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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Bono fala sobre o show de abertura do Oasis para o U2 em São Francisco, pela turnê Popmart

Em 1997, o Oasis abriu apresentações do U2 na turnê Popmart, uma delas em São Francisco. Bono conta sobre este show: "O Oasis foi tocar conosco em São Francisco. Eles estavam no alto de sua glória. Noel Gallagher sempre foi um grande advogado do U2 caso a imprensa musical estivesse ficando muito amável. Oasis realmente não precisava tocar como banda de apoio do U2, eles eram uma das maiores bandas do mundo. De fato, quando eu mencionei o show, Noel disse: ‘Você tem certeza de que querem ser nossa banda de apoio?’ Eles eram divertidos. Eles pegaram os grandes alto falantes S4 de um dos lados do palco e viraram de modo que pudessem sentir toda a vibração do sistema de som. Eles simplesmente amavam isto. Eu não acho que eles estavam remotamente interessados ou preocupados se alguém os amava também, o que era muito afetuoso."
O empresário do U2 na época, Paul McGuinness, faz uma revelação sobre um acidente ocorrido que poderia ter sido grave: "Houve um acidente naquele show, quando um pedaço da corrente que sustentava a aparelhagem caiu no palco ao lado de Bonehead, o guitarrista do Oasis. Nós teríamos descoberto quanto ossuda era a cabeça dele caso ele estivesse alguns passos mais próximo."

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Beatles, The Joshua Tree?


É conhecido entre os fãs dos Beatles, um DVD Bootleg da banda chamada 'Beatles - The Joshua Tree', uma coletânea de clipes dos filmes 'A Hard Day's Night', 'Help', 'Magical Mystery Tour' e 'Let It Be'.
Os destaques são por conta do clipe de "The Night Before" que fora cortado no filme 'Help', bem como para o clipe de "Down Let Me Down", que é diferente do filme 'Let It Be'.
Como visto no título, o destaque deste DVD montado por fãs, é a capa, uma foto-montagem da capa do disco homônimo do U2.
Colocaram até o chapéu de Edge, em George Harrison!

Os motivos que levaram "Spanish Eyes" à ser cortada do filme-concerto 'Rattle And Hum'

Há uma coleção 'pirata' de 4 DVD's (na época, este material foi distribuído no 'mercado negro' em VHS) com quase 7 horas de duração, contendo todo o material inédito das gravações do longa Rattle And Hum.
Esta série em 4 volumes chamada 'Rattle And Hum Outtakes' traz as filmagens que não entraram no DVD oficial do longa da Paramount, com as imagens tiradas das fitas master do U2. Inclusive podemos ver em todas as gravações, o contador na tela.
A gravação é profissional e as fitas não tiveram edição ou masterização.
Foi a partir destes masters que as fitas sofreram os cortes e as edições, resultando no lançamento oficial.

Há uma performance que por dois motivos, ficou de fora da edição final do filme.
No concerto no Madison Square Garden, o U2 logo após a performance de "I Still Haven't Found What I'm Looking For" com o coral New Voices Of Freedom, tocou ao vivo a canção "Spanish Eyes".
Na introdução da música, ainda vemos no vídeo, o coral deixando o palco.
Curiosamente, "Spanish Eyes" é o lado b do single de "I Still Haven't Found What I'm Looking For".
O primeiro e principal motivo desta performance não ter sido utilizada no filme: o ombro deslocado de Bono. Ele aparece imobilizado, e nenhuma imagem referente à este acidente foi aproveitada.
O segundo motivo, se o primeiro não fosse tão decisivo: a invasão do palco por um fã do U2. A câmera mostra Edge e Larry, e de repente, um segurança do U2 passa correndo pelo palco. A imagem abre e o fã está sendo agarrado pelos dois seguranças, já bem próximo de Bono, que ainda lhe dá o microfone para ele cantar algo rapidamente.
Devido à invasão, Bono precisa improvisar na canção, prejudicando assim a gravação para o filme-concerto.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bono fala sobre a nova turnê do U2: "tem algo além de incrível que planejamos, e estou pronto para lutar por isso."

Bono e The Edge falaram com a Rolling Stone, ainda sobre a polêmica do lançamento gratuito de 'Songs Of Innocence', e sobre a mais recente divulgação de que 5 meses após o disco ser lançado, e com todo o barulho criado sobre isso; ainda assim, continua sendo um dos álbuns mais ouvidos pelos usuários da plataforma IOS, da Apple.
Mas o mais interessante da matéria, é que Bono começa falando sobre seu estado de saúde, sua recuperação e os planos para a nova turnê do U2 que terá início em breve:

"Vai ser uma batalha para estar preparado para o dia 14 de maio", diz ele, sobre a primeira noite da turnê, que acontecerá em Vancouver.
Com um pedido para descrever o estado de saúde dele após o acidente de bicicleta em Nova York em novembro passado, que o deixou com múltiplas lesões, incluindo uma fratura facial, Bono disse: "minha canhota está um pouco complicada, mas meu gancho de direita está pronto para a luta com certeza." 
Quanto à turnê, chamada de 'Innocence And Experience Tour', com a alternância dos setlists à cada noite, Bono promete: "tem algo além de incrível que planejamos, e estou pronto para lutar por isso."

Vandalismo com a árvore do Joshua Tree

O que havia restado da icônica árvore que aparece no álbum 'The Joshua Tree' do U2, de 1987, foi vandalizado. A notícia é da Consequence of Sound.
A árvore está situada no deserto de Mojave, na Califórnia e o que ainda restava dela foi cortado nos últimos dias. A notícia foi dada por um fã do grupo, no site oficial da banda. "Vou visitar a árvore do Joshua Tree no deserto da Califórnia há cerca de 20 anos, o Mojave é minha casa. No último domingo fui até lá passear com meu cão e vi que algum imbecil achou boa ideia serrar o tronco para fazer de souvenir. Não consigo imaginar o quão patético isto é".
Não se sabe quem cometeu o ato de vandalismo, nem quando teria sido feito, mas os fãs presentes no fórum, indignados, pedem para deixarem a árvore em paz, para que no futuro todos possam conhecer uma parte importante da história da banda. "Tirem fotografias, duram mais tempo", diz, irritado, o fã.

Image of Bono, por Louis le Brocquy

Em 2003, na Galeria Nacional da Irlanda, foi exibido um retrato a óleo de Bono especialmente encomendado, chamado de Image of Bono, pelo pintor mais importante da Irlanda, Louis le Brocquy.
Ela foi a quinta de uma série de pinturas encomendadas para a Irish National Portrait Collection.
Referindo-se ao seu trabalho, Louis le Brocquy disse: "No passado, eu pintei uma série extensa que interiorizava imagens da cabeça de artistas como Samuel Beckett e Francis Bacon, W.B. Yeats e Seamus Heaney, que eu vejo como instâncias extraordinárias da consciência humana.
Em anos mais recentes, eu fiz uma série de estudos semelhantes de Bono, cujo espírito e cuja energia radiante eu admiro tanto. Mas uma pintura destinada a Galeria Nacional da Irlanda apresenta um desafio diferente: fazer uma imagem reconhecível da aparência externa do Bono, durante a tentativa de retratar o que eu concebo para ser o comprimento de seu dinamismo interno."

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

U2 disponibiliza vídeo das gravações do novo arranjo da canção "Every Breaking Wave"

O site U2.COM disponibilizou para os assinantes o áudio da nova versão de "Every Breaking Wave", denominada New Radio Mix.
É a versão acústica da canção que foi transmitida semanas atrás na Today FM da Irlanda e que também foi utilizada de forma oficial em parte do curta 'Every Breaking Wave', de Aoife McArdle.
Essa versão foi gravada no Electric Lady Studios em Nova York, e no Shangri-La em Malibu, California.

Agora, um video oficial curto (vinheta) de uma das sessões de gravação desta versão foi lançado no canal oficial do U2VEVO.
U2 - "Every Breaking Wave (Vignette)" foi registrado nas gravações das sessões acústicas para 'Songs Of Innocence'.
Gravado no Shangri-la Studios de Malibu em setembro de 2014, o cineasta Nicole Mackinlay-Hahn capturou Bono e The Edge trabalhando com o maestro David Campbell e com uma seção de cordas, em um novo arranjo da canção.


O videoclipe da versão ao vivo de "When Love Comes To Town" na ZOOTV

O canal VH1 exibia anos atrás em sua programação, como videoclipe, uma excelente performance do U2 de "When Love Comes To Town", retirada da turnê Zoo TV, fase Outside Broadcast, do show em Nova York no Yankee Stadium em 1992.
The Edge canta o verso final! Imperdível! A voz é idêntica à de Bono!
Bono grita "i was there", para Edge continuar cantando, mas ele não entra no tempo de Bono, e espera o momento certo para fazer seu vocal:

Além de "Stay (Faraway So Close!)"


A nova matéria para o Fã Clube UltraViolet Brasil (www.ultraviolet-u2.com) já se encontra disponível para leitura!

O link se encontra abaixo:

O LINK DA MATÉRIA NO SITE DA ULTRAVIOLET

"Se eu pudesse ficar..."

O videoclipe da canção "Stay (Faraway So Close!)" foi dirigido por Wim Wenders em 1993, como uma extensão de seu filme 'Faraway, So Close' (Tão Longe, Tão Perto).

Através do filme, a banda compôs a música. É uma das canções do U2 favoritas de Wenders. E também do próprio U2.
Bono disse que "o filme era sobre os anjos que querem ser humanos e que querem estar na terra. Mas para isso têm de se tornar mortal. Isso foi uma grande imagem para brincar - a impossibilidade de querer algo assim e então o custo de tê-la."

"Isso depende de quem está ao redor...."

O ator principal do filme, Otto Sander, aparece no videoclipe logo no início, (mas não como o personagem do filme, Cassiel), dentro de um ônibus, com uma caixinha de música nas mãos. Caixinha essa que vai para as mãos do anjo The Edge.


Na primeira cena com Bono no vídeo, ele aparece ao lado de um jovem que está jogando um game portátil, com fone de ouvido. O rapaz na vida real é o sobrinho de Wim Wenders, Michael.

"Tão longe, tão perto...."

A ideia principal do videoclipe, foi tirada do filme 'Wings Of Desire' (Asas do Desejo), e Edge, Adam, Bono e Larry são anjos, invisíveis para os humanos.
Cenas do vídeo também foram retiradas de 'Wings Of Desire' (as cenas aceleradas no meio do videoclipe e a visão à partir do helicóptero, por exemplo).
Fazer um videoclipe, segundo Wim Wenders, é uma jogada diferente. Você na verdade tem o roteiro, porque você tem a música. E tudo o que tem a fazer é servir esta música, ajudar ela a brilhar, fazer com que soe melhor, mais interessante, torná-la melhor possível.
Wenders conheceu o profissionalismo e a generosidade dos integrantes do U2 quando dirigiu em 1990, o videoclipe de "Night And Day". Achou pessoas incríveis, e disse que poderia filmar com eles tranquilamente, por semanas.

"E se você olha, você olha através de mim, e quando você fala, você fala comigo, e quando eu toco em você, você não sente nada....."

A cena em "Stay (Faraway So Close!)" que Larry aparece como o anjo guardião do garoto que toca bateria na banda, Larry pega as baquetas e dá a impressão que corrige de verdade o ritmo em que o garoto tocava a canção. Edge é outro anjo guardião que também ajudou o garoto da guitarra a acertar a melodia.
Adam, como anjo guardião, apenas observa.

"Você podia sincronizar os lábios com os talk-shows...."

Foi difícil para a atriz e cantora alemã Meret Becker fingir que Bono, seu guardião, não estava ali, e cantar a letra da canção. Muitas vezes ela fechou os olhos na gravação e desviou o olhar ao máximo que podia, pois Bono a provocava e chegava muito perto para tentar distraí-la, declamando a letra que estava por vir. Mesmo assim, ela conseguiu cantar como se ele não estivesse lá.

"E se você pula, você pode apenas cair. E se você grita, eu apenas ouço você....."

A cena vista com a atriz Nastassja Kinski, como o anjo Raphaela, foi tirada do próprio filme. Potsdamer Platz, um lugar abandonado na época, com muita confusão.

Quando Bono pula do alto da estátua em que se encontra, e chega ao chão, ao encontro de Raphaela, atrás dele, em rápidos segundos, se nota um avião russo.
No Potsdamer Platz naquele período, ainda tinha esses aviões russos. Migs ao redor. Hoje em dia é o centro da cidade.

"Londres, Belfast e Berlim..."

Essa é a linha da canção favorita do diretor. Ele confessou: "Eu não podia deixar de cantar alto isso, toda vez que estávamos filmando esta parte no videoclipe".

"Está quieto e não há ninguém por perto..."

Foram três dias de filmagens. Em uma delas, após passarem uma noite inteira fazendo as tomadas na madrugada, quando já estava amanhecendo, Bono fez as tomadas solo de sua queda contra o chão, a última cena do videoclipe.

"Apenas o estrondo e o barulho, como um anjo que acerta o chão....."

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Pequenos trechos de takes inéditos de canções do álbum 'POP' são disponibilizados em vídeo inédito de diretor dos videoclipes do U2

Uma preciosidade foi compartilhada hoje na conta do Vimeo pelo diretor de videoclipes do U2, Richie Smyth.
Em 1996, nos primeiros dias do álbum 'POP', o empresário Paul McGuinness precisava de um promo em vídeo para mostrar para a gravadora que os trabalho estava sendo feito e que eles teriam um novo disco do U2 para lançar em breve.
Richie então fez imagens da banda por 2 dias, gravando em estúdio e editou isso com cenas de filmes B antigos. Com a ajuda e a vibe de Howie B, com Flood e Nellee Hooper fornecendo takes de músicas que a banda estava trabalhando, Richie trabalhou nisso. As imagens de Cuba foram registradas pelo falecido Donal Gilligan.
Foram usadas gravações 16mm e Super 8mm.
Cenas deste material de Richie, foram utilizados no especial 'A Year In Pop', que foi ao ar em 1997.

O vídeo chamado 'U2 Pop - Hong Kong Mixes' com 5 minutos de duração, traz takes antigos das gravações de 1996 que resultariam no disco 'POP', e que estava previsto para ser lançado em outubro de 1996. É a primeira vez que se ouve este material das gravações de 'POP'.
Se ouve parte de um take alternativo de "Mofo", cru, mais rock e com letras diferentes, e que traz nela o riff utilizado na gravação final de "Do You Feel Loved".
Pequenos fragmentos do que parece ser "Staring At The Sun" e "Wake Up Dead Man", são ouvidos rapidamente.
Ouvimos também parte da inédita versão do U2 de "I'm Not Your Baby". A canção acabou tendo uma versão em 1997 com a participação de Sinead O' Connor em dueto com Bono, lançada na trilha sonora de 'The End Of Violence'.
Um outtake de "Miami" também aparece em um pequeno trecho, com letra alternativa, assim como um trecho de uma versão alternativa de "Do You Feel Loved".
Em seguida, um trecho de uma versão alternativa de "The Playboy Mansion" é ouvida, com letra diferente.

Áudio: "Every Breaking Wave (New Radio Mix)"

O site U2.COM disponibilizou para os assinantes, o áudio da nova versão de "Every Breaking Wave", denominada New Radio Mix.
Um player com a canção está disponível ao logar no site da banda. É a versão acústica da canção que foi transmitida semanas atrás na Today FM da Irlanda e que também foi utilizada de forma oficial em parte do curta 'Every Breaking Wave', de Aoife McArdle.

O site U2 News traz este áudio para quem não é assinante do U2.COM:

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Jack Heaslip, "our North Star"

Nas notas do encarte de 'Songs Of Innocence', a primeira pessoa que o U2 agradece é Jack Heaslip com as palavras: "our North Star".
A banda gravou uma música com esse título (que permanece inédita em sua versão de estúdio), e que talvez seja um tributo musical para este importante homem  que faleceu este final de semana, e que fará a banda sentir muito a sua perda.

*A primeira versão de 2004 da música seria uma homenagem à Johnny Cash, segundo o cantor cristão Michael W. Smith, que participou da gravação tocando orgão.

Bono não permitiu que banda britânica cantasse sua linha clássica em regravação de "Do They Know It’s Christmas?"

A banda britânica Royal Blood se recusou ano passado à participar do Band Aid 30, no single "Do They Know It’s Christmas?", em apoio ao combate à pandemia do vírus Ebola no continente africano.
Segundo contou o baterista Ben Thatcher ao Telegraph, foi o fato de não poderem cantar o famoso verso de Bono que motivou a recusa: "Queríamos cantar o verso dele com ele. Ele nos disse que curiosamente, estava mudando aquele verso, e eu lhe respondi que então não aceitava."
Assim sendo, Bono acabou ele mesmo cantando uma versão modificada do verso original sem a contribuição do Royal Blood.
"O Bono não nos deixou cantar o verso dele", completou o baterista.
A linha clássica cantada por Bono em 1984 e 2004, que era "Well tonight thank God it's them instead of you" (Bem...esta noite, agradeça à Deus por serem eles ao invés de você), foi modificada para "Well tonight 'we're reaching out and touching you" (Bem, esta noite estamos estendendo a mão e tocando você).

Morre Jack Heaslip, o pastor que acompanhava o U2 nas turnês

O site The Connaught Telegraph informa que Jack Heaslip faleceu em sua casa em Howth, Dublin, no fim de semana, após uma luta contra uma doença neurológica.
Os agradecimentos no encarte do novo disco do U2, 'Songs Of Innocence', começam com: "To Jack Heaslip, our North Star".
Jack Heaslip era o pastor do U2 na estrada.
Heaslip foi um orientador da escola Mount Temple Comprehensive na década de 70, onde o U2 conheceu ele pela primeira vez. Ele se tornou um ordenado sacerdote anglicano. Foi ele que oficializou o casamento de Bono e Ali.
Muitas vezes ele viajava com U2 em turnê, cuidando das centenas de membros da equipe da turnê e do pessoal, já que eles estavam longe de suas casas e famílias. Ele gostava de chegar nos locais mais cedo, bem como, para dar uma caminhada e fazer sua oração através dos lugares e espaços que eram preenchidos mais tarde com os fãs do U2.
Em um show em 2005 na turnê Vertigo, Heaslip começou a bênção dizendo: "Bono cantou "The Saints Are Coming". Lhes digo que os santos já estão aqui..."
O momento mais conhecido de Heaslip fora de sua igreja, onde ele trabalhava e falava do púlpito quando não estava em turnê com a banda, foi na famosa benção à turnê Elevation, dada em Miami na noite de abertura da turnê em 2001. Bono o apresenta, e oferece à todos da equipe a oportunidade de participarem da benção, se desejarem apenas.
Não foi uma oração rápida tradicional! O legal foi que ele ainda rezou sobre cada centímetro de fio, equipamentos de som, etc.

Bono fala sobre o sistema portátil de gravação utilizado pelo U2 para o disco 'The Unforgettable Fire'


A empresa de Randy Ezratty, Effanel Music, fundada em 1981, que gravou as apresentações do U2 em Boston pela 'War Tour' e também em Red Rocks, foi contratada pela banda em 1984 com o seu sistema de gravação (até então único) portátil de 24 pistas (24-Tracks).
'The Unforgettable Fire' foi o primeiro álbum do U2, e o primeiro projeto de Brian Eno e Daniel Lanois, que empregou o hoje comum "gravação em qualquer local, mas um estúdio de gravação", conceito pioneiro por esses artistas.
Na época, Bono explicou sobre o Effanel: "Existe um sistema chamado Effanel que Mick Fleetwood do Fleetwood Mac levou para a África. Foi construído para ele porque ele queria ter um som real de tambores africanos, para o disco Tusk. Nós usamos esse sistema. Ele vinha em uma mala leve, muito pequena, sem as besteiras de estúdio. Assim você literalmente poderia levá-lo para sua sala de estar."

U2 em L/R: Stateless


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador do blog!

Hoje ele disponibiliza os áudios dos canais separados da faixa "Stateless", da trilha sonora de 'Million Dollar Hotel':

O revezamento de instrumentos durante a introdução e o primeiro verso da canção em cada um dos canais é muito perceptível. 
No L se ouve um som mais despido, mais vazio de instrumentos, mas com efeitos atmosféricos mais nítidos.
O R é mais preenchido sonoramente, com os instrumentos mais destacados (como uma conga, teclados e uma slide guitar), mas sem os efeitos ouvidos no L.
Durante o decorrer da música em ambos os canais, dá pra notar nitidamente algumas diferenças interessantes na sonoridade.

Stateless R


Stateless L

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O casamento de The Edge e Morleigh Steinberg

The Edge fala sobre o seu casamento com a dançarina da turnê ZOOTV do U2, Morleigh Steinberg: "Morleigh e eu nos casamos em 17 de junho de 2002.
Na verdade nos casamos duas vezes, no civil em um pequeno cartório em Dublin e alguns dias depois em uma cerimônia no topo de uma montanha no Sul da França.
A cerimônia de Dublin era totalmente genérica e eu fui para ela pensando que era apenas uma formalidade necessária, mas alguma coisa no modo como nós dois dissemos nossos votos, mesmo que no ambiente estéril de um cartório, me pegou de surpresa, e esta acabou sendo uma ocasião muito emocionante.
As únicas pessoas presentes eram meus dois padrinhos, Bono e Chantal O’Sullivan. Nosso casamento francês foi uma união totalmente diferente, com muitos convidados, feita a céu aberto no local mais espetacular, um jardim de cactos no ponto mais alto do vilarejo montanhoso de Eze, dando vista para Cote d’Azur. Mais tarde nós tivemos uma grande festa lá embaixo, perto do mar. Era lua cheia e foi muito mágico. A cerimônia mesmo foi uma espécie de articulação entre as religiões cristã e judaica. Foi como jogar futebol gaélico na Austrália – Eu acho que chamam isto de ‘regras de compromisso’.
O padrinho Bono fala sobre a cerimônia: "Foi o dia mais quente da terra e eles estavam no topo daquela montanha deles. Pessoas judaicas se casam debaixo de um chuppah, que é um tipo de barraca de quatro pés sem as laterais. Edge construiu sozinho seu próprio chuppah, e Morleigh e ele ficaram debaixo. O pai de Morleigh, Bob, cantou alguns cânticos judaicos antigos, que soaram como gaélico para mim. Todos tinham sombrinhas japonesas devido ao calor do sol. Foi muito surreal e bonito. E depois as pessoas desceram a colina. Foi realmente um grande momento ver o Edge inteiro outra vez."

sábado, 21 de fevereiro de 2015

U2 tinha planos para começar já em 1985, a gravação do sucessor de 'The Unforgettable Fire'

Após a gravação e lançamento do disco 'The Unforgettable Fire' em 1984, os planos originais do U2 era retornar para Emerald Isle na primavera de 1985, para começar a gravação de um novo álbum.
Emerald Isle é o nome poético para a Irlanda, devido à sua paisagem verdejante, primeiro referido na imprensa por William Drennan em seu poema "When Erin First Rose".
Por causa do sucesso da turnê de seis semanas da banda nos Estados Unidos naquele inverno, o tempo na estrada foi ampliado até 4 de maio, e então a banda adiou os planos e anunciou que um novo disco do U2 não seria lançado até 1986.
"Prefiro não saber quanto tempo estaremos na estrada", disse Adam Clayton. "Assim eu posso ser surpreendido a cada dia."
Como já sabemos, a banda iniciou em 1986 as gravações do disco 'The Joshua Tree', que foi lançado no ano de 1987.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

U2 no Fantástico: A Entrevista + "Elevation"


No ano 2000 o U2 retornou ao Rio de Janeiro para um showcase no estúdio do Projac para o Programa Fantástico.
O especial gravado foi apresentado nos dias 26 de novembro e 3 de dezembro de 2000. Trouxe imagens da banda em saídas noturna na cidade, os integrantes jogando sinuca no bairro da Lapa, bebendo cerveja e atendendo aos fãs, além de uma entrevista de Bono para Zeca Camargo, onde ele revela que a energia dos shows no Brasil durante a turnê Popmart em 1998, causaram um grande entusiasmo na banda, trazendo novamente para eles a ótima sensação de se estar em uma banda e de tocar. E pra ele, o momento exato foi o show em São Paulo.

Tudo isso pode ser conferido abaixo, junto com a performance de "Elevation":

U2 em estúdio 1994/1995: criando 'Original Soundtracks 1'


As gravações que originou o álbum 'Original Soundtracks 1', do projeto Passengers:

Em novembro de 1994, os integrantes do U2 se reúnem novamente, em um pequeno estúdio aos arredores de Ladbroke Grove em Londres, para ver se estão em forma depois de um ano separados. Oficialmente, eles não irão lançar um álbum até a Primavera de 1995.
Adam chegou e começou a programação de teclados. Larry tocou alguns padrões complicados de bateria que impressionou Bono. "Eu sou o menos surpreso que Larry pode tocar assim", Bono diz.
Com Brian Eno se juntando à banda, começam as improvisações. Ele pressiona a banda a tentar todo tipo de improvisação, como a de trocarem os instrumentos.
Edge se encontra tocando muito baixo e Bono consegue algo impressionante na guitarra, no estilo de Edge. Durante uma improvisação com Bono na bateria, o guitarrista Larry consegue um espumante riff inspirado pelo então atual e bem-sucedido filme 'Pulp Fiction', que está na boca de todos. Bono diz que uma das grandes coisas sobre essa experimentação é que às vezes uma canção completa acaba brotando para marcar uma vida para os quatro integrantes. "Uma verdadeira canção estilo Elvis apareceu na noite passada." Eu acho que temos umas 80 peças já juntas." Ele pára um momento e acrescenta: "Claro, 50 delas é horrível, mas ainda assim..."
Apesar dessas "peças horríveis", gravaram um monte de material interessante. Bono ressalta que Tóquio aparece por todas as improvisações. "Eu pensei que teríamos de retornar ao Japão para obter esse espírito de volta", diz ele, "mas está com a gente." "Talvez seja apenas o grupo projetando para a última vez que tocaram juntos, que foi no Japão, mas isso é incrível que depois de quase um ano, esse sentido e inspiração que paira sobre Tóquio continua chegando à música do U2 neste momento."
Uma improvisação chamada "Tokio Fast Bass" surge, e mergulha e ziguezagueia com o frenesi pouco organizado da estação de trens de alta velocidade.
"Fleet Click" é outra, deixa atordoado, como uma daquelas noites nos becos escuros de néon, mas o que é incrível, ao contrário de quase todo acompanhamento rítmico que já se ouviu uma banda criar, é que não sugerem qualquer limitação sobre no que poderia culminar. A peça pode ir a qualquer lugar.
Algumas improvisações chegam ao ridículo, como em um experimento em que Edge, Adam e Bono tocam um padrão obscuro em fá menor, que parece um pouco "Ocean" do Velvet Underground, enquanto Eno fez Larry tocar no teclado uma melodia alegre em escala maior, que soa como uma "máfia japonesa".
Eno chama o resultado "Black And White", porque três da banda estão tocando notas obscuras (menores), e Larry está tocando notas claras (maior). É uma ideia inteligente, mas ainda parece terrível. O U2 não se preocupa. Eles estão se divertindo e fazendo a música que ninguém ouviu, enquanto Eno coloca em uma tela de TV pedaços de desenhos animados e peças de velhos filmes para mantê-los inspirados.
Durante o jantar após o trabalho no estúdio, Edge anuncia que isto não é uma sessão típica do U2. Isto é 'Bono, Edge, Larry, Adam e Eno'. Ele diz que este grupo de cinco tem uma dinâmica totalmente diferente dos quatro membros do U2 e merece um nome diferente.
E votam em 'Babel' (título que já havia sido cogitado para ser utilizado na canção "Zooropa").

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

U2 tocando "Bad", juntamente com o primeiro verso e o refrão de "Who's Gonna Ride Your Wild Horses"


Em 02 de Dezembro de 2001 na American Airlines Arena em Miami, aconteceu o show final da turnê Elevation do U2.
Esta apresentação trouxe uma rara performance da banda tocando "Bad", juntamente com o primeiro verso e o refrão de "Who's Gonna Ride Your Wild Horses".

Ouça abaixo esta grande versão:

“Uau! É a sua mãe?”

Bono conta (e sem vergonha nenhuma) da primeira vez que viu Josephine Clayton, a mãe de Adam Clayton: "Adam vivia no que eu considerava um palácio, em Malahide. Eu achava que era o bangalô mais bonito que já tinha visto e estava sempre impecável.
A mãe dele era muito atraente, lembro de vê-la depois de sair do banho, passando por nós enrolada em uma toalha.
Era bronzeada, loira e eu pensei: “Uau! É a sua mãe?”. Foi um daqueles momentos."

Bono irá escrever canção para filme estrelado por Willie Nelson


De acordo com a revista Rolling Stone, Bono é um dos produtores executivos e irá escrever uma música para um filme estrelado pelo cantor country Willie Nelson, e será chamado de 'Waiting For The Miracle To Come'. O filme será dirigido por Gastón Pavlovich, à convite de Bono.
A canção de Bono será cantada por Willie Nelson, e terá o título de "Waiting For The Miracle To Come".
O filme é escrito e dirigido por Lian Lunson, que também dirigiu o documentário Leonard Cohen: I'm Your Man, com participação do U2. Será gravado no rancho de Nelson, Lone Star.
Em 1989, Bono escreveu "Slow Dancing" para Willie Nelson. A canção foi gravada pelos dois, e também há uma versão do U2.

Agradecimento: @U2

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O trecho extra improvisado por Bono na performance de "With Or Without You" em show do U2 no Slane Castle em 2001

Uma característica do U2 é introduzir em canções que eles tocam ao vivo, trechos de canções que eles gostam ou que tem algo haver com o ritmo ou a letra da canção tocada.
Na turnê The Joshua Tree, Bono em vez de cantar um trecho de uma canção já existente, preferiu criar um trecho como extensão para a canção "With Or Without You".
O segmento ''we'll shine like stars in the summer night/we'll shine like stars in the winter light/one heart, one hope, one love'' começou a ser introduzido no final da letra original; e se tornou a versão predileta dos fãs da banda.
No show da banda em 2001 pela turnê Elevation no Slane Castle, que virou um lançamento em vídeo da banda, além de "Shine Like Stars", Bono improvisou mais um trecho inédito na canção, onde ele declama:

Sing my song
It's what I feel
Come and sing, man
This is real
From my soul
Coming and hear
I can feel
My senses, dear

Cantando minha canção
É o que eu sinto
Venha e cante, cara
Isto é real
Da minha alma
Venha e ouça
Eu posso sentir
Meus sentidos, querida

Performance de "Where The Streets Have No Name" em show da turnê The Joshua Tree, com Bono com o ombro deslocado

13 de Outubro de 1987, show da turnê The Joshua Tree no Three Rivers Stadium em Pittsburgh.
Este vídeo da performance de "Where The Streets Have No Name" foi filmado por Greg Savage para a Pittsburgh Media. Somente as 3 primeiras músicas eram autorizadas pela banda para serem gravadas.
Bono havia deslocado o ombro durante um concerto no RFK Stadium em Washington, e no vídeo abaixo ele aparece com o braço imobilizado:

Aoife McArdle conta como Bono ajudou à criar 'Every Breaking Wave'


Aoife McArdle, diretora de 'Every Breaking Wave', conta como lhe foi dada livre escolha por Bono, para ela criar 'algo emocional' como um veículo para mais novo single do U2, e como escolheu atores desconhecidos de Belfast para ajudar a contar a sua história:

Não é todo mundo que pode dizer que recebeu total licença criativa de um super-grupo, como o U2, para fazer seu mais recente vídeo musical, mas para uma talentosa diretora da Irlanda do Norte, é verdade.
Aoife McArdle está por trás do curta aclamado pela crítica, 'Every Breaking Wave', o vídeo oficial do novo single do U2 com o mesmo nome.
Filmado na área de New Lodge em Belfast durante algumas semanas, a peça de 13 minutos foi inspirada tanto em "Every Breaking Wave", como em outra canção do U2, "The Troubles".
A faixa de punk icônica do Stiff Little Fingers, "Alternativa Ulster", entretanto, é que abre o filme. Interpretado por atores locais, conta a história de um jovem casal – um católico, um protestante – que se apaixonaram durante o The Troubles. 'Eu realmente amei o resultado,' diz McArdle. 'Estou muito orgulhosa disso.'

McArdle, que atualmente trabalha com a empresa Somesuch, inicialmente foi abordada por Jefferson Hack da revista Dazed, que perguntou se ela estaria interessada em fazer um curta-metragem para o U2. Hack disse para McArdle que ele queria trabalhar com ela por um tempo e pensava que ela seria perfeita para liderar o projeto.
'Eu não estava muito segura, pois eu não sabia o que eles queriam ou o que eles esperavam de um diretor', diz McArdle. 'Mas Bono me telefonou e me disse que eles queriam que eu fizesse fazer qualquer filme que eu quisesse. Ele disse para ouvir a música e fazer tudo o que me viesse à mente.'
Com total licença artística concedida, McArdle posteriormente terminou seu roteiro durante um fim de semana intensivo de escrita, com Bono mantendo contato durante todo o processo. McArdle descreve ele como 'realmente envolvente e engraçado', dizendo que o homem de frente do U2 'telefonou e respondeu às coisas, mas nunca de forma negativa'.
'Ele é um cara muito legal. Foi apenas com Bono que tive contato direto, mas ele estava realmente animado com todo o processo criativo. Talvez seja por isso que o U2 tiveram essa longevidade como uma banda, estão tão envolvidos. Foi realmente contagiante.'
Embora ela tivesse programado para se reunir e conhecer a banda, a data proposta colidiu com o aniversário da mãe dela, mas McArdle sabe que tudo tem seu tempo: 'Acabou que eu não conheci eles pessoalmente, mas eu falei muitas vezes com Bono no telefone. Ele me disse sobre a história da canção "Every Breaking Wave", que é sobre seu relacionamento com sua esposa. Eles se conheceram quando tinham 14 ou 15 anos e se apaixonaram. Então o U2 se tornou grande e eles tinham tudo isso sobre como eles iam ficar juntos. Foi ótimo para obter esse pano de fundo.'
Equipada com a história por trás de Bono, McArdle respondeu ao seu pedido de 'algo emocional' injetando um pouco de sua própria personalidade para o filme. E então Belfast. 'Ficaram muito contentes que a história se estabeleceu na Irlanda do Norte', acrescenta a diretora. 'Bono disse que eu deveria também escutar "The Troubles", e a ideia veio para mim através de ambas as músicas. Ele nunca ia ser um vídeo convencional. É um filme conduzido por sua música e diálogo.'

Uma defensora de se ter elenco de atores de rua, McArdle chegou em Belfast e imediatamente saiu em busca de seus atores. Posteriormente veio com dois protagonistas masculinos das ruas da cidade – ambos melhores amigos na vida real – e achou que eles eram perfeitos. 'Eu gosto de trabalhar com jovens que talvez nunca pensaram que pudessem atuar.'
'Eu queria ser uma diretora desde os sete anos', recorda McArdle. 'Lembro-me de assistir Humphrey Bogart e filmes noir com meu pai – e Taxi Driver com minha mãe – pensando: "Eu quero fazer isso."
McArdle também é fotógrafa.

Do site: www.culturenorthernireland.org

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

U2360: O Homem-Vaca

U2360 em Boston, Massachusetts, 2009. E um fã comparece ao show vestido de..... vaca!

Confira o clipe exclusivo do site U2.COM, do Homem-Vaca dançando no show!

"White Christmas" abrindo encore de apresentação do U2 na Alemanha pela turnê Lovetown

Turnê Lovetown do U2, show em Westfalenhalle - Dortmund, Alemanha, em 16 de Dezembro de 1989.
A banda volta para o palco e inicia o encore com Bono cantando "White Christmas", canção tradicional de Natal. Uma grande interpretação de Bono.
Em seguida, a banda continuou a apresentação, apresentando "Angel Of Harlem".

I’m dreaming of a white Christmas
Just like the ones I used to know
Where the tree tops glisten
And children listen
To hear sleigh bells in the snow

I’m dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white

Histórias de Inocência: Bono, o cigarro e o isqueiro

Final dos anos 70, início dos anos 80 em Dublin. As primeiras apresentações do U2.
Adam Clayton fala sobre Bono e sua rotina de acender um cigarro durante apresentações da banda naqueles primeiros anos: "Bono tinha sua rotina do cigarro. Teve sua importância durante vários anos, eu acho. Na verdade, era mais uma rotina do isqueiro, onde ele acendia repetidamente o mesmo para tentar acender um cigarro que ele pegava da platéia. Aquilo era para compensar o fato de que não podíamos pagar por aqueles refletores de luz negra – Essa era a versão irlandesa dos refletores."
Bono explica: "Eu não fumava naquela época. Mas costumava acender um cigarro, e era como fumar depois de fazer sexo, no final de um momento ofegante após uma canção. Eu sempre procurava por um globo giratório de luz, e nunca conseguia um. Então, quando as luzes se apagavam, eu começava a brincar com um isqueiro como se ele fosse um revolver. Eu era como Jesse James. Podia fazer o isqueiro reluzir como seis estampidos de uma arma, uma atitude um tanto teatral. Foi nessa época que eu descobri que de quinze músicas tocadas, as pessoas se lembravam de apenas alguns momentos, dois poderiam ser musicais, mas três eram dramáticos. O drama estava funcionando conosco. Era uma forma de chamar a atenção do público para a música. Ou se as músicas não fossem boas, o drama distraia o público, e elas se tornavam apenas trilhas sonoras para a atuação no palco. Você pode se tornar um mestre na arte da distração."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Larry Mullen se defende da acusação de se esconder atrás de Bono no U2

Para muitos, Larry Mullen é o integrante mais silencioso do U2. A mídia o acusou muito de se esconder atrás de Bono, que parece ser um pouco mais que um mentor para Larry.
Ao comentar sobre isso para a Hit Parader em 1992, Larry se irritou: "Bom, se ter um melhor amigo é interpretado como se esconder atrás de alguém, então sim, acho que sou culpado disso. Somos todos melhores amigos nesta banda. E enquanto grande parte do mundo acredita que nós nos levamos muito a sério, não é assim.
Se isso fosse verdade, não acho que levaria esse tempo até depois de 'Rattle And Hum', para construirmos nossas casas e resolvermos nossos problemas de encanamento. Nós teríamos sido vistos comendo caviar e bebendo champanhe em algum resort exótico. Éramos da classe trabalhadora em 1978 quando formamos o U2. Estávamos trabalhando em 1983. Mas agora, mais do que nunca, somos homens de classe trabalhadora. Levamos a sério o nosso trabalho. Nosso trabalho é música. Mas não nos levamos a sério. Isso vende lixo de tablóide. Escritores começaram a nos destruir em 'The Unforgettable Fire', dizendo que pensávamos que éramos meio deuses e tínhamos esquecido de nossas raízes. Nós nunca vamos esquecer nossas raízes. Percorremos um longo caminho daqueles dias até a turnê Zoo TV, mas nunca vamos esquecer. Nós sabemos quem nós somos e sabemos o que passamos para chegar até aqui."

domingo, 15 de fevereiro de 2015

The Edge, nascido para ser selvagem!

Em shows do U2 em 1997 nas primeiras pernas da turnê Popmart, The Edge tinha seu momento Karaoke, onde o engenheiro de som da banda soltava o playback instrumental de determinada canção, e o guitarrista soltava a voz junto com a platéia
Uma das melhores performances foi de "Born To Be Wild", do Steppenwolf.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

As três bandeiras brancas do cenário da turnê 'War' do U2

The Edge explica sobre o cenário e sobre a ideia das bandeiras brancas na turnê 'War' do U2: "Quando começamos a conversar sobre o que faríamos para a turnê 'War', sentimos que tínhamos que tentar fazer um pouco melhor do que as turnês anteriores, que tinham sido privadas de qualquer coisa perto do que podemos chamar de design ou coerência visual. Então encontramos um designer de palcos e esboçamos algumas de nossas idéias. Ele voltou com um simples, porém muito distinto projeto dando destaque a três bandeiras brancas.
Eu tenho que assumir algumas responsabilidades pelas bandeiras.
Estávamos nos apresentando em alguns festivais europeus na turnê 'October' como artistas juniors, e Bono praticava essa coisa freqüente de se jogar no meio da multidão e tudo o mais que apavorava Paul McGuinness. Em certa ocasião ele se apossou da bandeira e começou a acenar. Mais tarde eu disse a ele 'Aquilo foi realmente interessante. É como algo visualmente forte'. A bandeira branca parecia um belo símbolo com uma conexão com o álbum, "Surrender" sendo uma das músicas, e elas se tornaram uma grande característica da turnê.
Adam Clayton disse: "Eu não conseguia entender muito bem o conceito da bandeira branca - pacifismo militante. Talvez dissesse mais sobre nós do que pensávamos: somos os 'fazedores do bem' do mundo da música, e acreditamos tanto no que estamos fazendo que ficaremos de pé em frente a uma bandeira branca. Eu apenas gostava da bandeira como uma peça do teatro e do fato que ela se agitaria ao vento."
Bono explica: 'O set tinha bandeiras e o vídeo tinha bandeiras. Eram valores baratos de produção, mas com um certo efeito. Não podíamos pagar muito, então estávamos sempre procurando descrever-nos de jeitos um pouco diferentes, e as bandeiras eram um bom gancho visual."
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