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domingo, 30 de novembro de 2014

"Bullet The Blue Sky": as visões conflitantes de Bono sobre a América

"Bullet The Blue Sky", do disco 'The Joshua Tree' do U2 de 1987, é um grito angustiado de protesto contra as atividades do regime Reagan na América Central.
Naquele ano, Bono falou sobre a canção: "Eu amo a América e eu odeio isso. Estou dividido entre os dois. Em 1986, eu passei algum tempo em El Salvador e Nicarágua e vi um pouco do outro lado da América - Amerika com um 'k'.
Eu vi a política externa americana afetando a vida quotidiana dos agricultores e crianças.
Eu tinha ido para a América e abracei a América e América tinha abraçado o U2. Mas então eu tive que repensar e uma canção como "Bullet The Blue Sky" é um resultado disso.
A América parece ser tudo de bom do que há sobre o mundo e tudo de terrível também, tudo num só. Eu tenho duas visões conflitantes da América. Uma é uma espécie de paisagem de sonho e o outro é um tipo de comédia de humor negro".

sábado, 29 de novembro de 2014

"Wake Up Dead Man": um dos pontos baixos da fé espiritual de The Edge

A canção "Wake Up Dead Man" do U2, lançada no disco 'POP' de 1997, veio das sessões de gravação de 'Zooropa', e tinha o título de "The Dead Man" no início.
Adam Clayton explica: "A faixa "Wake Up Dead Man" foi algo que o Edge tinha desde as sessões do 'Zooropa'. Era uma grande música de rock, gótica, que não parecia se encaixar nesse álbum. Quando chegamos no final das sessões nós limpamos a poeira, despimos ela e fizemos uma versão ínfima, eletrônica. É uma música muito poderosa."
Edge revela: "Era onde eu realmente estava naquele momento. Esse foi um dos pontos baixos da minha fé espiritual, eu tenho que admitir. A frase ‘wake up dead man’ foi emprestada de uma música de prisioneiros. Eu apareci com o primeiro verso e o refrão. Bono escreveu o resto. Um álbum que começa com a brilhante promessa de "Discothèque" e acaba com o lado escuro da alma em "Wake Up Dead Man". Essa é a história da criação do álbum. Começou com um conceito escapista e então, lentamente, como a chegada da aurora, na manhã seguinte, acabou com a percepção de que não há como escapar e de volta ao amargo gosto da realidade. O primeiro verso dessa música foi escrito no meu carro durante o amanhecer quando eu voltava pela estrada pra minha casa em Dublin, quando eu estava quase entrando na minha casa. "Jesus me ajude, eu estou sozinho no mundo e num mundo fudido". Essa é a verdade sobre o nosso destino. Você por sua conta própria, mesmo no meio de uma multidão. Qualquer coisa que você esteja fazendo, é sempre sobre você e o seu Criador."
Bono completa: "Isso está na tradição dos salmos de Davi, que oferece um diálogo honesto com Deus. Eu sempre questionei por que Davi era tão amado por Deus? Eu acho que era provavelmente a sua honestidade. Porque em vários dos salmos ele realmente questiona: ‘Onde você está quando precisamos? Se auto-intitula Deus? Olhe, eu estou cercado por inimigos. Você me colocou nisso, agora me tire daqui!’ É tão direto. Eu acho que é muito importante as pessoas se direcionarem à Deus em qualquer situação, seja na devoção ou na raiva. Os dois estão presentes aqui."

O take alternativo de "Miss Sarajevo" contida no CD Promocional 'Original Soundchat No. One'


Bono explica que a idéia por trás da letra "Miss Sarajevo" invoca o espírito do livro de Eclesiastes, há 'tempo para tudo sob o céu'.
"Pavarotti é uma figura paterna," disse Bono. "Ele é um homem extraordinário. Ele telefonou para mim e me perguntou se eu poderia escrever uma música e eu disse que achava que não era possível pois estava trabalhando em duas gravações: o projeto 'Passengers' e o próximo álbum do U2. E ele não parava de ligar o que era muito interessante. Todos os dias ele ligava para casa e se ele não recebesse um retorno imediatamente ele dizia para a governanta 'Diga a Deus para me ligar'.

Eu poderia ir até a banda e dizer, 'Ele (Pavarotti) ligou novamente, e nós temos que escrever uma canção para ele', mas eles diriam 'foda-se'. Ele (Pavarotti) prometia coisas como 'Eu vou te ligar todos os dias todas as horas e vou estar com você nos seus sonhos, eu vou falar no ouvido dos seus filhos', mas isso seria uma honra."
Bono não conseguia arranjar tempo para escrever a canção, mas Pavarotti o chamou novamente perto da Páscoa e Bono teve que recusar novamente. Ele estava descansando com as crianças durante a Páscoa; quando a resposta do Pavarotti foi 'eu sei que Deus irá pôr uma canção no seu coração para mim'. Bono saiu de férias despreocupado, como ele mesmo coloca, visto que aquela era - como Bono descreveu - a natureza de chantagista emocional do Pavarotti. [E Pavarotti realmente estava certo, Deus colocou a música no coração do Bono.]
"Em plena guerra civil, as mulheres de Sarajevo organizaram um concurso de beleza e desfilavam com cartazes dizendo 'você querem realmente nos matar?'. Era um tipo de desafio incrível e eu queria fazer uma música sobre isso." disse Bono.

E foi assim que a canção surgiu, sendo lançada no álbum 'Original Soundtracks One', do projeto 'Passengers'.

Para promover o lançamento em 1995 do álbum Original Soundtracks One, foi realizado um CD promocional de entrevistas chamado Original Soundchat No. 1

O CD traz 15 segundos alternativos da canção "Miss Sarajevo". O trecho mostrado é uma versão alternativa da parte da canção que entra o tenor Luciano Pavarotti.
A instrumental do trecho é a mesma, mas o vocal é diferente (é uma voz de fundo provavelmente de Luciano Pavarotti).


O músico Márcio Fernando é músico, fã e colaborador do blog.

O áudio montado por ele, traz uma edição da versão original de "Miss Sarajevo", mesclada com o take alternativo do trecho de 15 segundos da canção contida no CD Promocional 'Original Soundchat No. One'.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Problema com a segurança fez Edge quebrar sua guitarra em show do U2 na Radio City Music Hall em 1984

No dia 3 de Dezembro de 1984 o U2 fez um show na Radio City Music Hall em Nova York. Este foi o 3° concerto durante a 1° perna da turnê The Unforgettable Fire.
Este concerto especial teve seus ingressos esgotados em apenas 18 minutos, e uma agitação precedeu a apresentação. No momento que o show começou, centenas de fãs deixaram seus lugares marcados e correram para a frente do palco, bloqueando a visão e corredores no chão do histórico teatro.
Como o local não foi construído para este tipo de caos, sendo um teatro normalmente reservado, a equipe de segurança do local entrou em pânico e tornou-se muito agressiva com os fãs na tentativa de fazê-los recuar.
De acordo com relatos, um guarda da segurança começou a bater em um fã bem em frente ao palco, durante a segunda música do set do U2, "I Will Follow", o que levou o baterista Larry Mullen Jr à saltar de trás do seu kit de bateria e a banda parar a música. Isto pode ser ouvido por volta dos 37 segundos no áudio abaixo.
Bono e The Edge correram para a frente do palco com raiva, para gritar com a segurança e defender os fãs.
Com isso, The Edge acabou soltando sua tão especial guitarra Gibson Explorer no chão, e com isso o braço da guitarra se partiu.
Além de sua Explorer, Edge tinha uma Fender Strato preta e nesse ano ele tinha comprado a Gibson Les Paul, e esta última é a que ele utilizou para continuar a performance de "I Will Follow".
Em entrevista anos mais tarde, Edge falou sobre a confusão, e lamentou o dano sofrido em sua tão querida  Explorer.

Bono em seus ouvidos: "Exit" no filme-concerto 'Rattle And Hum'


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador aqui do blog!

Na edição em áudio e vídeo de hoje, o vocal destacado de Bono na performance de "Exit", na McNichols Arena durante a turnê The Joshua Tree de 1987, e que fez parte do filme-concerto 'Rattle And Hum' em 1988.



O próprio Lúcifer bate palmas em "Lucifer's Hands"

Uma das canções inéditas apresentadas pelo U2 na edição Deluxe de 'Songs Of Innocence', é "Lucifer's Hands", em que a banda utilizou partes de uma canção instrumental jamais lançada oficialmente: "Return Of The Stingray Guitar".
Na ficha técnica da canção no álbum, mostra que as palmas foram gravadas por Bono, The Edge e "o próprio Lúcifer, Gavin Friday!"
Steve Stockman, autor do livro 'Walk On: A Jornada Espiritual Do U2', comentou: "O U2 têm falado sobre a ouvir a música de sua juventude para este projeto, e Bono falou sobre como esses sons abriu as portas em sua memória para começar a escrever sobre aqueles dias de formação; e não importa o que o título sugere, eles não eram totalmente inocentes."
Sobre a canção, ele explica: "A vida de Bono gira em torno de sua fé cristã e sua música. Um verso da canção está interligado, especificamente com o Livro da Revelação (também conhecido como o Apocalipse de João) e a NME. Se o renascimento que encontrou no espírito trouxe algum sentido à sua vida de adolescente em luto, então a música trouxe uma saída para a raiva.
O ponto de vista principal de "Lucifer's Hands" é a liberdade. Esta é a canção de um homem que sabia desde sua adolescência, que havia demônios pessoais e universais que podem oprimir. Esta uma canção de libertação."
Steve dá mais provas sobre isso: "Note o "I Am" na letra. No disco 'How To Dismantle An Atomic Bomb' este nome do Antigo Testamento para Deus estava em todo o livreto que veio com a edição especial do álbum, e também está no refrão de "All Because Of You". É outra pista de onde vem a liberdade.
Também não é a primeira vez que as "Mãos de Lúcifer" apareceu em uma canção do U2. O U2 colocou isso em "I Still Haven’t Found What I’m Looking For" no disco 'The Joshua Tree': 'I have held the hand of a devil'".
Steve completa: "Existe ainda uma outra referência de volta para o passado de U2 nesta canção. Bono se vira para as letras de "Rejoice" do álbum 'October', quando ele agora afirma que ele pode mudar o mundo, mas não pode mudar o mundo em si mesmo. 33 anos depois de "Rejoice" ter sido escrita, Bono literalmente mudou o mundo através de seu trabalho para o desenvolvimento, AIDS e Trade Fair. Ele ainda luta com as manias e peculiaridades dentro de si mesmo. Ele entende por que as pessoas não entendem ele. Ele é mais do que ciente de que o mundo dentro de si mesmo, o mundo com suas origens declaradas em 'Songs Of Innocence', ainda não classificados. É por isso que ele ainda precisa de música."

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O take alternativo de "One" presente na fita cassete promocional do kit para a imprensa de 'Achtung Baby'


"One", do álbum 'Achtung Baby' (1991) é uma das melhores músicas da carreira do U2, e uma das mais belas canções da história do rock.

"One" não é uma canção de amor. É uma canção que fala sobra o vírus da 'AIDS'.
A letra conta a história de uma pessoa soropositivo que está morrendo. E durante a canção presenciamos o diálogo entre um pai e o filho em um momento de fragilidade de ambas as partes, onde cada um deles expõe um ao outro o não compreendimento da opção de vida de cada um deles, principalmente a do filho para chegar onde chegou.

Em 1991, foi lançado em modo promocional um kit do álbum 'Achtung Baby' para a imprensa, chamado 'Achtung Baby Solicitation Kit', que continha uma fita cassete trazendo um medley de 4 canções que seriam os singles do álbum.
O trecho contido no K7, de pouco mais de 1 minuto e meio de "One", tem um vocal de Bono diferente da versão final contida no álbum.


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador do blog.

O áudio montado por ele, traz uma edição da versão original de "One", mesclada com o take alternativo do trecho da canção contido no cassete promocional 'Achtung Baby Solicitation Kit':

Angel Deradoorian gravou vocais para duas canções do novo álbum do U2

Quando o U2 lançou a canção "Ordinary Love", nas informações técnicas da faixa, a vocalista Angel Deradoorian foi creditada como a responsável pelos backing vocais adicionais na música.
Angel fazia parte da banda Dirty Projectors, e além de cantar, ela também toca flauta, guitarra, baixo.
No novo álbum do U2, 'Songs Of Innocence', ela gravou vocais adicionais no refrão da versão alternativa de "The Troubles", presente na edição de luxo do álbum. Interessante é que a versão do álbum da mesma música, tem o vocal de Lykke Li. O vocal de Angel no mix alternativo não tem tanto destaque como o vocal de Lykke Li na versão do álbum, mas é interessante saber que o U2 sempre quis ter um vocal feminino presente nesta música.
Os backing vocais junto com Joseph Elmhirst na faixa "The Crystal Ballroom" também são de Angel Deradoorian.

U2 participa do Record Store Day deste ano com poster

Este ano o U2 não participará do Record Store Day com uma gravação, mas sim com um poster em edição limitada!
Quando se trata de pessoas que amam sua música, nenhuma é mais apaixonada do que fãs do U2. O site U2.com está compartilhando algo um pouco especial com as lojas de discos participantes do Record Store Day: um poster em edição limitada de cidade natal da banda, Dublin, traçando a história do U2 até o mais recente álbum 'Songs Of Innocence'. Um presente especial do fansite de uma banda especial, de graça enquanto durar, na compra de qualquer álbum do U2 nas lojas participantes!
Este é o mesmo mapa poster que vem junto com o livro 'North Side Story: U2 In Dublin 1978-1983', atual brinde do site oficial da banda, para assinantes.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Apresentação do U2 em 1980 no KRO Studios na Holanda, pode ser o áudio do novo brinde do site U2.COM

Foi anunciado pelo site U2.COM, o novo brinde para novas assinaturas e renovações 2014/2015: um show raro da banda de 1980, agora em vinil duplo de 10 polegadas, e digitalmente remasterizado.
Este clássico set ao vivo capta o som do jovem U2 saindo em turnê.
Gravado em um clube pequeno, com apenas algumas centenas de fãs apaixonados, este set ao vivo vintage captura um tempo quando a banda tocava canções como "The Electric Co", "I Will Follow" e "Out Of Control" na estrada, através da Irlanda e Reino Unido.
A banda não divulgou maiores informações, e talvez este áudio seja uma apresentação do U2 que os fãs jamais tiveram acesso.
Mas há outras hipóteses, e uma delas é que este show possa ser a apresentação da primeira perna européia da turnê Boy no KRO Studios, em Hilversum, Holanda, em 14 de Outubro de 1980.
O show foi para uma rádio holandesa, e menos de 50 pessoas estavam presentes no estúdio, e foi a primeira apresentação do U2 fora da Irlanda e Reino Unido.
Há uma gravação soundboard desta apresentação, o que facilitaria para a banda lançar este áudio, apenas remasterizando digitalmente.
A informação do U2.COM fala em um show em um clube pequeno, e esta apresentação na Holanda foi em um estúdio, o que pode levar então à outra hipótese: pode ser que seja uma gravação de um dos shows no Lyceum Ballroom, em Londres, Inglaterra.


O setlist tocado pelo U2 no KRO Studios foi:

11 O'Clock Tick Tock
I Will Follow
Touch
An Cat Dubh
Into The Heart
A Day Without Me
Twilight
The Electric Co.
Stories For Boys
Boy-Girl
Out Of Control

Encore:
11 O'Clock Tick Tock

Ouça na íntegra abaixo:

Bono e The Edge falam sobre a composição e gravação de "When Love Comes To Town"

The Edge contou como o U2 começou a compor as canções inéditas para o disco 'Rattle And Hum': "Estávamos tentando reunir material novo para o álbum que veio a se chamar 'Rattle And Hum'. Comecei a trabalhar algumas músicas em uma pequena casa em Connemara, na parte ocidental da Irlanda, antes de voltarmos à estrada. Estávamos claramente trabalhando no conceito das origens da música americana que tinha sido abordado durante a turnê The Joshua Tree. Eu estava ouvindo a coletânea do Dylan, Biograph, que tinha acabado de ser lançada, e tinha os primeiros discos dos Stooges e também uma coletânea do Lefty Frizzel, um impressionante cantor country dos anos 50.
Bono foi passar uns dias comigo. A partir da música que eu já tinha, traçamos as linhas gerais de "Desire" e "Angel Of Harlem". Comecei a trabalhar outras melodias que vieram a ser "Hawkmoon 269" e "All I Want Is You", e o Bono trabalhou "When Love Comes To Town".
Ele achava que a música era muito tradicional para nós. Umas semanas antes tínhamos ido ver o B.B King e depois do show o B.B disse: “Adoraria que me compusessem uma canção.” Surgiu então a idéia de ser o B.B cantando essa música."
Bono explica como entregou a letra para B.B: "B.B. King estava esperando que lhe mostrássemos a música. Como seria de se esperar, eu não tinha terminado. Escrevi a letra no banheiro em 10 minutos, enquanto ele esperava lá embaixo. Sai do banheiro, me vesti, desci e entreguei a música. Foi um momento profundamente humilhante ter um homem tão grandioso lendo a letra da minha música. Fala dos soldados que deitaram sortes para dividir entre si as vestes de Jesus. O tema eminente é a traição. E ele disse: "Ainda é muito novo para escrever letras tão pesadas".
The Edge: "Ensaiamos a música com ele diversas vezes e conseguimos convencê-lo a se apresentar conosco naquela noite. Ele é uma pessoa incrível, graciosa, com um coração enorme e uma alma incrível. Ele é daquelas pessoas para quem tudo é música. Estar ao lado dele em palco enquanto cantava foi algo verdadeiramente arrebatador. Que ele tocava bem guitarra, isso nós já sabíamos, mas nunca tínhamos percebido do magnífico cantor que era.
A definição da faixa de "When Love Comes To Town" foi feita no Sun Studios em Memphis. Demos um show no Tennessee e conseguimos que o estúdio abrisse durante alguns dias. Tivemos a ajuda do ‘cowboy’ Jack Clements, o engenheiro de som que o Sam Philips usou para a gravação do Elvis. Pegamos em algum equipamento que já estava com teias de aranhas desde os anos 60, desde que aquele lugar tinha deixado de ser um estúdio em funcionamento. Foi incrível, pois o som estava lá, nos tijolos e na argamassa. Não foi nada artificial, foi apenas o sentimento e a acústica do espaço em si."

Site U2.COM muda de visual e anuncia vinil com show raro para assinantes

O site U2.COM está de cara nova, já se adaptando ao novo álbum, 'Songs Of Innocence', e também visando a nova turnê da banda, que deve ser anunciada oficialmente muito em breve.
E aproveitando, foi anunciado o novo brinde para novas assinaturas e renovações 2014/2015: um show raro da banda de 1980, agora em vinil duplo e digitalmente remasterizado.
O livro 'North Side Story' trouxe para os assinantes histórias dos anos de formação do U2. Agora este clássico set ao vivo de 1980 capta o som daquela jovem banda jovem saindo em turnê.
Gravado em um clube pequeno, com apenas algumas centenas de fãs apaixonados, este set ao vivo vintage captura um tempo quando a banda tocava canções como "The Electric Co", "I Will Follow" e "Out Of Control" na estrada, através da Irlanda e Reino Unido.
Não havia internet ou download digital em 1980 - mesmo o CD ainda estava para ser criado - o disco de estréia da banda, Boy, foi lançado em vinil. Em consonância com essa história e em homenagem ao retorno do vinil, como um assinante do U2.COM você receberá este conjunto de edição limitada ao vivo em dois discos de vinil 10" em gatefold sob medida.
Os assinantes poderão também fazer o download em breve deste show!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Hiroshi Sugimoto e U2: Boden Sea, Uttwil, 1993

A seqüência simples que aparecia no telão da turnê 360° do U2, durante a performance ao vivo de "No Line On The Horizon" era um tratamento da imagem original de Hiroshi Sugimoto, do Mar Boden, Uttwil, 1993.
A foto original estampou a capa do álbum de 2009 do U2, 'No Line On The Horizon'.
Vemos acima, Hiroshi Sugimoto e o U2 em 2009, assinando a arte para a confecção de uma Litografia Offset em edição especial limitada de 100 unidades, publicada pela Yoshii Gallery, e impressa pela empresa de impressão Onoue no Japão.
A obra original assinada vinha em um quadro especial feito de acrílico, que foi desenvolvido por Hiroshi Sugimoto, sendo presenteado com uma caixa feita sob encomenda.

Bono em seus ouvidos: "Angel Of Harlem" no Slane Castle em 2001


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador do blog!

Na edição em áudio e vídeo de hoje, o vocal destacado de Bono na performance de "Angel Of Harlem", no Slane Castle em 2001 pela turnê Elevation do U2, show que foi lançado oficialmente pela banda.

Bono mudou a linha inicial nesta versão, e não dá pra entender direito o que ele canta. Alguns sites citam: It was a cold and wet December day, Stu was out at JFK". Mas ao que parece, ele canta "Suicide on a JFK":

Larry Mullen toca baixo em introdução de canção do U2

O baterista Larry Mullen, deu a ideia e tocou baixo em uma gravação do U2! Isso aconteceu na década de 90!
Quando a mixagem final do disco 'Zooropa' estava completa e as fitas estavam sendo produzidas, Des Broadbery, o técnico de teclados, ficou satisfeito por escutar algumas das idéias que ele tinha sugerido: uma pequena volta com a voz em "Babyface", algumas dicas em "Numb", tinham sido adotadas no álbum finalizado.
Larry Mullen teve um certo prazer subto no fato que a parte de baixo que ele sugeriu uma noite quando The Edge estava trabalhando em idéias para a guitarra, tinha permanecido no título da música.
Bill Flanagan, no livro 'U2 At The End Of The World', afirma que Larry é o baixista na introdução da faixa-título "Zooropa".

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

U2 tinha uma canção com o título de trabalho de "Stranded", nas sessões de 'All That You Can't Leave Behind'

Durante as gravações do álbum 'All That You Can't Leave Behind' entre os anos de 1998 - 2000, o U2 trabalhava em diversas canções, e uma delas tinha o título de trabalho de "Stranded".
"Stranded" pode ter sido o título de trabalho de "Stuck In A Moment You Can't Get Out Of". Ou também pode ter sido o título de trabalho da canção que só foi lançada no disco seguinte, "Yahweh", já que em sua letra diz: "Take this soul, stranded in some skin and bones".
Curiosamente, no ano de 2010, Bono ajudou a escrever uma canção chamada "Stranded (Haiti Mon Amour)", juntamente com Jay-Z e Rihanna, lançada como single de caridade a favor da reconstrução do Haiti depois do sismo sofrido. The Edge foi um dos produtores da faixa, junto com Declan Gaffney e Swizz Beatz.

"One Step Closer": a outra canção para Bob Hewson

The Edge fala sobre o surgimento da canção "One Step Closer" do U2, do álbum 'How To Dismantle An Atomic Bomb' de 2004: "Ela surgiu nas gravações de ‘All That You Can’t Leave Behind’. Pensei que a progressão de acordes prometia, mas ninguém concordava comigo. Toquei para o Chris Thomas, que disse: “Tem um som fantástico, vamos gravar uma versão”. O Danny Lanois estava na cidade, por isso pedimos a ele que tocasse a pedal steel guitar, eu e o Bono tocamos guitarra e começamos a gravar. Espantem-se, mas o Bono começou a tocar uma música completamente diferente da original. Começava como se fosse Velvet Underground e depois encaminhou para o country. Como ficou muito boa, não nos metemos com ele, embora a versão original durasse uns 15 minutos. O Bono parecia que já sabia todos aqueles versos, o que era incrível."
Assim como "Sometimes You Can't Make It On Your Own", a faixa "One Step Closer" também é uma homenagem para Bob Hewson, como Bono explica: "Era mais uma música para o meu pai. The heart that hurts is a heart that beats/ Can you hear the drummer slowing? Quando estava com ele no hospital me dediquei a desenhar o equipamento que o rodeava, que o mantinha vivo. Jacknife Lee é de fato, um mestre em nos fazer ver que estamos no século XXI, mesmo que se toque violão, e nessa música nota-se a tecnologia, o sangue movendo-se pelos tubos e a respiração do meu pai. É muito intima. O título surgiu de uma conversa que tive com o Noel Gallagher. Estávamos falando sobre se meu pai teria fé ou não. Eu disse que achava que já não tinha, que a tinha perdido. Não sei se ele sabia para onde ia. E o Noel disse: “Bom, agora está um passo mais perto de saber, não acha?” e foi onde tudo começou."

domingo, 23 de novembro de 2014

Áudio: "Beautiful Day" ao vivo com a U2Cover de São Paulo

U2Cover de São Paulo (www.u2cover.com) é a primeira e mais famosa banda cover do U2, que em 1989 deu inicio à onda de bandas cover de uma banda só. São 25 anos levando a música do U2 pelos 4 cantos da América Latina!
O vocalista Éverson Cândido é o único componente que continua na estrada desde o inicio da banda.

Em 2005/2006, o site da banda U2Cover disponibilizou uma série de áudios em MP3 de performances ao vivo, com qualidade soundboard!

O Facebook da banda é o U2Cover

O áudio de hoje é uma performance da U2Cover de São Paulo para "Beautiful Day":

Bono explica sobre "Helter Skelter" na turnê do álbum 'The Joshua Tree'

Na turnê The Joshua Tree do U2 em 1987, Bono introduzia a cover de "Helter Skelter" dos Beatles, dizendo: "Esta é a canção que Charles Manson roubou dos Beatles. Estamos roubando ela de volta". Essa frase foi interpretada como prova de delírios de grandeza.
"Foi um comentário totalmente off-the-cuff (improvisado), mas era de um jeito irreverente", Bono explica. "Eu não quero dar a impressão de estar me defendendo, não vejo por que tenho que me defender, mas o rock ' n' roll sempre tem um pouco de irreverência do mal. Ao mesmo tempo, estou mais reverente do que qualquer um sobre música, sobre o espírito dela, sobre o que é o coração do rock ' n' roll".
O U2 escolheu "Helter Skelter" para abrir o disco 'Rattle And Hum'. A relevância da interpretação da canção de alguém que virou de cabeça para baixo e de dentro para fora em um mundo enlouquecido freneticamente, não se perdeu com a banda, de acordo com Bono.
""Helter Skelter" foi exatamente o que estávamos passando na turnê Joshua Tree. Foi um dos piores momentos na minha vida musical. Em primeiro lugar, um holofote de luz cai e me corta e eu tive que levar pontos no rosto. Minha voz falhou na primeira semana da turnê, a imprensa mundial veio para a abertura da turnê e não podia cantar. Estávamos correndo o tempo todo, e eu acabei caindo e deslocando meu ombro, e eu estava com muita dor. Eu estava bebendo muito naquele período, apenas para parar a dor."

sábado, 22 de novembro de 2014

U2 revela que "Who’s Gonna Ride Your Wild Horses" nunca conseguiu ganhar vida ao vivo

O U2 sempre demonstrou descontentamento com a versão de "Who's Gonna Ride Your Wild Horses" incluída em 'Achtung Baby'. Passaram por grandes dificuldades ao gravá-la.
Depois do lançamento do disco, eles resolveram voltar ao estúdio, fizeram novos arranjos e uma nova mixagem, conhecida como "Temple Bar Remix", que fez parte do single da canção lançado em 1992.

A banda revela que nem ao vivo, conseguiram fazer a canção funcionar do jeito que queriam. Adam Clayton explica: "A faixa "Who’s Gonna Ride Your Wild Horses" foi uma demo muito incipiente que nunca conseguimos melhorar, por isso continuamos trabalhando na demo original. Tem magia. É uma música iluminada, melodiosa e comovente, mas acho que nunca mais voltamos a captá-la e nunca conseguimos verdadeiramente tocá-la ao vivo. Às vezes há canções assim, cheias de promessas, mas é como se você não conseguisse abrir a lata, não consegue penetrar."

The Edge deu sua opinião: "Não é que nós não sabíamos tocar a música ao vivo. Ela é que não ganha vida no palco. Lembro de Bono colocar a demo gravada no STS Studios, para o Jimmy Lovine ouvir. O Bono estava falando ao Jimmy sobre a música House, o novo movimento dance que estava surgindo naquela época. O Jimmy ouviu a demo de "Who’s Gonna Ride Your Wild Horses" e disse: 'Vocês andam brigando com a música House? Isso é música House! Escrevem uma canção dessas, têm que viver em uma "house" como essa!"

Não siga Larry Mullen Jnr.


Larry Mullen não gosta de dar entrevistas. Mas quando resolve falar......

Na década de 80, ele foi questionado sobre a sua fama, e os problemas que vinham com ela. E ele disparou: "Não estou preparado para desistir de minha humanidade para o rock and roll. Eu faria qualquer coisa, menos isso. Eu luto por meus direitos. Digo não as pessoas, não me siga, não vou assinar meu autógrafo agora, eu vou jantar. Eu sou muito direto com as pessoas. Portanto, eu fujo um pouco. Às vezes, a única maneira de você se livrar é sendo um pouco duro. Eu não assino autógrafos na minha casa, não importa de quem vá lá, certamente assinarei se eu estiver andando na rua ou se estiver no caminho para o trabalho. Mas fora do hotel, eu vou fazer isso um pouco, mas depois não mais. Isso certamente rouba seu anonimato".
Larry nunca admitiu o preço da fama fenomenal do U2. "Quando você começa é muito divertido e é legal. Mas quando se trata de sucesso, você tem que trocar as coisas. Você troca a sua família, sua casa e as alegrias de trabalhar das 9 às 5. Fora o fato de que você não pode andar na rua sem ser reconhecido. Quando você vive na estrada, você está vivendo em um hotel onde não pode ir lá fora. As pessoas não vêem isso assim, elas acham que são as únicas pessoas ali."
Quando o U2 se tornou uma das maiores bandas do mundo, eles assumiram uma responsabilidade, muitas vezes incompreendida pelos muitos fãs que amam a banda. Larry diz: "Ser parte de uma rebelião, ou qualquer tipo de rebelião é justo, mas de nenhuma forma vamos assumir a responsabilidade para as pessoas colocando sobre nós este negócio de 'U2 fala para uma geração'. Isso é besteira, cara. Estamos todos fazendo perguntas. Estamos procurando por respostas, e isso é o que as pessoas não entendem. As pessoas procuram respostas à perguntas para a banda. Estamos falando paras as pessoas procurarem respostas através de si mesmas. Isso pode resolver muitos problemas."

Bono em seus ouvidos: "Mofo" na Cidade do Mexico em 1997


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador aqui do blog!

Na edição em áudio e vídeo de hoje, o vocal destacado de Bono na performance de "Mofo", no Mexico em 1997 pela turnê Popmart do U2, show que foi lançado oficialmente pela banda:




sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A origem do título 'How To Dismantle An Atomic Bomb'

Bono e The Edge falam sobre a escolha do título do disco do U2 de 2004, 'How To Dismantle An Atomic Bomb':

The Edge: Foi um título que Bono surgiu com ele logo no início das gravações, e no momento ficamos animados com isso. Mas então, quando começamos a pensar mais nele, achamos que era muito desajeitado e também poderia ser mal interpretado e acabar se tornando um albatroz para o projeto. Só que o título não ia embora.
Pensamos em vários outros títulos, mas nenhum deles parecia certo ou interessante ou adequado, e então voltamos para 'How To Dismantle An Atomic Bomb'. Eu ainda acho que ele tem todas as qualidades inábeis que pensávamos no ínicio e aquela incerteza se seria um bom título, mas por uma razão que nós sequer podemos começar a explicar, simplesmente parece que esse tinha que ser mesmo o título do registro. Você tem que ficar fora do caminho quando isso acontece. Se algo é certo, você só tem que reconhecê-lo, mesmo que você não tenha necessariamente uma ótima explicação de por que é certo.

Bono: Você não ouve as pessoas falando sobre bombas atômicas muito esses dias, não é? Vem do léxico do meu pai. Sua geração chamaria de bomba atômica. Nós chamamos de armas de destruição em massa. Mas apesar de todo o mundo estar tentando descobrir como colocar a pasta de dentes volta no tubo, ou seja, uma vez que você tem esse conhecimento disponível na Internet, nós estaremos seguros? Mesmo que esse seja um pensamento que está pendurado no ar, na minha cabeça, 'How To Dismantle An Atomic Bomb' é sobre meu pai, Bob. Ele morreu há alguns anos atrás, e sua morte me fez partir em uma viagem, um tumulto, uma caçada desesperada para descobrir quem eu era. E isso resultou em muitas dessas músicas, por isso é muito mais pessoal do que um registro político, eu penso.

Memórias de Cedarwood Road estão também na letra de "Peace On Earth"

Bono cresceu no número 10 da Cedarwood Road em Dublin ao lado de seus amigos Guggi Rowen e Gavin Friday, com quem ele permanece perto até os dias de hoje ("Cedarwood Road" no novo disco do U2, é dedicada à Guggi). "Você não pode retornar para onde você nunca saiu", Bono canta esta canção sobre amizade e memórias doces, mas também violentas do lugar: "era uma zona de guerra na minha adolescência / ainda estou de pé na rua."
Essas memórias de violência da Cedarwood Road, Bono já havia colocado em outra letra do U2, como ele e Edge explicam:

The Edge: "Peace On Earth" é uma música que flui no seu coração. É um pouco fria, mas é real. Ela se formou muito facilmente. Eu tinha a música e o Bono pegou o microfone. Tem uma linha que eu nunca tive muita certeza sobre ela: I´m sick of hearing again and again that there´s gonna be peace on earth (Eu estou cansado de escutar de novo e de novo que vai haver paz na terra). Ela é muito negativa. Eu achava que ela deveria ser I´m sick of hearing again and again that there´s never gonna be peace on earth (Eu estou cansado de escutar de novo e de novo que nunca vai haver paz na terra). O que a mudava completamente. O cinismo tem o seu lugar, mas geralmente é uma profecia que se realiza. A noção de que nós temos apenas mais alguns anos no planeta terra e que nós todos deveríamos ‘cair na real’ e viver a vida na ponta da espada é apenas uma desculpa para a total auto-centralização. Isso disse a confiança na história da fada: um pedaço do céu quando você morre é um aspecto da religião que é perigoso, porque isso perdoa muita coisa. Eu não acho que nenhum esteja certo. A nossa posição como uma banda é que nós acreditamos no paraíso, mas vivemos como se não acreditássemos.

Bono: Eu tentei trazer isso de volta para quando eu cresci em Cedarwood Road e para minha violência: Where I grew up / There weren´t many tress / Where there was we´d tear them down / And use them on our enemies (Onde eu cresci / Não havia muitas árvores / Onde havia nós as derrubávamos / E as usávamos contra os nossos inimigos). Há um orgulho nisso. Eu coloquei alguns dos meus aforismos como se eles fossem de conhecimento do mundo: they say what you mock / Will surely overtake you / And you become a monster / so the monster will not break you (eles dizem que o que você zomba / Vai com certeza dominá-lo / E você se transforma em um monstro / Para que o monstro não o destrua). Como um escritor, isso é uma trapaça terrível, mas eu iria adorar conseguir que um deles fosse embora.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vida de Bono vira história em quadrinhos

Revista em Quadrinhos: Bono - Fame
Blue Water Comics

Como vocalista do U2, Bono deslumbra o público com sua presença dinâmica de palco, enquanto sua persona eletrizante atrai as pessoas para causas que dizem respeito a todos nós. Sua história nasce de uma Irlanda dividida e o duelo natural de estrela do rock ao vivo versus uma fé devota.
Capa do famoso artista David A. Frizell.

Fabricante: Michael L. Frizell
Escrito por: Jayfri Hashim
Arte por: Jayfri Hashim
Páginas: 28
Cor: 100% Colorido

Copyright © por Darren G. Davis. Todos os direitos reservados.







Há 10 anos atrás, U2 deixou de lado uma canção escrita em homenagem à Joey Ramone

Às 14h40min do dia 15 de abril de 2001, num domingo de Páscoa, Joey Ramone - o vocalista e grande líder da melhor e maior banda punk do mundo, os Ramones - morreu no Hospital Presbiteriano, em Nova York, após seis anos de batalha contra um câncer linfático. Naquela noite, no meio de um show do U2, no Rose Garden, na cidade americana de Portland, Bono pediu um minuto de silêncio à platéia para dizer como sua própria vida e sua banda haviam sido influenciadas por Joey - por aquela voz e pelo excelente rock and roll que fazia bater o coração à cada música. Bono logo percebeu que ele não era o único naquele lugar que estava sentindo tudo aquilo. A multidão presente no show do U2 imediatamente começa a bradar: "Hey Ho Let's Go! Hey Ho Let's Go!".
“Eu encontrei a minha voz através de Joey Ramone”, diz Bono, “porque eu não era um cantor punk-rock óbvio, ou mesmo um cantor de rock. Eu cantava como uma menina – coisa que eu curto agora, mas quando eu tinha 17 ou 18 anos, não tinha certeza. Então eu ouvi Joey Ramone, que cantava como uma menina, e foi a minha porta de entrada”.
O álbum 'How To Dismantle An Atomic Bomb' do U2, de 2004, contou inicialmente com o produtor Chris Thomas, mas acabou sendo produzido mesmo, pelo amigo de longa data da banda, Steve Lillywhite, que teve como assistentes, os renomados DJ Jacknife Lee e Nellee Hooper (ex-Massive Attack). Também é preciso mencionar as valiosas participações de Flood e Carl Glanville.
Algumas canções surgiram na fase de trabalho com Chris Thomas.
Uma delas foi "Viva La Ramone", que seria um tributo à Joey Ramone. Mas a canção acabou sendo deixada de lado, e reescrita e retrabalhada, virou "Vertigo".
"Viva La Ramone" jamais foi lançada.
10 anos depois, o novo álbum do U2 'Songs of Innocence', finalmente traz a homenagem à Joey Ramone que a banda planejava, na canção de abertura "The Miracle (Of Joey Ramone)".
Ela trata da influência que os Ramones tiveram quando os integrantes do U2 assistiram um show do grupo seminal do punk, há 40 anos. Bono declarou: “Quando eu assisti Joey no palco pela primeira vez em 1977, em Dublin, percebi que nada era mais importante para ele do que estar ali”.

How Long Must We Sing This Song: "Do They Know It's Christmas" 1984/2014

O músico Márcio Fernando (da página U2 SONGS do Facebook), é colaborador e seguidor aqui do blog!

O novo trabalho de áudio e vídeo para o blog, chamado How Long Must We Sing This Song (Por Quanto Tempo Continuaremos Cantando Esta Canção), fará um comparativo de uma canção do U2 tocada ao vivo em períodos diferentes.

Mas hoje o comparativo não é uma faixa do U2, mas sim a participação de Bono nos últimos 30 anos, na canção "Do They Know It's Christmas", do seu ensaio para a gravação original de 1984, passando pela apresentação ao vivo no Live Aid, até a gravação recente em que seu trecho teve a letra modificada:

A canção "Acrobat"

Durante o período que antecedeu 'Achtung Baby', o U2 vinha ouvindo KMFDM, Sonic Youth, The Young Gods, My Bloody Valentine. Na medida que o rock and roll estava preocupado, a ênfase era sobre um duro e afiado tipo de som industrial. The Edge estava particularmente por dentro de algumas coisas speed metal que estava em voga. Na época, eles também desenvolveram um interesse em Roy Orbison, Scott Walker, Jacques Brel.
Em termos de letras, que era a forma como The Edge queria ir, para um tipo mais pessoal de composição. O desafio que o U2 se dispôs para o álbum foi para fazer justiça a ambos os impulsos.
Tudo estava em movimento, 'Rattle and Hum' tinha sido tão bem sucedido que foi constrangedor. Também tinha sido muito criticado pela imprensa. Tendo começado como uma banda na esteira dos supergrupos dos anos 70, eles estavam agora se tornando o que eles haviam desprezado?
Sua estratégia tinha sido radical. Pegue tudo que você sabe e jogue fora. Trabalhe com a música que você não conhece, em um lugar que você não conhece, de um jeito que você nunca trabalhou antes. Desoriente-se.
Bem, eles conseguiram isso, mas eles conseguiram desorientar Daniel Lanois ainda mais.
"Acrobat" foi um dos casos. “Daniel passou maus bocados com ela”, Bono diz. “Ele fez tão bem, mas ele estava tentando usar nossos pontos fortes e eu não queria. Eu queria jogar com nossas fraquezas. Eu queria experimentar. Em retrospecto, alguns dos experimentos não funcionaram muito bem, pra ser honesto”.
Para a maior parte dos compositores, "Acrobat" teria sido uma música lenta, mas The Edge incrementa a guitarra e faz uma parte que é meio "Where The Streets Have No Name", meio "Bullet The Blue Sky". A batida de Larry acrescenta o sentido de urgência, chicoteado ao longo da condução do baixo de Adam. Foi uma tentativa corajosa para uma banda de rock encontrar um distintivo, um limite, para o que era essencialmente uma outra canção de amor.
Mas essa é a letra que faz "Acrobat". Em seu coração é a consciência dos estragos do tempo, e o que faz para as pessoas e para os relacionamentos. Mas além disso, há a autoconsciência que, por si só, só vem com experiência. Não pela primeira vez na gravação, Bono reconhece sua própria fraqueza e inadequação. Ele está mais consciente agora do que antes das contradições de sua própria posição. “And I must be an acrobat/to talk like this/and act like that”, ele canta.
“Eu acho que ele estava devolvendo um soco para a imprensa com o verso ’Don’t let the bastards grind you down’”, sugere Gavin Friday.
“A gravação”, Brian Eno disse de 'Achtung Baby', passou a ser vista como um lugar onde as vertentes incongruentes permitiam tecer juntos e onde a imagem de uma provavelmente desunificada (mas definitivamente Europa) se permitiria surgir.”
Ele poderia muito bem ter escrito "Acrobat".

Agradecimento: Rosa - U2 MOFO

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A versão alternativa do videoclipe do Band Aid para "Do They Know It's Christmas" de 1984

O canal oficial do Band Aid no Vevo traz uma versão alternativa do videoclipe do Band Aid para "Do They Know It's Christmas" de 1984, que foi reeditado.
A introdução foi modificada, explicando em texto como foi reunido o grupo e para qual propósito. Foi inseridas imagens registradas dos problemas na África, entre as imagens dos músicos no estúdio gravando a canção.
Vemos imagens de Bob Geldof em um acampamento na África, oferecendo ajuda ao povo, os caminhões, navios e aviões chegando com roupas e alimentos para os necessitados e imagens do concerto beneficente Live Aid.

Para Guggi

A canção "Cedarwood Road" no novo disco é dedicada à Guggi, o melhor amigo de Bono.

Bono conta como conheceu Guggi:

"Fiquei amigo do Guggi quando eu era ainda Paul Hewson e ele Derek Rowan. Ele disse que não gostava muito de mim, mas que gostava de brincar no balanço que tínhamos no jardim de trás. O Derek tinha quatro anos e eu tinha três. Acho que, em vários aspectos, ele continua a ter quatro e eu continuo a ter três. Ele era e é uma pessoa fantástica. Veio de uma família enorme. Acho que eram uns doze. Se interessavam por motores e carros e tinham uma coleção de bicicletas e motos espalhada por todo o lado.
O pai de Guggi era um verdadeiro pregador e, quando eu ia com o Guggi à igreja dele, costumava ouvir fortes sermões e lembro-me que ficava bastante surpreendido com tudo. Pensava: “Uau, isto é muito diferente daquilo a que estou habituado."
De tudo o que o Guggi tinha, costumava me dar metade. Quando tinha uma libra, me dava meia libra. Ele me ensinou uma lição que guardo e tento passar aos meus filhos. O dom de partilhar é algo de extraordinário, pois ele podia não ter muito, mas mesmo assim partilhava tudo o que tinha. E quando eu estava sem grana e numa banda de rock’n’roll, o Guggi, o meu amigo Gavin e a Ali, pessoas como eles me sustentaram durante anos. É um tipo de amizade que se leva muito a sério."

How Long Must We Sing This Song: "Zoo Station" 1993/2005

O músico Márcio Fernando (da página U2 SONGS do Facebook), é colaborador e seguidor aqui do blog!

O novo trabalho de áudio e vídeo para o blog, chamado How Long Must We Sing This Song (Por Quanto Tempo Continuaremos Cantando Esta Canção), fará um comparativo de uma canção do U2 tocada ao vivo em períodos diferentes.

Hoje, uma edição muito interessante de "Zoo Station" em dois períodos diferentes: em 1993 na turnê ZooTV, e em 2005 na turnê Vertigo:

Bono sofreu diversas fraturas e lesões no acidente de bicicleta no Central Park

O cirurgião de Nova York que operou Bono detalhou como foi grave o acidente de bicicleta sofrido por ele no domingo no Central Park, e contou sobre os ferimentos e sérias lesões que o vocalista teve.
A Rolling Stone conversou com o Dr. Dean Lorich, que foi quem realizou a cirurgia de cinco horas no domingo em Bono, no New York-Presbyterian/Weill Cornell Medical Center.
O acidente considerado grave, aconteceu após Bono tentar evitar a colisão com outro ciclista.
Lorich pinta um quadro bastante cruel da condição do Bono, que inclui fratura perto do olho esquerdo e no braço/ombro esquerdo, fraturado em 6 partes, para não mencionar o osso exposto através da pele.
Ele foi levado com urgência para a sala de operação, com alerta de trauma, onde passou por cirurgia, seu cotovelo foi recolocado no lugar, e teve três placas de metal e 18 parafusos colocados.
Bono passou por uma segunda cirurgia na segunda-feira para reparar o dedo mindinho esquerdo quebrado.
Dr. Lorich diz que Bono "precisará de terapia intensiva e progressiva, mas no entanto, espera-se uma recuperação completa."

Do site: Rolling Stone

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Artista Vhils é o responsável pela capa de 'Films Of Innocence' e pelo vídeo de "Raised By Wolves"

O artista de Portugal, Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, está no céu.
O U2 o convidou para fazer um video para a canção "Raised By Wolves", que fará parte de 'Films Of Innocence', apresentando o trabalho de 11 artistas/criadores diferentes fazendo visuais inspirados nas canções do álbum 'Songs Of Innocence'.
A versão digital de 'Films of Innocence', cuja capa é da autoria do próprio Vhils, será lançada em 9 de Dezembro, estando neste momento em pré-venda na loja iTunes. É possível que venha a existir uma edição em formato físico, mas ainda não está confirmado.
Tudo indica que Vhils também participará com trabalho visual na próxima turnê do U2.
Aos 27 anos, Alexandre Farto parece ter o mundo a seus pés. Está sendo um grande ano para este artista plástico português, vindo da rua, com um trajeto internacional consolidado, com muitas solicitações de galerias, museus, bienais e projetos especiais, do Brasil à China.
Na metade de setembro, estava no seu estúdio, onde finalizou o vídeo para o U2, e estava acompanhado de Namalimba Coelho, responsável pela comunicação da Fundação Berardo e também da galeria Underdogs, que Vhils dirige com a namorada, Pauline Foessel.
Ele colocou o vídeo no computador para que eles pudessem visualizar com cuidado. Ele assinou um contrato de sigilo total sobre o projeto com a equipe dos U2, que não pôde ser quebrado nos últimos meses. Nem alguns membros da sua equipe, e muito menos os figurantes, sabiam o que estavam fazendo em agosto, quando as filmagens do vídeo estavam acontecendo nas instalações da Lisnave. O próprio Alexandre só foi avisado há poucos dias da data de lançamento do filme.
“Gostaram?”, perguntava, ansioso. “Mas gostaram mesmo?”, voltava a perguntar. Quem convive regularmente com artistas sabe que a insegurança é normal. Faz parte do processo criativo. Apesar do prestígio já alcançado, ele continua vivendo todos os seus projetos como se fossem os primeiros. Não o exterioriza muito. É aparentemente tranquilo. Mas aquela chama inicial está lá.
Não é a primeira vez que ele faz um videoclipe. No novo vídeo do U2, reconhecem-se técnicas que já utilizara, como o recurso câmera-lenta, com os lobos correndo demoradamente por entre figurantes que caminham numa paisagem industrial. E também se vislumbram algumas das explosões que lhe deram fama.
Começou a pintar paredes aos 13 anos, mas foi quando começou a escavá-las ligeiramente que captou a atenção. A técnica consiste em criar imagens em baixo-relevo através da remoção de camadas de materiais de construção. Agora essa técnica é aplicada no vídeo do U2.
A canção não foi uma escolha sua, “mas foi perfeita para mim”, disse ele. O contato deu-se através da galeria que o representa em Londres, a Lazarides, a mesma de Banksy, por exemplo.
“Sabia através da minha galeria de Londres que já havia interesse da parte do U2 que fizesse coisas para os concertos, ao nível dos explosivos. Ou seja, sabia que já conheciam o meu trabalho e que existia afinidade com o que fazia. Agora acabou por concretizar-se esse interesse”, afirma.
O convite surgiu no final de julho, quando Alexandre se preparava para ir de férias, depois de meses esgotantes preparando a exposição Dissecação, inaugurada pouco antes no Museu da Eletricidade, em Lisboa.
“A minha primeira reação foi: ferraram as férias!”, disse, rindo. “Estava muito cansado por causa da exposição do Museu da Eletricidade e estava precisando desligar, mas com este convite era difícil. O U2 é uma referência, não só pela música, mas porque em tudo o que fazem existe uma atitude criativa, seja na comunicação ou nas turnês. Existe sempre uma preocupação em tentar fazer de forma diferente e nova e isso é motivador.”
Deslocou-se até Londres para ouvir em estúdio a canção ainda não finalizada e depois trabalhou as ideias visuais a partir da letra. “Só consegui fechar tudo quando tive acesso à canção final no fim de agosto”, revelou.
“Antes tinha apenas a letra e mesmo essa, no meio do processo, foi alterada. A letra acaba por conter uma série de referências que se adequam com o meu trabalho, no sentido em que existe um registo quase documental nas alusões às cidades. Foi perfeito ter uma linha condutora integrada no meu trabalho.”
O conceito e a concepção foram concretizadas até 20 de agosto. Seguiram-se nove dias de preparação, dois de filmagens, “foi um processo que demorou um mês”, afirmou.
A escolha do espaço da Lisnave, em Cacilhas, não foi acaso. É um lugar que o fascina. “Já tinha trabalhado lá no vídeo do Buraka, apesar de isso não ser muito evidente, mas o meu encantamento pela Lisnave vem de longe. Cheguei a entrar lá para pintar algumas vezes. É um espaço com enorme potencial e que está abandonado há não sei quanto tempo, porque ninguém sabe muito bem o que fazer com aquilo.”
Durante o processo criativo existiram contatos entre Vhils e a equipe do U2, mas a liberdade foi total. “Foi tudo feito aqui, sem nenhum envolvimento exterior. A partir do momento em que ficou posicionado que a minha ideia fazia sentido e percebi que eles ficaram motivados com ela, foi desenvolvê-la, através de mim e de outras pessoas, como o André Santos, em termos de edição.”
A reação em Londres foi excelente, afirma Vhils. “Existiram outros artistas convidados que optaram por trabalhar obras de animação, e parece-me que eles não estavam esperando nada daquela coisa do registo que criei. Mas a verdade é que sempre tive esta forte relação com o ato de filmar e é algo que gosto de explorar. Para mim é um videoclipe, mas é também uma peça.”
Ao contrário do que se possa imaginar, levando em conta a dimensão do U2, o orçamento para a realização do vídeo não foi muito elevado, segundo Alexandre. Sem citar números, garante que embora seja “um valor substancial para os dias de hoje”, não é nada significativo se em consideração “o que foi filmado ao longo de dois dias e as pessoas envolvidas”.
Estava disponível um grande número de figurantes. Mas mesmo assim, em determinados momentos, teriam sido necessários mais. É por isso que o próprio Alexandre entra numa das cenas. “Não foi opção, foi contingência”, disse, revelando que nem sempre foi fácil coordenar figurantes e lobos. Ou melhor, meio lobos, meio cães.
“Não foi fácil encontrá-los, mas acabou acontecendo em Mafra, são 40% lobos e 60% cães tchecos, e se portaram muito bem. Se fossem lobos puros seria provavelmente mais problemático.”
O vídeo para o U2, poderá acabar com algumas resistências ao trabalho de Vhils. “Talvez. Não sei”, afirma. “No momento sinto-me agradecido por perceber que todo este trabalho que tenho feito faz sentido. É bom sentir-me envolvido em projetos em que sou obrigado a chegar nos meus limites. A minha motivação para fazer este vídeo é a mesma que tenho quando faço uma obra ou uma peça. É apenas um meio diferente, nada mais.”

Do site: Público (Portugal)

O material gravado e não utilizado no videoclipe de "Sometimes You Can't Make It On Your Own"

O videoclipe de "Sometimes You Can't Make It On Your Own" do U2 foi em parte gravado em dezembro de 2004 no Gaiety Theatre em Dublin, que tem uma ligação com a banda.
No local, há centenas de cartazes que alinham os corredores vitorianos, recordando as estrelas de performances esquecidas há muitos anos, e você se depara com um do 'The Rathmines and Rathgar Musical Society'.
Entre os membros do Rathgar Musical Society está Bob Hewson que, como seu filho canta em "Sometimes You Can't Make It On Your Own", é "a razão da ópera estar em mim".
Com uma equipe maior e mais amplificada do que o 'The Rathmines and Rathgar Musical Society' alguma vez já foi, o U2 entrou no Gaiety para fazer um vídeo para a canção que Bono dedica ao seu falecido pai.
"É um retrato dele", explica ele. "Ele era um grande cantor, um tenor, um cara de Dublin da classe trabalhadora que ouvia ópera e conduzia o estéreo com agulhas de tricô da minha mãe. Ele amava ópera, então na canção, eu atingi uma dessas grandes notas de tenor, que ele tanto amava. Acho que ele teria adorado isso, eu espero que sim."
O diretor Phil Joanou voou para Dublin para assumir o comando novamente de uma filmagem para o U2.
Com centenas de fãs obstruindo a passagem do backstage na Grafton Street, dentro do teatro mais antigo de Dublin estava uma trupe de atores fazendo mímica de clássicos movimentos operísticos, com suas silhuetas delineadas em uma tela gigante branca, separando o palco dos assentos.
"O objetivo é criar uma espécie de atmosfera operática no visual", disse um membro da equipe de produção. "Mas não é muito literal."
Este material não foi utilizado na versão final do videoclipe.
Enquanto isso, atrás da enorme tela branca do palco, o set para Jack e o Pé de Feijão, a pantomima atual daquele Natal, tinha sido desmontada e uma equipe de 60 pessoas estava agitada por causa dos prazos apertados. A gravação não podia ser corrida, o Pé de Feijão estava descansando discretamente no fosso da orquestra. Na manhã seguinte, às 11:00, Jack e o Pé de Feijão teria que estar em pé novamente.
"É um local com grande ressonância para a banda, pois vinham aqui quando crianças", explica o produtor Ned O'Hanlon. "Mais particularmente para Bono, cujo pai realmente cantou aqui."
Phil Joanou, que antes trabalhou com o U2 quando ele dirigiu o filme 'Rattle And Hum', posiciona a banda no palco e corre ao redor instruindo sua equipe.
"É bom estar trabalhando com Phil novamente depois de um tempo", explica Adam. "Mas é estranho que de repente fizemos dois vídeos em duas semanas com ele!"
Phil dirigiu também o videoclipe de "All Because Of You" em Nova York, que era o single do álbum para a América do Norte. Seu último trabalho com o U2 tinha sido em 1997 com o videoclipe de "If God Will Send His Angels", gravado em uma lanchonete na América.
A sessão de gravação de "Sometimes You Can't Make It On Your Own" é muito simples, muito pura e concentrada.
São apenas quatro músicos com seus instrumentos no palco, junto com alguns efeitos deslumbrantes de iluminação, lançando um brilho vermelho-púrpuro suave por trás da banda quando eles tocam.
"Há algo legal sobre quatro caras apenas tocando seus instrumentos", diz um entusiasmado Joanou, com a banda se reunindo ao lado de dois monitores de video no palco, para assistir o primeiro take de uma dúzia de playbacks.
"Isso é uma banda!", diz Joanou, evidentemente animado com a performance limpa e elegante. "Certamente é uma banda", diz Bono, "está lindo com esse pano de fundo. Há algo sobre aquele púrpuro que soa bem com a música."
A banda toca em um palco vazio contra um cenário simples, e quando a música atinge o seu clímax, o scrim sobe para revelar as cores, decorações e assentos do mágico lugar onde a ópera foi cantada por Bob Hewson.

Sem o U2 no The Tonight Show,o apresentador Jimmy Fallon se veste de Bono e canta "Desire"

O apresentador Jimmy Fallon homenageou o U2 no The Tonight Show desta segunda feira.
A banda estava acertada para participar durante toda esta semana no programa, mas as apresentações tiveram que ser canceladas depois que Bono precisou fazer uma cirurgia de emergência em seu braço após ter sofrido um acidente de bicicleta.
Fallon então supriu a ausência do grupo assumindo ele mesmo o papel do cantor.
O apresentador e comediante vestiu-se como Bono e cantou "Desire", com o The Roots, a banda residente do programa.

Do site: Vagalume

U2 lançará 'Films Of Innocence', uma coleção de filmes de arte inspirados em 'Songs Of Innocence'

O U2 se prepara para lançar um novo vídeo em formato longo no próximo mês chamado 'Films Of Innocence', apresentando o trabalho de 11 artistas/criadores diferentes fazendo visuais inspirados nas canções do álbum 'Songs Of Innocence'.
Oliver Jeffers, que trabalhou no videoclipe de "Ordinary Love', é um destes artistas de 'Films Of Innocence'.
O filme está listado para pré venda no iTunes Music Store, e pode ser uma exclusividade como parte da recente parceria do U2 com a Apple.
A data de lançamento está listada como 9 de dezembro, e o filme pode ser pré-comprado agora por US$12,99 em HD, ou US$9,99 o padrão. Você pode assistir um trailer de 40 segundos abaixo:


A capa do filme é a foto da capa do álbum, retrabalhada por um artista.

A descrição para 'Films Of Innocence' é a seguinte:

11 dos mais aclamados artistas urbanos do mundo desvendam seus trabalhos por meio de uma coleção de filmes de arte, inspirados em 'Songs Of Innocence' do U2. Levando os murais políticos da Irlanda do Norte como ponto de referência, o U2 foi pioneiro no projeto para celebrar o poder democrático original da arte urbana. Oliver Jeffers, Robin Rhode, D*Face, Mode 2, Chloe Early, Ganzeer, Vhils, Maser, ROA, DALeast e Todd James compõem este projeto global de grupo multidisciplinar. Escolhidos por sua indiscutível capacidade de capturar a imaginação dos seus públicos, os artistas receberam total liberdade criativa para mostrar suas respostas pessoais a música do U2, através de uma série de parte animação, parte filmes live-action. O resultado é uma exposição emocionante da diversidade na abordagem, estilo e comentário. Poderosa e consciente, suas obras escalam o globo, brincam com o tempo e tecem entre realidade aumentada e cenários de sonhos animados. Unidos pela primeira vez no filme, os onze artistas internacionais tiveram seus trabalhos levados das ruas para a tela. Estas obras originais de arte em video transpõem suas visões do físico para o digital e são coletadas aqui juntas como um contra-ponto visual para o álbum, um conjunto de filmes originais e atraentes para 'Films Of Innocence'.

Jefferson Hack é creditado como diretor e Lois Newcombe como produtor do filme.

Agradecimento: @U2 - Itunes Music Store

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Bono em seus ouvidos: "The Electric Co." em Chicago na Vertigo Tour 2005


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador aqui do blog!

Na edição em áudio e vídeo de hoje, o vocal destacado de Bono na performance de "The Electric Co.", em Chicago em 2005 pela turnê Vertigo do U2, lançado em DVD!

Participação de Bono é estendida em nova versão da canção "Do They Know It’s Christmas?" do Band Aid 30

Foi divulgado o video do novo single do Band Aid 30, da regravação da canção "Do They Know It’s Christmas?".

Bono esteve no estúdio em Londres para gravar sua participação, e disse: "De certa forma, eu não gostaria que estivéssemos aqui tendo que fazer isto outra vez. E chegará um tempo que não precisaremos mais fazer isto, e será fantástico. E será muito bom não ver estes rostos novamente.
Estou entusiasmado com esta nova gravação."
Na nova versão da letra, que foi reescrita para se focar menos na fome, a linha clássica cantada por Bono em 1984 e 2004, que era "Well tonight thank God it's them instead of you" (Bem...esta noite, agradeça à Deus por serem eles ao invés de você), foi modificada para "Well tonight 'we're reaching out and touching you" (Bem, esta noite estamos estendendo a mão e tocando você).
Mas além desta parte, que se tornou algo especial nas três versões, Bono agora canta mais um trecho nesta nova versão. Ele ganhou uma nova participação solo, no trecho "How can they know it's Christmas time at all" (Como eles podem saber que é tempo de Natal, afinal).

O videoclipe oficial no You Tube:
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