboy Mansion" (uma versão diferente da lançada no álbum Pop, refeita e denominada de '2003 Mix') e "That's Life" (canção cover cantada por Bono na trilha sonora de 'The Good Thief') como Lados B, além da 2° versão do videoclipe da canção. O site Amazon anunciava a venda do single para 28 de abril daquele ano, e uma versão alemã do single também estava prevista.
Como a canção não levou o Oscar naquele ano, eles cancelaram o lançamento do single.
Esta versão de The Playboy Mansion continua inédita até hoje e não se sabe se ela foi realmente produzida e finalizada em 2003.

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Créditos finais do filme:

Baidin Fheilimí, a canção cantada por Bono que foi cortada da trilha sonora de 'Gangues de Nova York'

Além da canção The Hands That Built America, Bono colaborou com outra canção para o filme 'Gangues de Nova York', que foi cortada da trilha sonora.
"Baidin Fheilimí" aparece creditada no filme. É uma canção gaélica e aparece brevemente em uma cena, mas não aparece no álbum da trilha sonora.
Bono comentou "Eu canto realmente no meio do filme, mas você nunca sabe. Há uma cena de rua que eu canto uma melodia antiga Irlandesa. O diretor queria que eu fizesse isso, portanto quando a minha voz surgiu no final do filme, não me causou estranheza".

"Báidín Fheilimí"
Traditional
Performed by Bono
Bono appears courtesy of Universal Music BV


O título fica "Feilims Little Boat" em Inglês.

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Trailer:

The Songs Are In Your Eyes - Letra T (1° Parte)

The Electric Co.
O título refere-se à Electro Convulsive Therapy (ECT), que foi um tratamento popular irlandês em hospitais psiquiátricos. A banda tomou uma posição firme contra a prática.
A instituição psiquiátrica em Dublin chamada The Grangegorman, que praticava a Eletro Convulsoterapia, lhes deu a idéia para isso.
 

The First Time: O U2 escreveu esta para o Al Green, mas acabaram decidindo ficar com a canção e gravá-la. Bono disse que 'é sobre perder a sua fé'.  
The Ground Beneath Her Feet: Primeiro apareceu na trilha sonora do filme Million Dollar Hotel. O filme foi um fracasso, e a trilha sonora vendeu muito pouco, por isso U2 colocou como bonus track em seu próprio álbum, porque sentiram que mais pessoas deviam ouvi-la. Bono surgiu com a idéia para a música depois de ler um manuscrito do romance de Rushdie. Na novela, a personagem Ormus Cama escreve as letras como uma lamentação de seu amor, Vina Apsara, que tinha morrido recentemente. Bono utilizou palavra por palavra na letra, cortando o trecho: 'She was my ground, my favorite sound, my country road, my city street, my sky above, my only love, and the ground beneath my feet'. Rushdie ficou muito satisfeito com a música, dizendo que a canção tinha umas das melodias mais bonitas que ele tinha ouvido'.  
The Hands That Built America: Bono e The Edge escreveram ela para a trilha de 'Gangues de Nova York'. É uma canção sobre Nova York. O primeiro verso da canção faz referência a Grande Fome Irlandesa, e os resultantes da imigração de milhares de pessoas da Irlanda para os Estados Unidos, um fato que se reflete na demografia da cidade de Nova York. O segundo verso refere-se ao sonho americano, e os ideais que o trabalho duro pode trazer prosperidade à uma pessoa. O terceiro verso é sobre a mediação bem sucedida de Bill Clinton entre a Irlanda e a Irlanda do Norte. O verso final é sobre o dia 11 de setembro de 2001. O título da canção foi inspirado pelo Horslips, na faixa-título de seu álbum "The Man Who Built America".  
The Refugee: Esta foi uma tentativa de contrastar a experiência de imigrantes irlandeses-americanos com os afro-americanos. Bill Whelan é creditado como produtor, apesar de Steve Lillywhite também trabalhar nela.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Discothèque - Digipack Single


Single de Discothèque, lançado pela Island Records em fevereiro de 1997. Versão digipack, importado da Alemanha. Raro. Catalog: CID 649 / 854 775-2 - UPC: 0 42285 47752 8.

Discothèque (12" Version) (5:08)
Holy Joe (Garage Mix) (4:21)
Holy Joe (Guilty Mix) (5:08)

Discothèque (12" Version) / (5:08): Music by U2. Lyrics by Bono & The Edge. Recorded by Mark 'Spike' Stent and Howie B. Assisted by Rob Kirwan and Femio Hernandez. Mixed by Mark 'Spike' Stent. Assisted by Conal Markey. Decks and Loops: Howie B. Contains sample from "Fane" performed by Freeform and written by Simon Pike, courtesy of Skam Records.
Holy Joe (Garage Mix): Music by U2. Lyrics by Bono & The Edge. Recorded by Mark 'Spike' Stent and Howie B. Assisted by Rob Kirwan. Mixed by Flood. Assisted by Rob Kirwan. Keyboards: Des Broadbery.

Recorded at Hanover, Dublin, Windmill Lane Recording Studios, Dublin and South Beach Studios, Miami. Photography by Anton Corbijn. Design and Computer Treatments by ABA, Dublin.


A versão de Discothèque deste single é a versão 12' da canção, diferente da versão lançada no álbum Pop.
Foi dito que a canção tem uma estranha semelhança com "Begging You", do The Stone Roses. The Edge revelou que ele conheceu o baixista da banda e admitiu as semelhanças entre ambas as canções.

O Lado B deste single é a canção Holy Joe, com duas mixagens diferentes.
A música ficou de fora da listagem final do álbum, mas foi a 12° faixa do 'Pop' no Japão. The Edge disse que ela só ficou de fora pela falta de espaço no álbum.
Foi a canção escolhida pela banda para apresentar o 'Pop', quando eles tocaram ela uma única vez ao vivo, na coletiva de imprensa para o lançamento do álbum Pop no K Mart.
A versão que eles tocaram foi a Garage Mix.
O curioso neste single 'digipack' é que ele traz a foto de Bono sozinho deitado perto da poltrona e vestido todo de branco.
Nas outras versões do single, só podiamos ver a foto dos outros três integrantes sentados nesta poltrona azul, sem a presença de Bono.

Discothèque foi o primeiro single do álbum Pop. Planejado para uma versão final em janeiro nas rádios, a data teve que ser adiada devido aos vazamentos diversos na internet do single. O lançamento comercial foi em fevereiro de 1997.
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Áudio:
Holy Joe (Garage Mix)


Holy Joe (Guilty Mix):

Popheart Live EP



EP Popheart Live EP, lançado pela Island Records em 1997. Importado, alemão. Raro. Catalog: CIDX 673 / 572 133-2 - UPC: 7 31457 21332 2

Commercial Release September 8 / 9, 1997
Record Label Island Records
Top Chart Position US: --, Canada: 4, UK: 7
Album Pop (1997)

Please (Live from Rotterdam, July 18, 1997) (7:11)
Where the Streets Have No Name (Live from Rotterdam, July 18, 1997) (6:33)
With or Without You (Live from Edmonton, June 14, 1997) (4:38)
Staring at the Sun (Live from Rotterdam, July 18, 1997) (5:33)

Please (Live): Music by U2. Lyrics by Bono and the Edge. Recorded live at Feyenoord Stadium, Rotterdam on July 18th, 1997. Recorded by Andy Rose. Mixed by Mark 'Spike' Stent.


Lançado em setembro de 1997, Popheart saiu um mês antes do single tradicional de Please.
Foi o primeiro EP do U2 desde Wide Awake in America, em 1985.
Lançado quando o U2 estava voltando para a América do Norte para a terceira parte da turnê Popmart, este EP apresentou quatro músicas gravadas ao vivo durante apresentações anteriores na tour. Três faixas foram gravadas em Rotterdam, em julho de 1997, e uma única faixa, "With or Without You" foi gravada ao vivo em Edmonton, Alberta, Canadá, em junho de 1997.

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Os áudios do single são dessas apresentações:



U2 Cork, Irlanda - Opera House - 5 de Outubro de 1979

Em 05 de outubro de 1979, o show do U2 foi transmitido pela RTE da Irlanda, direto do Opera House, em Cork. Foi a estréia oficial da banda na televisão.
Bono chegou a dizer que podia "ver" as pessoas em casa assistindo ao programa de TV.
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A banda comentou sobre apresentações em Cork, no livro U2 BY U2:

Larry: Nós fizemos várias apresentações no Arcadia em Cork. Nós tínhamos a nossa primeira base de fãs naquela maravilhosa cidade. Essa foi a primeira cidade em que lotamos um show.

Edge: Em Cork havia um bom panorama musical, Íamos dar um show na universidade, por isso, havia sempre público garantido nos finais de semana. As pessoas iam lá para beber alguma coisa e não faziam a mínima idéia de quem éramos, mas se estabeleceu uma ligação. Quando fomos lá novamente as pessoas estavam lá de propósito para nos ver e o show foi um sucesso. Durante algum tempo, fomos mais famosos em Cork do que em Dublin.

Larry: Foi em Cork que conhecemos o Joe O’ Herlihy. Era o engenheiro de som do Arcádia Ballroom. Era um verdadeiro profissional. Havia muitos microfones. Ele era o melhor na época e, mais tarde, quando arrumamos dinheiro para pagar ele, passou a ser o nosso engenheiro de som. E, quase 30 anos depois, continua sendo.

Joe O’ Herlihy: Em setembro de 1978, no Arcade Ballroom, em Cork, o U2 era a quinta banda a se apresentar, num típico show colegial. Isso foi no final da era punk, onde todas as bandas, como parte da sua performance, quebravam tudo o que eles conseguiam por as mãos: microfones, caixas de som, amplificadores, guitarras, bateriais, etc. Eu tenho lembranças arrepiantes da minha primeira experiência com o U2, onde tudo acabou destruido. Paul McGuinness, com uma mão cobrindo seu rosto, se dirigiu a mim na mesa de som e disse "Oops!" e eu disse "Bem, espero que toda essa merda funcione novamente amanhã à noite". Houve uma época em que o Bono fazia o melhor que podia pra arrebentar cada peça de equipamento que eu tinha; ele dizia que isso era parte do show, e que eu tinha que superar isso, e assim eu fiz. Eu e minha equipe tratamos a banda excepcionalmente bem, e eu acho que Paul se deu conta e respeitava isso, porque em praticamente todos os shows depois daquele eles usaram a minha empresa de sonorização.






terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Greenpeace: Breakthrough / Rainbow Warriors (1989)

Esta compilação foi elaborada por meio de campanhas para o financiamento e infra-estrutura do Greenpeace. O álbum foi lançado em vinil apenas sob o nome de "Breakthrough" na Rússia. Vendeu 500.000 cópias no dia do lançamento, e passou de mais de 3 milhões de cópias vendidas. A compilação foi lançada alguns meses mais tarde no resto do mundo sob o nome de "Rainbow Warriors", com duas faixas adicionais e mais algumas mudanças.A faixa do U2 para a coletânea é a versão ao vivo de Pride (In The Name Of Love) presente no álbum Rattle and Hum, mas com uma leve diferença: a introdução foi editada para esta compilação. Ela começa com 'For the reverend Martin Luther King.... this is Pride In The Name Of Love'.
Edge e Adam Clayton apareceram no navio de bandeira do Greenpeace em Dublin Harbour para o lançamento na Irlanda do álbum.
A profecia dos nativos americanos dizia que os povos do mundo se uniriam como os guerreiros do arco-íris (Rainbow Warriors), para salvar o planeta da destruição pela ganância e exploração irresponsável.
Foi isso que inspirou o grupo de pressão ambiental Greenpeace à utilizar o nome Rainbow Warriors.

Capítulo 7 - O 'Feedback'

Logo o Village começou a aparecer nos ensaios do Feedback e tornaram-se amigos de Larry, Dave, Dik e Adam. O grupo fazia passeios como meio de escapar do tédio e querendo esquecer suas obrigações escolares. E Bono, para surpresa de todos, fez um excelente teste e conseguiu com isso ingressar em uma universidade, a UCD (university College Dublin). Booby não ficou muito animado, pois sabia que lá seu filho poderia ficar ainda mais incontrolável, saindo com os alunos para as noitadas e perdendo tempo e dinheiro. Chamou seu filho e fez um acordo: se ele fosse bem no primeiro ano, poderia continuar. Caso contrário, teria que sair e procurar um emprego. Paul (ou Bono) aceitou.
Duas semanas após o início das aulas, Bobby foi chamado pela instituição. "Será que já aprontou tão cedo?", foi sua reação e foi se encontrar com o reitor. Embora Bono jurasse não ter feito nada, foi obrigado a deixar a instituição pois havia sido reprovado em seu exame de língua irlandesa na prova final da Mount Temple. Bobby ficou irado e perguntou como não haviam verificado isso antes de aceitarem sua matrícula e afirmou que seu filho ficaria arrasado com a notícia. Nada poderia ser feito para contornar a situação, mas o reitor prometeu que se Paul (ou Bono) voltasse para a Mount Temple, fizesse novamente o teste e fosse aprovado, teria sua vaga novamente no ano seguinte, em 1978.
Sem muita alternativa, Paul voltou para Mount apenas para estudar a matéria. Aproveitou o tempo para ensaiar mais e mais com o Feedback e tentaram a sorte em um concurso de calouros da escola. Os cinco jovens resolveram levar o concurso à sério e passaram meses ensaiando e criando uma sólida amizade entre os integrantes. Larry e Dave estavam prontos para se apresentarem. Bono era um guitarrista lamentável e não tinha nenhum jeito para cantar. Mesmo assim, tentou desesperadamente aprender e mostrar aos demais integrantes que era uma peça importante dentro do Feedback. E quem mais se identificou com Bono foi Adam, que também tinha sérias limitações como baixista. Mas Adam tinha uma força interna que dizia a ele em todos os momentos que poderiam chegar lá, desde que tentassem. Dik desistiu logo da banda. O Feedback era agora formado apenas por quatro integrantes.
No dia da apresentação quase entram em colapso. Bono insistia para que seus amigos comparecessem e os ajudassem, Larry queria mais confiança de seus amigos, em especial de Dave, que estava em pânico por tocar ao vivo. Ele era tímido demais para isso. O único que não demonstrava medo nenhum era Adam Clayton, embora não conseguisse manejar muito bem seu instrumento. O grupo teria dez minutos para se apresentarem e escolheram músicas escolhidas do Bay City Rollers e um medley com clássicos dos Beach Boys. E foram um sucesso de público, sendo aplaudidos com entusiasmo pelos presentes. Embora não tenham vencido o concurso, agora eram famosos em toda a escola. O Feedback estava, literalmente, na boca de todos os alunos da Mount Temple. E a banda saiu fortalecida, com Larry se mostrando um baterista competente e Dave, que tinha conseguido vencer os intestinos e perdido o medo de estar em frente a desconhecidos, um bom guitarrista. Adam mantinha sua pose britânica e Bono não conseguia tirar o riso de sua face, ainda que tentasse. O Feedback era um sucesso, ainda que muito restrito.
Mesmo assim, Bono ainda era um garoto nervoso, com momentos de fúria, como quando derrubou uma mesa e provocou um tumulto dos diabos durante uma aula. Alison e Meave, que ainda era sua amiga, perceberam que essas alterações de temperamento de Bono precisavam parar e o aconselharam a procurar Jack Healisp, um professor que depois se tornaria um ministro da igreja protestante. Alison inclusive havia rompido, por poucos dias, o namoro, após o incidente do cabelo moicano e da corrente. Mas ao perceber o arrependimento genuíno do namorado e sua tristeza, voltou atrás.
Um dos receios de Bono era não se sentir tão à vontade com os amigos do Village. Basicamente eles eram jovens que gostavam de zombar do dia-a-dia das pessoas, de confrontá-las e mostrar que eram melhores do que todos. E Bono queria expandir seus horizontes, conhecer pessoas diferentes, com as quais poderia conversar mais. Ele havia descoberto que poderia fazer isso com o grupo. Quando subiu ao palco e deu o melhor que podia, recebeu aplausos e carinho da platéia, o que de certa forma o "alimentou". Agora era hora de começar a criar uma identidade para o grupo, escrever suas próprias canções e trabalhar duro.
agradecimento: www.beatrix.pro.br/mofo

The Songs Are In Your Eyes - Letra S (2° Parte)

Stay (Faraway So Close):
Foi escrita para a trilha sonora do filme de Wim Wenders com o mesmo nome. No filme, os anjos chegam à Terra e assumem a forma humana.
Bono e The Edge trabalharam por um tempo na canção, antes da sua gravação.
A canção foi inspirada pela música de Frank Sinatra . O título de seu trabalho enquanto ainda estava em desenvolvimento era na verdade 'Sinatra'.
O verso da melodia surgiu nas sessões de Achtung Baby em Berlim, mas foi após Wim Wenders dizer que estava à procura de uma canção para seu filme Faraway, So Close! que a banda decidiu terminar a canção.

Stories For Boys:
Alguns fãs gays interpretaram que é sobre a homossexualidade. Junto com "Twilight" e "Boy Girl", ajudou a fazê-los ganhar um grande número de seguidores gays.

Stranger In A Strange Land:
O título foi tirado de um livro de Robert Heinlein, com o mesmo nome. O livro foi a base para o primeiro papel de David Bowie no cinema, atuando em 'The Man Who Fell To Earth'.
Foi inspirada em um guarda de fronteira que a banda encontrou ao entrar entre Berlim e a Alemanha Oriental.

Stuck In A Moment You Can't Get Out Of:
Sobre Michael Hutchence, vocalista do INXS que se matou em 1997. Ele e Bono foram amigos íntimos, e discutiam o tema do suicídio.
Bono para a Rolling Stone: "Nós discutimos o suicídio algumas vezes e ambos concordamos quanto patético que era." . Bono disse que eles tinham "prometido um ao outro" nem nunca iriam se matar.

Sunday Bloody Sunday:
Há 2 domingos sangrentos na história irlandesa. O primeiro foi em 1920, quando tropas britânicas dispararam contra a multidão em um jogo de futebol em Dublin, em retaliação pela morte de agentes secretos britânicos. A segunda foi em 30 de janeiro de 1972, quando 13 cidadãos irlandeses foram mortos em um protesto pelos direitos civis em Derry, Irlanda do Norte. A música é mais sobre o segundo 'Bloody Sunday'.
Bono começou a escrever isso com letras políticas condenando o Exército Republicano Irlandês (IRA). Ele alterou e resolveu apontar as atrocidades da guerra, sem tomar partido.
Bono estava tentando contrastar o massacre do Domingo Sangrento em 1972, com o Domingo de Páscoa, um dia de paz para protestantes e católicos.
Larry Mullen gravou a bateria em uma escada de seu estúdio de Dublin. O produtor Steve Lillywhite estava tentando obter um som completo com um eco natural.
Steve Wickham, que passou a integrar o The Waterboys, toca o violino elétrico da canção.

Sweetest Thing:
Bono escreveu isso como um presente de aniversário para sua esposa, Ali. Em seu aniversário, ele estava trabalhando na gravação de The Joshua Tree, então ele escreveu a canção como um pedido de desculpas para ela.
A banda gravou para o álbum The Joshua Tree, mas ela ficou de fora porque sentiram que não se encaixava no álbum. Ela foi originalmente lançada como lado B do single de Where The Streets Have No Name.

Séries de TV, filmes alternativos e documentários que utilizaram canções do U2 em sua trilha - Parte4


Witchblade (Série de TV - Mysterious Ways na trilha)Witchblade era uma série de TV baseada em uma história em quadrinhos homônima, estrelada por Yancy Butler no papel da policial Sara Pezzini. Sara Pezzini toma posse de uma espada mágica, a Witchblade, que (segundo a série) foi usada por Joana d'Arc e várias outras heroínas históricas.

The Sopranos (Elevation no episódio Christopher de 2002, Mysterious Ways no episódio Second Opinion, de 2001).
A série acompanha a vida de "Tony Soprano", um mafioso ítalo-americano de Nova Jersey que procura a ajuda de uma psiquiatra para conseguir lidar com a sua vida familiar e com os negócios da máfia.

OT: Our Town (Documentário de 2002, MLK na trilha) Documentário na íntegra:




Hinter Gittern - Der Frauenknast (Série alemã - Beautiful Day no episódio Das Duell de 2002, e Stuck In A Moment You Can't Get Out Of no episódio Racheengel de 2001).




Roswell (Walk On no episódio The Departure, de 2001)
A série combina os dramas de adolescência com ficção científica, humor e conspirações governamentais. Conta a história de três extraterrestres que cairam em Roswell, Novo México em 1947, no que ficou conhecido como o caso Roswell. Anos após este acidente três crianças são descobertas a vaguear pelo deserto. São acolhidos e tentam manter-se unidos e não revelar este segredo que nem mesmo eles conseguem compreender. Em Setembro de 1999, dá-se um tiroteio no café Crashdown onde Liz Parker é atingida. Max sem pensar duas vezes, salva-a com os seus poderes. A partir desse dia nada é como antes...

Eine Hochzeit und (k)ein Todesfall (Filme alemão de 2001 - One na trilha)

Buskers (Filme - I Still Haven't Found What I'm Looking For na trilha)
Buskers é um curta metragem de 14 minutos gravado em 16mm. Ele fez parte do the Filmbase / RTE Short Film Awards e conta com canções de U2 e Ewan Mc Coll.
No quarto do garoto, podemos ver um cartaz do The Joshua Tree.
Assista aqui o curta na íntegra:
http://www.ianpower.com/buskers.html

Greenfingers (Filme espanhol de 2000 - All I Want Is You na trilha)
Flores da Liberdade (no Brasil), é uma irresistível comédia baseada em factos verídicos, que tem o seu início quando o prisioneiro Britânico, Colin é colocado num programa experimental, no terminal da sua sentença, e realmente a única coisa que ele quer é paz e sossego. Mas depois do seu colega de cela Fergus, o introduzir na arte da jardinagem, Colin, descobre um surpreendente talento e paixão, pelas plantas! Rapidamente, Colin e os seus colegas, despertam a atenção para o seu talento, da célebre Jardineira Georgina Woodhouse. Num instante os inesperados jardineiros, tornam-se famosos e preparam-se para o maior festival de flores de Inglaterra. É nesse momento que Colin conhece a belíssima filha de Georgina (Pimrose), e descobre mais uma razão para lutar pela sua liberdade: o verdadeiro amor!




Looking for Alibrandi (Filme australiano de 2000 - With or Without You na trilha)


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

As gravações do filme 'Killing Bono'

O longa-metragem independente Killing Bono, que narra o início do U2, já está sendo rodado. A direção fica por conta de Nick Hamm, o mesmo de 'O Enviado'.
Killing Bono, é uma adaptação do livro Killing Bono: I Was Bono's Doppelganger, escrito por Neil McCormick, que conta, de forma afetuosa, a história de Bono e dos membros do U2 (que estudaram com ele na escola Mount Temple Comprehensive, em Dublin) abordando também temas como adolescência, ambição e fama.
Neil McCormick, que atualmente trabalha como crítico de música para o Daily Telegraph, publicou sua autobiografia, “I Was Bono’s Doppelganger” em 2004, que inclui um prefácio do cantor. No filme de Hamm, Martin McCann, que também integra Fúria de Titãs, interpreta Bono, Mark Griffin encara o papel do guitarrista The Edge, David Tudor atua como Adam Clayton e Sean Doyle faz o baterista Larry Mullen Jr.A produção fica a cargo de Mark Huffam, que também trabalhou em Mamma Mia!.
As filmagens começaram em Belfast. O sonho de se tornar cantores famosos, mas quando um menino do outro lado da sala de aula passa a se tornar uma das estrelas de rock mais famosa do mundo, você pode acabar se sentindo um pouco ofuscada. Isso é exatamente o que aconteceu com Neil McCormick, que foi para a escola com um menino chamado Paul Hewson – mais conhecido como Bono do U2.
Assim veio a inspiração para o título do novo filme.
O filme é financiado pela Irlanda do Norte, tendo como ajuda a Invest NI.
Neil disse que está feliz que o filme está sendo apoiado pela Northern Ireland Screen e espera que o filme seja lançado no verão de 2010.
Vem sendo descrito como uma comédia baseada em música.

O U2 vai ceder para serem utilizadas no filme, canções do começo de carreira que eles nunca lançaram oficialmente até hoje em seus álbuns, como a canção 'Street Mission'.

The Songs Are In Your Eyes - Letra S (1° Parte)

Scarlet:Foi inspirada por um álbum de cantos gregorianos que o empresário Paul McGuinness deu à Bono.
Scarlet seria o título do álbum, mas então a banda decidiu utilizar October.


Seconds:
Esta foi a primeira canção da banda que trouxe The Edge no vocal principal.
A parte da letra sobre a dança para a bomba atômica é uma referência à "Drop The Bomb", uma canção do grupo Go-Go, que eram artistas da Island Records, mesma gravadora do U2.
A canção é sobre a ameaça de guerra nuclear. O título do álbum foi inspirado na agitação mundial de 1982.
A banda utilizou um sampler de 1981 do documentário 'Soldier Girls', que é sobre o treinamento de mulheres para a guerra.


Shadows And Tall Trees:
Esta canção foi inspirada pelo livro de William Golding, 'O Senhor das Moscas'. "Shadows and Tall Trees" é o nome do capítulo 4 do livro.


Silver And Gold:Bono escreveu isto depois de ir em uma missão humanitária na Etiópia. É uma canção anti-apartheid, mas a letra faz uma declaração política sobre como o dinheiro parece ser mais importante do que as liberdades pessoais aos olhos de muitos líderes mundiais.
Foi primeiramente lançada como uma canção acústica de Bono, com Keith Richards e Ron Wood para o álbum Artists United Against Apartheid.
Bono pegou o trecho "Eu tenho visto as idas e vindas, os capitães e os reis," do poeta irlandês Brendan Behan. A linha: "Eu sou alguém" veio de uma citação do líder dos direitos civis dos EUA, Jesse Jackson.
O U2 regravou a canção para ser Lado B do single de Where The Streets Have No Name.


Sometimes You Can't Make It On Your Own:
Esta é uma homenagem ao pai de Bono, Bob Hewson, que morreu em 2001. Bono cantou pela primeira vez no funeral de seu pai e ele reflete sobre sua relação tensa até pouco antes de sua morte, quando Bono afirma que ficaram mais próximos do que nunca.
O pai de Bono gostava de ópera e costumava cantar como um hobby. Isso explica a linha, "Você é a razão da ópera estar em mim."
Bono: 'A canção foi dedicada a ele e é um retrato dele - ele era um grande cantor, um tenor, um rapaz da classe trabalhadora Dublin. Sua coisa toda era, não sonhe - sonho é ser desiludido. Esse foi realmente o seu conselho para mim. Ele não falou com essas palavras, mas é o que ele queria dizer, e é claro que é uma receita para a megalomania não é? Quer dizer, eu estava sempre interessado em grandes idéias, e não tanto sonhar, mas colocando sonhos em ação, fazendo as coisas que você tem na sua cabeça se tornou uma coisa importante para mim'.


Stand Up Comedy:
O título da canção foi inspirado pelo título do movimento 'Stand Up and Take Action Against Poverty'.
Nesta canção há uma linha sobre "homens pequenos com grandes idéias". Bono admitiu à revista Q que ele estava se referindo a si mesmo na letra.
O co-produtor Daniel Lanois explicou ao The National Post que uma primeira versão desta canção foi cancelada: 'no final ela ficou artesanal, sem alma. E nós gostamos de fazer canções com alma'.
The Edge disse à Rolling Stone que a propensão de Jimmy Page e Jack White para o blues baseado no rock, influenciaram seu modo de tocar guitarra nesta música. O guitarrista do U2 explicou: "Eu estava fascinado vendo Jimmy e Jack nas gravações de 'It Might Get Loud', tocarem os riffs de um jeito tão simples".
A canção originalmente é das sessões de Fez, Marrocos e foi concluída em 18 meses. O perfeccionismo da banda irritou o produtor Brian Eno. Ele disse ao The Observer Music Monthly: 'Eu estava pensando outro dia que Edge provavelmente já ouviu a canção mais vezes do que um fã mais dedicado do U2 ouvirá em toda sua vida."



Staring At The Sun:
O som de The Edge é distorcido por uma caixa acústica Leslie nesta canção. Projetado para órgãos, guitarristas como Jimmy Page e Eric Clapton experimentaram isso nos anos 60.
A linha "Stuck together with God's glue" é o título de um álbum de 1991 do 'Something Happens', outro grupo de Dublin que alguns achavam que seria o próximo U2. As bandas se conheciam bem e isto foi considerado um tributo.
O baterista Larry Mullen acha que esta canção poderia ter sido um enorme sucesso, se tivessem tido tempo para terminá-la corretamente.


sábado, 23 de janeiro de 2010

Stranded (Haiti Mon Amour) - A nova canção escrita por Bono

'Can’t wait until tomorrow
Haiti, mon amour
Not gonna leave you stranded '

A gravação foi feita por diversas localizações geográficas e depois misturadas todas as partes, com The Edge ajudando na produção. Beatz adicionou depois a participação vocal de Rihanna, dizendo que os dois alinhados mais o 'anjo' [Rihanna] da música, é o que a torna poderosa.
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Há uma semana atrás, o produtor Swizz Beatz mandou uma mensagem para Jay-Z e Bono com a idéia de uma parceria em benefício das vítimas no Haiti. The Edge, disse que a canção foi escrita, finalizada e gravada na semana passada.
Swizz Beatz disse à Rolling Stone como tudo aconteceu:
"A ideia da música é "não vamos te deixar desamparado" e é o que o refrão é", explica Swizz. Então, Bono e eu começamos a ir e vir com ideias e ele ficava tipo "Você sabe, essa palavra "desamparado" fica me perseguindo" e eu pedi a ele para cantá-la, e ele me fez esperar porque estava gravando as ideias num Dictaphone - então ele fez isso e então repetiu no telefone"."Eu sabia que Jay seria capaz de contar uma história e que Bono seria capaz de cantá-la até o fim. O último componente que eu adicionei foi Rihanna, e ela é como o anjo que está nessa faixa, suavizando-a e trazendo uma sensação de cuidado, porque essa ligação é muito poderosa."
Swizz falou à MTV da sua amizade com Bono. "Eu e Bono; ele é um amante da música. Eu sou um amante da música. Nos conhecemos há muito tempo e isso ocorreu graças a Jimmy Iovine (Presidente da Interscope). Eu estava com Jimmy. Temos em comum um monte de amigos do mundo da arte. Enrico Navarra, que é um dos meus mentores na arte. Sempre conectado na França. Eu indo para o berço, o berço de Enrico. Ele faz arte. É como uma relação musical/arte/filantrópica que está ali presente. Ele é um homem incrível. Tem uma família incrível. Abraçou a mim e ao meu povo de braços abertos. É um irmão!" A cantora Rihanna, o rapper Jay-Z e os integrantes do U2 Bono e The Edge (e sua clássica Gibson Explorer), apresentaram a canção em Londres, no evento internacional "Hope For Haiti Now: A Global Benefit for Earthquake Relief".O dinheiro arrecadado com e evento beneficente será doado à diversas organizações de ajuda, como a UNICEF, Oxfam America e Partners in Health.
Também será vendido um álbum com todas as atuações, que custará US$ 7,99, e o vídeo da transmissão, por US$ 1,99.
Mais de 100 artistas da indústria do cinema e da música se juntaram na sexta-feira em uma maratona televisiva para arrecadar fundos para o Haiti, organizada pelo ator George Clooney e transmitida pelas principais emissoras dos Estados Unidos. A transmissão alcançou uma audiência de 22 milhões de espectadores, e durante o evento foram arrecadados US$ 30 milhões para os desabrigados.

agradecimento: U2Br - u2.com - U2 Miracle

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Vídeo:

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Revista Rolling Stone - U2 Quer Mudar O Rock (Março/2009)



Edição nacional da Revista Rolling Stone, lançada em março de 2009. Traz matéria sobre o álbum No Line On The Horizon, fotos, resenha do álbum e publicidades da motorola dos produtos com conteúdos do U2.

U2 - Em busca de hinos para o futuro
Devia ser o suficiente, até mesmo para Bono. [Abraham] Lincoln às suas costas, [Barack] Obama à direita e 400 mil pessoas espalhadas no Monumento a Washington. Era uma chance de citar o famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"), exatamente do lugar onde o líder Martin Luther King Jr. o declamou originalmente. "Nada mal", salienta Bono com um sorriso, balançando a cabeça no abarrotado trailer da banda nos bastidores. Seus olhos estão escondidos sob as lentes laranja dos óculos e seu cabelo curto tem partes raspadas de cada lado da cabeça - como pistas de corrida tendo seu cérebrocomo linha de chegada. "Aquela platéia! O fato de ter achado que tinha um elo com cada uma daquelas pessoas deve ser um sinal precoce, ou tardio, de megalomania."
Mesmo assim, Bono está desapontado porque seu plano original não funcionou: King no telão, seu discurso de 1963 ecoando de novo pelo National Mall - e quando todos ouvissem "Thank God almighty, we are free at last" ("Graças a Deus Todo-Poderoso, estamos finalmente livres"), o U2 entraria com "Pride (In the Name of Love)". Em vez disso, "Pride" ganhou uma introdução abafada, feita pelo ator Samuel L. Jackson. "Cancelaram ontem à noite", suspira Bono, ainda vestindo o traje do show, que inclui um cachecol com um poema de Rainer Maria Rilke impresso. "Estávamos com David [Axelrod] e Rahm [Emanuel] e a equipe de Barack Obama e eles disseram que queriam algo modesto. Legal que eles estejam sendo cautelosos- mas seria fantástico para a família de King se acontecesse da forma como pensei." The Edge, surpreendentemente zonzo pela injeção de adrenalina dada pela apresentação, entra na conversa: "Sei qual foi o raciocínio deles - mas não tenho certeza se concordo", avisa. "Obama é um cara modesto e tem tido bastante cuidado para não parecer pretensioso ou se auto-endeusar". Edge faz uma pausa e sorri, seus olhos brilham. "Nós não sofremos desse tipo de problema. Caímos de cabeça mesmo."
Há poucas semanas da performance pré-posse do novo presidente dos Estados Unidos, o U2 terminou seu 12º álbum de estúdio, No Line on the Horizon - uma fusão da iluminação espiritual da banda nos anos 80 com os sons retrofuturistas dos 90. O resultado é o conjunto de músicas mais emocionante e inovador da carreira do quarteto - dos polirritmos da faixa-título ao minimalismo fantasmagórico da canção final, "Cedars of Lebanon". E, apesar de viver em tempos onde, segundo Bono, "só garotas adolescentes e pessoas muito honestas" pagam por música, a banda não poupou nem tempo nem dinheiro na busca por sua visão ideal. "É mais fácil e barato gravar uma música hoje do que em qualquer outro período da história da indústria fonográfica", explica o baixista Adam Clayton. "A menos, é claro, que você seja o U2."
No Line foi concebido como um álbum de superestrelas enquanto projeto artístico, sem prazos determinados. Em dois anos de sessões esparsas, eles gravaram em lugares como: Londres, Nova York, Dublin e Fez (no Marrocos). Daniel Lanois e Brian Eno, produtores de longa data, acompanharam todo o processo e, pela primeira vez, puderam atuar como co autores- foi Lanois quem deu a idéia do coral em "Moment of Surrender", por exemplo. Apesar do sucesso dos últimos oito anos, o U2 resolveu entrar em estúdio para se arriscar. "Estávamos lutando pela nossa relevância", completa The Edge. "Não nos podíamos dara o luxo de não inovar." A banda entregou o álbum à gravadora um pouco antes do Natal, mas eles mudaram de idéia na última hora. A intenção era abrir com sua faixa mais estranha e experimental, "Fez - Being Born", mas acabaram decidindo colocar a pegajosa música-título em seu lugar - o que os obrigou a mudar toda a ordem. "Fiz as contas - havia cerca de 40 milhões de ordens possíveis", enumera the Edge, que divide com os companheiros a devoção retrô à quase morta arte de ordenar a sequência musical de um álbum a fim de elaborar um trabalho com começo, meio e fim. "É parte da razão pela qual demoramos tanto: estávamos lutando pela ideia de que um álbum ainda pode ser uma forma de arte sagrada."

Você lê esta matéria na íntegra na edição 30, março/2009

Brian Eno diz que os ingleses odeiam Bono, pelo seu envolvimento em questões políticas

O produtor Brian Eno, em entrevista à BBC, afirmou que o público britânico odeia Bono devido à insistência do astro em se envolver em questões de política internacional. Segundo Eno, as atividades do vocalista do U2 são vistas como intromissão pelos ingleses, que acham que um popstar não deve entrar em esferas que não lhe dizem respeito.
"Bono comete o crime de sair de sua posição, algo considerado imperdoável pelos ingleses. Ele é odiado por fazer algo que é visto como inapropriado para um popstar -lidar com assuntos que, a princípio, não teriam nada a ver com ele", afirmou Eno, que considera as ações filantrópicas e políticas de Bono como resultado de um homem que tem um grande coração."Ele tem um ego enorme, sem dúvida. Mas, ao mesmo tempo, é um homem extremamente inteligente e que possui um grande coração. Ele é uma pessoa incrível, o que faz com que muitas pessoas tenham dificuldades de aceitar essa grandeza", completou Eno.

A colaboração de Bono para Melissa Etheridge em 1989

Melissa Etheridge assinou nos anos 80 com a Island Records. Histórias dizem que Bono estava com Chris Blackwell (chefe e fundador da Island) na noite em que ela assinou seu contrato.
Quando chegou a hora de gravar seu segundo álbum, "Brave and Crazy", de 1989, Bono parou no estúdio de gravação e contribuiu com a gaita em "Royal Station 4/16 ".
Ele é creditado no encarte por tocar gaita, mas não é mencionado especificamente nesta música. Mas é a única música no álbum que a gaita pode ser ouvida claramente.


Royal Station 4/16: Produced by Kevin McCormick, Niko Bolas, Melissa Etheridge. Recorded and mixed by Niko Bolas. Engineered by Bob Vogt. Songs arranged by Kevin McCormick and Melissa Etheridge. Melissa Etheridge: Vocals, 12 string guitar. Kevin McCormick: Bass. Mauricio Fritz Lewak: Drums. Bernie Larsen: Electric guitar. Bono: Harmonica.

Revista U2 Zoo TV Tour 1992 - The Making Of Achtung Baby




2° edição ampliada, com 52 páginas. Revista mensal Top Rock, da Editora Escala. Edição especial, número 21. Rara

A história da banda, letras, biografia, discografia, faixas do álbum Achtung Baby.
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