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quinta-feira, 5 de abril de 2018

A origem da frase que Bono utilizou na letra de "Pride (In The Name Of Love)"


Através de suas redes sociais, o U2 lembrou os 50 anos da morte de Martin Luther King Jr, com uma pintura de Bono trazendo uma versão sua da bandeira norte americana, as cores, os símbolos que representam COEXIST, e parte da letra de "Pride (In The Name Of Love)" que foi escrita para MLK. A postagem traz a frase: '... Um sonho grande o suficiente para caber em todo o mundo... #MLK50 '


Bono escreveu o trecho da letra de "Pride (In The Name Of Love)" na pintura, e repetiu duas vezes a frase "free at last"! Na letra da canção, ela aparece apenas uma vez.
Bono retirou isso de: "Free at last, Free at last, Thank God Almighty, I'm Free at last" (Finalmente livre, Finalmente livre, obrigado, Deus Todo-Poderoso. Finalmente sou livre).
As palavras foram popularizadas pelo Rev. Dr. Martin Luther King Jr. no final do discurso que é hoje conhecido como "I Have A Dream" que ele deu durante a Marcha de 1963 em Washington.



Na realidade, são as palavras de uma antiga canção de escravos, que estão gravadas na lápide de mármore que ornamenta o túmulo de Martin Luther King Jr.


"Free At Last" é o nome da canção. O primeiro exemplo dessa música (1907) foi documentado pelo colecionador afro-americano John Wesley Work Jr. (também conhecido como J. W. Work I). Este espiritual foi "evangelizado", ou seja, cantado em estilo evangélico.
Espirituais (ou espirituais negros) são geralmente canções cristãs que foram criadas por afro-americanos. Os espirituais eram originalmente uma tradição oral que transmitia valores cristãos ao mesmo tempo que descrevia as dificuldades da escravidão.
Embora os espirituais fossem originalmente canções monofônicas (uníssonas) desacompanhadas, eles são mais conhecidos hoje em arranjos corais harmonizados. Este grupo histórico de músicas exclusivamente americanas é agora reconhecido como um gênero distinto de música.
Naquele discurso de 1963, Martin Luther King Jr. referiu-se a "Free At Last" como "o velho espiritual negro".
Joan Baez e Al Green gravaram versões da música.





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