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sábado, 31 de março de 2012

A letra de “Wave Of Sorrow (Birdland)”

Em 1986, o U2 trabalhava em uma canção chamada “Birdland”, mas não chegaram à finalizá-la para o álbum 'The Joshua Tree'.
Na canção, Bono disse que "estava tentando descrever experiências que eu e minha esposa Ali tivemos quando estávamos trabalhando com os refugiados como voluntários na Etiópia, durante a fome".
Foi o que motivou ele à escrever a letra. Bono usa o simbolismo, em particular com o contraste entre o patrimônio da Etiópia (suposta casa da Rainha de Sabá) e a dura realidade de hoje em dia (agora miserável, seco).
Depois de 20 anos, a banda voltou à mexer em tapes da época procurando material para o lançamento da edição de 20° aniversário do álbum. Foi então que eles retrabalharam a música, finalizaram, mixaram e lançaram com o título de “Wave Of Sorrow (Birdland)”.
Um trecho da canção diz: "Where now the holy cities? Where the ancient holy scrolls? Where now Emperor Menelik? And the Queen of Sheba's gold." (Onde estão agora as cidades santas? Onde estão todos os antigos pergaminhos sagrados? Onde está agora o Imperador Menelik? E o 0uro da Rainha de Sabá?).
A Rainha de Sabá foi, na Torá, no Antigo e no Novo Testamento, no Alcorão, na história da Etiópia e do Iêmen, uma célebre soberana do antigo Reino de Sabá. Era conhecida entre os povos etíopes como Makeda.
Menelik foi o primeiro Imperador da Etiópia, e tradicionalmente acredita-se ser o filho do Rei Salomão de Israel e Makeda, a Rainha de Sabá.
Uma das perguntas de Bono na letra da canção é um mistério bíblico e histórico: onde estão ocultos os tesouros da Rainha de Sabá (ou Sheba)? Segundo a Sagrada escritura judaica (o chamado Antigo Testamento), o território do reino de Sheba englobava a região onde, atualmente localizam-se a Etiópia e Iêmen.
Conta a lenda, que a Rainha, impressionada com as histórias correntes sobre o rei de Israel, empreendeu uma longa viagem a fim de conhecer o Monarca, considerado o mais sábio do homens sobre a Terra: Salomão. Isso aconteceu a cerca de 3 mil anos atrás. Seguindo o costume da época, a Rainha levou valiosos presentes para o rei, entre eles, grandes quantidades de perfumes e de pedras preciosas, e uma enorme quantidade de ouro: 4 toneladas e meia.
Este ouro é procurado até hoje, pelos que acreditam na história.
O Reino de Sabá, sempre foi considerado como sendo um reino mitológico, acreditado somente por cristãos.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Curiosidades sobre o lançamento do single de "Electrical Storm"

"Electrical Storm" foi o primeiro lançamento da coletânea do U2 'The Best Of 1990 - 2000'. O single foi lançado comercialmente em 21 de outubro de 2002 na maior parte do mundo e 22 de outubro na América do Norte. Os singles tiveram versões múltiplas, e foi, pela primeira vez, lançado como um DVD Single fora do Reino Unido.
A banda tinha decidido colocar como B Side do single a versão ao vivo de "Kite (Live From Boston)". A arte para a contracapa chegou à ser feita, listando a canção no single, mas a faixa acabou sendo descartada para este lançamento.
Alguns scans desta arte antiga do single foram impressos e equivocadamente utilizados no segundo single em formato CD. Esta faixa jamais foi liberada em qualquer formato de áudio.
A "Band Version" de "Electrical Storm" é a versão mais rock, remixada por Carl Glanville, que está presente no disco bônus da coletânea. Houve alguma confusão na época em relação à como esta versão era chamada, mas um promo lançado finalmente colocou um ponto final nisto e ela foi chamada de "The Band Version".

No Reino Unido, os fãs tiveram a oportunidade de enviar informações em um cartão postal da Island Records, para ser colocado em uma lista de discussão. Estes cartões foram encontrados em vários singles do álbum All That You Can't Leave Behind.
Aqueles que preencheram estes cartões foram presenteados com um item especial em edição limitada chamado "Collectors Wallet", enviado à eles assim que os singles de "Electrical Storm" foram lançados. Esse wallet (uma carteira, estilo uma caixinha) tinha espaço para armazenar os dois singles em CD e o DVD Single.

A única canção de 'Rattle And Hum' que teve participação da dupla Brian Eno e Daniel Lanois

A cerebral dupla de produtores Brian Eno e Daniel Lanois trabalharam com o U2 pela primeira vez, produzindo o álbum 'The Unforgettable Fire' em 1984. Repetiram a dose em 1987 com o premiadíssimo 'The Joshua Tree'.
O álbum seguinte da banda, 'Rattle And Hum', lançado em 1988; teve como produtor Jimmy Iovine. Mas a dupla de produtores marcou presença.
Daniel Lanois e Brian Eno participaram da produção de uma faixa apenas, "Heartland". Brian Eno foi além e ainda ficou responsável pelos teclados e vocais de apoio na canção, que originalmente foi escrita em 1986 para integrar o álbum anterior, mas acabou sendo cortada. Ela é totalmente no estilo das canções de 'The Joshua Tree':

quinta-feira, 29 de março de 2012

All That You Can't Leave Behind Promo Tour - MTV TRL Live

MTV TRL Live - Studio - New York, USA
Em 30 de Outubro de 2000, o U2 fez uma aparição ao vivo na varanda do MTV Studios, para o programa TRL, na Times Square em Nova York.

Tecladista da banda 'Tom Petty & The Heartbreakers' tocou na gravação de "All I Want Is You" do U2

Benmont Tench é um tecladista americano conhecido por ser um dos membros fundadores do 'Tom Petty and the Heartbreakers'.
Benmont Tench tocava piano desde cedo e seu primeiro recital foi aos seis anos de idade. Depois de descobrir a música dos Beatles, ele acabou com suas lições de piano clássico e focou no rock and roll. Ele conheceu Tom Petty, pela primeira vez em uma loja de música em Gainesville, quando ele tinha 11 anos.
Durante a faculdade, ele e Tom formaram a banda.
Além de escrever canções e tocar piano e órgão Hammond com os Heartbreakers, Tench também é conhecido como um músico experiente, tendo gravado com dezenas de artistas notáveis, incluindo o U2.
Sua participação no álbum 'Rattle And Hum' de 1988, foi tocando órgão Hammond na faixa "All I Want Is You".

A semelhança entre a versão 'Nexus' do videoclipe de 'Window In The Skies' e o video de 'Free As A Bird' dos Beatles

A segunda versão do clipe da canção 'Window In The Skies' (versão esta conhecida como 'Nexus Version') lançado pelo U2 em 2006, é dirigido por Jonas Odell, sendo basicamente uma montagem com fotos da banda (mostrando fotos de lugares, pessoas e lembrando fatos importantes na trajetória do grupo).
A câmera voa através de uma paisagem surreal, com edifícios flutuantes e imagens estáticas, retiradas principalmente da autobiografia da banda, U2 BY U2, que vai se transformando ao longo do clipe e criando uma viagem dinâmica 3D.
O video é todo em preto e branco e foi trabalhado pela Nexus Production em Londres e pela Filmteknarna em Estocolmo.

A ideia do videoclipe do U2 é muito semelhante à ideia do videoclipe de 'Free As A Bird' (a primeira gravação inédita dos Beatles depois de 25 anos), lançado em 1995.
A canção original foi gravada por John Lennon , na década de 70, numa fita, mas a música não chegou a ser concluída. Em 1994, Yoko Ono entregou essa fita para Paul, George e Ringo. Os Beatles voltaram a se reunir depois de mais de 20 anos, concluíram e gravaram a música, aproveitando a voz de John.
O vídeo possui uma técnica de direção de fotografia inovadora, pois a câmera segue todo o tempo na primeira pessoa, tomando lugar do pássaro que voa livre por Liverpool e Londres, mostrando toda a trajetória da banda e os lugares por onde os Fab Four passaram ao longo da infância e durante a existência dos Beatles. Existem referências aos Beatles ao longo de todo o vídeo, que foi produzido por Vincent Joliet e dirigido por Joe Pytka. O vídeo ganhou o 'Grammy Award for Best Short Form Music Video' em 1997.

00:01 As referências começam logo no primeiro segundo do clipe. O recurso do barulho das asas do pássaro é comum na carreira dos Beatles. Também ouvido em outras canções da banda, como “Flying”, “And Your Bird Can Sing”, “Norwegian Wood” e “Blackbird”. 00:05 Em cima da lareira foto dos quatro fantásticos quando crianças; um sapato marrom está na frente de uma delas (referência à canção “Old Brown Shoe”). 00:21 A janela aberta faz o sol entrar… “Here Comes the Sun”! 00:26 Vê-se o rio Mersey, que passa pelo condado de Merseyside onde fica Liverpool, e o Royal Liver Buildings, em que há as estátuas de dois livebirds (considerado o símbolo da cidade): um deles aponta para o mar, o outro, para a cidade. 00:32 Os quatro passam pelos trabalhadores que voltam das docas de Liverpool, um dos maiores portos da Grã-Bretanha. 00:46 Na entrada do Cavern Club (dispensa explicações, não?), um segurança impede a entrada da multidão — repare o seu corte à escovinha, que, em inglês, é “flat-top” e aparece na letra de “Come Together” . 00:53 O começo de tudo: o sucesso dos Quarrymen, depois os Beatles, lotava o Cavern. 00:59 Na saída, vemos uma fã que olha para dentro: ela se parece MUITO com Linda McCartney, primeira esposa de Paul. 01:04 John Lennon morava com a tia Mimi e o tio George na rua paralela ao parque Strawberry Fields, onde brincava e curtia as quermesses promovidas pelo Exército da Salvação. 01:19 Crianças passam correndo (See how they run! de “Lady Madonna”) de mãos dadas (“I Wanna Hold Your Hand”). Em segundo plano, vemos o carro preto do Eggman (“I Am the Walrus”). Em cima do carro, vê-se escrito numa placa: “Ringo”. 01:21 Paul, George e Ringo atravessam a rua de preto e o carro do Eggman parece ser um rabecão: parecem voltar do funeral de John Lennon. 01:32 Uma barraca de frutas e verduras de feira em segundo plano: “a barrow in the market place”… Ob-la-di, ob-la-da! 01:34 “Pretty nurse is selling poppies from a tray”… A linda enfermeira olha diretamente para o pássaro/espectador. Referência a “Penny Lane”. 01:40 Cavalheiros bem-vestidos falam com o barbeiro e ao lado há a Penny Lane’s Bakery. Tudo isso se passa na Penny Lane Street, em Liverpool, onde John e Paul costumavam pegar o ônibus para o Centro da cidade. 01:55 Os quatro estão reunidos em frente a uma loja que exibe na vitrine as colagens usadas para as capas das coletâneas Beatles Anthology, em que “Free As A Bird” é a única inédita. 02:02 A Penny Lane’s Bakery exibe um bolo em que se lê “Happy Birthday 64″ (referência a “When I’m Sixty-Four”). 02:11 George entra disfarçado no consultório do “Dr. Robert”, que John Lennon já afirmou ser ele mesmo. 02:23 Um acidente de carro chama a atenção da multidão e de John, que está junto às outras pessoas. A cena remete claramente à letra de “A Day In The Life”. A música foi gravada em 1967 e é uma junção de duas composições: Lennon tinha o início e o fim, enquanto McCartney tinha o meio. A inspiração inicial foi o acidente fatal sofrido por Tara Browne, de apenas 25 anos, relatado no jornal londrino Daily Mail. Alguns versos remetem a transes, hipnose, alguns efeitos produzidos pelo uso frequente de drogas. John e Paul estavam no auge do uso de LSD. Alguns veem ligação com o acidente sofrido por Paul em 1966, que ocasionou diversas teorias sobre a morte do beatle. 02:23 Essa eu acho forçação de barra demais, mas vamos lá: na placa do carro em primeiro plano, lê-se YFE7, em inglês: “WIFE7″. Ou seja, sete esposas: Cynthia e Yoko, de John; Patti Boyd e Olivia, de George; Maureen e Barbara Bach, de Ringo; e Linda, de Paul (ele ainda não tinha se casado com Heather Mills). 02:37 A pipa no céu refere-se a “For The Benefit Of Mr. Kite”. 02:41 Rapidamente vê-se do lado esquerdo da tela uma perna acabando de entrar pela janela. Deve ser a perna da dançarina da música “She Came in Through the Bathroom Window”. 02:44 No jardim da mesma casa, há um girassol “inacreditavelmente alto”. Referência aos versos de “Lucy In The Sky With Diamonds”: “Cellophane flowers of yellow and green / Towering over your head // Everyone smiles as you drift past the flowers / That grows so incredibly high”. 02:50 Garoto com cabeça de porco… “See how they run like pigs from a gun…” (“I Am The Walrus”) Também pode se referir à palavra “Pigs” que membros da Família Manson escreveram na porta de suas vítimas. Charles Manson dizia-se inspirado pela música “Helter Skelter”, dos Beatles. 02:56 Um escritor trabalhando freneticamente. Como não lembrar “Paperback Writer”? 03:06 Nesta cena várias referências: John Lennon sentado na cadeira; os Beatles no Ed Sullivan Show, passando na TV; maças verdes na mesa (símbolo da Apple, principal gravadora dos Beatles); o jornal noticia os “4.000 holes found in Blackburn, Lancashire”, verso de “A Day In The Life”; um retrato da Rainha no chão, embaixo da janela. 03:11 O personagem Blue Man do filme Yellow Submarine, lançado em 1968, se esconde no buraco do telhado da casa. 03:22 Logo de cara vemos um “newspaper taxi” (referência ao verso “Newspaper taxis appear on the floor”, de “Lucy in the Sky of Diamonds”). Atrás, o homenzinho azul sai do bueiro, e atrás dele alguém carrega o quadro de Mao Tsé-Tung, como diz os últimos versos de “Revolution”: “But if you go carrying pictures of Chairman Mao / You ain’t going to make it with anyone anyhow”. Em primeiro plano John e Yoko dançam “the Ballad of John and Yoko”. 03:24 Lá no fundo passa o ônibus de “Magical Mystery Tour”. 03:39 Indianos e um elefante remetem à influência da cultura indiana na música dos Beatles. Ravi Shankar toca um ukelele. 03:47 Várias personalidades políticas, culturais e sociais estão na festa, inclusive Brian Epstein, o empresário que descobriu o quarteto de Liverpool. Todos interagem com a capa mais aclamada do álbum mais aclamado de todos os tempos: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). 03:55 No cemitério um estátua de Maria — a Mother Mary de “Let It Be”. 03:58 Como não poderia faltar: a lápide de Eleanor Rigby, a personagem principal da canção homônima que faz uma reflexão sobre a solidão das pessoas mais velhas. Em 1982 foi esculpida uma estátua de uma idosa solitária, em Liverpool, em homenagem à música. 04:00 O padre McKenzie retorna do enterro de Eleanor Rigby (“Eleanor Rigby died in the church and was buried / along with her name / Nobody came / Father McKenzie wiping the dirt from his hands / as he walks from the grave / No one was saved”). A cadela Martha, da raça sheepdog, pertencente a Paul, passa correndo. 04:05 Paul pulando como um maluco (“The Fool on the Hill”). Garota caminha com uma mala na contramão dos carros (“She’s Leaving Home”), deixando pra trás uma estrada longa e sinuosa (“The Long And Winding Road”). 04:19 A Abbey Road logo antes de John, Ringo, Paul e George atravessarem a rua. Repare que na capa do álbum dá pra ver o carro passando ao fundo. 04:29 Cenas do filme A Hard Day’s Night (ou, no Brasil, Os Reis do Iê Iê Iê), lançado em 1964. 04:37 Um cantor toca um ukelele, instrumento muito usado pelos Beatles, para uma plateia no que talvez seja o Liverpool Empire Theatre. Ele é descrito por muitos como George Formby, um famoso comediante a ator nascido em Lancashire que costumava tocar ukelele em suas apresentações. O mais bizarro é que ele parece dizer “John Lennon” antes de a música acabar.
Existe também na canção um pequeno trecho de voz gravado ao inverso. George Harrison diz "turn out nice again". Uma brincadeira em referência às famosas pistas da morte de Paul.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Entendendo "Alex Descends Into Hell For A Bootle Of Milk/Korova I"

A primeira adaptação musical do livro "A Laranja Mecânica" de Anthony Burgess foi montada pela respeitadíssima Royal Shakespeare Company, ainda no início dos anos 90, com trilha musical de Bono e The Edge, do U2 (que ali já começavam à flertar com música eletrônica, loops e efeitos sonoros, que mais tarde influenciaria no novo som da banda).
Uma única canção desta peça, foi lançada oficialmente, em um single do U2.
A canção "Alex Descends Into Hell For A Bootle Of Milk/Korova I", presente no Lado B do single "The Fly", traz o canto: "Dies irae, dies illa/Dies irae, dies illa Tuba mirum spargens sonum" (no dia da Ira, aquele dia, a trombeta esparge o poderoso som).
Esta trecho é uma variação da Missa em Latim Requiem, do qual o "Dies Irae" é a parte principal.
A referência bíblica está em Coríntios 15:52: "num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados."
Dies Irae ("Dia da Ira") é um famoso hino, em latim, do século XIII. Pensa-se que foi escrito por Tomás de Celano. Sua inspiração parece vir da Vulgata, tradução de Sofonias 1,15–16.
O Réquiem é uma missa fúnebre do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, de 1791, sua última composição e talvez uma de suas melhores e mais famosas obras, não apenas pela música em si, mas também pelos debates em torno de até qual parte da obra foi preparada por Mozart antes de sua morte. Teria sido posteriormente finalizada por seu amigo e discípulo Franz Xaver Süßmayr.
Em latim, Requiem significa descanso e repouso.
A última linha "Descendit in Inferno" não é parte de 'Dies Irae', mas do Credo: "He descended into Hell" (Ele desceu ao inferno).
Sobre o título da canção: no livro e no filme 'A Clockwork Orange', o personagem Alex é um jovem cujo seus principais interesses são estupro, ultraviolência e Beethoven. Um de seus locais favoritos é o Korova Milkbar (onde ele vai com seus amigos tomar leite). Ele é preso e submetido a um tratamento experimental para curá-lo de seus impulsos violentos.

UFC desiste da 'Garra' usada em turnê do U2 para servir de cobertura no Engenhão

Um dos grandes desafios do UFC para concretizar a sua maior edição da história, que será realizada em junho, no Engenhão, é a cobertura do octógono. O presidente da organização, Dana White, afirmou que tentou alugar a estrutura usada nos shows da banda U2, mas que pela dificuldade de transporte agora trabalha com novas possibilidades.
“Nós estamos trabalhando nisso. Você viu os últimos shows do U2? Nós tentamos alugar aquela ‘Garra’. Tentamos fazer o aluguel com eles, mas não conseguiríamos levar para o Brasil. Então, estamos planejando nossa própria versão daquela estrutura. Há muito trabalho para ser feito para o UFC 147”, afirmou Dana, ao site MMA Junkie.
A cobertura é um item obrigatório para realizar o evento em um estádio aberto, para evitar que um dia de chuve cause atrasos e cancelamentos, e garantir a integridade dos lutadores. Uma das dificuldades é conseguir realizar um projeto que não prejudique a visibilidade dos espectadores que estiverem nas arquibancadas.
No caso da utilizada pela banda irlandesa, Dana se refere à enorme parafernália montada para a turnê U2 360°, que permitia aos fãs observar o show de todos os cantos dos estádios.

Do site: www.d24am.com

"Coloque sua cabeça sobre o parapeito"

Uma linha da canção "Always" do U2 (Lado B de "Beautiful Day") é: "Put your head over the parapet".

Bono retirou esta citação da Bíblia: O Diabo levou-o então à cidade santa e o postou sobre o parapeito do templo, e disse-lhe: "Se tu és filho de Deus, lança-te para baixo; pois esta escrito: Dará aos seus anjos encargos concernente a ti, e eles te carregarão nas mãos, para que nunca bata com o pé contra uma pedra'."
Jesus disse-lhe: "Novamente esta escrito: 'Não deves pôr Jeová, teu Deus, à prova'." Mateus (Cap.4:5/7)
Na mesma época que a canção foi escrita, Bono em uma entrevista sobre o filme e a trilha de 'Million Dollar Hotel', usou a mesma citação de "colocar a cabeça de cima do parapeito". Ele estava falando sobre a necessidade de músicos de rock correrem riscos que os deixassem vulneráveis. ​​No contexto do filme 'O Hotel De Um Milhão De Dólares', sobre um homem que salta de um telhado, ficou claro que ele estava fazendo referência à este mesmo versículo.

Três versões diferentes da canção "The Unforgettable Fire"

A versão da canção "The Unforgettable Fire", presente no álbum de mesmo nome lançado em 1984, traz aos 05 segundos da música, uma reclamação ao fundo do baterista Larry Mullen dizendo "Oh Shit", porque ele está fora de tempo na gravação. Aos 03 segundos, dá para ouvir Larry iniciando uma contagem com suas baquetas. Rapidamente, ele para a contagem e faz a reclamação. Alguns segundos depois, ele inicia a contagem de forma correta. A banda resolveu deixar isto na edição final da música.

Quando a banda lançou a coletânea 'The Best Of 1980-1990', esta faixa sofreu uma edição. Eles resolveram remover a contagem errada das baquetas e a reclamação de Larry, deixando o início totalmente limpo.
No videoclipe para a canção, uma versão alternativa da música foi utilizada. Neste take, a introdução da canção é diferente, e não traz a contagem errada e a reclamação de Larry. À partir dos 09 segundos de música, pode ser ouvido ao fundo alguns murmúrios de Bono. E aos 17 segundos, ele canta algo indecifrável. Somente após isto, que Larry inicia a contagem (correta) com as baquetas.

terça-feira, 27 de março de 2012

Native Son - Tradução

"A canção era sobre uma das crenças políticas de Bono. Bono não tenta mais esse tipo de coisa, mas quando o faz, você pode sentir a ambivalência da banda, e assim ele pode. Eles querem a estrela do rock. "- Steve Lillywhite, Time 2004
A canção 'Native Son' é uma das primeiras versões da canção 'Vertigo', gravada nas sessões de 'How To Dismantle An Atomic Bomb'. 'Native Son' foi mixada e lançada no álbum digital 'Unreleased & Rare' e também foi incluída no CD 'U2: Medium, Rare & Remastered', distribuido aos assinantes do site oficial da banda.
A letra dessa canção é sobre um homem nativo que foi contra o seu país devido à sua falta de liberdade, uma idéia originalmente inspirada por Leonard Peltier.
The Edge canta um verso inteiro da canção.

Yeah, it's on the street
Sim, está na rua

It's under your feet
Está debaixo de seus pés

It's everywhere
Está em toda parte

But if you're looking for free
Mas se você está procurando a liberdade

Don't look at me
Não olhe para mim

My enemy became my country
Meu inimigo se tornou meu país

On the run
Na corrida

Officer put down the gun
Oficial derrubou a arma

Native son
Filho nativo

I never wanted to own one
Eu nunca quis possuir um

Native son
Filho nativo

Both of us want to be someone
Nós dois queremos ser alguém

It's so hard is it so hard for a native son
É tão difícil, é isto é tão duro para um filho nativo

To be free?
Para ser livre?

Tears falling from the sky
Lágrimas caindo do céu

Falling to the ground
Caindo no chão

Bullets start to fly
Balas começam a voar

He's hurt, he's in the dirt
Ele está ferido, ele está na sujeira

On my word
Em minha palavra

I did not take his lie
Eu não levei a mentira dele

Don't want to run away
Não quero fugir

I'm safer at my father's place
Eu estou seguro no lugar do meu pai

I know I can't stay
Eu sei que eu não posso ficar

If I stay I know what's next
Se eu ficar, eu sei o que está próximo

On the run
Na corrida

Officer put down the gun
Oficial derrubou a arma

Native son
Filho nativo

All of us want to be someone
Todos nós queremos ser alguém

Native son
Filho nativo

It's so hard is it so hard for a native son
É tão difícil, é isto é tão duro para um filho nativo

To be free?
Para ser livre?

Yeah yeah
Sim sim

Yeah yeah
Sim sim

Yeah yeah
Sim sim

Freeeeeeeeeeee...
Livreeeeeeeeee...

On the run
Na corrida

Officer put down the gun
Oficial derrubou a arma

Native son
Filho nativo

I never wanted to own one
Eu nunca quis possuir um

Native son
Filho nativo

Both of us want to be someone
Nós dois queremos ser alguém

It's so hard is it so hard for a native son
É tão difícil, é isto é tão duro para um filho nativo

To be free?
Para ser livre?

Bono uiva como um dervixe fálico

Bob Dylan uma vez disse que nunca tinha ouvido uma música boa que tivesse um “meia oitava”. O que mostra que mesmo Bob Dylan pode estar errado. Foi também onde Eno e Lanois se dividiram com 'Elevation'. A canção tinha começado com um som de The Edge, embalado em um pedal de efeitos que Lanois descreve como sua arma secreta. “É como um pedal de distorção que tem um cabo de amarração, ou um controle de tom, construído sobre ele”, ele explica. “Como você aperta o pedal para baixo, você começa a alta freqüência. É um ótimo pequeno pedal. É adorável, específico para a personalidade dele.”
E, por vezes, quando você está envolvido em um ponto do sound-painting, uma sonoridade como aquela atuará como um trampolim. Eno invocou uma batida eletrônica como uma ressaca e Adam e Larry tocaram em cima dela. Edge veio com um riff e eles já tinham meio caminho andado. Mas a música continuava precisando de um pouco de contraste para abri-la - ou era o que a banda pensava. Quando Eno e Lanois estavam lentos para tocar a bola, reforços foram chamados. Os mestres eram levados através do rio de Hanover St. HQ para os estúdios Windmill Lane. Lá os meninos uniram forças com o às do pop, o produtor Richard ‘Biff’ Stannard e seu ajudante Julian Gallagher para evocar uma espécie de ficção científica
de meia oitava que fornece um afetuoso interlúdio, em meio ao ataque de ‘Elevation’.
Uma prima distante de ‘Higher and Higher’ de Sly and the family Stones e ‘Levitate Me’ do Pixies, ‘Elevation’ é o momento mais original do álbum. A toupeira vivendo num buraco cavando a sua alma no quarto verso é uma reminiscência da personagem central de ‘The Fly’ do Achtung Baby e há uma dica do clímax para ‘Mysterious Ways’ aqui também. Mas diante da abertura engurgitada do baixo de Adam Clayton, a música captura bem o terreno obscuro habitado por um escritor lutando com a tentativa de fazer arte de sua experiência. “Adam realmente entrou em sua própria ‘Elevation’”, Edge reflete. “Ele é o homem hip hop da banda, e há uma atitude hip hop na seção rítmica dessa música”.
'Elevation' atinge uma qualidade que é uma reminiscência dos Rolling Stones, e sua capacidade de criar “lama” épica. Mas há uma alegria nela que é exclusivamente U2 – uma combinação de lascívia primordial, espiritualidade êxtase e necessidade da alma – que torna a análise virtualmente redundante.
Bono uiva como um dervixe fálico, que acaba com sucesso de invadir o palácio e roubar o harém do sultão, Larry e Adam misturam a medicina do porão e Edge bate ameaçadoramente sobre a E baixa – e a conclusão inevitável, como a temperatura que continua a subir e a magia voodoo assume, é que a melhor maneira de estar no alto é começar baixo e muito, muito sujo.

Agradecimento: Rosa - Achtung Zoo

Booklet do DVD 'U2 ZOO TV Live From Sydney'


A arrebatadora sequência de abertura da ZOO TV ainda funciona como um Viagra virtual. Todos os que experimentaram esse acontecimento – e quando esse show chegava na cidade era um acontecimento – lembrarão do momento em que as luzes do estádio eram apagadas e o mundo inteiro ficava esquisito.

Imagens aleatórias tremeluziam em imensas paredes de vídeo, as coisas mais fantasmagóricas passavam como um raio, slogans bizarros ficavam impressos na sua retina, palavras de sabedoria pervertida e cenas tiradas da mente de um lunático te atacavam como uma porrada. Isso, você rapidamente se dava conta, não iria ser como qualquer coisa que você já havia visto antes. Tudo o que você sabe está errado, certo?
Cinco minutos de show, e o vocalista ainda não tinha cantado uma nota sequer. Mas ele tinha fumado um cigarro e saltitado insinuantemente pelo palco – como um lagarto muito à vontade vestido de couro falso – e tudo começava a fazer algum sentido.
A televisão, veja só, havia se transformado num problema que inspirava cuidados. O controle remoto da razão tinha escorregado para debaixo do sofá da sanidade, e os telespectadores estavam pagando o preço. Nós éramos os feridos mancando nessas guerras com hora marcada, vítimas de uma TV confusa. Então o que vamos fazer à respeito daquela caixa sinistra lá no canto? Xingá-la como Perter Finch no filme Rede de Intrigas, chutá-la como Travis Bickle, ou atirar nela como Elvis? U2, dê a deixa aí...
Sempre sem medo de fazer perguntas, o U2 atacou a televisão: a informação distorcida, a manipulação, a loucura disfarçada. Ao mesmo tempo, eles abraçaram a imprudência de surfar pelos canais de TV, e defenderam o direito de qualquer um de se sentar, confortável só de roupa de baixo, e assistir a esse lixo indescritível.
Até aqui, era tudo absurdamente pós moderno. Mas no coração de todo esse caos multimediático, haviam algumas das canções mais mágicas do U2. Os hinos penetrantes de The Joshua Tree, os lamentos insistentes e paranóicos de Achtung Baby, a política pessoal e determinada de The Unforgettable Fire, as melodias envolventes de Zooropa, e as canções de rock refinadamente inspiradoras de Rattle and Hum. E havia ainda One.
Em 1993, esse hino à desorientação e salvação tinha ganho uma qualidade universal, que podia reduzir um público de 60 mil pessoas a uma única alma. E que essa única alma estivesse normalmente soluçando em seu lenço era um testamento do poder de Deus que foi conferido a essa canção.
Na estrada e pelos ares, Bono se revelou no que o Edge descreveu como “um bando adorável de caras”. O vocalista se revelava nos personagens que representava no palco – The Fly, Mirroball Man e Mr. MacPhisto – e regularmente os levava pra beber umas e outras depois do show.
Para manter o espírito da ZOO TV, as atividades fora do palco freqüentemente provavam ser tão divertidas quanto o que se via no show. O delicado perfume da decadência pairava no ar e o extraordinário logo se transformou em cotidiano. Como jornalista na turnê, eu me lembro de coisas como carros italianos perigosíssimos, explosões em quartos de hotel, super modelos nuas, iglus infláveis, fotos Polaroid inacreditáveis, galões de cerveja Guinness, de dançar freneticamente e de rir tanto com Larry Mullen e Adam Clayton que as lágrimas escorriam por nossas pernas abaixo. Agora, graças a esse fantástico DVD, tudo está voltando à toda novamente. Belos dias aqueles, sem dúvida.
É claro que ninguém poderia afirmar com certeza que eles estavam fazendo história naquela época, mas olhando para trás hoje você fica imaginando se não foi dada ao U2 essa permissão...
Depois de 157 shows, a transmissão foi encerrada, e o ponto branco na tela sumiu pela última vez. Quando o fim se aproximava, perguntaram ao Bono, então com 33 anos, pra onde você pode ir depois da ZOO TV?"
A resposta dele foi sucinta e ainda assim, com a passagem do tempo, provou ser particularmente pungente.
"Pra casa", ele disse.

Adrian Deevoy, 2006-12-03

Tradução: Maria Teresa M.da Rosa (Forum UV Brasil)

segunda-feira, 26 de março de 2012

A garota da revista no telão do U2 na turnê ZooTV

Nas performances de "Mysterious Ways" durante a turnê ZooTV, o telão exibia imagens rotativas do rosto de uma mulher, com uma fita adesiva nela.
Alguém do meio da banda viu uma mulher em uma página de revista e resolveu cortá-la. Então colocaram ela em um tipo de rotação e filmaram isto.

20 anos depois, em 2011, o U2 utilizou novamente as imagens na performance da mesma canção, durante o show no Glastonbury Festival.

Abaixo o vídeo da performance:

Ex-baixista do Legião Urbana que declarou que a banda poderia ter sido o U2, hoje é morador de rua no Rio De Janeiro

Renato Rocha em entrevista à revista ZERO, em 2002:

ZERO: Foi o David Byrne que ofereceu a oportunidade de vocês gravarem lá fora?

R.R: Não, foi a gente que conseguiu. Éramos a melhor banda de rock n’ roll do Brasil. Éramos.

ZERO: E você achava isso na época?

R.R: Eu achava uma das melhores do mundo. O Renato sabia cantar todas aquelas letras maravilhosas em inglês. O disco ia arrebentar. A gente ia ser o U2 e o Dado não deixou. Ou melhor, a mulher do Dado.

O baixista Renato Rocha (conhecido como Negrete e Billy), fez parte da formação original da Legião Urbana e participou da gravação dos três primeiros discos do grupo.
A primeira banda que Rocha integrou foi a Gestapo. Depois, Negrete formou com Toninho Maia a banda Hosbond Kama.
Em 1981, ele passou a integrar a banda Dents Kents. O Dents Kents existiu de 1981 a 1982.
Ingressou na Legião Urbana logo depois de a banda ter assinado o contrato com a EMI, em 1984, e Renato Russo ter cortado seus pulsos, não podendo usar o instrumento por uns tempos. Era amigo de Marcelo Bonfá, baterista da Legião, o que facilitou sua entrada para a banda. A partir daí, virou quadro fixo do grupo e compôs 'Quase Sem Querer' e 'Daniel Na Cova Dos Leões', junto com o líder da banda.

Renato Rocha foi expulso da Legião em 1989, no início dos trabalhos para o álbum As Quatro Estações. Após anos, Billy foi convidado a fazer uma participação no álbum Uma Outra Estação, tocando contrabaixo na faixa Riding Song, que se tratava de uma faixa em que a passagem dos instrumentos e o coral do refrão estavam gravados. Contudo, como não havia a voz de Renato Russo, a gravadora utilizou depoimentos dos quatro membros da banda em cima do arranjo.
Depois da Legião Urbana, Renato Rocha integrou as bandas: Cartilage, na qual lançou o disco Cartilage Virtual, e Solana Star, cujo nome fazia referência ao navio Solana Star, que naufragou em 1987. A banda Cartilage que Renato Rocha integrou, não é o grupo Cartilage, banda de death metal da Finlândia.

"Eu moro na rua, não tenho ninguém. Eu moro em qualquer lugar........"

Em 25 de março de 2012, o Domingo Espetacular, da Record, exibiu uma matéria em que mostra que o baixista se transformou em morador de rua no Rio de Janeiro. A reportagem descreveu a série de acontecimentos que o levaram a perder tudo e ir morar nas ruas cariocas. Especula também o porquê de os direitos autorais não serem suficientes para que o músico consiga tocar sua vida dignamente e também o porquê de sua vida ter se transformado tão radicalmente.

Uma canção para Squidgy

Do livro "U2 At The End Of The World", de Bill Flanagan

A banda acaba de tocar uma faixa deslizante e depois negocia com os produtores na sala de controle para que eles a ouçam. Edge segura um marcador para adicionar a música à lista no quadro de fórmica branca. “De que devemos chamá-la?” Edge pergunta. “Slidey,” Bono sugere. Edge começa a escrever e Eno, sorrindo, diz, “Squidgy.” Todos começam a rir. “Sim!” Bono diz. “Squidgy!” Edge escreve. Squidgy é o nome de animal de estimação pelo qual a Princesa Diana é chamada por seu suposto amante em uma suposta gravação de uma de suas supostas conversas telefônicas que os tablóides britânicos (e de fato jornais por todo o suposto mundo) conseguiram e publicaram. Bono quer saber, “Nós podemos conseguir as gravações?” Edge diz que atores representando a princesa e seu amante leram os transcritos na TV na semana passada. “Ótimo!” diz Bono. “Vamos consegui-los!” A idéia de ter o diálogo entre Di e seu namorado como o vocal da faixa é rapidamente desenvolvida. O U2 e seus colaboradores estão dando cambalhotas em êxtase com o brilho malevolente da idéia. “Nossoje t’ aime para a família real!” Bono diz.
Edge diz que concordou com o Príncipe Charles pela primeira vez quando ele disse a sua senhora, em outra gravação telefônica, que ele desejava poder reencarnar como uma calça comprida feminina. Bono anuncia que esta faixa ‘Squidgy’ deve ser vista como uma declaração de apoio a Charles. As pessoas viram os olhos e tossem alto depois dessa.
Finalmente o integrante geneticamente inglês do U2 começa a falar. “Vocês se dão conta,” Diz Adam, “de que se nós formos em frente com isto minha mãe nunca vai me perdoar? Pop star ou não pop star você não entra nesta casa!” “Ela é monarquista?” Edge pergunta. “Sim. Ela está além da lógica.” “De quem ela gosta?” "Charles. Ela acha que a Diana perdeu isso. 'É óbvio, ela irá perder as crianças…'"
"Anne se tornou a mais popular agora," diz o Edge. "Ela é o Bruce Springsteen da realeza, 'Temos que lhe dar o crédito, ela está se enforcando!' Enquanto o Charles é agora o Sting."


Agradecimento: Forum UV Brasil

domingo, 25 de março de 2012

Os segredos da gravação de "Numb" Parte 02

"Numb" é uma canção de rock industrial com influências que caracteriza um cenário ruidoso de amostra, ruídos rítmicos, incluindo "sons de arcade" e um walkman rebobinando uma fita. Uma das amostras é do filme de 1936 'Triumph Of The Will' de Leni Riefenstahl, onde o menino (Hitler) de 11 anos de idade toca um bumbo no Jogos Olímpicos de verão em Berlim no ano de 1936. Um trecho do vídeo foi utilizado no telão durante os futuros shows da turnê Zoo TV. The Edge está nos vocais, fornecendo uma lista monótona de comandos do que "não fazer". "Não se mova / Não fale fora do tempo / Não pense / Não se preocupe / Tudo está muito bem".
Os vocais de apoio de Larry Mullen marcou a primeira vez em que ele cantou em uma música do U2. Bono contribuiu nos vocais em falsete chamado de "Fat Lady", que ele também utilizou em outras faixas de 'Zooropa'. "Numb" traz diferentes sons que foram feitos para "recriar a sensação de sobrecarga sensorial", um tema predominante na Zoo TV. Da mesma forma, as letras de The Edge "tocou em muitas das idéias por trás da Zoo TV, a sensação de que estávamos sendo bombardeados por tanta informação que você encontra-se desligar e incapaz de responder".
"Numb" foi uma escolha improvável para ser o primeiro single do álbum, e foi lançado em um formato ainda mais improvável, como um Video Single (três faixas em uma fita VHS). Madonna já havia lançado "Justify My Love" como um Video Single em 1990, sendo uma liberação incomum para o início dos anos 90. Apesar disto, os DVD Singles se tornaram comuns depois, já no final da década.
"Numb" mais tarde foi mais tarde foi remixada à partir do master original pelo produtor Mike Hedges para a coletânea "The Best of 1990-2000". Essa mixagem traz um som mais alto, performances vocais mais nítidas em comparação com a versão do álbum 'Zooropa', inclusão de backing vocais de Larry Mullen que tinham ficado de fora do master original, e os ruídos de fundo mais distintos, além de um riff inédito de guitarra.

sábado, 24 de março de 2012

Após assistir filme em 3D do U2, Wim Wenders filma corpo, alma e dimensões da dança de Pina

Era um sonho antigo de Wim Wenders realizar um filme sobre a visceral técnica de dança criada por Pina Bausch. Como transformar em linguagem cinematográfica as emoções oferecidas pelas performances da companhia Tanztheater Wuppertal, no entanto, era a grande dúvida do cineasta alemão. Quando Wenders assistiu ao documentário musical “U23D” (2007), e viu a profundidade oferecida pelo recurso tridimensional, ele finalmente encontrou a resposta e convidou a coreógrafa a tirar o projeto do papel.

Mas então Pina faleceu, aos 68 anos – a dois dias do início das filmagens, cinco dias após ser diagnosticada com câncer. Tudo foi tão rápido que o primeiro pensamento do alemão foi cancelar a produção. Por insistência dos bailarinos e como forma de homenagear sua grande amiga, porém, ele decidiu que se não poderia fazer um filme com ela, faria um para ela. E o resultado é o delicioso “Pina”, que vem sendo considerado o primeiro filme de arte em 3D.
O longa-metragem, que concorreu ao Oscar 2012 de Melhor Documentário, é de fato um espetáculo visual e utiliza a ferramenta como um recurso, não um truque. Em vez de jogar elementos “para fora” da tela, o 3D de “Pina” faz com que pessoas e objetos mostrados ganhem volume, ganhem “corpo”. E o corpo sempre foi a prioridade de Pina Bausch, que acreditava na força da expressão corporal, mais do que em palavras.

Por isso mesmo, os depoimentos dos integrantes da Tanztheater Wuppertal são narrados, como se estivéssemos ouvindo os pensamentos da pessoa, e não sua voz. Foi a forma como Wenders encontrou para adicionar um pouco de conteúdo informativo ao longa, ao mesmo tempo em que tenta ignorar as palavras – que para a coreógrafa, sempre foram insuficientes para expressar um sentimento. Um bailarino diz (ou pensa, como preferir) que conhecer Pina foi conhecer um novo vocabulário. “Antes dela, eu não sabia falar”, exemplifica. Outro afirma: “Ela era a pintora, nós a tinta”.
As escassas falas são poéticas, sem informações diretas ou esclarecedoras. Não se trata de descobrir quem foi Philippine – e, de certa forma, nem quem foi a própria Pina. O foco é o seu método, sua técnica e sua dança. Wenders abandona qualquer explicação e deixa que as performances falem por si. O resultado são imagens mesmerizantes em cenários que beiram o surrealismo mesmo quando filmados em locação, como no meio de um trânsito, num ambiente fabril ou numa escada rolante. Os elementos naturais também ganham destaque na interação com os corpos humanos: terra, água, o vento, pedras – os objetos ganham vida, potencializados pelo 3D.

Wenders mostra-se contido com a movimentação de câmera, visivelmente limitado pela tecnologia ainda em evolução – vale lembrar que ele iniciou o projeto antes da explosão de “Avatar” (2009). Na verdade, não faz muita diferença, já que o efeito 3D, ao menos nesse caso, é melhor explorado justamente nos planos gerais, olhando de longe o volume do corpo dos bailarinos e objetos de cena, como as inúmeras cadeiras da peça “Café Müller”.
Quando o diretor parece perder o controle de seu próprio filme, quase tentado a apenas exibir os números de dança, ele ainda surpreende e utiliza-se de algum recurso, como congelar a imagem ou fazer uso de metalinguagem – como na cena dos dois dançarinos que relembram os ensinamentos de Pina ao observar uma espécie de caixa mágica –, para lembrar ao espectador que ainda se trata de cinema.
É interessante observar a constante presença do Brasil no longa: além de um grafite da dupla “Os Gêmeos” num dos cenários, a língua portuguesa aparece por meio do depoimento de uma dançarina brasileira, integrante da companhia Tanztheater Wuppertal, e da música “O Leãozinho”, de Caetano Veloso, que serve de trilha para um número de dança.

Do site: www.pipocamoderna.com.br

sexta-feira, 23 de março de 2012

U2360° Live From Moncton - Video

U2360° Live From Moncton. Magnetic Hill Festival Site, 30 de julho de 2011. Show na íntegra. Multicam.

Os segredos da gravação de "Numb"

"Numb" se originou de uma canção descartada das sessões de 'Achtung Baby' chamada "Down All The Days" (mais tarde lançada nas edições de luxo da reedição de aniversário de 20 anos de 'Achtung Baby') e foi gravada com o produtor Daniel Lanois no Hansa Studios em Berlim. A banda não gostava da faixa. Flood, o co-produtor de 'Zooropa', que era engenheiro de som nas sessões de Achtung Baby, disse que era "uma canção muito balada e no final ficou decidido que ela não se encaixava naquele disco". The Edge disse:" Está quase trabalhada", chamando-a de "música de fundo eletrônica bastante desequilibrada, com uma melodia e letra muito tradicional", cantada por Bono.
Durante as sessões de 'Zooropa', entre fevereiro à maio de 1993, o U2 revisitou a canção. No Windmill Lane Studios, o produtor Brian Eno começou a trabalhar com um submix estéreo da versão de Berlim, que contém guitarra, baixo, baixo de pedal e bateria, que Flood havia criado. Eno adicionou cerca de seis ou sete pistas de teclados para o submix, a maioria samplers e cordas a partir de um sintetizador DX7 da Yamaha. Alguns dos samplers incluem vozes árabes e congas. De acordo com Flood, "a idéia de seus overdubs era fazer música com ruídos não musicais, como loops de peças de samplers de diálogo e de vídeo". The Edge chamou as adições de Eno de "fantásticas".
A maior contribuição para a música veio enquanto a banda estava organizando a ordem final das canções de 'Zooropa'. The Edge passou várias horas em outro estúdio com as ideias das fitas demos mix, eventualmente acrescentando vocais monótonos, já perto da entrega dela. Ele disse que escrever a letra "aconteceu muito rapidamente", e que ele escreveu tantas partes que dois versos tiveram de ser cortados da música. Seus vocais foram gravados no Westland Studios, em Dublin, onde a banda passou um dia para as sessões do álbum. Flood sutilmente acrescentou 'gating' em sua voz "para tornar o nível baixo quando ele não estava cantando". A adição dos vocais de The Edge, na sua maior parte, concluíram "Numb".
Bono (que era o vocal principal quando a faixa era "Down All The Days") e Larry Mullen Jr. gravaram os backing vocais de "Numb". Flood tratou os vocais de Bono com reverb pesado para complementar sua "voz falsete com alma", enquanto Mullen forneceu duas faixas de backing vocals, uma com um falsete e uma com sua voz natural (sua voz natural foi utilizada depois em um remix de "Numb').
Após os vocais sofrerem overdub, Flood e The Edge mixaram a faixa no Westland Studios. The Edge descreveu como "trabalho de algumas horas e um monte de edição", mas disse que o mix era "a coisa mais fácil do mundo".
Flood concordou, chamando a mixagem de "muito simples".

O MAIS CURIOSO DA GRAVAÇÃO: Uma amostra do som de um walkman rebobinando uma fita cassete foi gravado acidentalmente nas fitas de áudio de "Numb", mas o U2 gostou deste som e utilizou como um 'loop' durante toda a canção. A mixagem final foi composta por cerca de 15 ou 16 faixas de áudio.

quinta-feira, 22 de março de 2012

U2 volta ao estúdio para a gravação do próximo álbum

Em entrevista veiculada no programa de John Murray, na rádio estatal RTÉ1, Adam Clayton aproveitou para falar sobre o novo álbum do U2: "Voltamos ao projeto de criar um novo álbum. De acordo com Bono, ele poderia estar nas lojas amanhã. Mas eu acho que vai levar um pouco mais de tempo."
Hoje foi a vez do técnico de guitarras do Edge, Dallas Schoo, dizer que o U2 já iniciou seus trabalhos de gravação de um novo álbum.
Confira abaixo a mensagem deixada por Dallas a uma fabricante de guitarras:

"Só dando um toque sobre como são maravilhosos seus 4 baixos... instrumentos lindos e muitíssimo "robustos" e tonalidade profunda com uma peso muito leve... sensacional. O Will Lee é matador e os PJs muito balanceados. Adam (Clayton) vem controlando a distância e não precisando interromper a toada do seu som... Um casamento muito bom de tom passivo que parace inerente à concepção global. Toda a banda e a produção não poderiam estar mais felizes.

Boa sacada,
Dallas Schoo/U2"

Agradecimento: www.u2br.com

NOTA: Os sites (de fofocas e até os que se dizem 'sérios') que absurdamente anunciaram o fim do U2 ano passado, agora vão explicar este retorno de que maneira?

Miracle City

Bono, antes da performance de 'Miracle Drug' no DVD do show de Chicago em 2005 pela Vertigo Tour: "Eu me apaixonei em Chicago. Eu me apaixonei em um quarto de hotel em Chicago, ouvindo Miles Davis "A Kind of Blues". Eu não entendia de jazz, não entendia como Miles Davis ou sua música pudesse me fazer sentir. Até que eu estava sentado neste quarto de hotel olhando pela janela, nesta cidade, um menino irlandês de 24 anos de idade e apenas olhando ao redor de Chicago. Eu meio que entendi Miles Davis de alguma forma, entendi sua música e depois nos apaixonamos com Chicago. Começamos em clubes, eu nem me lembro o nome do clube, mas eu me lembro de andar em cima das mesas, beijando namoradas das pessoas e bebendo seu vinho, com um microfone na minha mão. Havia uma centena de pessoas lá, mas nós sentimos que Chicago havia caído em amor conosco. Você realmente não olha para trás em muito de nossa música. Não olhamos para o passado. Os melhores pedaços do passado, tentamos trazer conosco. Existem músicas, músicas como Pride In the Name of Love, canções como Sunday, Bloody Sunday, músicas como Where The Streets Have No Name. Estão lá os melhores pedaços do passado e nós levamos conosco. Porque estamos interessados ​​e ficamos excitados e temos fé no futuro. É para onde nos dirigimos. Assim, para uma cidade do futuro, esta é a nossa música. Esta é a nossa coisa que colocamos para fora. Esta é a nossa droga. Miracle Drug".

França, 1984: o boneco vudu de Larry Mullen

Do livro "U2 At The End Of The World" - de Bill Flanagan

"Adam não é do tipo que deixa um bar quando as bebidas ainda estão rolando, mas às 3:40 os outros três U2 estão satisfeitos com a noitada. Quando eles chegam à rua, a estrada está cheia de garotos gritando, abanando folhas para ser autografadas, se empurrando em direção à banda e batendo na limosine. Bono entra no carro primeiro e o motorista pisa fundo, espalhando os fãs e deixando Larry e Edge para trás, na multidão. Bono grita para o motorista reduzir e voltar para trás. Edge e Larry caem no carro com os fãs puxando-os.
Larry está limpando a bochecha.
Bono diz, "Alguém te beijou, Larry?" "Sim." Larry está aborrecido. A garotada lá fora está gritando, "I love you!" Larry repete sarcasticamente e adiciona, "Vocês nem me conhecem." Bono diz para Larry se animar. Larry diz que amor é uma palavra poderosa. "Você é tão pedante." Bono sorri. Bono começa a baixar o vidro para apertar a mão de alguns dos garotos.
"Não, Bono, não!" Comanda Edge, como se falasse para um cão. "Alguém vai se machucar!"
Eu reconheço toda esta cena relembrando viajar com eles em turnê pelo sul da França em 1984. Larry subiu no ônibus incomodado porque algumas auto-intituladas bruxas entre a garotada lá fora, no hall, havia feito um boneco vudu dele, o que ele não achou engraçado. Bono estava abanando pela janela para os fãs franceses do U2 enquanto o ônibus se afastava e continuou a abanar para pedestres confusos e mesas de restaurante de calçada enquanto viajavamos lentamente através de Toulouse. Eu lembro do Edge repreendendo- o: "Bono! Pára de abanar para espectadores inocentes!" Tudo no mundo do U2 mudou desde então exceto a relação entre eles.
Outra coisa que provavelmente nunca irá mudar é o motorista mexicano pensando que é o Mario Andretti. Enquanto a equipe do U2 está abrindo o porta-malas para colocar a bagagem de mão da banda lá dentro, nosso motorista dá gás de novo, partindo com o porta-malas aberto e a equipe Zoo abanando as malas, perseguindo o carro rua abaixo....."

Agradecimento: Forum UV Brasil

Elevation Partners

A Elevation Partners, firma de investimento em participações que tem o roqueiro Bono, do U2, entre seus sócios, espera que dois de seus grandes sucessos ajudem os investidores a esquecer uma série de fiascos.
A empresa de Menlo Park, Califórnia, está nos estágios iniciais de um projeto de captar US$ 1 bilhão para um novo fundo de investimento, de acordo com pessoas a par da situação. Essa seria a primeira campanha de arrecadação de novos recursos desde o início da Elevation, que foi fundada em 2004 com um capital inicial de US$ 1,9 bilhão. Além de Bono, a firma conta com o apoio de vários veteranos da indústria de tecnologia.
Os retornos do fundo de 2004 vinham sendo prejudicados por más apostas feitas na fabricante de smartphones Palm Inc., na editora de revistas Forbes Media LLC e em outras duas empresas. Os rendimentos nunca superaram o dinheiro investido pela Elevation.

Então veio o que um investidor da Elevation chama de "bilhete de loteria". A oferta pública inicial de ações da Facebook Inc., anunciada no mês passado, pode resultar em um lucro de US$ 1,4 bilhão para o fundo, se o preço fixado para a ação na abertura de capital se mantiver na ponta mais alta das expectativas. Já o valor da participação da Elevation na Yelp Inc. quase triplicou desde que a empresa de resenhas on-line de restaurantes e comércio abriu seu capital, no início deste mês.
Os dois grandes sucessos impulsionaram o retorno médio do fundo de private equity para uma taxa anualizada de 11% depois de despesas e comissões, de acordo com um documento ao qual o The Wall Street Journal teve acesso. Os retornos dos investimentos foram calculados em 30 de setembro e, provavelmente, melhoraram desde então.
Sem esse impulso, a Elevation certamente não teria se incomodado em tentar lançar o novo fundo de US$ 1 bilhão, dizem pessoas próximas da empresa.
Por ora, os potenciais investidores parecem estar receptivos ao fundo, em grande parte devido à experiência da Elevation e às esperanças de que possa surgir outro sucesso como o Facebook, segundo pessoas a par do assunto. Muitas firmas de private equity obtêm seus lucros com a compra de participações em empresas em dificuldades para logo reestruturá-las, em vez de esperar por grandes retornos com aberturas de capital.
Alguns investidores em fundos de private equity questionam o tempo que o cofundador e a imagem pública da Elevation, Roger McNamee, dedicará à busca de novos investimentos. Ele viaja bastante com sua banda de rock Moonalice e faz palestras sobre as tendências da tecnologia.
McNamee "tem desempenhado um papel significativo no primeiro fundo da Elevation e continuará a fazê-lo no futuro", disse uma pessoa próxima da empresa, que tem o mesmo nome que uma música do U2. Bono, cofundador da Elevation, nunca esteve envolvido no dia-a-dia das operações, mas às vezes corteja investidores e empresas.
O diretor-presidente da Yelp se reuniu com todos os sócios da Elevation antes de a empresa investir US$ 100 milhões na firma tecnológica em 2010. Estre os outros sócios estão o ex-diretor financeiro da Apple Inc., Fred Anderson, e o ex-executivo da Blackstone Group LP, Bret Pearlman.
Algumas empresas aproveitaram a oportunidade para converter em dinheiro novo os retornos gigantescos de seus investimentos iniciais na Facebook. Em meados do ano passado, a firma de capital de risco Accel Partners terminou de captar um total de US$ 1,35 bilhão para dois fundos, enquanto a Greylock Partners aumentou o tamanho de um de seus fundos de US$ 575 milhões para US$ 1 bilhão.
Essas jogadas foram feitas depois que a Facebook foi avaliada em US$ 50 bilhões, em janeiro de 2011. A iminente abertura de capital da empresa de rede social deve captar, segundo previsões, cerca de US$ 10 bilhões, dando à Facebook um valor de mercado de até US$ 100 bilhões.
A Elevation investiu US$ 270 milhões na Facebook em várias compras a partir do fim de 2009, adquirindo ações de empregados e de Peter Thiel, um dos primeiros investidores da rede social. Por sua vez, a posição inicial de US$ 100 milhões na Yelp agora vale cerca de US$ 270 milhões.
A Elevation prometeu aos investidores devolver seu dinheiro depois de 10 anos, mais retornos anuais de pelo menos 8%. Em 2010, a empresa não estava no caminho de chegar a essa meta, e produziu cerca de US$ 8 milhões em lucros para seus investidores antes que o rendimento dos fundos melhorasse.
O retorno de 11% gerado pela Elevation está muito aquém da meta de 20% que muitos investidores almejam em investimentos de private equity. Mas o fundo está superando o retorno médio de 9,4% registrado por firmas americanas de investimentos em participações lançadas em 2004, de acordo com a Cambridge Associates.
Do site: The Wall Street Journal
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