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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A versão de Cassandra Wilson para "Love Is Blindness", em memória de Katherine Hepburn

"Love Is Blindness" do U2 foi regravada por Cassandra Wilson em 1995, para o seu album 'New Moon Daughter'.
Cassandra Wilson é uma das maiores cantoras de jazz dos Estados Unidos e esta versão da canção foi gravada em homenagem à falecida atriz americana Katherine Hepburn.


Aqui, uma performance ao vivo da canção em Warsaw, no ano de 1996:

A origem do título "Zooropa"

Durante a Zoo TV Tour em 1992, o U2 estava tentando criar uma visão de um futuro atraente para a Europa, ao contrário de uma imagem negativa e distópica. A solução seria encontrada na ficção científica.
Com os acontecimentos recentes e em curso na Europa, como as Revoluções de 1989, o alargamento da União Europeia e a Guerra da Bósnia, Bono criou uma visão surreal de um local europeu chamado de "Zooropa".
Este conceito foi pela primeira vez implementado na quarta parte da Zoo TV Tour, que foi batizada de "Zooropa", e mais tarde foi reutilizado como o nome da música e do álbum.
Bono se referiu à "Zooropa" como sendo um álbum conceitual, com um tema principal da exploração de interpelação na União Europeia. O lugar, 'Zooropa', foi também o cenário para todas as músicas do álbum.
O nome é uma junção de "jardim zoológico" (de Zoo TV Tour e "Zoo Station") e "Europa". Uma das propostas de títulos para o álbum foi 'Squeaky'.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conheça "Get Lost", a letra de Herman Brood que Bono recitou em homenagem à Anton Corbijn

Hermanus "Herman" Brood (pronuncia-se "Hairmon Broat", nasceu em 05 de novembro de 1946 e faleceu em 11 de julho de 2001) foi um pintor holandês, músico e personalidade da mídia. Inicialmente, um músico que alcançou o sucesso artístico e comercial na década de 1970 e 1980, e mais tarde na vida ele se tornou um pintor famoso.

Conhecido por seu estilo de vida hedonista de "sexo, drogas e rock 'n roll," Brood era uma figura cultural cujo suicídio só fortaleceu seu status controverso. Seu suicídio, de acordo com uma pesquisa organizada para celebrar 50 anos da música popular holandesa, foi o evento mais significativo da sua história.
Bono chegou a conhecer Herman Brood.

Em uma homenagem para o artista Anton Corbijn que aconteceu esta semana na Holanda, Bono recitou a letra da canção "Get Lost", de Herman Brood:

Every day you see if you're a star like me
An endless line of people
Some love, some hate you
Some only try to make a fool out of you

[Chorus:]
But every once in a while
Someone's passin' by you just can't get of your mind
Someone passin' by
Gives you that precious little grain
That makes you feel real
& keeps you out of the rain
[it feels like love - ] let's get lost

Some people try to sound like big money
Others overlaugh when things ain't funny
I was lookin' into many eyes in vain
I've been hooked on lies insane

[Chorus]

Every day you see if you're a star like me
An endless line of people
Some love, some hate you
Some only try to make a fool out of you

[Chorus]

If life is drivin' you to drink
You sit around wonderin'
Don't know what to think
There's always somebody hangin' round
Playin' with dynamite
You told me back in '68
I was goin' down the ... 
You were goin' straight
But I remember in '74
You wanted me to hang around; take some more
My mama told me, daddy said it right
Son you're just committin'g suicide
Drinkin; gamblin', stayin' out all night
Just livin' in a fool's paradise

Let's get lost

Bono e Chris Martin presentes em homenagem ao fotógrafo Anton Corbijn

Bono esteve em Amsterdam onde ele e Chris Martin participaram de uma honra ao fotógrafo Anton Corbijn, que recebeu um prêmio de uma organização holandesa de fundo cultural.

Bono tocou a canção "One" com a Metropole Orchestra.

No final, Bono recitou o trabalho "Let's Get Lost", do artista holandês Herman Brood.
Corbijn recebeu o prêmio por ser um modelo importante para a cultura popular de sua geração e um exemplo internacional de fotógrafos, designers e diretores de arte.


Do site: ATU2

Correndo contra o tempo: finalizando a faixa "Last Night On Earth"

Apropriadamente, era como uma reprise da última noite de gravação de 'War'. Na ocasião, o U2 teve que segurar o próximo grupo que tinha reservado o Windmill Lane Studios, para conseguirem finalizar ‘40’ – uma música que era destinada para se tornar um clássico ao vivo para eles.
Agora as coisas estavam um pouco mais complicadas, com um número de mixes ainda a serem finalizados, dois estúdios, e ‘Last Night On Earth’ deficiente não apenas de uma faixa vocal, mas de um refrão inteiro.
Havia um time de produtores e engenheiros trabalhando a todo vapor, com mixes sendo transportados para trás e para frente entre os dois estúdios para a aprovação da banda. E ainda ‘Last Night On Earth’ só estava sendo terminada no momento em que as pessoas envolvidas estavam programadas para o check-in para o vôo à Nova York, onde iriam começar a masterizar o álbum naquela noite.
A canção começou a ser gerada muito cedo na gravação do Pop. Com a faixa de apoio feita, a procura era por riffs e humores e Howie deslizou em um par de peças de Don Cherry que eram realmente atmosféricas, empurrando as coisas pra frente. As partes de guitarra foram aceleradas e samples encaixados em lugares diferentes na música. “Mas nós simplesmente não conseguiríamos quebrá-la totalmente”, Bono diz, “o refrão só veio na minha cabeça a cerca das 4:00 da manhã na noite final, e o bit onde vai ‘You’ve got to give it away/You’ve got to give it away/You’ve got to give it away’. Eu fiz um vocal às 7:00 da manhã. Literalmente, nós tínhamos pessoas mixando que não tinham ido pra cama em uma semana, enquanto nossos roadies e Paul estavam nos esperando lá fora nos carros para irmos para Nova Iorque para masterizar o álbum. Minha voz estava completamente detonada, que é o porquê de nós colocarmos tanto eco nela e Edge cantou junto comigo para encobri-lo. ‘Last Night On Earth’ é direta”.
É o tipo de experiência da qual você começa a rir – mais tarde. Nessa fase, embaralhando para frente e para trás entre Hanover Quay e Windmill Lane tinha consumido tempo, e Bono tinha adquirido um barco de velocidade com essa finalidade. No empurrão final, o serviço do ferry, de necessidade, tinha se tornado particularmente frenético. “Ele ficou tão ocupado que tivemos que puxar Paul McGuinness para dirigir o barco”, Gavin Friday relembra. “Eu não dirijo, todo mundo estava ocupado ou cansado, assim McGuinness acabou trazendo as pessoas de Windmill para Hanover e de volta depois”.
Eles tinham planejado fazer um grande café da manhã quando eles terminassem: salsichas, lingüiças, ovos, pão frito. A comida estava toda cozida e pronta, mas não havia tempo para sentar e devorá-la. “Terminou com as pessoas comendo sanduíches de lingüiça no barco enquanto Paul McGuinness conduzia-os pela bacia”, Gavin ri. “Foi tudo muito intenso e sério. Eu acho que teve champagne envolvida na última hora, por isso foram lingüiças, salsichas e champagne em um barco no Grand Canal às 8:00 da manhã. Foi surreal.”
Houve algumas sérias discordâncias a respeito da letra também, que não tornava as coisas mais fáceis. “Eu tinha uma linha com Bono e Edge”, Howie B confessa. “Certo, até a última noite ainda estávamos discutindo aquilo. Mas é o que torna a música grande. Você sente vontade de se expressar. E com esses caras de qualquer forma, eles não estavam a procura do “yes-men”. Eles na verdade queriam saber o que você pensava. Mas eu realmente tinha fortes opiniões sobre aquilo – e continuo tendo (risos)”. Não é um assunto sobre o qual Howie B vai dizer mais nada.
“Eu sei que aquelas faixas se baseiam num certo tipo de mulher que nós todos encontramos”, Gavin adiciona. “Você está numa festa ou num clube e você apenas não sabe onde vem essa energia de 23 anos. E nós não estamos falando de drogas ou álcool aqui. É apenas uma vibração, uma mulher selvagem que lhe dá uma carga de energia”.
Talvez Howie sentiu tão fortemente sobre isso porque ele viu um reflexo de alguém muito próximo a ele na letra. Alguém pra quem liberdade não é apenas palavra, mas um nome, talvez?

Agradecimento: Rosa - Achtung Zoo

Confirmado oficialmente o lançamento do DVD/Blu Ray de "From The Sky Down"

O U2.COM informa:

"Pura e simplesmente," reportou o Entertainment Weekly, "é um dos olhares detalhados mais transcedentais em um processo de criação de rock n' roll que eu ví em todos os tempos."
Exibido no Reino Unido como parte da série "Imagine" da BBC, 'From The Sky Down' foi o primeiro documentário da história a abrir o prestigiado "Festival Internacional de Cinema de Toronto".
Agora o filme de Davis Guggenheim sobre o processo de criação de Achtung Baby está pronto para ser lançado mundialmente em Blu-Ray e DVD no dia 12 de Dezembro, segunda-feira, e com lançamento em 24 de Janeiro nos Estados Unidos. No Brasil, estará nas prateleiras à partir de 13 de Dezembro.
O lançamento em Blu-Ray e DVD inclui cenas bônus de So Cruel, Love Is Blindness e The Fly gravadas no mês de Maio durante a visita da banda ao Hansa Studios para marcar o 20.º aniversário de Achtung Baby.
Também inclui a entrevista com Bono, The Edge e Davis Guggenheim filmada no Festival Internacional de Cinema de Toronto em Setembro.
"Vinte anos depois do lançamento do Achtung Baby (1991), Davis Guggenheim ilustra o caminho em direção a este álbum inovador. Guggenheim usa animação e cenas inéditas de Berlin e Dublin além de conversas para revelar o que agora é um capítulo fundamental na carreira do U2."

Tradução: www.u2br.com

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fãs brasileiros do Muse criam DVD amador de shows da banda no Brasil em abertura para o U2

"Projeto colaborativo que reuniu filmagens dos fãs do Muse através de celulares e câmeras pequenas para montar um DVD gratuito e disponível para todos. Nossos olhares, de vários ângulos, deram vida a uma grande recordação dos shows do Muse no Brasil, na turnê U2 360º em 2011" - Muse Live Brazil DVD
O Muse ganhou um novo DVD ao vivo, cortesia de seus fãs brasileiros. O projeto colaborativo "Muse DVD BR" usou filmagens amadoras dos três shows de abertura para o U2, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, em abril deste ano.
O show completo tem um setlist de 13 músicas, usando vários enquadramentos do estádio. Assista abaixo e faça o download grátis no site do projeto: http://musedvd.com.br/
No momento, o Muse está trabalhando em seu sexto álbum de estúdio, que tem lançamento previsto para outubro de 2012. As gravações já estão em andamento, em Londres.

Tracklist do DVD:
1.Abertura
2.Uprising
3.Supermassive Black Hole
4.Bliss
5.Resistance
6.United States of Eurasia
7.Hysteria
8.Plug in Baby
9.Feeling Good
10.Time is Running Out
11.Starlight
12.Citizen Erased
13.Stockholm Syndrome
14.Man with a harmonica intro/ Knights of Cydonia
15.Créditos

"Spider-Man: Turn Off The Dark" completa 1 ano na Broadway e bate recorde

Contra a antiga máxima de que não há nada pior do que uma má publicidade, o infame musical do Homem-Aranha na Broadway, "Spider-Man: Turn Off The Dark", tem quebrado recordes na véspera de seu 1° aniversário.
O espetáculo de 70 milhões de dólares, que foi atormentado por uma série de lesões de atores durante ensaios e apresentações em seus primeiros dias em cartaz - sem mencionar um longo período de pré-estreia que resultou na saída da diretora Julie Taymor - quebrou o recorde do Teatro Foxwood na semana passada, arrecadando 2,07 milhões de dólares de bilheteria.
Apesar de sua história conturbada - ou talvez em parte por causa da atenção dada pela mídia a ela - o espetáculo, que teve sua primeira exibição em 28 de novembro de 2010, tem tido público esgotado recorrentemente.
Desde a abertura oficial em junho, que atraiu críticas severas mesmo depois de uma revisão feita após a saída de Taymor, mais de 600 mil pessoas ocuparam os assentos do teatro.
"Nós estávamos firmemente comprometidos com a estreia desse show e fazer o que podíamos para que o Homem-Aranha estivesse em Nova York neste ano e pelos anos que virão", disseram os produtores Michael Cohl e Jeremiah Harris em comunicado, acrescentando que ficaram emocionados com "a resposta incrível do nosso público fantástico a cada apresentação."
Taymor, que ganhou um prêmio Tony pelo musical "O Rei Leão", passou anos trabalhando em "Spider-Man". No início deste mês, ela processou os produtores do show em um tribunal federal acusando-os de violação de direitos autorais e quebra de contrato.
Seus advogados afirmam que houve "uso não autorizado e ilegal de trabalhos escritos por Taymor" por parte dos produtores do musical do Homem-Aranha.
"Spider-Man: Turn Off The Dark", com músicas da dupla do U2 Bono e The Edge, ficará fechado por três semanas em abril para uma grande reformulação e será reinaugurado oficialmente em junho.

Do site: Terra

Por dentro de "Get On Your Boots"

"Get On Your Boots", o primeiro single do álbum No Line On The Horizon' do U2, é comparada em letra com a canção de Bob Dylan, "Subterranean Homesick Blues", enquanto que a sua melodia é comparada com "Pump It Up", de Elvis Costello.
Originalmente conhecida como "Four Letter Word" e mais tarde intitulada de "Sexy Boots", "Get On Your Boots" originou-se como uma demo que o guitarrista The Edge gravou em sua casa com o sofware GarageBand.
O produtor Steve Lillywhite descreveu-a como "um lado B de Beck", que poderia ter sido cortada do álbum.
Em certo ponto da gravação, o riff principal de guitarra da canção chegou à ser cortado, mas foi recolocado no lugar.
Ao longo do documentário 'It Might Get Loud', The Edge pode ser visto trabalhando justamente nestes riffs de guitarra da canção, ao experimentar com os seus sons e efeitos.
"Get on Your Boots" foi uma das várias canções registradas em um celular por um fã fora da casa de Bono em um resort francês em Èze, durante as sessões de 'No Line On The Horizon'. O clipe foi posteriormente enviado para o YouTube, mas retirado a pedido da Universal Music.
Tematicamente, a canção é sobre Bono levando sua família de férias para a França, e testemunhando aviões voando no início da Guerra do Iraque; e algumas das letras são do ponto de vista de um homem que escreveu uma carta ao seu primeiro amor, de como ele se relaciona testemunhando o mesmo evento. O verso "let me in the sound" foi desenvolvido relativamente tarde nas sessões de gravação. O trecho foi utilizado também na seção de abertura da canção "Fez – Being Born".
"Get On Your Boots" foi uma das 3 canções que a banda estava considerando a possibilidade de abrir o álbum, junto com "Fez - Being Born" e "No Line On The Horizon". "No Line On The Horizon" acabou por ser a escolhida.
Com uma velocidade de 150 batidas por minuto, é um das canções mais rápidas que a banda já gravou, e a revista Rolling Stone disse que ela começa justamente de onde a canção 'Vertigo' parou.
A faixa foi programada para ter a sua estréia mundial em rádio no premiere 'The Colm & Jim-Jim Breakfast Show' na Irlanda, na rádio RTÉ, na estação de rádio RTÉ 2fm, às 8:10 em 19 de janeiro de 2009 por um amigo da banda de longa data, o favorecido DJ Dave Fanning. No entanto, após uma amostra de cerca de 30 segundos da canção vazar na internet, a canção foi disponibilizada no iTunes Store para a compra uma hora antes de sua primeira execução no rádio, e a banda decidiu disponibilizar um streaming no U2.com mais tard,  naquele mesmo dia.
O videoclipe para a música dirigido por Alex Courtes apresenta cenas da banda tocando a música na frente de um fundo composto por colagens de astronomia, militares e imaginário feminino. O vídeo da banda foi gravado em Londres. The Edge afirmou que o vídeo é sobre deixarem as mulheres assumirem porque "os homens têm feito as coisas tão mal, politicamente, economicamente e socialmente".
O vídeo foi programado para estrear no website do Irish Independent em 30 de janeiro de 2009, mas foi posteriormente adiado. A Universal Music divulgou um comunicado dizendo que o vídeo não tinha sido concluído a tempo da sua veiculação programada. Imagens de uma versão vazada do vídeo tinha fundos do Getty Images com marcas d'água sobre eles, indicando questões de direitos autorais ainda à serem resolvidos antes de sua finalização.

"Se eu quero viver, eu tenho que morrer para mim mesmo”

Bono estava começando a escrever canções. Você pode dizer pela forma como ele estava usando personagens. E então havia os pequenos floreios poéticos, linhas que davam a sensação de acabado por ele. Ele estava começando a conhecer seus pontos fortes, compreender como canalizar sua energia criativa de forma mais eficaz. Ele estava se tornando um compositor.
Ele conheceu Sadie (nome fictício) em New York (embora se diga que Bono conheceu Sadie nas Torres de Dublin). Ela vivia na rua, prostituindo-se, drogando-se e fazendo o que fosse necessário para manter o corpo e a alma juntos. Por 10 anos, ela permaneceu no mesmo jogo. Desde então, ele ficou atraído por ela e a maneira pela qual ela tinha sido capaz de abrir mão de todas as armadilhas da domesticidade e respeitabilidade. Provavelmente ele ainda está.
Há uma ambivalência que envolve um grande avanço das certezas bíblicas de ‘October’ e fala de um mundo mais complexo de ‘Achtung Baby’ e ‘Zooropa’. O conceito de entrega é espiritual, mas não é enraizada em todo o conceito convencional de virtude. Não era suficiente para Sadie ser uma boa esposa, formar uma boa família, liderar uma boa família. E isso a levou para as ruas. “Você tem que aprender a deixar ir, a fim de realmente viver. Isso é sobre o que 'Surrender' fala”, Bono explica. Isso é um lembrete do fascínio com o suicídio em 'Boy' quando Sadie se joga do 48º andar para descobrir nas palavras da canção, o que ela estava vivendo. “Em um sentido todos querem se jogar. É sobre isso, a idéia de que se eu quero viver, eu tenho que morrer para mim mesmo”.
O restante da banda prove as atmosferas, com The Edge divertindo-se tocando livre a guitarra deslizante. Mas essa é principalmente uma faixa de Bono, como ele mesmo deixa ser, alegremente, entregando-se, sumindo, sumindo no fundo.

Agradecimento: Rosa - U2 Mofo

A oração recitada por Bono durante "Where The Streets Have No Name" no SuperBowl de 2002

A oração recitada por Bono duas vezes antes de "Where The Streets Have No Name" no SuperBowl de 2002 é o Salmo 51:15. Isto é como se lê na nova versão da Bíblia por Rei James, que parece estar mais próximo do que Bono diz: "Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor".
A Bíblia do Rei James é uma tradução inglesa da bíblia realizada em benefício da Igreja Anglicana, sob ordens do Rei James I.
A primeira publicação data de 1611, causou um profundo impacto não apenas nas traduções inglesas posteriores, mas na literatura inglesa como um todo.

sábado, 26 de novembro de 2011

Robin Williams diz que costuma ser confundido com Bono

O ator Robin Williams disse, em entrevista ao site Bang Showbiz, que costuma ser confundido com Bono, do U2.
"Uma vez um cara me perguntou em Paris: 'você é o Bono?'. Então eu respondi: 'não, não, você é Robert Windsor'", contou o ator.
"Eu só sou confundido com o Bono por gente que está muito bêbada. Acho que, quando eu coloco óculos escuros, fico um pouco parecido", brincou o ator, que afirmou ainda não conseguir imitar o sotaque irlandês do "sósia". "O sotaque é uma coisa que eu não consigo pegar. Eu começo a fazer e daqui a pouco desaparece. Eu sempre acabo falando parecido com um escocês".

Do site: www.d24am.com

Remix da canção composta por Larry Mullen Jr. para o filme "Man On The Train"

Ouça a canção tema do filme "Man On The Train" remixada. A faixa "The Main On The Train Theme" foi composta por Larry Mullen Jr. e Simon Climie e se encontra disponível para venda no Itunes.

Curiosidades sobre "Magnificent"

"Magnificent" originou-se a partir de sessões de gravação da banda improvisada com Brian Eno e Daniel Lanois na cidade de Fez, no Marrocos, em junho de 2007.
A canção foi originalmente intitulada "French Disco", mas foi rebatizada mais tarde nas sessões de gravação. Um grupo de percussionistas marroquinos tocaram junto com a banda, e o resultado rapidamente tornou-se a faixa favorita durante as sessões.
Ela foi tocada antes do início de cada jogo do time New York Rangers em casa, no Madison Square Garden.
Bono observou que as letras foram influenciadas por Cole Porter e Bach, e que a música é sobre "dois amantes segurando um ao outro e tentando transformar sua vida em adoração."
A música foi remixada inúmeras vezes, incluindo versões de Dave Audé, Pete Tong, Redanka, Fred Falke e Adam K & Soha. Os remixes foram disponibilizados simultâneamente com o lançamento do single da música.
O single, segundo do 12° trabalho de estúdio do U2, ganhou um video rodado na medieval cidade de Fez, no Marrocos, sob direção de Alex Courtes.
No site da banda, o vídeo foi definido como "sem véu e sem embrulho".
Courtes pôs a banda para tocar em um típico jardim marroquino, em imagens filmadas em março de 2009. As cenas se alternam entre a performance de Bono e cia. e pessoas andando pelas ruas, com prédios da cidade norte-africana que vão aos poucos sendo desembrulhados de gigantescos lençóis brancos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Curiosidades sobre a canção "Beautiful Day" e a versão de Axel Rudi Pell para a faixa

Segundo Bono, "Beautiful Day" é sobre um homem que perdeu tudo, mas que acaba encontrando alegria. A revista Blender interpretou a canção e a frase "it's a beautiful day" ("é um lindo dia") como uma visão de abandonar as coisas materiais e encontrar a graça do mundo em si mesmo.
Em seu livro de 2001, Inside Classic Rock Tracks, Rikki Rooksby descreveu a canção como tendo uma qualidade "imprecisa", abrangendo uma área ambígua sujeita entre religião e romance. Ele achou uma "graça e salvação" nos versos escritos, e acreditava que apesar de não explicar explicitamente como perseverança emocional, a música traz muitas imagens sugestivas de que é o suficiente.
Em um episódio da Iconoclast da Sundance Channel americana, o vocalista da banda R.E.M., Michael Stipe disse: "Eu amo essa música. Eu gostaria de tê-la escrito, e eles sabem que eu desejo tê-la escrita. Ela me faz dançar; isso me deixa irritado por não à ter escrito".
O vídeo da canção mostra o U2 andando no aeroporto de Paris , Charles de Gaulle, com cenas da banda tocando em uma pista de avião com grandes jatos decolando e pousando por cima. As companhias aéreas que podem ser identificadas são Middle East Airlines, através da decolagem e aterrissagem de um A310 e de um A300; e da Air France, através da sua asa traseira. O vídeo foi dirigido por Jonas Åkerlund.

Quando a banda está tocando, eles não estão na pista por motivos de segurança obviamente. Então na verdade eles estão num ponto de táxi por causa das linhas amarelas. As pistas do aeroporto têm linhas brancas.
Em 2007, o guitarrista alemão, Axel Rudi Pell, gravou sua versão em seu álbum Diamonds Unlocked.

O 'The Fly' vermelho

Você já deve ter visto por aí uma foto rara do Bono vestido de The Fly, mas com óculos, jaqueta e calça de vinil, todos na cor vermelha.
A foto foi tirada no concerto no HersheyPark Stadium (segundo um livro sobre a banda) em 1992 nos EUA, e nota-se que atrás do Bono aparece Larry na bateria com o boné que ele usou apenas na primeira parte da tour em 1992.
Mas segundo os sites sobre a banda, Bono vestiu esta roupa apenas uma única vez, e foi em uma passagem de som do U2 em Rotterdam, para a segunda parte da Zoo TV Tour, em 07 de maio de 1993.
Só que em nenhum show da segunda parte da turnê, Larry usou o boné que aparece na foto.

Veja cena exclusiva de Larry Mullen em "Man On The Train"

Larry Mullen Jr. do U2, fez sua estréia como ator este ano, estrelando "Man On The Train", um remake do premiado filme de Patrice Leconte de 2003, com o mesmo nome. O baterista interpreta "O Ladrão", um andarilho sem nome que vem para uma cidade pequena com planejamento de roubar o banco local. No entanto, as coisas mudam um pouco quando ele conhece um aposentado professor local poeta (Donald Sutherland), que coloca Mullen em sua casa. Apesar de suas origens completamente diferentes, os dois homens começam a encontrar uma ligação profunda.
"Man On The Train" já está disponível em televisores e computadores em todo o país via cabo de VOD, iTunes, Amazon.
O site Spinner.com liberou um video exclusivo com uma cena do longa:


Agradecimento: U2 BR

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"Treat Me Like a Girl": a canção que Bono compôs para Frank Sinatra antes de "Two Shots of Happy, One Shot of Sad"

No livro "U2 At The End Of The World", Bill Flanagan cita o nome de uma provável canção inédita que Bono compôs para Frank Sinatra entre 1991 e 1992, mas que ao que tudo indica, Frank não aprovou.
Foi então que Bono fez uma segunda tentativa e escreveu uma nova letra para Frank Sinatra.
Confira como, quando e onde nasceu a faixa "Two Shots of Happy, One Shot of Sad":

Setembro de 1992: o U2 chegou em Chicago às 3 da manhã, bêbados e ainda com as roupas de palco, três horas de viagem depois de um concerto em Madison, Wisconsin. Se registram no Ritz-Carlton Hotel e Bono está muito ligado para dormir. A sua musa foi aclamada pelo álcool, ele está transbordando com uma inspiração fresca para a sua busca particular de escrever uma nova "My Way" para o seu camarada Frank Sinatra. É verdade, o 'Velho Olhos Azuis', não viu a genialidade na primeira tentativa de Bono, "Treat Me Like a Girl", mas esta, esta é perfeita: "Two Shots of Happy, One Shot of Sad". Bono, ainda nos seus óculos de besouro e justo terno de veludo vermelho, cambaleia pelo corredor até a suíte do Edge, zumbindo a melodia para ele mesmo para não esquecê-la - "Two shots of happy, one shot of sad, you think I'm a good man, but baby I'm bad..." Ele tem que gravar esta obra-prima numa fita! Ele encontra Edge, Edge encontra uma guitarra e um gravador, e eles trabalham na música até amanhecer.
Quando o sol começa a amanhecer sobre Chicago, Edge se retira. Bono trabalha um pouco mais, e então, avistando um quarto de hóspedes na suíte do Edge, apaga ainda vestido.
Quando acorda, Bono não sabe nem em que fuso horário está. A boca dele tem um gosto horrível e a cabeça está nadando em "Two shots of happy, one shot of sad, you think I'm a good man . . ."

"É por isso que em ‘Zooropa’ eu digo que não tenho religião. Porque eu acredito que religião é o inimigo de Deus."

Uma das coisas mais importantes é encontrar uma posição. Então você tem uma noção de que está realmente cantando as músicas. Sobre o que elas realmente são. O emocional, bem como o terreno físico.
The Edge e Bono andavam lendo o novelista cyberpunk futurista William Gibson. “Ele tinha essa posição”, Bono explica, “a expansão”, ele chama, a cidade no futuro onde um monte de coisas são definidas”. Bono queria pintar um tipo semelhante de imagem com barulho.
Durante a Zoo TV Tour, a banda vinha trabalhando com Roger Trilling, e parte do acordo era criar a sensação de um futuro que seria atrativo, ao contrário do cenário típico de ficção científica onde o que está na reserva é um terreno baldio. Mas outras correntes estavam trabalhando também. Com o colapso do Comunismo e a expansão da União Européia, fronteiras foram caindo em toda Europa. Nem sempre era bom. Guerra civil estourando na ex Iugoslávia e os horrores que se abateria na Bósnia estavam tomando forma de um pesadelo. Nazismo estava em ascensão na recém re-unificada Alemanha. “Olhando aquilo tudo”, Bono diz “Zooropa parecia uma grande imagem de um local europeu que era surreal”.
Durante a Zoo TV, The Fly assumira uma vida própria. Ele tinha insistido em ter seu
próprio camarim. Começou com o espaço público de Bono, substituindo com sucesso o cantor como vocalista da banda para uma parte significativa do jogo. Ele trouxe seu amigo MacPhisto a bordo. E entre eles, tinham os designers que estavam fazendo o show juntos.
Encheram os telões gigantes, com toda espécie concebível de imagens bizarras. Alguma atrocidade da Guerra do Golfo? Sem problema. Explosão. Um trecho de um filme pornô? Vão em frente, queridos. Façam suas coisas.
Mais desses aforismos loucos que tinham estreado com ‘The Fly’. Anúncios de TV. Copylines.
Cenas de um filme nazista. Membros da platéia aproveitando seus 15 segundos de fama no Zoo TV Video Confessionário. Ei, essa é a era da informação. Estamos à beira de uma revolução tele-visual. Vamos levantar tudo. Foi assustador. Fascinante. Muito potencial.
Muito potencial para o desastre. Sem tempo para deitar-se e deixar corsários e piratas.
Tempo para se dedicar. Tempo para ajudar a fazer o futuro de acordo com sua própria visão.
“Estávamos abrindo esse padrão de mundo Blade Runner”, Bono diz. “Começa com esse neon piscando e piscando e esses dois personagens vêm à tona. Há esta imagem do ‘overground’.
Era uma época em que tudo estava indie e cinza e sem graça – o ‘underground’. O
overground foi como sair para a luz brilhante da cidade moderna. É um lugar incrível para estar, andando ao redor destas cidades modernas, como Houston ou Tóquio. E a ideia era sair. Abraçar isso, ir atrás disso.”
Mas primeiro, havia a pequena questão de re-apropriação da linguagem na qual Zooropa tinha sido fundada. Steve Turner, que escreveu o livro acompanhando o álbum e filme Rattle And Hum tinha começado a enviar para Bono uma compilação de artigos de todo o mundo. “Eu meio que tinha parado de ler livros e novelas, e eu comecei a ler mais revistas”, Bono relembra. ‘Há algo em tudo isso. Eu queria fugir do peso de onde eu estava indo. Eu queria voar. Havia melancolia suficiente ao redor”.
‘Zooropa’ começa com o slogan da Audi “Vorsprung durch Technik”, e nos primeiros três versos há referências à publicidade da Daz, Fairy Liquid, Colgate e Zanussi, entre outras. “E eu não tenho religião”, o protagonista proclama, “e eu não sei o que é o que”. Mas longe de ver isso como uma fraqueza, o impulso de ‘Zooropa’ era que a incerteza podia ser um ponto positivo de partida.
“Há uma linha, eu acho, no Novo Testamento,” Bono disse a Joe Jackson da Hot Press depois do lançamento de Zooropa, “que diz que o espírito se move e ninguém sabe de onde vem e para onde vai. É como o vento. Eu sempre me senti assim com relação a minha fé. É por isso que em ‘Zooropa’ eu digo que não tenho religião. Porque eu acredito que religião é o inimigo de Deus. Porque nega a espontaneidade do espírito e da natureza quase anárquica do espírito.”
Havia um certo toque de anarquia no modo como ‘Zooropa’, a música, foi criada. Joe
O’Herlihy tinha capturado um par de boas jams de passagem de som no início da turnê Zoo TV. The Edge conseguiu os melhores pedaços como base para uma música de fundo, alimentou-os em um editor digital e criou uma estrutura de canção. A banda fez uma jam separada para a sombria, etérea abertura. “Eu encontrei sessões dessa jam”, Flood relembra, “foi uma mistura estranha na atmosfera do mesmo e, em seguida, quando estávamos começando a parte do álbum juntos, eu tentei um cross-fade no início de ‘Zooropa’ tal como se apresentou em seguida”.
Todos sentiram Flood incluído no trabalho. “Toda aquela coisa louca da guitarra na segunda parte foi Eno dando tratamento a um monte de guitarras”, Flood adiciona. Aquilo funcionou também. Então, no último minuto, todos tinham dúvidas sobre o congestionamento original que formou a música de fundo para a primeira parte. Agora que havia uma forma para a música, a banda poderia tocá-la. Bono ainda expunha uma rara referência ‘Acrobat’ como um finale. “No final”, Flood explica, “para a primeira parte nós apenas usamos o que estava na jam, com alguns elementos de replay.”
Você pode apenas imaginar o produtor no console, como a banda partindo para a nova introdução na Europa. “Don’t worry, baby”, ele diz. “It’s gonna be alright”. ‘Zooropa’.
Melhor pela equipe de design.

Agradecimento: Rosa - Achtung Zoo

Rolling Stone Interview with Bono (1993)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Auld Lang Syne" na abertura de show do U2 em 1989 pela turnê Lovetown

"Happy new year
Happy new decade
Happy new year, it's U2
For auld lang syne
We'll drink of cup of kindness yet
For the sake of auld lang syne
Here she comes, the future
Happy Christmas and Happy New Year to you all
It's 1990
Forget about the past
We gotta celebrate the future
Where the streets have no name
Oh yeah"
O U2 fez um show em 1989 na LoveTown Tour no Point Depot em Dublin, em 31 de dezembro. O show começou pouco antes da meia-noite, e foi iniciado com um trecho de "Auld Lang Syne" para começar a nova década."Auld Lang Syne" é uma tradicional canção em inglês, típica de Ano Novo.
É um poema escocês escrito por Robert Burns em 1788. Foi ajustada para uma tradicional melodia popular, bem conhecida em países ingleses e é muitas vezes cantada para comemorar o início do ano novo. Em países como Estados Unidos e Reino Unido, é conhecida popularmente "The Song That Nobody Knows" (A Música que Ninguém Conhece) porque, apesar de sua melodia ser muito conhecida, poucos conhecem a letra da canção até o final.
Auld lang syne significa literalmente "velho longo, uma vez que", mas uma tradução mais detalhada ficaria algo como "muito tempo atrás" "dias de há muito tempo", ou "velhos tempos". "Pelos velhos tempos" ou "para os (bons) velhos tempos".
Pode ser expressões dos nossos dias como o uso comum em brindes que fortalece o espírito de auld lang syne.
Embora a canção comece com uma pergunta se os velhos tempos devem ser esquecidos, a canção geralmente é interpretada como uma forma de lembrar amizades de longa data.

Should auld acquaintance be forgot
and never brought to mind?
Should auld acquaintance be forgot
and days of auld lang syne?
For auld lang syne, my dear,
for auld lang syne,
we'll take a cup of kindness yet,
for auld lang syne.

Should auld acquaintance be forgot
and never brought to mind?
Should auld acquaintance be forgot
and days of auld lang syne?
And here's a hand, my trusty friend
And gie's a hand o' thine
We'll tak' a cup o' kindness yet
For auld lang syne

"Happy birthday, Jo-Jo"

Jordan, primeira à direita
'Vertigo 2005: Live From Chicago' é um concerto lançado pelo U2 da sua turnê pelos Estados Unidos durante a Vertigo Tour. Gravado entre 9 e 10 de maio de 2005 no United Center, a banda aparece se apresentando em Chicago, Illinois para 25.000 pessoas. O concerto foi filmado por Hamish Hamilton.
Na performance de "Beautiful Day", Bono improvisa nos vocais "Chicago, Chicago, no meu aniversário, um dia lindo ... para mim de qualquer forma" e antes de terminar a música ele diz: "Feliz aniversário, Jo-Jo."
Jo-Jo é o apelido para a primeira filha de Bono, a garota Jordan.
Jordan e Bono fazem aniversário no mesmo dia (10 de maio), e por isso a comemoração em dose dupla!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nando Reis aproveita para atacar o U2

Entrevistado pela revista Billboard Brasil em 2010, em fase de divulgação do seu disco 'Bailão Do Ruivão' (um álbum onde ele reúne canções bregas que o influenciaram, como Fogo e Paixão, do Wando, ou a lambada Chorando se Foi, da banda Kaoma), o cantor Nando Reis (que disse que usou muita droga em sua vida e só consegue subir no palco com uma dose de uísque) revelou ser bissexual e sentir-se à vontade por estar fora de padrões de beleza. ''Sou ruivo, não sou bonito, não sou forte, faço uma música estranha, falo coisas estranhas... No entanto, sou cortejado por homens e mulheres, desejo homens e mulheres. E estou satisfeito por dizer: bicho, eu sou antipadrão e não tenho patrão'', contou o músico.
O cantor e compositor não mediu palavras e defendeu posições polêmicas, como ser favorável ao aborto, ao casamento gay e à descriminalização da maconha.
Nando ainda arrumou tempo para falar sobre U2: “Toquei no Planeta Atlândida e rolou críticas por que eu não toquei muito o Bailão, mas não dá pra tocar um produto engessado, principalmente enquanto o palco está girando. O palco girava 360º. Eles devem ter copiado do U2 e U2 é uma merda. Eles têm boas melodias. O Bono, apesar de ser um imbecil… Até o Jack White, que é um pivete pretensioso, parece tocar melhor que o The Edge”.
Vale lembrar que Nando Reis declarou que não gosta de música “messiânica” e não é “político”.

Uma forma de lidar com o mundo que oferece indícios de outro lugar melhor

O clima de partida estava relaxado e positivo. O U2 foi para o estúdio sem uma agenda fixa. O plano era uma jam, para ver o que sairia para fora sem a pressão de realmente fazer um álbum. Funcionou bem para a banda, e para Eno e Lanois como seus produtores, em particular com 'The Joshua Tree'. Então eles tentaram novamente. Foi uma espécie de diversão, mas frutífera também.
Grace foi cunhada nos primeiros fluxos perdidos de criatividade. Ela foi colocada na prateleira na forma embrionária: para voltar mais tarde. Bono não a tinha ligado com qualquer sugestão lírica ainda, e eles passaram um tempo frustrante tentando movê-la. Que entrou em frio armazenamento.
É a maneira que eles trabalham, procedendo como caranguejos. Em um dos seus retiros para Londres, Eno a levou com ele. Ele estava procurando por uma melodia para abri-la e ajudá-la a levantar vôo. Nada. Ela foi armazenada pela terceira vez. Eles estavam na contagem regressiva final, com a paranóia devastando tudo em volta, quando a lâmpada acendeu. “Quase no final da gravação”, Lanois relembra, “não só trouxemos para fora como Bono escreveu algo muito bonito para ela. Eu vim com a parte da guitarra e que provocou uma outra parte do teclado de Brian e Larry colocou um pouco de bateria nela – eram espécies de camadas. E Bono tinha essa idéia de que deveríamos abordar o assunto da ‘graça’. Foi lindo.”
É uma homenagem à feminilidade. Você pode sentir o espírito de Ali informando-o, mas ‘Grace’ não é apenas sobre o individual, ou sobre mulheres - trata-se de uma forma de lidar com o mundo que oferece indícios de outro lugar melhor.
Antigos albuns do U2 terminam assim. Não importa quantas dúvidas foram levantadas ao longo do caminho, não importa quantos dramas sangrentos desdobrados, que nos levou de volta a um lugar de aceitação, de resignação, de serenidade mesmo.
Em 'War' foi ‘40’. No 'The Unforgettable Fire' foi ‘MLK’. ‘Grace’ continua nessa tradição. Um álbum que explodiu em vida em uma onda de otimismo mal-fundado – o céu está caindo mas 'hey', é um lindo dia! – termina com uma nota profunda. ‘Grace’ encontra beleza em tudo. É um estado ao qual aspiramos. Não é facilmente alcançado quando você está tentando terminar um álbum do U2, e o mundo está entrando em colapso ao seu redor. Mas vale a pena perseguir, contudo.

Agradecimento: Rosa - Achtung Zoo

O poema 'Resolution And Independence' em show do U2 pela Lovetown Tour em 1989

"Nós, poetas, na nossa mocidade começamos com alegria. Mas daí passamos finalmente ao desalento e à loucura."
Em 26 de dezembro de 1989 o U2 fez um show no Point Depot em Dublin, Irlanda, pela turnê Lovetown.
Parte do poema 'Resolution And Independence' de William Wordsworth foi lido no início de 'Where The Streets Have No Name', em homenagem ao recentemente falecimento do poeta irlandês Samuel Beckett.
"Resolução e Independência" é um poema lírico pelo poeta romântico inglês, William Wordsworth, composto em 1802 e publicado em 1807 em "Poemas em Dois Volumes".
O poema contém vinte estrofes escritas em rima real modificada, e descreve o encontro de Wordworth com uma coletora de sanguessuga sobre Barton Fell, perto de Ullswater no Lake District, na Inglaterra.

There was a roaring in the wind all night;
The rain came heavily and fell in floods;
But now the sun is rising calm and bright;
The birds are singing in the distant woods;
Over his own sweet voice the Stock-dove broods;
The Jay makes answer as the Magpie chatters;
And all the air is filled with pleasant noise of waters.

All things that love the sun are out of doors;
The sky rejoices in the morning's birth;
The grass is bright with raindrops; - on the moors
The hare is running races in her mirth;
And with her feet she from the plashy earth
Raises a mist, that, glittering in the sun,
Runs with her all the way, wherever she doth run.

I was a Traveller then upon the moor,
I saw the hare that raced about with joy;
I heard the woods and distant waters roar;
Or heard them not, as happy as a boy;
The pleasant season did my heart employ:
My old remembrances went from me wholly;
And all the ways of men, so vain and melancholy.

But, as it sometimes chanceth, from the might
Of joys in minds that can no further go,
As high as we have mounted in delight
In our dejection do we sink as low;
To me that morning did it happen so;
And fears and fancies thick upon me came;
Dim sadness - and blind thoughts, I knew not, nor could name.
I heard the sky - lark warbling in the sky;
And I bethought me of the playful hare:
Even such a happy Child of earth am I:
Even as these blissful creatures do I fare;
Far from the world I walk, and from all care;
But there may come another day to me -
Solitude, pain of heart, distress, and poverty.

My whole life I have lived in pleasant thought,
As if life's business were a summer mood;
As if all needful things would come unsought
To genial faith, still rich in genial good;
But how can He expect that others should
Build for him, sow for him, and at his call
Love him, who for himself will take no heed at all?

I thought of Chatterton, the marvellous Boy,
The sleepless Soul that perished in his pride;
Of Him who walked in glory and in joy
Following his plough, along the mountain - side:
By our own spirits are we deified:
We Poets in our youth begin in gladness;
But thereof come in the end despondency and madness.

Now, whether it were by peculiar grace,
A leading from above, a something given,
Yet it befell, that, in this lonely place,
When I with these untoward thoughts had striven,
Beside a pool bare to the eye of heaven
I saw a Man before me unawares:
The oldest man he seemed that ever wore grey hairs.

As a huge stone is sometimes seen to lie
Couched on the bald top of an eminence;
Wonder to all who do the same espy,
By what means it could thither come, and whence;
So that it seems a thing endued with sense:
Like a sea - beast crawled forth, that on a shelf
Of rock or sand reposeth, there to sun itself;

Such seemed this Man, not all alive nor dead,
Nor all asleep - in his extreme old age:
His body was bent double, feet and head
Coming together in Life's pilgrimage;
As if some dire constraint of pain, or rage
Of sickness felt by him in times long past,
A more than human weight upon his frame had cast.

Himself he propped, limbs, body, and pale face,
Upon a long grey staff of shaven wood:
And, still as I drew near with gentle pace,
Upon the margin of that moorish flood
Motionless as a cloud the old Man stood;
That heareth not the loud winds when they call;
And moveth altogether, if it move at all.

At length, himself unsettling, he the pond
Stirred with his staff, and fixedly did look
Upon the muddy water, which he conned,
As if he had been reading in a book:
And now a stranger`s privilege I took;
And, drawing to his side, to him did say,
"This morning gives us promise of a glorious day."

A gentle answer did the old Man make,
In courteous speech which forth he slowly drew:
And him with further words I thus bespake,
"What occupation do you there pursue?
This is a lonesome place for one like you."
Ere he replied, a flash of mild surprise
Broke from the sable orbs of his yet - vivid eyes.

His words came feebly, from a feeble chest,
But each in solemn order followed each,
With something of a lofty utterance drest -
Choice word and measured phrase, above the reach
Of ordinary men; a stately speech;
Such as grave Livers do in Scotland use,
Religious men, who give to God and man their dues.

He told, that to these waters he had come
To gather leeches, being old and poor:
Employment hazardous and wearisome!
And he had many hardships to endure:
From pond to pond he roamed, from moor to moor:
Housing, with God`s good help, by choice or chance;
And in this way he gained an honest maintenance.

The old Man still stood talking by my side;
But now his voice to me was like a stream
Scarce heard; nor word from word could I divide;
And the whole body of the Man did seem
Like one whom I had met with in a dream;
Or like a man from some far region sent,
To give me human strength, by apt admonishment.

My former thoughts returned: the fear that kills
And hope that is unwilling to be fed;
Cold, pain, and labour, and all fleshly ills:
And mighty Poets in their misery dead.
- Perplexed, and longing to be comforted,
My question eagerly did I renew,
"How is it that you live, and what is it you do?"

He with a smile did then his words repeat:
And said, that, gathering leeches, far and wide
He travelled; stirring thus about his feet
The waters of the pools where they abide.
"Once I could meet with them on every side;
But they have dwindled long by slow decay;
Yet still I persevere, and find them where I may."

While he was talking thus, the lonely place,
The old Man's shape, and speech - all troubled me:
In my mind's eye I seemed to see him pace
About the weary moors continually,
Wandering about alone and silently.
While I these thoughts within myself pursued,
He, having made a pause, the same discourse renewed.

And soon with this he other matter blended,
Cheerfully uttered, with demeanour kind,
But stately in the main; and when he ended,
I could have laughed myself to scorn to find
In that decrepit Man so firm a mind.
"God," said I, "be my help and stay secure;
I'll think of the leech-gatherer on the lonely moor!"
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