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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A versão do U2 para 'Fortunate Son'

Em 1969, o Creedence Clearwater Revival deixou sua marca de protesto. Um mês após Woodstock, a banda lançou "Fortunate Son", uma canção que questionava o porquê de certas pessoas não serem convocadas para a guerra.
John Fogerty e Doug Clifford, vocalista e baterista, respectivamente, haviam servido o Exército de 1966 a 1967. Paralelamente, Fogerty percebeu que algumas pessoas ligadas a poderosos estavam conseguindo escapar do alistamento obrigatório. "Julie Nixon [filha do presidente Nixon] estava saindo com David Eisenhower [neto do ex-presidente Eisenhower], e você tinha a impressão de que nenhuma destas pessoas estariam envolvidas na guerra. Em 1969, a maioria do país acreditava que o moral estava alto entre as tropas, e por volta de 80% deles eram a favor da guerra. Mas para alguns de nós que estávamos observando mais de perto, nós sabíamos que estávamos indo em direção de problemas."

A canção, dessa forma, é cantada do ponto de vista de um soldado que não é o filho de nenhum senador, milionário ou líder militar, ou seja, não é um “filho afortunado”.
Apesar de ser contrária à guerra, a música punha-se favorável aos soldados que lutavam no Vietnã.
É claro que Bono e o U2, famosos pelas suas canções de protesto (como Sunday Bloody Sunday), não iriam deixar passar batido a oportunidade de fazerem uma versão para a canção, que entrou como Lado B do single de 'Who's Gonna Ride Your Wild Horses', de 1992.
Produzida por Paul Barrett e Ian Bryan, a versão do U2 contou com a participação da cantora Maria McKee nos backing vocais.

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