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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Edge fala sobre as canções "Miami" e "The Playboy Mansion"

Em entrevista no ano de 1997, The Edge falou sobre as duas canções "mais leves" do disco POP do U2, "Miami" e "The Playboy Mansion": "Há muita ironia naquelas canções, mas também uma espécie de valorização genuína das coisas que são faladas.
"Miami" é como um pequeno postal, algumas noites em uma cidade muito louca. Há personagens envolvidos que são fictícios, mas o quadro geral que pinta é um lugar muito fascinante e muito louco que passamos duas semanas no meio das gravações do álbum. Tudo que nós propusemos a fazer durante aquela visita e não conseguimos fazer, pelo menos viemos embora com uma canção. São os acidentes que muitas vezes são as coisas mais valiosas.
Quanto à "The Playboy Mansion", é um hino pop, suponho. É meio irônica. Espero que não seja cínica. É, definitivamente, em tom de gozação. Isso é realmente apenas uma celebração de algumas das coisas mais bobas, mais leves e talvez o mesmo tempo apontar ou talvez lançar alguma luz pelo menos onde nós estávamos, de certa forma as contradições e os aspectos engraçados da vida em 1997."
The Edge foi perguntado se a banda aceitaria o convite de Hugh Hefner para visitarem a mansão da Playboy, e ele respondeu: "Eu não sei. Houve muitos convites para nós, particularmente para Bono, para fazer a entrevista da Playboy. Eu tenho um problema em alguns níveis com esse tipo de mentalidade, o ideal da Playboy. Sinto que qualquer coisa que simplifica e reduz as pessoas deve ser, no final, suspeito. Acho que a sexualidade é uma coisa tão incrível e misteriosa. Para transformá-la em um tipo de desenho animado, para quase desumanizar, é algo que não deve ser bom."
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