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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Rattle And Hum [UMD Video For PSP]




UMD do filme-concerto U2 Rattle And Hum, lançado em 2005. Importado, licenciado apenas para Canadá e EUA. 


O Universal Media Disc (UMD) é uma mídia em formato de disco óptico desenvolvida pela Sony para uso no PlayStation Portable (PSP). Suporta até 1,8 gigabytes de dados, que podem incluir jogos, filmes ou música (ou uma combinação desses). A finalidade principal do UMD é servir de armazenamento para jogos de PSP, apesar que o formato vem sendo utilizado para o armazenamento de filmes e programas de televisão para serem assistidos no portátil. Os vídeos são comprimidos no formato H.264/MPEG-4 AVC, com o áudio em ATRAC3plus.

"Holy Joe": mistério desvendado?

"Holy Joe" é o B-Side de "Discothèque" do U2. Novos rumores apontam que a canção teria sido baseada na história de um soldado devoto cristão envolvido na Guerra do Vietnã. Ele é constantemente atormentado por seus colegas soldados e, eventualmente, morre em uma missão que ele foi enviado, mas não foi treinado para enfrentar isto. Um sargento gordo, o maior implicante, e o soldado Henderson encontram Holy Joe, e "Sarge" reza para Joe antes dele e Henderson serem mortos também. Quando o julgamento chega, Henderson, convencido de que ele havia levado uma vida boa, é arremessado no lago de fogo, enquanto Sarge é salvo por causa de suas orações de última hora. No final da canção, alguém diz 'obrigado'.

Mary Kiani e sua versão para "With Or Without You" do U2

Mary Kiani é uma cantora escocesa que fez sucesso primeiramente como vocalista dance music do The Time Frequency no início dos anos 90, e posteriormente em carreira solo. 
Antes do The Time Frequency, Mary era música de sessão e excursionou com Donny Osmond. 
Após sair do The Time Frequency, Mary assinou um contrato de gravação com a Mercury Records. 
Kiani gravou um cover para "With Or Without You" do U2, que teve um videoclipe gravado para promover o single:

domingo, 29 de abril de 2012

Bono substituido por Paul Weller em performance no Top Of The Pops em 1984

A maioria dos artistas envolvidos no single original Band Aid apareceram na edição de Natal de 20 de dezembro de 1984 do programa Top Of The Pops para dublar a canção "Do They Know It's Christmas". No entanto, Bono não pôde comparecer devido aos compromissos com o U2, o que levou Paul Weller à fazer a dublagem na linha original de Bono na canção.
 

A paródia do Pulp para o 'Band Aid' e Bono

Uma canção de 2002 da banda britânica Pulp ,"Bad Cover Version", teve um vídeo parodiando o Band Aid, utilizando imitadores dos músicos originais da gravação, nos estúdios Sarm. As imitações tiveram 'Mick Jagger', 'Robbie Williams', 'Liam Gallagher', 'Noel Gallagher', 'Cher', 'Björk', 'George Michael', 'Phil Collins', 'Sir Paul McCartney', 'Bono', 'David Bowie', 'Rod Stewart', 'Craig David', 'Beyoncé Knowles', 'Kylie Minogue', 'Missy Elliott', 'Kurt Cobain', 'Jamiroquai', 'Meat Loaf', 'Elton John' e 'Tom Jones', além de Jarvis Cocker se fazendo passar por Brian May. Todas as linhas da canção no vídeo foram realizadas pelos imitadores, cantando nas vozes de suas estrelas. 

sábado, 28 de abril de 2012

Curiosidade na canção "Do You Feel Loved"

Aos 2 minutos e 54 segundos da canção "Do You Feel Loved", Bono pode ser ouvido sussurrando "I won't hurt you" (eu não vou te machucar). Isso acontece por 4 vezes.
 

Essa (talvez) você não sabia: as duas versões do videoclipe de "She's A Mystery To Me"

Durante uma noite de sono inquieta em junho de 1987 em Londres, durante a turnê The Joshua Tree, Bono repetidamente ouvia "In Dreams" de Roy Orbison. Quando ele acordou na manhã seguinte, ele começou a escrever uma canção para Orbison. Mais tarde naquele dia ele cantou a música inacabada para a banda em uma passagem de som para o show que aconteceria no Wembley Arena. Após o concerto, Orbison conheceu a banda no backstage e Bono tocou a música para ele, que foi escrita em parceria com The Edge. Bono e Roy trabalharam na canção em meados de novembro daquele ano, em Los Angeles. O álbum Mystery Girl foi nomeado após a canção ter seu título final. 
O videoclipe da música foi dirigido por David Fincher e exibido pela primeira vez em abril de 1989. Duas versões do vídeo foram feitas e ambos foram transmitidos pela MTV e outros canais, embora muitas vezes uma versão mais exibida do que a outra. Cada versão representa situações de uma mulher partindo em uma viagem de avião. 
Na versão mais regular exibida, é uma mulher que está planejando fugir com um amante rico, enquanto um protagonista sem rosto visto apenas em close-ups de suas botas de cowboy (sugerindo ser o cantor Roy Orbison) impotente, observa por trás da grade, ela ir embora no final.
 
Na versão alternativa, o final muda e revela que é uma garota pré-adolescente que está prestes a embarcar no avião, com uma mulher mais velha (sugerindo ser sua mãe) chegando no portão na decolagem. A garota abandona o avião e chorosa se ​​reúne com a mulher. 
A mesma atriz fez a mulher perseguida no primeiro vídeo, e a mulher que vai atrás da pré adolescente no segundo vídeo.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Paul McCartney e U2 entram para lista de milionários da música

O músico Paul McCartney ficou com o terceiro lugar da classificação anual do jornal britânico The Sunday Times dos 50 primeiros milionários da música na Grã-Bretanha e Irlanda. A fortuna de £665 milhões - que aumentou 170 milhões após o casamento com Nancy Shevell no ano passado - colocou a lenda dos Beatles atrás apenas do produtor de teatro Cameron Mackintosh (£725 milhões) em segundo lugar e do empresário Clive Calder (£1.350 milhões) no topo. Andrew Lloyd Webber ficou em quarto com £590 milhões, seguido do U2 com £514 milhões em quinto. Outros nomes notáveis que estão entre os dez primeiros são Simon Cowell em sétimo com £225 milhões, Sir Elton John em oitavo com £220 milhões e Sir Mick Jagger empatado com David e Victoria Beckham com £190 milhões em décimo. Além disso, Chris Martin do Coldplay e sua esposa Gwyneth Paltrow aparecem algumas posições abaixo com £72 milhões e Gary Barlow ficou com o 49º lugar com £50 milhões. A lista das fortunas se baseia em bens como terras, propriedades, ações e obras de arte, porém não abrange os valores das contas bancárias, às quais o Sunday Times não tem acesso. 


Confira abaixo os dez primeiros milionários da música no Reino Unido: 
1. Clive Calder (£1.350 milhões, cerca de R$4,12 bilhões)
2. Sir Cameron Mackintosh (£725 milhões, cerca de R$2,29 bilhões) 
3. Sir Paul McCartney (£665 milhões, cerca de R$2,31 bilhões) 
4. Lorde Andrew Lloyd Webber (£590 milhões, cerca de R$1,8 bilhão) 
5. U2 (£514 milhões, cerca de R$1,5 bilhão) 
6. Simon Fuller (£375 milhões, cerca de R$1,1 bilhão) 
7. Simon Cowell (£225 milhões, cerca de R$687 milhões) 
8. Sir Elton John (£220 milhões cerca de R$672 milhões) 
9. Michael Flatley (£192 milhões, cerca de R$586 milhões) 
10. David e Victoria Beckham, Daniel Ek (Spotify), Sir Mick Jagger (£190 milhões, cerca de R$580 milhões)  


Do site: http://www.gaz.com.br 

Curiosidade na versão de estúdio de "Zoo Station"

Aos 3 minutos e 3 segundos da canção "Zoo Station", se ouve Bono, Edge ou alguém dizendo: "Que cachondo!" - espanhol para "muito quente!". 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

As 5 versões de "Please"

"Please" é a 11° faixa do álbum POP e foi lançada como o quarto single do álbum, em 1° de setembro de 1997. Assim como "Sunday Bloody Sunday", a canção é sobre o "The Troubles", conflitos étnicos e políticos na Irlanda do Norte. A capa do single para esta canção apresenta as imagens de quatro políticos da Irlanda do Norte — Gerry Adams, David Trimble, Ian Paisley e John Hume (sentido horário, da esquerda acima para a direita). Dois meses antes do lançamento do single, versões ao vivo de "Please" e três outras canções tocadas na Popmart Tour foram lançadas no EP Please: Popheart Live, em 4 de setembro de 1997. 


Existem cinco versões desta canção disponível: 
1 - A versão do álbum Pop. 
2 - A Single Version, lançada no single e utilizada no videoclipe. Esta versão é mais parecida com as performances ao vivo da música, com uma introdução orquestrada e a batida "Sunday Bloody Sunday" em meia-oitava. Esta versão foi gravada nos estúdios Wisseloord em Hilversum, Holanda. 
3 - A versão USA Edit, editada especialmente para inclusão nas versões americanas do single de "Please". É uma versão mais simplificada e reduzida da versão single. Seu tempo de duração é de 3 minutos e 55 segundos. 
4 - A performance ao vivo do concerto de 18 julho de 1997 em Rotterdam, também incluída no single. 
5 - Outra performance ao vivo, do concerto de 03 de dezembro de 1997 na Cidade do México. Esta versão foi lançada no álbum Hasta la Vista Baby!

U2 divertiu público com "Hokey Pokey" na gravação do videoclipe de "City Of Blinding Lights"

O videoclipe de "City Of Blinding Lights" foi dirigido por Alex Courtes e Martin Fougerol e filmado no General Motors Place em Vancouver, British Columbia, em 27 de abril de 2005. O vídeo inclui cenas adicionais da banda durante a realização da turnê Vertigo Tour, no concerto de 28 de abril. Os membros do público foram convidados para fazer parte do vídeo através de anúncios de rádios e internet. O boato sobre a filmagem vazou antes do anúncio oficial, o que levou os fãs formarem filas no lado de fora durante o dia inteiro. Entre 3.000 à 5.000 pessoas foram liberadas para a filmagem. Durante as gravações, a banda tocou "City of Blinding Lights" várias vezes, e de cortesia para os fãs tocaram "Vertigo", "All Because of You" e "Sometimes You Can't Make It on Your Own". Após terem tocado duas vezes City Of Blinding Lights, Bono ajudou The Edge e Adam Clayton, a divertirem o público cantando a música "Hokey Pokey", uma canção tradicional americana para as crianças: "You put your right foot in, You put your right foot out, You put your right foot in, And you shake it all about. You do the Hokey-Pokey, And you turn yourself around, That's what it's all about".

Curiosidade na gravação de "If You Wear That Velvet Dress"

Logo no início da canção "If You Wear That Velvet Dress" (que traz nos teclados a participação de Marius De Vries), Bono diz bem baixinho: "I want to fuck/suck you". Em seguida, o sussurro parece dizer em espanhol: 'vamos'. 
OUÇA NO VOLUME MÁXIMO: 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

'O pintor que tirou o nosso fôlego ... "

No site U2.COM, a banda homenageou o grande pintor expressionista Louis Le Brocquy que morreu em Dublin com a idade de 95 anos: "A partir do momento em que o conheci em um evento da Anistia Internacional em 1984, nossa banda teve uma estranha intimidade com este gigante do mundo da arte - um gigante gentil que ensinou boas maneiras ao mundo ao seu redor apenas por ter mais dele do que qualquer outra pessoa. Nós éramos fãs, mas ele chamou-nos de amigos, amigos estrelas eram comuns em sua órbita. Para muitos de nós ele era a estrela mais brilhante do firmamento, sempre lá para orientar, estimular, para empurrá-lo para realizar o seu potencial ... um pouco professoral, mas que estava ok ... nós nos comportamos como um bando de estudantes, perguntando sobre Beckett, Bacon, Balthus, seja quem for. Ele concedeu para nós as respostas da maioria de nossas dúvidas. Fomos, somos, eternamente grato por esta educação. Agora, o pintor que tirou o nosso fôlego como adolescentes, da mesma forma que Bob Dylan ou Patti Smith fez, se foi de nós, mas a iluminação no trabalho que ele deixou para trás vai levar um pouco de dor da nossa perda - e temos a sua amada Anne como tesouro. " - Bono, The Edge, Adam e Larry 
Nascido em Dublin em 1916, o trabalho de Louis Le Brocquy mediu sete décadas com elogios particulares que vêm de mentes de grandes figuras literárias, amigos e colegas artistas, que foram retratados por ele, incluindo WB Yeats e James Joyce, Samuel Beckett e Francis Bacon e Seamus Heaney e Bono.

Um Bono "elétrico" no palco e com a calça aberta

Uma das apresentações mais antigas e históricas do U2 aconteceu no Lyceum Ballroom em Londres, Inglaterra, no dia 06 de setembro de 1980. A banda foi apresentada com o nome escrito "U.2." e tiveram uma recepção medíocre da platéia, apesar dos esforços da banda - especialmente de Bono - para ganhar a sua atenção e gerar entusiasmo. O exemplo mais extremo disso é quando Bono percebe que está com a calça aberta e salta sobre o PA durante "The Electric Co.", e grita para a multidão com a calça aberta: "Eu estou usando isto por vocês! Estou usando isto por vocês!" 
Segundos antes dá para perceber o incômodo de Bono com sua calça, e disfarçadamente no solo de Edge, ele tenta dar um jeito na situação. 

Empresa CuteCircuit revela os segredos das jaquetas com LED utilizadas pelo U2 na turnê 360º

Do site www.u2br.com 


Bastidores… Bono está pronto, experimenta sua nova jaqueta CuteCircuit e tudo o que pode dizer é "Incrível!". Lá fora, o palco está escuro. Apenas são visíveis luzes azuis no centro do palco. A música começa com vozes de fundo perguntando, "Is there a time?", "What do you want?", "Is history bound to repeat itself?". E de repente as luzes mudam de cor e a música começa. No escuro, cada membro do U2 se incorpora em luzes azuis brilhantes, combinando com o palco. "Zooropa" não havia sido tocada pela banda há 15 anos. É um momento excepcional para a banda e seus fãs. Para este momento dramático, CuteCircuit criou figurinos para cada membro da banda, cada um deles emitindo uma exibição espetacular de luzes. A lendária banda de rock de Dublin está usando as mais espetaculares e tecnológicas jaquetas luminosas jamais criadas.  
Cada uma delas é feita à mão e tem cerca de 5000 LEDs embutidos que podem criar todos os tipos de formas e padrões visuais, inclusive vídeos. As jaquetas são todas controladas remotamente em tempo real desde o console das luzes usando o software de tecnologia portátil ao vivo denominado "Q", desenvolvido pela CuteCircuit. 
Como cada membro do U2 tem seu estilo próprio, cada jaqueta foi criada para coincidir com o estilo único de cada membro da banda. Algodão preto para Bono, couro preto para Edge, algodão branco para Larry, e uma mescla futurista de couro e nylon para Adam.  
O momento de "Zooropa" em cada concerto acontece em uma cidade futurista iluminada por luzes de neón. Estas jaquetas combinaram perfeitamente com o ícone do cenário desenhado por Mark Fisher, uma espetacular "nave espacial de quatro patas", coberta com telas de vídeo. O efeito geral com as jaquetas luminosas da CuteCircuit mostra cada um dos quatro membros em uma superfície iluminada mudando dinamicamente sobre seus corpos a medida que eles se mexem. As quatro jaquetas foram usadas exclusivamente durante a etapa norte-americana da 360º Tour e em músicas como "City Of Blinding Lights", "I'll Go Crazy", "Sunday Bloody Sunday" e outras. 
Francesca Rosella e Ryan Genz, fundadores da CuteCircuit, disfrutaram desta inesquecível colaboração e disseram, "Estamos muito orgulhosos do esforço feito, da habilidade, o design e a tecnologia que foram colocados nas jaquetas do U2. Estamos muito felizes por fazer parte dessa turnê e do fato de que nosso trabalho tem sido apreciado pelo U2, sua equipe, seus fãs, incluindo os conhecedores de música, de design e moda." CuteCircuit fez isso de novo, extrapolou os limites da moda e da tecnologia para criar algo que nunca havia sido visto antes em um show ao vivo. Trabalhando nos bastidores do primeiro concerto da etapa norte-americana da turnê de 2011 no Invesco Field de Denver, Adam Clayton teve sua primeira experiência com a jaqueta. Vendo Ryan e Francesca prepará-la para o show, ele exclamou, “Isto está ótimo!” Como Francesca descreveu recentemente em um evento, "imagine 60 mil pessoas em um estádio dizendo todas ao mesmo tempo, Uau, isso foi incrível!".

A provável capa da coletânea 'Every Mother Counts', que trará versão inédita de canção do U2

Uma compilação de caridade vai trazer versões inéditas de músicas de bandas como U2, Coldplay e Beck; além de versões de faixas de Pearl Jam, Paul Simon e outros. “Every Mother Counts Volume 2” traz versões acústicas de “Yellow” do Coldplay, “Original Of The Species” com Bono e The Edge do U2, Eddie Vedder do Pearl Jam participa com “Skipping” e Beck contribui com “Corrina, Corrina”. Outros artistas que participarão da coletânea são David Bowie, Sade, Seal, Sting e Alanis Morissette. O CD é uma iniciativa da organização Every Mother Counts, que luta contra a mortalidade materna devido a complicações na gravidez. A compilação poderá ser comprada nos EUA entre os dias 1 e 29 de maio, e a provável capa foi divulgada, como pode ser visto acima.

A história da foto "quente" de Bono para a Hot Press em 1981

Killing Bono - Neil McCormick: 


Em janeiro de 1981, estava previsto o lançamento da Hot Press no Reino Unido. O pessoal da revista achou que já era hora de conquistar um público maior e expandir horizontes. Conforme dizia Neil, "a população da Irlanda estava efetivamente se reduzindo a cada ano, pelo êxodo em massa de gente jovem, aqueles que tinham qualquer traço de ambição". Bem, Neil ficou encarregado de criar um poster pra divulgar essa campanha da Hot Press. A idéia dele era simples: uma foto de um roqueiro irlandês lendo um exemplar da revista, com chamas saindo das páginas. A única pessoa que ele tinha em mente pra fazer esse anúncio era Bono. O chefe de Neil, Niall Stokes, convenceu ele e Paul McGuinness que a campanha seria uma boa para o U2 também. O fotógrafo seria Colm Henry (autor da maioria das fotos do U2 da era pré Anton Corbijn), fotógrafo da Hot Press na época, e a sessão de fotos aconteceria na casa dele. Neil encontrou com Bono e Ali no centro da cidade e foram os três de carro para a casa do Colm Henry, com Bono dirigindo e falando muito, e Ali lembrando à ele à todo o instante pra manter as mãos no volante. Neil criou um exemplar falso da Hot Press, com uma propaganda do álbum Boy na contracapa, e levou consigo uma sacola com o seguinte "equipamento" pra criar o efeito: um cabide de arame, um acendedor de lareira embebido em parafina, e alguns fósforos. Enquanto o Bono ficava de pé, segurando a revista aberta e fazendo uma forçada (ou natural) cara de espanto, Neil se esgueirou por trás dele, fora do raio de visão da câmera, colocou fogo no acendedor de lareira, prendeu-o na ponta do cabide de arame e colocou essa chama entre Bono e a revista aberta, pra dar a impressão de que era uma publicação "quente". 
Eles tiveram que tentar algumas vezes pra conseguir o efeito, e numa dessas ele quase tocou fogo na revista e pior, no cabelo do Bono. Ali desesperada griou "Não põe fogo no cabelo dele!!!", enquanto Neil se preocupava em salvar o precioso único exemplar falso da Hot Press. Eles riram muito depois disso, e Bono ficou falando bobagens, forçando um sotaque dublinense carregado, algo como "Olha o cabelo, certo? Não posso ser um roqueiro se não tiver cabelo". 
Agradecimento: Forum UV Brasil

O cara vestido de John Lennon no encarte de 'Achtung Baby'

No encarte de Achtung Baby, a imagem ao lado da página de "Even Better Than The Real Thing" é uma versão ampliada da imagem no canto superior direito que está na capa do álbum. A imagem toda parece embaçada e difusa, mas algumas pessoas se destacam: U2 bem no centro, e à esquerda outro homem - de costas para a câmera. Este homem está vestido da mesma forma que John Lennon na fase Sgt. Pepper dos Beatles. 
Os Beatles também fazem uma aparição no videoclipe de "Even Better Than The Real Thing" (1:11), em forma de bonecos de cera (retirado do "Rock Circus" em Londres, onde há também um boneco do Bono). 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Impressão de uma foto do U2 com trabalho de Damien Hirst foi doada para leilão em favor da pesquisa contra o câncer

Damien Hurst doou em fevereiro deste ano, uma impressão de 6x4 para ser leiloada no evento Cancer Research UK’s Sound &Vision que aconteceu no Abbey Road Studios. O trabalho de arte assinado por Damien tinha um valor estimado de mais de £15.000, e todos os fundos angariados a partir do leilão que aconteceu em março, foram doados para o trabalho da Cancer Research UK de salvar vidas. A impressão é de uma foto tirada do telão e doada pelo fotógrafo Denis O’Regan, do vídeo de Hirst encomendado para o show do U2 no Glastonbury 2011. Denis O'Regan comentou: "Esta imagem do U2 tocando na chuva em Glastonbury é especial porque mostra não só uma das maiores bandas de rock, mas arte incrível do vídeo especialmente criado pelo artista e lendário Damien Hirst. Pedi para Damien assinar o print para a Cancer Research UK e ele muito gentilmente adicionou elementos de alguns de seus ícones mais famosos. Fizemos o esforço, agora é sua vez!"

‘I Still Haven’t Found What I’m Looking For’: lindamente escrita e elegantemente construída

Algumas coisas fixam na memória. The Edge realizou uma festa em sua casa recém reconstruída em Monkstown no sul da costa de Dublin, no Ano Novo de 1986. Nessa época, a maior parte do trabalho no The Joshua Tree tinha terminado e a banda estava relaxando. Mas Bono não conseguia. Uma de suas maiores qualidades é o entusiasmo nu que ele mostra para a música da própria banda. E então ele explicou que esse era um álbum de canções, que o U2 tinha finalmente aprendido o que a palavra significava, e que eles estavam convencidos que eles tinham feito, de longe o seu melhor álbum até à data, como resultado. “Há uma em particular”, ele explicou, “Isso é incrível”. E então ele começou a cantar. “É assim: ‘I have climbed/the highest mountain/I have run/through the fields/only to be with you/only to be with you’, e ela tem esse refrão”, ele expandiu e cantou até que chegou a ele: “But I still haven’t found what i’m looking for”. O bumbo da bateria de alguma música dançante batendo na porta ao lado, e o burburinho de vozes reinando ao redor e, ainda assim dava para cantarolar a canção no próximo dia. Era o atrativo. Um perfeito pedaço de música pop, foi número 1 nos EUA quando foi lançada lá como single. Desde o início, Bono claramente sabia que ela era uma vencedora. A música veio ao mundo com um outro título, ‘Under the Weather’. Também tinha uma melodia diferente. Mas uma vez que The Edge tinha vindo com o título e o tema da dúvida espiritual, isso se cristalizou na imaginação de Bono, então o ímpeto se tornou inevitável. Dermot Stokes, que estava escrevendo para a Hot Press na época, tinha dado a ele um tape de música gospel e blues, incluindo faixas de The Swan Silvertones, The Staple Singers e Blind Willie Johnson. Eno, que tinha ouvido muito gospel, estimulou seu entusiasmo. Agora Bono sabia que ‘I Still Haven’t Found What I’m Looking For’ tinha que ter suas raízes no gospel. Mas ele também percebeu que o tema era grande o suficiente para lhe permitir escrever um hino. ‘I Still Haven’t Found What I’m Looking For’ é lindamente escrita e elegantemente construída. A viagem da banda ao longo do ritmo que é um exemplo de retenção, com uma quebra de ritmo da guitarra acústica de The Edge, onde outros poderiam ter preferido um solo instrumental. Bono cantando com alma e coração. Ninguém cometeu nenhum erro. “Eu costumava achar que escrever palavras era antiquado”, Bono confessou. “Então eu esboçava. Eu escrevia palavras ao microfone. Para ‘The Joshua Tree’ eu sentia que tinha chegado a hora de escrever as palavras que significavam alguma coisa, fora da minha própria experiência”. Você podia senti-la imediatamente. ‘I Still Haven’t Found What I’m Looking For’ era uma coisa real, embora nem todos parecessem concordar com isso. Em 1991, Negativland, uma banda underground com base em San Francisco, lançou uma gravação intitulada ‘U2’, eles remixaram e remodelaram  ‘I Still Haven’t Found What I’m Looking For’, intercalando com trechos de uma entrevista entre Bono e o Dj americano Casey Kasem. 
Era uma fraude, tanto da forma criativa quanto comercial, pelo fato de que o logo do U2 dominava a capa. Uma reação automática foi que seus fãs poderiam ser enganados comprando algo sob falsos pretextos. A Island Records entrou em cena e conseguiu uma liminar pra impedir a venda ou distribuição da gravação. Desde o início era uma situação sem saída para a organização do U2. Negativland alegou que não houve violação dos direitos autorais, porque ‘U2’ era uma paródia. E eles alegaram que o U2 estava definindo-se como animais do rock corporativo, esmagando o que era essencialmente uma subversiva declaração artística. Que está tudo muito bem. Mas poderia o U2, ou sua gravadora, arriscar dar a toda e qualquer fraude comercial carta branca para usar seu logotipo e suas gravações sob qualquer pretexto? “O que mais me assustava era que aquelas pessoas que nos criticavam realmente não ouviam nossas gravações”, Bono disse a David Fricke, da Rolling Stone. “As gravações não eram de propagação de qualquer tipo de ‘men of stone'. The Joshua Tree é um registro muito incerto.  ‘I Still Haven’t Found What I’m Looking For’ é um hino de dúvida mais do que de fé.”


Agradecimento: Rosa - Achtung Zoo

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A falha técnica em algumas versões do álbum 'POP'

Principalmente nas versões japonesa, america e européia do álbum 'POP' do U2, fica evidente um erro de produção na faixa "Staring At The Sun". Na linha "I'm nearly great but there's something missing / I left it in the duty-free...", há uma lacuna mínima (um rápido silêncio) entre as palavras "I" e "left".
Confira no aúdio abaixo, depois dos 3:00 da canção:

A fotografia "Untitled" [Falling Buffalo] de David Wojnarowicz

O segundo vídeo para a canção "One" do U2 foi dirigido por Mark Pellington. É composto por imagens de flores desabrochando, a palavra do título em várias línguas, e em câmera lenta cenas de búfalos correndo, levando até a famosa fotografia "Untitled" [Falling Buffalo] 1988-89, de David Wojnarowicz, um artista homossexual que morreu de AIDS. São pouquíssimos takes no clipe, no total. Os integrantes do U2 sequer aparecem no vídeo. Eles até chegaram a gravar tomadas de seus rostos para o clipe, como pode ser visto no documentário em curta-metragem 'A Story Of One', presente no DVD 'The Best Of 1990-2000', mas a ideia foi descartada. 

A fotografia de David Wojnarowicz ainda foi utilizada na capa do single da canção, e também aparecia no telão na turnê ZooTV, no final da performance de "One". Notas de Wojnarowicz na capa do single explica que "identifica-se a si mesmo e a nós mesmos com o búfalo, empurrado para o desconhecido por forças que não podemos controlar ou mesmo entender". Aquela espécie de búfalo era caçada pelos nativos americanos, por causa de sua carne, de seu couro. Quando a espécie se encontrava acuada entre seus perseguidores e um precipício, preferiam se atirar ao precipício, do que morrerem na mão dos índios. Esta era uma antiga técnica dos índios norte-americanos para matar os animais, consistindo em fazê-los correr na direção de um desfiladeiro. A esses penhascos se dava o nome de 'buffalo jump'. O mais antigo de que se tem notícia fica no Wyoming, onde se encontram as ossadas de mais de 20 mil búfalos abatidos dessa forma desde o ano de 1800.

domingo, 22 de abril de 2012

O trecho inédito da letra de "Last Night On Earth" impresso no encarte de 'POP'

No álbum POP do U2, as letras de "Last Night On Earth" impressas no encarte são diferentes daquelas cantadas por Bono na gravação de estúdio. O livreto traz impresso: "The future is so predictable / The past is too uncomfortable" (O futuro é tão previsível / O passado é muito desconfortável). Mas na gravação, Bono canta: "She hasn't been to bed in a week / She'll be dead soon, then she'll sleep" (Ela não foi para a cama em uma semana / Ela logo estará morta, então ela vai dormir).

Notte Rock: U2 Story (1990) - Video

Especial do programa "Rock Night", transmitido pela televisão italiana Rai Uno em 1990. O famoso informativo musical semanal transmitido pela Rai no final dos anos 80 e início dos anos 90. Os episódios iam ao ar pouco antes da meia-noite às sextas-feiras. Este programa foi dedicado ao U2. O conteúdo foi extraído de uma fita VHS antiga: 

As edições sofridas no show 'Popmart: Live From Mexico City'

O show 'PopMart: Live From Mexico City' lançado pelo U2 em VHS e DVD, sofreu algumas edições em seu lançamento. Logo no início da performance de "New Year's Day", Larry deixou cair uma de suas baquetas. Isto foi editado e não aparece na versão lançada em vídeo.  
Desde o final da performance de "New Year's Day", um fã apontava um laser vermelho para o rosto de Bono (isto pode ser visto no final do vídeo). Na próxima canção, "Pride (In the Name of Love)", antes de Bono dizer "We're here to make love", ele grita e gesticula para o fã mandando ele apontar o laser para outro lugar. Isto foi retirado da versão final do vídeo.
 
Em "I Still Haven't Found What I'm Looking For", pouco antes da linha "I believe in the kingdom come..", Edge toca uma nota errada. Isto foi retirado do vídeo. Mas ainda pode ser visto no video a reação de Bono em relação à isso, onde ele ri de Edge. 

Na canção "Bullet The Blue Sky", depois do trecho "outside it's America", Bono canta algumas linhas de "America". É exatamente o mesmo trecho que ele cantava em outra canção no álbum Under A Blood Red Sky ("lalalalala America..."). Como no passado o U2 teve problemas e tiveram que pagar royalties por causa disto, resolveram eliminar este trecho no vídeo da Popmart.

sábado, 21 de abril de 2012

Pausa para a foto: Bono, The Edge e Cameron Diaz

Daniel Day-Lewis, Cameron Diaz, Bono, The Edge, Leonardo Dicaprio e John C. Reilly na conferência de imprensa de "Gangues De Nova Iorque", em 8 de dezembro de 2002. A canção tema do filme, "The Hands That Built America", composta por Bono e The Edge e executada pelo U2, venceu o prêmio de melhor música original no Globo De Ouro em 2003. 

Os segredos de 'Vertigo 2005: Live From Chicago'

'Vertigo 2005: Live From Chicago' é um DVD lançado pelo U2, apresentando um mix de dois concertos gravados em Chicago, Illinois durante a turnê Vertigo em 2005. O DVD foi lançado no final do ano em 14 de novembro de 2005 pela Island Records em muitas partes do mundo, e nos Estados Unidos um dia depois pela Interscope Records. O DVD foi lançado como uma edição padrão com um disco e uma edição de luxo com um segundo disco com material bônus e um documentário. Foi o primeiro DVD de três lançados desta turnê. Os outros dois foram 'Live From Milan' e 'U23D'. Os dois concertos apresentados em 'Vertigo 2005: Live From Chicago' foram gravados e no United Center em Chicago, em 9 e 10 de Maio de 2005. O áudio dos shows foram gravados por Robbie Adams e foi produzido e mixado por Carl Glanville, que havia gravado a maioria das canções no álbum 'How To Dismantle An Atomic Bomb', com masterização por Arnie Acosta. O vídeo para o DVD foi dirigido por Hamish Hamilton, que já havia dirigido 'Elevation 2001: Live from Boston' com Ned O'Hanlon, e que também trabalhou na Elevation Tour 2001 como produtor. O documentário presente no segundo disco do DVD foi dirigido por Erica Forstadt, com Ned O'Hanlon também como produtor. O material bônus no segundo disco apresentou cortes de vigilância dirigido por Willie Williams, editado por Mark Reynolds e produzido por Sam Pattinson, e um vídeo alternativo da canção "Sometimes You Can't Make It On Your Own", dirigido por Phil Joanou, com produção novamente de Ned O'Hanlon. As imagens usadas no DVD foram filmadas em duas noites dos quatro shows que o U2 fez em Chicago. O concerto em 10 de maio foi o do aniversário de Bono, proporcionando um cenário cerimonioso ao concerto. Imagens da equipe de palco comemorando o aniversário podem ser vistas no DVD bônus. Embora a gravação tenha sido editada e cortada entre as músicas, as músicas em si são raramente editadas; e erros cometidos pelos membros da banda são deixados no DVD. Em um momento durante a música "Elevation", Bono engasga algumas palavras e é forçado a limpar a garganta. Junto com as luzes extras usadas ​​para facilitar as filmagens, Willie Williams e sua equipe utilizaram os anéis de LCD no United Center que circundam a área dos assentos (que geralmente apresentam pontuações ou propagandas durante os eventos desportivos) para exibir padrões adicionais que correlacionaram com a iluminação do palco, bem como a estática durante "Zoo Station". Williams falou sobre isso em seu diário on-line no site do U2. Um trecho de "Original Of The Species" deste show foi mostrado em comerciais do iPod. O ícone do aplicativo de música do iPhone da Apple e iPod Touch era Bono cantando a canção durante este concerto. 
"Party Girl" foi tocada em duas noites, no dia 9 com Bono e uma fã, e na segunda noite com a banda completa e a mesma fã. No entanto, nenhuma das performances foram incluídas no DVD.  
Um pequeno trecho da banda ensaiando a canção na passagem de som do dia 10 de maio, pode ser visto no documentário encontrado no DVD bônus. Todas as outras músicas executadas entre as duas noites foram incluídas no DVD, na ordem correta. O áudio foi gravado para reprodução em formato Dolby Digital 5.1, DTS 5.1, e formatos PCM estéreo. 
No show, The Edge utilizou as seguintes guitarras: Gretsch Country Classic, Fender Telecaster, Gibson SG, Gibson Les Paul Custom, Fender Stratocaster, Gibson Explorer, Rickenbacker 330-12, Line 6 700 Variax Acoustic, Epiphone Casino e Gibson J-200. Ele também utilizou um teclado Yamaha CP70.
Adam Clayton revezou entre um baixo Fender Jazz e um Lakland Joe Osborn Signature Series. Bono tocou sua Gretsch Irish Falcon, e uma gaita em "Running To Stand Still".

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Scala And Kolacny Brothers e a versão de "With Or Without You"

De origem belga, Scala and Kolacny Brothers é a união dos irmãos Steven e Stijn com a Scala, um coro formado apenas por mulheres (atualmente são mais de 200 mulheres com idades entre 16 e 26 anos). Em 1996 os irmãos começaram o trabalho com apenas 18 cantoras, mais ou menos como um coral clássico, com a intenção de adquirirem experiência, no tempo livre que possuíam. Os muitos ensaios, trabalho e perseverança levaram o Scala and Kolacny à vários prêmios em concursos e festivais de coro. O cover da banda para "With Or Without You" do U2, apareceu no trailer de uma temporada de Downton Abbey, uma série de televisão britânica produzida pela companhia Carnival Films para o canal ITV.

ISS e U2 na turnê 360°

Em alguns shows durante a perna européia da turnê 360°, um vídeo de um link com a tripulação da Estação Espacial Internacional foi ao ar. Este segmento foi gravado pelos astronautas em 26 de junho de 2009.  
Em entrevista à Radio BBC, Bono afirmou que um pedaço de um segundo vídeo havia sido gravado onde os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional cantavam "Your Blue Room". Um comunicado de imprensa da NASA revelou que O tripulante Frank de Winne tinha gravado o verso final da canção em 18 de agosto de 2009.
   
Imagens da Estação e de espaço providenciadas para a banda pela NASA foram apresentados em uma montagem de vídeo durante a peça, gravado para a parte norte-americana da turnê. Um pedaço de vídeo diferente com DeWinne estreou no concerto em Las Vegas durante "In a Little While", onde Frank repete a ponte no final da canção.  
Durante a segunda perna norte-americana da turnê, uma gravação do astronauta Mark Kelly durante a viagem do ônibus espacial Endeavour à Estação Espacial Internacional, foi utilizado para introduzir a música "Beautiful Day".  
Usando letras de "Space Oddity" de David Bowie, ele dedicou à sua esposa, a membro do Congresso dos EUA Gabrielle Giffords. A representante, ferida em um tiroteio em Tucson no ano de 2011 e ainda em recuperação no momento da gravação, já havia anteriormente selecionado "Beautiful Day" como um chamado de despertar para Kelly durante uma missão anterior.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Fotógrafa de Portugal recorda noite na ZooTV em que Bono lhe deu um beijo no rosto

Em maio de 1993, o U2 dava o seu segundo concerto em Portugal, no Estádio de Alvalade, Lisboa. Rita Carmo estava lá, fotografando o espetáculo para o jornal português BLITZ, e foi tratada com carinho por Bono.
"Não foi o primeiro concerto do U2 em Portugal - que aconteceu em Vilar de Mouros, em 1982 - mas foi o primeiro do U2 como banda já 'grandiosa', com uma estrutura condizente, incluindo muitos caminhões para transportar o material e um pedido, duas semanas antes, para enviarmos as nossas fotos para os devidos créditos.
Como é habitual nestes concertos de estádio, eu e outros fotógrafos fomos para a frente do palco com muita antecedência e estivemos muito tempo à espera. Dividiram-nos em dois grupos e nós estávamos convencidos que íamos ficar relativamente longe do palco, mas na verdade ficamos a 'meio corpo' do palco, ou seja, o palco pegava na altura da cintura. Não é normal ter este tipo de proximidade do palco.
Este foi o concerto em que Bono, do palco, ligou para o rádio-táxi e a senhora que o atendeu não percebeu o que ele queria e desligou a chamada. Quando ele entrou em palco trazia uma câmera consigo e começou ali na brincadeira. Pegou na câmera de um colega que estava ao meu lado e, como eu era a única mulher fotografando, ele me deu um beijo no rosto.
O mais engraçado é que, um ano depois, fui a São Martinho do Porto fotografar uns Jogos de Verão que o BLITZ apoiava e um menino nos seus 14 anos me perguntou: 'Foi você que ganhou um beijinho do Bono?'. Isto no ano de 1993: não havia internet, e nem ninguém tinha ouvido esta história! Mas pelo visto tinham mostrado essa imagem nos telões do estádio...
Sei que o Bono costuma se meter com os fotógrafos e pegar nas suas câmeras: ainda em 2006 ele fez isso. Mas dar beijos em fotógrafas penso que não é habitual. E agora muito menos, porque são muitas fotografando os concertos e ele não teria tempo para escolher!
Não tenho fotos desse momento, porque, como pensava que íamos ficar muito longe do palco, estava com uma tele-objetiva, que não foca à menos de 50 centímetros, e não consegui focá-lo. Tenho fotos do Bono se aproximando de mim, mas quando ele chegou perto de mim mal percebi."

O cover de "Like A Song" da banda Believer

Sanity Obscure é o segundo álbum de estúdio da banda cristã de thrash metal Believer, lançado em 1990.
Uma das faixas do álbum é uma cover da rebelde "Like A Song", lançada originalmente pelo U2 no álbum 'War', em 1983.
A faixa pondera que é preciso começar uma revolução de dentro de si mesmo antes que se possa mudar o mundo.

Die Möwe - A Gaivota

"Die Möwe" (A Gaivota) era um clube em Berlim frequentado principalmente por artistas.
O nome foi tirado de Drama, de Anton Tschechow. O edifício, conhecido como "Bülowsches Palais" (Palácio de Bülow) teve uma história movimentada: foi usado, por exemplo, como um hospital ou até mesmo como uma casa de prazeres. O diretor Anton Corbijn usou o local para fotos do seu vídeo para "One", quando o U2 se vestiu de mulher.



A mobília foi retirada do "Salon Grüner" (Salão Verde) do Hansa Studios. O salão foi fechado logo depois.

Elvis Presley, por Bono

Rolling Stone – Os 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos

De Tupelo, Mississippi, de Memphis, Tennessee, veio este cara verde, mulherengo, vestido de couro, com sombra no olho – um branquelo caminhoneiro elegante que deve ter arriscado a própria pele para poder se comportar de um modo tão negro e se vestir de modo tão gay. Não estamos falando de Nova York ou mesmo Nova Orleans; estamos falando de Memphis nos anos 50. Isso foi punk rock. Foi revolta. Elvis mudou tudo – musicalmente, sexualmente, politicamente. Em Elvis, você tinha a coisa toda junta; está tudo naquela voz e naquele corpo, ambos elásticos. Enquanto ele mudava de forma, o mesmo acontecia com o mundo: ele era o ícone estilo anos 50 que representava o que os 60 eram capazes, e então repentinamente não era mais. Nos anos 70, ele transformou a celebridade em um esporte violento, mas de um modo interessante, quando mais ele se aproximava da Terra, mais divino se tornava para seus fãs. Suas últimas performances demonstram uma voz ainda maior que seu estômago; você derrama lágrimas verdadeiras enquanto o messias da música canta botando seu coração para fora, transformando o cassino em um templo. Em Elvis, você tinha a receita do rock and roll. A altivez – altivez do gospel. A lama – do Delta, o blues, a liberação sexual. Controvérsia. Mudando o modo como as pessoas viam o mundo. Está tudo lá em Elvis. Eu tinha oito anos quando vi o especial de sua volte em 1968 – o que foi provavelmente uma vantagem. Eu não tinha capacidade crítica para separar os diferentes. Elvis em diferentes categorias ou perceber as contradições. Basicamente, tudo o que eu quero de uma guitarra, um baixo e uma bateria estava presente: um artista incomodado com a distância da sua platéia; uma pessoa que fez um prisma das lentes de maior ângulo da fama; uma sexualidade equiparada somente pela sua sede por instruções divinas. Mas, é sua dança elástica e espástica o mais difícil de explicar – quadris que oscilavam da Europa à África, que é todo o sentida da América, acho eu. Para um garoto irlandês, a voz podia ter explicado a sexualidade dos Estados Unidos, mas a dança exemplificou a energia deste novo mundo prestes a ferver e escorrer, escaldando o resto de nós com novas idéias sobre raça, religião, moda, amor e paz. Certa vez, encontrei-me com Coretta Scott King, John Lewis e alguns outros líderes do movimento pelos direitos civis americanos, e eles me lembraram do apartheid cultural contra o qual o rock and roll se voltava. Acho que o caminho que eles tiveram que percorrer seria muito mais íngreme, se não fosse pelos avanços raciais que a música negra estava fazendo sobre a cultura pop branca. Elvis já estava fazendo o que o movimento pelos direitos civis exigia: quebrando barreiras. Ninguém pensa em Elvis como alguém político, mas isso é política: mudar o modo como as pessoas vêem o mundo. Nos anos 80, o U2 foi para o Sun Studios, em Memphis – o palco do big bang que deu origem ao rock and roll. O descobridor da música de Elvis, Cowboy Jack Clement, abriu o estúdio para que pudéssemos gravar algumas faixas entre as mesmas quatro paredes em que Elvis gravou “Mystery Train”. Ele encontrou o velho microfone valvulado que o Rei havia usado; o reverb era o mesmo: era um lugar pequeno, como um túnel, mas havia uma certa clareza no som. Dá pra ouvi-los naqueles discos da Sun, e esses são os melhores para mim. O Rei ainda não sabia que era o Rei. Elvis não sabe onde o trem vai levá-lo, e é por isso que queremos ser os passageiros. Jerry Schilling, o único membro da Máfia de Memphis a não vendê-lo, me contou que quando Elvis não se sentia bem, deixava a casa grande e ia para sua pequena academia, onde havia um piano. Sem ninguém por perto, só cantava gospel. Ele era o cara mais feliz, quando cantava a sua volta ao caminho da segurança espiritual. Mas, não durava o bastante. O ódio de si mesmo o aguardava quando ele retornava a casa, onde Ra visto atirando em suas TVs, a Bíblia aberta na grande ode ao amor escrita por São Paulo, ‘Coríntios 13’. Elvis claramente não acreditava que a graça do Senhor era grande o suficiente. Alguns comentam que foi o exército, outros que foi Hollywood ou Las Vegas que partiram seu espírito. Acho que provavelmente foi muito mais seu casamento ou sua mãe – ou uma fratura mais sutil e antiga, como a perda de seu irmão gêmeo, Jesse, no nascimento. Ou talvez tenha sido apenas o enorme peso da fama desabando sobre ele. Creio que seu período em Vegas é subestimado. Para mim foi o mais emocionante. Naquela altura, Elvis claramente não tinha o controle de sua própria vida, e mesmo assim havia uma incrível empatia no palco. A grande voz de ópera de seus últimos anos – esta é a que me dói de verdade. Por que queremos que nossos ídolos morram na cruz que eles próprios fizeram, e se não morrem pedimos nosso dinheiro de volta? Mas, você sabe, Elvis engoliu a América antes que a América o engolisse.”

Do site: www.ultraviolet-u2.com  

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Bad" traz alusão ao poema 'He Wishes for the Cloths of Heaven '

Em alguns shows do U2 na década de 90, Bono recitou linhas do poema 'Aedh Wishes For The Cloths Of Heaven' de William Butler Yeats. E o pintor Charlie Whisker escreveu no portão de Bono: "Eu tenho espalhado os meus sonhos sob seus pés. Pise suavemente...". A referência pode ser interpretada de diferentes maneiras. Talvez Bono esteja pedindo para os peregrinos não ultrapassarem por consideração, ou este lembra à ele para tratar seus fãs com respeito, pois se trata dos sonhos de milhões.
"Bad" traz: "into the night...into the half-light...into the light". É uma alusão ao trecho "The blue and the dim and the dark cloths/Of night and light and the half-light...", presente no poema de Butler Yeats.

360°: dois atos e uma coda

Bono disse que o setlist da turnê 360° foi dividido em dois atos e uma coda. A primeira parte, de "Breathe" à "Vertigo", focava no pessoal, onde Bono "previa ele mesmo como um cara jovem, lutando para encontrar o seu caminho na vida e em busca de algum tipo de epifania pessoal".
A versão remixada de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight" foi criada pela equipe musical Fish Out Of Water como um mashup de remixes anteriores da canção, feitos por Redanka e Dirty South. O remix era destinado à desorientar o público enquanto a banda se movimentava para o segundo ato, que se iniciava com "Sunday Bloody Sunday" até o encore, que se concentrava mais no aspecto político pessoal de Bono, onde ele "lutava com os problemas do resto do mundo".
Finalmente a coda, no encore, exibia "um U2 no seu mais cru e vulnerável, despido até o osso metafórico."
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