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terça-feira, 2 de novembro de 2010

In the Name of Love: Africa Celebrates U2

No ano de 2008, foi lançado um álbum tributo ao U2 com uma série de músicos africanos, que resolveram homenagear Bono pelas suas campanhas contra a pobreza na África.
O disco produzido por Shawn Amos e lançado pela Shout Factory chama-se 'In the Name of Love: Africa Celebrates U2' e conta com a participação de Angelique Kidjo, Waldemar Bastos, Les Nubians, Tony Allen, African Underground All-Stars ou Sierra Leone’s Refugee All Stars, num tema em que participa também o guitarrista dos Aerosmith, Joe Perry. Parte das receitas do álbum foram entregues à Global Fund, uma associação que combate doenças como a AIDS e a tuberculose em África.


As faixas:

Angélique Kidjo - "Mysterious Ways"
Vieux Farka Tour - "Bullet the Blue Sky"

Ba Cissoko - "Sunday Bloody Sunday"
Vusi Mahlasela - "Sometimes You Can't Make It On Your Own"
Tony Allen - "Where the Streets Have No Name"
Cheikh L - "I Still Haven't Found What I'm Looking For"
Keziah Jones - "One"
Les Nubians - "With or Without You"
Soweto Gospel Choir - "Pride (in the Name of Love)"

Refugee All Stars - "Seconds"
African Underground All-Stars - "Desire"
Waldemar Bastos - "Love Is Blindness
"


Waldemar Bastos já conhecia a obra do U2, ainda que "superficialmente". Mas foi ao "investigar formas e conteúdos" que descobriu em Bono um "compositor intenso, com uma interpretação de grande profundidade". Tudo porque o músico angolano foi convidado à integrar o grupo de artistas africanos que gravaram 'In the Name of Love: Africa Celebrates U2'. Uma homenagem à banda, mas sobretudo à voz que tem sido "símbolo da vontade de mudar".
Love Is Blindness (do álbum Achtung Baby, de 1991) é o tema reinterpretado por Waldemar Bastos. Uma escolha que partiu da Shout!, editora que assinou o projeto e que reuniu nomes como Vieux Farka Touré, Angelique Kidjo, Cheikh Lô e Ba Cissoko. "Não conhecia a canção mas, depois de armazená-la no meu iPod e de ouví-la algumas vezes, percebi como torná-la minha, utilizando apenas o meu violão", revelou. Simplicidade e "elegância" para uma canção que, como ele diz, "é apenas mais uma à refletir as preocupações sociais de Bono". Ao descobrir a obra do U2, Waldemar Bastos encontrou "toneladas de som, com produções de grandes dimensões". Mas procurou concentrar a sua leitura no "sentimento das palavras, de unidade e compreensão". Não conheceu o vocalista do U2, mas aguarda para um futuro próximo o encontro com alguém com quem partilha um valor fundamental: "A música é o motor perfeito para desencadear mudanças, transformações e revoluções."
O conjunto de artistas reunidos em 'In the Name of Love' reflete "boa parte da criatividade musical que por estes dias se passeia por África", confessa Waldemar Bastos. E é também um feliz conjunto de faixas que procura despertar a atenção para uma "verdade inegável". Waldemar Bastos explica: "A música africana dispensa qualquer tipo de paternalismos. Como em qualquer cultura ou estética musical, a composição africana vive de momentos bons e outros menos interessantes. Não é uma música de coitadinhos e, neste disco, isso é bem evidente."
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