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segunda-feira, 22 de abril de 2013

A biografia do U2 detestada pelo U2

O U2 declarou guerra em 1988 contra o escritor Eamon Dunphy, autor da biografia 'Unforgettable Fire – Past, Present and Future - The Definitive Biography of U2', que vai até a fase 'The Joshua Tree'. 
Embora a biografia tenha sido encomendada à Dunphy pelo U2 e Paul McGuinness, o empresário da banda acusou Dunphy de incluir no livro segredos e histórias pessoais da banda que deveriam permanecer "intocáveis". A biografia á havia sido criticada anteriormente por Bono, que não gostou do termo "banda hierárquica" usado pelo autor. Segundo McGuinness, o escritor quebrou a promessa de submeter o manuscrito à aprovação do grupo antes da publicação. "Há coisas no livro que eu mesmo não sabia. Não esperávamos a cobertura dada à vida pessoal e às famílias de cada um de nós. Estamos intensamente arrependidos de termos feito o livro".
Este livro contém muitos erros sobre a história do U2, mal-entendidos e comentários mal-informados.
O jornalista Neil McCormick da Hot Press, escreveu um extenso artigo na revista na época, detalhando alguns desses erros, mostrando que não se pode levar nada muito a sério neste livro.
De acordo com McCormick, a compreensão de Eamon Dunphy entorno do U2 foi muito vaga. Por exemplo, o livro não traz nenhuma menção à Mother Records, ou à viagem de Bono e Ali para a Etiópia e América Central (viagens de grande impacto na vida de Bono e consequentemente, para a história do U2) e traz uma breve citação à morte de Greg Carroll, sendo que este evento afetou muito a banda. Ele também diz: "Muitas canções cruciais nem sequer garante uma menção. Chas De Whalley e Martin Hannett, os primeiros produtores do U2, não são tratados no mesmo uma forma remotamente convincente. Ouvimos dizer que o U2 queria Brian Eno para produzir o seu quarto álbum de estúdio, mas nunca é explicado por que (e, de igual relevância, porque não Steve Lillywhite, que havia produzido os três primeiros discos e era, evidentemente, o melhor para a banda). Ele entrevistou apenas um aluno, Maeve O'Regan, dos tempos da escola Mount Temple. Ele conversou apenas brevemente com Steve Averill, que estava intimamente envolvido com a banda desde o início e que tem uma vasta riqueza de conhecimento da música e da cena local. Ele nunca falou com Jackie Hayden, que foi efetivamente responsável pelo lançamento do primeiro single da banda".
Não há quase nenhuma explicação à Pod e Dick Evans, como se eles não tivessem feito parte da história do U2, e as esposas e namoradas dos integrantes são tratadas de forma circunstancial, quando elas realmente foram muito importante no processo criativo do U2.
A biografia também não mergulha em momentos-chave da história do U2.

A Hot Press disse que o livro faz uma menção de que "Sunday Bloody Sunday" teria sido escrita por The Edge, também pelo fato dele ter aversão ao Sábado Santo dos Cristãos, e também ao The Troubles da Irlanda.

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